Petrobras investiga irregularidades no duto e disse ter adotado medidas para garantir fornecimento de óleo

Por Bruna Lima

 

 

A Petrobras informou nesta quarta-feira (23) que os trechos do Oleoduto São Paulo-Brasília (Osbra) com operação interrompida voltaram a funcionar. Apesar disso, o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF) afirmou que o impacto para bombeamento de produtos afetou Ribeirão Preto (SP), Uberlândia (MG), Brasília e Goiânia. Mesmo com a normalização das atividades, o sindicato informou o R7 na manhã desta quarta-feira (23) que ainda há "muita escassez" de etanol e diesel, mas que o fornecimento de gasolina está em processo de adequação.

 

O oleoduto teve trechos interrompidos entre sábado (19) e terça-feira (22) após a estatal identificar que a estrutura que estava "sem os níveis de aterramento e suportação adequados" na divisa entre Igarapava (SP) e Uberaba (MG).

 

Como medida preventiva, a companhia decidiu interromper a operação e iniciou ações contingenciais para recompor a cobertura e garantir integridade do duto. O motivo da exposição ainda é investigado, mas a empresa afirmou que a operação foi reestabelecida.

 

"A Transpetro mantém equipes trabalhando no local e está investigando as causas que levaram o duto à exposição", disse a Petrobras, completando ter adotado "todas as medidas necessárias para garantir o abastecimento na região, que não foi afetado".

 

 

Posted On Quarta, 23 Agosto 2023 15:37 Escrito por

O líder do grupo mercenário Wagner, que protagonizou um motim contra a cúpula militar da Rússia no maior desafio ao presidente Vladimir Putin em mais de 20 anos, estava na lista de passageiros de um jato executivo que caiu perto de Tver, na Rússia. Todas as dez pessoas a bordo morreram.

 

POR IGOR GIELOW

 

O acidente ocorreu na noite desta quarta (23) na rota que o jato de fabricação brasileira Embraer Legacy 600 fazia entre Moscou e São Petersburgo, um dia depois de Prigojin reaparecer em suas redes sociais com um vídeo que teria sido gravado durante operações do Wagner na África.

 

O jato tinha matrícula RA-02785, e desde 2019 estava sob sanção dos Estados Unidos por ser considerado de propriedade de Prigojin, que era um aliado próximo de Putin. Ele foi visto embarcando na aeronave diversas vezes, inclusive quando foi para Belarus após o motim fracassado de 24 de junho.

 

O episódio nunca foi explicado totalmente, com diversas contradições em seu curso. Se confirmada a morte do empresário em solo russo, contudo, será muito difícil para o Kremlin evitar as acusações de queima de arquivo.

 

Nesta mesma quarta, um dos principais generais russos, Serguei Surovikin, foi demitido da chefia das Forças Aeroespaciais após uma nebulosa investigação acerca de suas ligações com Prigojin e o motim, embora ninguém fale isso oficialmente na Rússia.

Ele é o mais próximo ex-auxiliar do presidente russo a morrer em circunstâncias obscuras. Conhecido como "chef de Putin", por ter fornecido serviços de alimentação no Kremlin e ao governo russo, em contratos anuais de US$ 1 bilhão. Seu grupo mercenário, atuante desde 2014, foi instrumento importante na Guerra da Ucrânia até o rompimento de Prigojin com a cúpula militar russa, antes do motim.

 

Posted On Quarta, 23 Agosto 2023 15:29 Escrito por

O maior fundo de pensão do Canadá se juntou a um projeto para produzir créditos de carbono com o plantio de mais de 100 espécies de árvores nativas em terras degradadas na Amazônia.

 

Por Peter Millard

 

O CPP Investments, que gere o plano de aposentadoria público do Canadá, investirá até US$ 30 milhões em um fundo de reflorestamento administrado pela Mombak Gestora de Recursos, disse Peter Fernandez, diretor executivo da startup de remoção de carbono.

 

O investimento do fundo de pensão canadense e um desembolso menor da Fundação Rockefeller levaram o primeiro fundo de reflorestamento da Mombak a atingir a meta de US$ 100 milhões, disse Fernandez. O fundo canadense também investirá US$ 500.000 na Mombak.

 

A startup está aproveitando uma mudança nos mercados de créditos de carbono voluntários, onde os compradores agora pagam mais por projetos que realmente removem carbono, em vez de compensações por evitar ações prejudiciais como a derrubada de árvores existentes.

