Droga estava acondicionada em tabletes em um bunker no quintal da casa
Com Dicom SSP
A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 1ª Divisão Especilizada de Repressão a Narcóticos (Denarc) e com o apoio do Grupo de Atuação Especial em Combate ao Crime Organizado (Gaeco), apreendeu na tarde desta sexta-feira, 21, mais de 70 Kg de maconha escondida em um bunker em uma residência na quadra 606 Norte, em Palmas. Duas pessoas foram presas.
Segundo os delegados da Denarc, Enio Walcacer e Amaury Marinho, a operação é um desdobramento da operação Ragnarok e há cerca de uma semana uma das equipes da Divisão vinha monitorando e realizando levantamentos para localizar um centro de distribuição utilizado por um gerente do tráfico na região norte da Capital.
Segundo os delegados, ao perceberem uma movimentação estranha, os agentes abordaram o suspeito e sua esposa, que estava com um carrinho de bebê com uma criança, e encontraram uma pequena porção de drogas acondicionada no carrinho. Após a abordagem, os agentes seguiram para a casa do suspeito, localizando inicialmente cerca de 30 quilos de drogas em um Bunker, sendo que após buscas mais acuradas foram localizados mais 40 quilos.
No total, a 1ª Denarc, com o apoio do Gaeco, apreendeu mais de 70 quilos de maconha, alguns remédios de venda controlada utilizados para a produção de cocaína, bem como outros insumos para a produção da droga. A criança que estava no carrinho de bebê foi entregue para a mãe da autuada.
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro e seus dois principais secretários, Rogério Ramos, de Finanças e Dr. Thiago de Paulo Marconi, do Planejamento, estão colhendo os frutos de uma administração calcada na responsabilidade, no equilíbrio e no planejamento de gestão.
Por Edson Rodrigues
Enquanto a maioria esmagadora das prefeituras de capitais seguem a tendência financeira vivenciado pelos seus respectivos estados, em Palmas não é diferente, só que de maneira positiva, figurando entre as quatro melhores Capitais com equilíbrio fiscal e financeiro e contas “no azul” no último ano da atual gestão.
Os secretários de Finanças e de Planejamento, com dedicação exclusiva à missão de manter o equilíbrio da gestão, seguem a obstinação da prefeita Cinthia Ribeiro, que criou um Conselho Consultivo com reuniões semanais com todos os secretários para delegar missões e definir metas.
Segundo fontes, a prefeita Cinthia Ribeiro é criteriosa e detalhista e sempre faz sugestões e orientações a Rogério Ramos e Thiago Marconi, que trabalham de forma interligada, executando as pautas da prefeitura. Toda essa inovação em gestão deixou a administração da Capital do Tocantins como Omã das oito com as finanças mais organizadas e equilibradas financeiramente e entre as quatro com a situação econômica mais robusta entre 26 das 27 capitais brasileiras (Macapá não forneceu dados para o levantamento da consultoria Tendências).
GESTÃO
Segundo o levantamento, Palmas prima por uma Gestão de resultados em que mantém obras em andamento, o funcionalismo com os salários em dia, progressões concedidas e pagas a professores de acordo com o calendário determinado pelo MEC, prestadores de serviço, fornecedores e obras terminadas todos com as contas devidamente em dia.
Palmas ainda tem dezenas de obras licitadas com recursos reservados em caixa, além de ordens de serviço a serem assinadas nas próximas 48 horas, o que é visto pela consultoria como prova de seriedade com a coisa pública e respeito á Lei de Responsabilidade Fiscal.
Com toda essa determinação e controle sobre as ações de sua administração, a prefeita Cinthia Ribeiro mostra traquejo social e visão de futuro, pois o patamar que a prefeitura de Palmas conquistou em sua gestão, habilita a Capital do Tocantins a assinar quaisquer convênios ou financiamentos com instituições financeiras nacionais e internacionais, por manter toas as suas certidões positivas junto ao governo federal.
Candidata à reeleição, Cinthia vem colhendo frutos e pode se tornar uma candidata quase que imbatível após as últimas vitórias.
Levantamento da consultoria Tendências mostra que as prefeituras de Rio Branco, Palmas, Boa Vista, Curitiba, Porto Velho, Vitória, Aracaju e Manaus são as que estão com as contas públicas mais ajustadas
Por Bianca Lima e Luiz Guilherme Gerbelli, GloboNews e G1
A maioria dos prefeitos das capitais entrou no último ano dessa gestão com pouca margem de manobra nas contas públicas. Dos 26 municípios, apenas oito estão com uma situação fiscal confortável.
