Fiscais da barreira volante da regional da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) de Araguatins apreenderam na madrugada desta quinta-feira, 1º de março, no município de Augustinópolis, no norte do Estado, três carretas com 300 animais sem Guia de Trânsito Animal (GTA).
Por Welcton de Oliveira
As carretas saíram do município de Araguatins e tentavam deixar o Estado pela travessia da balsa de Sampaio. O proprietário da carga foi autuado em R$ 12.768,00 reais.
Segundo a delegada regional da Adapec de Araguatins, Klézia de Ávila Rocha, por volta de 2h30min da manhã, a barreira volante recebeu uma denúncia sobre o transporte irregular de bovinos que deixaria o Tocantins com destino provável para os estados do Pará ou Maranhão. “A equipe conseguiu abordar os veículos em Augustinópolis, antes de chegarem à balsa, porém, houve resistência de comunicação com os condutores e a Polícia Militar foi acionada para averiguação dos documentos, onde foi constatada que a carga não possuía a documentação zoossanitária exigida por lei”, relatou Klézia. Após o pagamento do auto de infração, a carga retornou à fazenda de origem.
O presidente da Adapec, Humberto Camelo disse que o trabalho de fiscalização das barreiras volantes da Agência visa defender a sanidade e coibir a prática do trânsito ilegal de animais, vegetais, produtos e subprodutos, no Estado. “Nosso objetivo é proteger o rebanho tocantinense e evitar que animais deixem o Estado sem a devida documentação sanitária”, pontuou o presidente.
De acordo com a legislação, transitar com animais sem GTA, ocasiona multa de R$ 42,56 reais por animal, e para trânsito interestadual existem outras exigências sanitárias dependendo da finalidade.
Por Rose Dayanne Santana
O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) negou o recurso de apelação protocolado pelo governo do Estado e manteve a decisão que o obriga a regularizar o fornecimento do medicamento somatropina, necessário para o tratamento dos portadores de hipopituitarismo, conhecido como deficiência de hormônio do crescimento. A decisão é desta terça-feira, 27.
Com a decisão do Juízo da 1ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Palmas, no bojo na Ação Civil Pública da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) e do Ministério Público Estadual (MPE), o Estado interpôs um recurso de apelação pedindo a reforma da sentença. No entanto, com o recurso negado pela 5ª Turma da 1ª Câmara Cível do Egrégio TJTO, o Estado deve regularizar imediatamente o fornecimento do medicamento, mantendo estoque mínimo por um período de dois meses.
Entenda o caso
Em 2016, a Defensoria e o MPE ingressaram com uma Ação Civil Pública em virtude da irregularidade do fornecimento da medicação somatropina, o que vinha prejudicando o tratamento dos portadores de hipopituitarismo, que fazem tratamento de hormônio para o crescimento com o princípio ativo do medicamento. O objetivo foi obrigar o Estado do Tocantins a assegurar assistência efetiva e integral à saúde dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), que dependem dessa medicação.
A Portaria 20/2018, que trata deste assunto foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) na última sexta-feira, 23
Por Maria Letícia
Atendendo a Resolução 697/2017 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran/TO) deu início ao processo de habilitação das operadoras de cartões de crédito para oferecer o serviço de pagamento de multas de trânsito e demais débitos vinculados ao veículo utilizando cartões nas funções débito ou crédito.
As empresas interessadas terão 15 dias, a partir da data de publicação da referida Portaria, para protocolar o requerimento de habilitação junto ao Detran/TO, na Gerência de Atendimento, Credenciamento e Controle.
A expectativa é que a população passe a utilizar deste serviço a partir do credenciamento das empresas que atenderem os requisitos estabelecidos no documento.
O valor das multas poderá ser pago à vista ou parcelado e deve seguir as regras da entidade financeira do cartão. Como o parcelamento será executado entre a operadora do cartão e o usuário interessado, o valor arrecadado será repassado pelos bancos ao Detran/TO e a regularização do veículo será imediata.
Ficam excluídas do parcelamento as multas inscritas na dívida ativa, multas aplicadas por outros órgãos competentes e que não autorizam o parcelamento, os parcelamentos inscritos em cobrança administrativa, e os veículos licenciados em outra Unidade da Federação.