 

“O preço dos créditos de carbono subiu o suficiente para o negócio ganhar escala”, disse Fernandez em entrevista, acrescentando que a Mombak foca na venda de créditos para compradores sofisticados que não querem “nenhuma dúvida” de que a remoção de carbono ocorreu.

 

A empresa já realiza pré-vendas de créditos de carbono a mais de US$ 50 cada, um preço mais alto do que as atuais cotações nos mercado de créditos voluntários. Os créditos de carbono representam uma tonelada de carbono removido ou emissões evitadas. A Mombak continuará captando recursos para projetos de reflorestamento na Amazônia e espera empregar US$ 1 bilhão dos recursos nos próximos três a cinco anos.

O fundo também conta com AXA IM Alts e Bain Capital Partnership Strategies entre os investidores. Os compradores finais, não os investidores, utilizam os créditos para compensar suas emissões.

 

“Esperamos que o valor dos créditos de remoção de carbono de alta qualidade, verificáveis ​​e baseados na natureza, como os produzidos por meio do Fundo de Reflorestamento da Amazônia, continue a aumentar”, disse Bill Rogers, chefe global de energias sustentáveis ​​do CPP Investments, como o fundo de pensão canadense é conhecido.

 

--Com a colaboração de Paula Sambo.

 

 

Posted On Quarta, 23 Agosto 2023 06:57 Escrito por

Novas regras vão substituir o teto de gastos, em vigor desde 2016

Por Wellton Máximo

 

O Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) ficarão fora do novo arcabouço fiscal. Por 379 votos a 64, os deputados aprovaram nesta terça-feira (22) à noite a emenda do Senado que retirou os dois fundos das novas regras fiscais. Com a conclusão da votação, o texto vai para sanção presidencial. Assim que for sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o novo marco fiscal extinguirá o teto federal de gastos que vigorava desde 2016. O fim do teto estava previsto pela Emenda Constitucional da Transição, aprovada no fim do ano passado, mas dependia da aprovação do arcabouço fiscal para entrar em vigor.

 

Retirada dos fundos

A exclusão dos dois fundos foi fruto de acordo costurado entre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), líderes da base governista, técnicos do Ministério da Fazenda e o relator do projeto de lei complementar na Câmara, deputado Cláudio Cajado (PP-BA). O parlamentar havia dito ser contrário às mudanças inseridas pelos senadores no novo marco fiscal, mas reconheceu que a maioria dos partidos votaria pela retirada dessas despesas do novo marco fiscal.

 

Inflação

O único ponto em que não houve acordo entre o governo e os deputados foi na mudança do período de cálculo da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para corrigir o limite de gastos. As despesas serão corrigidas pelo IPCA acumulado entre julho de dois anos antes e junho do ano anterior. O Senado havia aprovado a mudança do período de apuração para a inflação de janeiro a dezembro do ano anterior, com os seis primeiros meses do ano pelo IPCA efetivamente apurado e os seis meses restantes com a projeção do índice.

 

A princípio, a rejeição da mudança do Senado retira R$ 32 bilhões do Orçamento de 2024 porque está prevista uma alta da inflação no segundo semestre deste ano. No entanto, no fim da tarde, o presidente da Câmara, Arthur Lira, confirmou que houve um acordo para incluir esse montante na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 como despesas condicionadas (que só podem ser realizadas se houver espaço fiscal). O projeto da LDO do próximo ano só será votado após o novo arcabouço.

 

Ciência e tecnologia

O Plenário rejeitou destaque do PDT que queria excluir as verbas para ciência e tecnologia do novo arcabouço fiscal. A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, chegou a comparecer ao plenário da Câmara em defesa da aprovação da proposta.

 

Outro destaque rejeitado, apresentado pelo MDB, criava o Comitê de Modernização Fiscal, que pretende aprimorar a governança das finanças federais e aumentar a transparência do Orçamento.

 

Novas regras fiscais

Aprovado no fim de maio em primeira votação na Câmara, o novo arcabouço fiscal teve de ser votado novamente pelos deputados porque os senadores introduziram várias mudanças no texto no fim de junho. A princípio, a segunda votação na Câmara estava prevista para a primeira semana de julho, mas foi adiada por causa da aprovação da primeira fase da reforma tributária na Casa e do projeto que muda o sistema de votação no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

 

A votação deveria ter ocorrido na semana passada, mas foi adiada por causa de declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a concentração de poderes na Câmara dos Deputados. A reunião de líderes, em que os acordos foram fechados, só ocorreu na noite desta segunda-feira (21).