O quadro das finanças dos municípios foi detalhado pela primeira vez num estudo realizado pela consultoria Tendências. Pelo levantamento, as prefeituras de Rio Branco, Palmas, Boa Vista, Curitiba, Porto Velho, Vitória, Aracaju e Manaus são as que estão com as contas públicas mais ajustadas.
Em ano de eleição, centenas de municípios estão à beira do colapso financeiro
As prefeituras receberam notas de 0 a 10 com base em seis indicadores: endividamento; poupança corrente, liquidez, resultado primário, despesa com pessoal e encargos sociais e investimentos. Cada item recebeu um peso diferente e, em seguida, foi feita uma média para cada.
Pelo levantamento, os municípios com boa capacidade fiscal precisam ter nota média igual ou acima de 6. Para ser considerado com muito boa capacidade, a nota tem de ultrapassar 8.
"No caso das capitais, o quadro é bastante heterogêneo. Dá para ver que muitas delas refletem um pouco a situação fiscal dos Estados", afirma o economista e responsável pelo estudo, Fabio Klein.
Um levantamento similar, focado nas contas estaduais, mostrou que apenas sete governadores lidam com uma situação fiscal confortável. "Nos estados em que a situação fiscal é muito ruim, é normal que a capital também não esteja numa situação muito boa."
A análise detalhada do levantamento mostra que os problemas dos municípios se concentram basicamente em dois eixos: no baixo gasto com investimento e na elevada despesa com pessoal.
Nos últimos anos, de 2004 a 2018, os dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostram que o número de servidores municipais cresceu 52,5% e chegou a 6,5 milhões.
“Existe um problema comum aos três entes (União, estados e municípios), que é o tamanho do gasto obrigatório e com pessoal em relação ao gasto total”, diz Klein. “E quando a gente fala em gasto obrigatório – que o governo tem de pagar e não consegue ter a decisão de reduzir, mudar – faz com que haja pouco espaço e recurso para o investimento.”
A baixa capacidade de investimento afeta em cheio a vida do cidadão com a piora da provisão dos serviços públicos. O estudo da Tendências ainda mostra que apenas as prefeituras de Boa Vista e Manaus tiveram uma taxa de investimento superior a 10%.
"No caso dos municípios, uma parte importante dos investimentos depende (da ajuda) da União e dos estados. Se as prefeituras não estiverem com as suas finanças em ordem, fatalmente os investimentos vão ficar muito baixos", afirma Klein.
E o quadro dos investimentos não deve mudar tão cedo, diante do peso que o gasto com pessoal vai continuar a exercer no orçamento dos municípios. Neste ano, por exemplo, os prefeitos vão ter de lidar com o aumento de 12,84% no piso nacional dos professores.
Municípios em calamidade
Neste ano, um estudo da CNM mostrou que centenas de cidades brasileiras estão próximas do colapso financeiro. De acordo com o levantamento, 229 prefeitos devem decretar calamidade nas contas públicas em 2020.
O número esperado para este ano é bem maior do que o observado em 2019, quando 69 prefeituras emitiram esse tipo de decreto.
Na prática, o dispositivo serve para alertar governos estaduais, União e sociedade de que serviços públicos municipais serão afetados, devido à crise financeira, mas não exime o gestor local da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Recurso são do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR)
Por Cézar Feitoza e Diego Amorim de O Antagonista+ e Crusoé
Tocantins foi o 11º estado mais beneficiado pelo direcionamento de verbas extras do Ministério do Desenvolvimento Regional ao ‘grupo VIP’ do Congresso, revelado por O Antagonista.
O estado garantiu 68 convênios no fim do ano passado, a maior parte deles empenhada nos dois últimos dias: 30 e 31 de dezembro.
“Por ser líder do governo, acho que eu poderia ter conseguido mais”, disse a O Antagonista o senador Eduardo Gomes, líder do governo no Congresso desde outubro de 2019 — ele assumiu no lugar de Joice Hasselmann (PSL).
Segundo o levantamento exclusivo obtido via Lei de Acesso à Informação (LAI), as cidades de Tocantins que mais receberão recursos são Araguaína (R$ 7,2 milhões), Guaraí (R$ 6 milhões) e Miracema do Tocantins (R$ 6 milhões).
Todos os recursos do MDR para o estado do líder do governo no Congresso são para “pavimentação asfáltica, com calçado e meio-fio” e construção de praças públicas.
Gomes afirmou que ele “e toda a bancada” do estado conseguiram captar esses recursos extras.
“Posso garantir que, no estado de Tocantins, todos os investimentos são absolutamente compatíveis com o tamanho dos municípios.”
O senador liderou a entrega das demandas do estado ao ministro Gustavo Canuto, que perdeu o cargo no início deste mês. Gomes afirmou que “não tem outro motivo para estar em Brasília que não seja arrumar recursos para o estado.”