Presidente da OAB-TO agradeceu o apoio da advocacia de todo o país e lamentou que o tema precisasse ser discutido no Conselho Federal
Com Assessoria
O Conselho Federal da OAB Nacional aprovou, na manhã desta terça-feira, 27 de fevereiro, desagravo público ao presidente da Seccional de Tocantins, Walter Ohofugi Júnior, ofendido no exercício de seu cargo pelo prefeito de Palmas, Carlos Amastha. Na semana passada, Amastha utilizou a rede social Twittter para atacar Ohofugi O motivo foi a revolta do prefeito por causa da ADI (ação direta de inconstitucionalidade) impetrada pela OAB-TO contra o aumento do IPTU de Palmas. Os detalhes dessa ação podem ser lidos aqui: http://www.oabto.org.br/notici a-2930-em-parceria-com-21-enti dades-oab-vai-ao-tj-to-contra- super-aumento-de-iptu-de-palma s.
Os xingamentos, que também ocorreram em dezembro de 2016, foram pessoais, inclusive com o uso das palavras “oportunistas” e “mentiroso”. O fato se repetiu no dia 22 de fevereiro de 2018, após a OAB-TO, juntamente com outras 21 entidades ingressar com uma ADI contra o aumento do IPTU.
Aprovado por unanimidade pelos conselheiros federais, o desagravo ocorrerá na sede da OAB de Tocantins, em Palmas, e reunirá os dirigentes da OAB Nacional, conselheiros federais e estaduais e presidentes de Seccionais. A data ainda vai ser marcada.
O relator do processo foi o conselheiro Siqueira Castro, do Rio de Janeiro, após um pedido da Procuradoria de Defesa das Prerrogativas da Seccional. O relator frisou que a ofensa a um advogado no exercício de presidente de OAB ofende a todos os profissionais e à cidadania. Durante o seu voto, Siqueira Castro chegou a comparar a postura de Amastha com a do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
"Curioso como certas pessoas, homens públicos, se encantam em administrar a coisa pública pelo Twitter, como presidente Donal Trump, nos Estados Unidos”, frisou.
Diversos conselheiros federais manifestaram-se em solidariedade a Ohofugi e a favor do desagravo. O desagravo público é um direito do advogado ofendido no exercício da profissão ou em razão dela, como prevê o Estatuto da Advocacia (Lei 8.096/04). Quando o profissional exerce o cargo de conselheiro federal ou presidente de Seccional, o desagravo fica a cargo do Conselho Federal da OAB.
Entenda o caso
Para o exercício de 2018 a prefeitura reajustou o índice em mais de 50%, podendo chegar até 400%, sobre o cobrado em 2016. Após divulgação da nota da OAB, por meio de reportagem no site da entidade, o prefeito de Palmas, Carlos Amashta, utilizou sua conta na rede social Twitter para proferir ofensas ao presidente da OAB, chamando-o de mentiroso e especulador, além de insinuar que ele utilizaria o cargo para beneficiar clientes.
A OAB-TO também ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade questionando o decreto promulgado pela prefeitura. Ao explicar a ação em entrevista a uma TV local, Ohofugi foi novamente atacado pelo prefeito na internet.
OAB-TO
O presidente Walter Ohofugi agradeceu a solidariedade da advocacia de todo o país pelo respaldo e lamentou que esse triste episódio fosse levado ao Conselho Federal. “Só tenho a lamentar que um homem público, o qual a população de Palmas confiou dois mandatos, se porte desse jeito, com xingamentos e falta de educação. A OAB agiu em defesa da sociedade e da advocacia e sempre será assim na nossa gestão”, ressaltou Ohofugi. (Com informações da OAB Nacional)
“Trabalhamos com o setor de alimentos e precisamos estar sempre atentos às norma de vigilância e informações a segurança de todos”. Esse entendimento levou o casal João Reis Bandeira Gomes e Angelina Costa Gomes, proprietários de um restaurante no município de Lagoa da Confusão, a participar da palestra realizada pela equipe da Educação para o Consumo e fiscalização do Procon/TO, nesta segunda-feira, 26.