 

 

 

Posted On Quarta, 23 Agosto 2023 05:03 Escrito por

No total, foram transportados 545 metros cúbicos de etanol anidro, utilizados para abastecer postos da rede ALE no Maranhão

 

Com Assessoria

 

A VLI – companhia de soluções logísticas que opera portos, ferrovias e terminais – e a distribuidora de combustíveis ALE fizeram, em conjunto, pela primeira vez, um fluxo ferroviário de biocombustíveis de Porto Nacional (TO) a São Luís (MA), pela Ferrovia Norte-Sul. No total, foram transportados 545 metros cúbicos de etanol anidro, utilizados para abastecer postos da rede ALE no Maranhão.

 

A operação foi realizada no mês de julho e viabilizada após a construção conjunta da solução logística por ambas as empresas. O fluxo, que até então era feito por rodovia, demandava, em média, três caminhões para cada vagão carregado. Esses veículos percorriam uma distância de mais de 1.300 km para alcançar o destino da carga. A distribuidora é cliente histórica da VLI e realiza com regularidade o fluxo oposto por trajeto ferroviário, movimentando combustíveis de São Luís a Porto Nacional.

 

“Este é um exemplo de cocriação de solução com o nosso cliente, garantindo a construção conjunta de uma movimentação de carga de forma mais segura, eficiente e sustentável pela VLI e a ALE. Isso porque o fluxo de retorno representa um maior aproveitamento dos vagões utilizados no transporte de combustíveis, que fariam o trajeto de volta a São Luís vazios. Agora os vagões percorrem o trecho com a carga da ALE, gerando uma melhor equação de emissão de carbono por tonelada transportada no sistema integrado das duas empresas. Sem contar que o modal ferroviário garante mais eficiência do ponto de vista energético do que o rodoviário, utilizado até então para este transporte.”, afirma o gerente comercial de Combustíveis da VLI, João Carlos Apolônio de Souza.

 

O gerente de Estratégia Logística da ALE, Elmer Vinhote, explica que a iniciativa teve caráter experimental, com o objetivo de avaliar a viabilidade da operação. “Obtivemos êxito e a intenção agora é expandir essa modalidade em colaboração com a VLI, explorando mais a fundo essa estratégia, que ainda possui potencial pouco explorado pelo mercado”, afirma.

 

Ele comenta que há previsão de novos projetos em conjunto com a VLI. “Estamos sempre em busca de novas parcerias para viabilizar inovações logísticas e outros projetos que visam trazer valor para as empresas e para nosso consumidor final”, destaca Vinhote. “Essa abordagem colaborativa fortalece o desenvolvimento de soluções eficientes e sustentáveis, beneficiando toda a cadeia de fornecimento e proporcionando resultados positivos para o setor como um todo”, complementa.

 

Operado pela VLI, o tramo norte da Ferrovia Norte-Sul é um canal de escoamento de alta eficiência, por onde a produção do agronegócio da região do Matopiba é direcionada à exportação pelo sistema portuário de São Luís, além de cargas como celulose e combustíveis – nesse último caso, para abastecimento do mercado interno. Em 2022, a VLI movimentou cerca de 15 milhões de toneladas na FNS, um aumento de 18% em relação ao ano anterior. O crescimento da movimentação acompanha a expansão da produção brasileira e o foco da companhia no planejamento e na estabilidade operacional, o que permite o transporte de cargas de maneira segura e eficiente.

 

Sobre a VLI

 

A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no país, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Por quatro anos consecutivos entre as três companhias mais inovadoras do setor de Transporte e Logística no ranking do Valor Inovação, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

 

Sobre a ALE

 

A ALE, fundada em 1996, é a quarta maior distribuidora de combustíveis do país, com uma rede de cerca de 1,5 mil postos e 8 mil clientes ativos em 21 Estados e no Distrito Federal. A empresa gera cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos.

Para os revendedores, a companhia disponibiliza diferenciais, como a linha Energy (combustíveis de transição energética, mais eficientes e sustentáveis), o Clube ALE e Livelo (relacionamento e recompensas), a parceria com a Moove para fornecimento de lubrificantes da marca Mobil, a Academia Corporativa ALE (treinamento e capacitação), o programa Ligados na Qualidade (certificação do combustível), as unidades de Serviço Automotivo ALE Express e as lojas de conveniência Entreposto (EP) e A Esquina.

 

Posted On Terça, 22 Agosto 2023 14:42 Escrito por
Página 223 de 913