Ao dizer que considera até pouco os recursos empenhados em seu reduto eleitoral, em razão da função que exerce, ele comentou que parlamentares “que já estavam no mandato (que não é o seu caso), que tinham demanda de obra continuada” foram os mais privilegiados.
No fim de janeiro, publicamos, em primeira mão, um estudo elaborado pela equipe de Gomes mostrando que o MDB foi o partido que mais contribuiu para a aprovação de créditos extras. Parte desses recursos foi parar na pasta de Canuto que, no apagar das luzes de 2019, autorizou uma infinidade de convênios, priorizando justamente o MDB.
O ministro Alexandre de Moraes entendeu que a competência para julgar o processo é da Justiça Eleitoral
Com G1
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, mandou soltar o ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e seu irmão José Edimar Brito Miranda Júnior, que estão presos desde o dia 26 de setembro em Palmas, acusados de associação criminosa, corrupção e lavagem de capitais. A decisão foi proferida nesta terça-feira (18) e aguarda cumprimento.
O ex-governador está no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar há 145 dias. Já seu irmão está na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP).
O ministro acatou a tese da defesa do governador de que a competência para julgar o caso é da Justiça Eleitoral, e não da Federal, diante da existência de indícios da prática de crime de 'caixa 2', previsto no artigo 350 do Código Eleitoral.
Desse modo, Alexandre de Moraes afirma que “revela-se inadequada a manutenção da medida cautelar extrema [prisão] por desrespeito ao princípio do Juiz Natural, pois decretada por juiz incompetente”.
Governador 3 vezes e cassado 2
Marcelo Miranda foi governador do Tocantins no período compreendido entre os anos de 2003/2006 e 2007/2009, quando foi cassado pela Justiça Eleitoral por abuso do poder político, retornando, mais uma vez, no ano de 2015, para novo mandado, e cassado em 2018.
O Ministério Público Federal (MPF) afirma que, em todas as suas passagens pelo Governo, Marcelo Miranda sempre esteve envolvido em investigações de corrupção, numa composição familiar onde o pai, Brito Miranda, e seu irmão, Brito Júnior, funcionavam como vigas de um esquema de fraudes em licitações, desvio de recursos, recebimentos de vantagens indevidas, falsificação de documentos e lavagem de capitais.
Ele é investigado em várias operações, como Reis do Gado, Ápia, Marcapasso e Pontes de Papel. Nesta última, o prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 458 milhões.
Pedidos negados
Os pedidos de liberdade para Marcelo Miranda e o irmão foram negados em todas as instâncias anteriores. O mais recente foi feito à 4ª Vara Crimina da Justiça Federal em Palmas.
O ex-governador e o irmão já tiveram pedidos de liberdade negados por três instâncias diferentes: a Justiça Federal do Tocantins, que manteve a ordem de prisão, o Tribunal Regional Federal da 1ª região (TR1), que negou o pedido de forma liminar e também em uma turma colegiada e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que já negou duas liminares da defesa.
O pai de Marcelo, Brito Miranda, chegou a ser preso junto com o filho, mas foi liberado para responder em liberdade ao processo após o pagamento de fiança. A Justiça levou em consideração a idade avançada e o estado de saúde dele.
A investigação
A família de Marcelo Miranda foi alvo da operação 12º Trabalho, da Polícia Federal. Os investigadores afirmam que o ex-governador, o pai e o irmão lideravam um esquema de desvio de recursos que pode ter causado prejuízos que passam de R$ 300 milhões no Tocantins. Quando foi preso, o ex-governador estava no apartamento funcional da mulher, a deputada Dulce Miranda (MDB) em Brasília.
A operação foi resultado de um trabalho conjunto entre a PF, o Ministério Público Federal e a Receita Federal. Além do desvio de verbas, o inquérito também encontrou indícios de outros crimes como lavagem de dinheiro, organização criminosa e até assassinatos, sequestros e torturas.
Para os investigadores o Brito Miranda e Brito Júnior funcionavam como pontos de sustentação para "um esquema orgânico para a prática de atos de corrupção, fraudes em licitações, desvios de recursos, recebimento de vantagens indevidas, falsificação de documentos e lavagem de capitais".
Trajetória de Marcelo Miranda
Os crimes investigados pela PF teriam sido praticados durante os governos de Marcelo Miranda no Tocantins. Ele foi eleito governador do estado três vezes, sendo cassado antes de concluir o mandato em duas delas. A última cassação foi por causa de um avião apreendido em Goiás com material de campanha e R$ 500 mil ligados a campanha do ex-governador em 2014.
Ele também foi eleito senador da República, mas não pôde assumir porque foi considerado inelegível.