Da Assessoria
Com o tema “Segurança Alimentar e direito do Consumidor”, a especialista em Educação para o consumo e técnica do Procon/TO, Liliane Borges, apresentou informações sobre produtos não-duráveis, destacando a importância de o consumidor está sempre atento ao rótulo dos produtos, onde contém uma série de informações, principalmente, a de validade.
Segundo a palestrante a falta do hábito do consumidor em checar as informações sobre o produto pode gerar sérios problemas. “A não observação do conteúdo no rótulo das mercadorias, pode levar o consumidor a enfrentar problemas de saúde e o fornecedor demandas judiciais uma vez que o consumo de alimentos estragados incide em acidente de consumo”, esclareceu.
A falta de comunicação entre fornecedor e consumidor também foi abordado durante a palestra. “É necessário haver diálogo entre as partes e as ações promovidas pelos órgãos de defesa do consumidor bem como este evento promovido pela secretaria municipal de saúde, por meio da coordenação de Vigilância Sanitária contribuem, consideravelmente, para o equilíbrio dessas relações”, completou a técnica do Procon/TO.
A comerciante no segmento de farmácia, Graciane Soares de Oliveira, considerou fundamental que tanto fornecedor quanto consumidor tenham acesso às informações uma vez que todos tem direitos e deveres. “Conscientes do papel e da competência que cada um tem dentro de sua atuação, fica mais fácil de trabalhar”, avaliou.
De olho na validade
O gerente de Educação para o consumo, José Santana Júnior, durante sua participação elogiou a iniciativa da Secretaria da Saúde, pela realização do evento, acrescentando que cada vez mais, ações esclarecedoras precisam estar à disposição tanto do consumidor quanto do fornecedor. Aos comerciantes e representantes de entidades do setor, Santana comentou que o comercio de Lagoa da Confusão é ativo e tem um perfil que estão atentos às normas que estabelecem um bom relacionamento entre consumidor e fornecedor.
O Termo de Ajuste de Conduta (TAC), uma parceria formada entre os órgãos de proteção ao consumidor (Procon e Defensoria Pública e fornecedores), denominada “De olho na validade”, foi abordado durante o encontro. “A proposta do TAC é levar o fornecedor a manter seu estoque com produtos frescos e dentro da validade e também estimular o consumidor a ficar atento sobre as condições dos produtos que estão à disposição para serem comercializados”, esclareceu o gerente acrescentando que o TAC já está funcionando em algumas redes de supermercado nos municípios de Dianópolis, Gurupi e Palmas.
O gerente de fiscalização do Procon, Magno Silva, durante o evento esclareceu dúvidas, principalmente dos comerciantes com relação as normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC) bem como o trabalho de fiscalização do Procon/TO em todo o Estado.
Avaliações
O Secretário de Administração e Finanças de Lagoa da Confusão, Luiz Carlos Moreira destacou a ação do Procon/TO ressaltando que as informações apresentadas pela equipe de Educação para o consumo e fiscalização foram dinâmicas, precisas e esclarecedoras. “Estou convicto que todos que participaram da palestra saíram esclarecidos e com suas dúvidas sanadas”, avaliou acrescentando que os conflitos na relação entre consumidor e fornecedor existem mas que só serão sanadas por meio de informações.
Para a secretária de Saúde, Magda da Rosa Avello, embora o público presente ficasse abaixo do esperado as informações apresentadas pelo Procon, foram ao encontro da necessidade e da demanda da comunidade e de todos os setores representados no evento. “Podemos considerar que o evento foi positivo uma vez que as informações repassadas pela equipe foram claras e objetivas. O trabalho de informar é árduo mas também prazeroso”, concluiu.
O evento contou também com a presença da coordenadora de Vigilância Sanitária Delvânia Alves Panta, do Presidente da Associação empresarial, comercial e industrial de Lagoa da Confusão (AECILC), Renato Cardoso, e da enfermeira Gabriela Magalhães que também ministrou sobre a manipulação dos alimentos e as doenças provenientes da má manipulação desses.