O trabalho do presidente Jair Bolsonaro é bem avaliado por 38% dos brasileiros e rejeitado por 35%© Sérgio Lima/Poder360 O trabalho do presidente Jair Bolsonaro é bem avaliado por 38% dos brasileiros e rejeitado por 35%

 

Por Sabrina Freire

 

 

Pesquisa PoderData indica alta de 7 pontos percentuais na aprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro em relação ao último levantamento, realizado há 15 dias. Passou de 45% para 52%. É o maior percentual registrado em 2020.

 

A taxa de rejeição manteve-se em queda. Caiu 5 pontos no período. Há pouco mais de 2 meses, a administração federal era rejeitada por 50% dos brasileiros. Hoje, são 40% os que desaprovam o governo.

 

O aumento da avaliação positiva coincide com o período em que Bolsonaro passou a evitar falar com a imprensa ou fazer ataques a adversários. Também com a retomada da agenda de viagens do presidente.

 

Há 15 dias, na pesquisa concluída em 5 de agosto, 45% aprovavam o governo e 45% desaprovavam. A “boca de jacaré” havia fechado. Agora, abriu novamente, com as linhas se cruzando.

 

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é realizada em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

 

Os dados foram coletados de 17 a 19 de agosto, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 481 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

 

Nas últimas duas semanas, a proporção dos que aprovam o governo Bolsonaro só não aumentou no grupo de quem recebe de 2 a 5 salários mínimos. Manteve-se estável.

 

Entre os que estão desempregados ou sem renda fixa, a avaliação positiva do governo Bolsonaro subiu 10 pontos percentuais. Passou de 50% para 60%.

 

A região Norte é onde a aprovação mais cresceu. Subiu 26 pontos percentuais em 15 dias. Passou de 44% para 70%. A desaprovação na região caiu de 53% para 23% –maior queda observada numa só região.

 

As pessoas de 25 a 44 anos e as de 60 anos ou mais passaram a avaliar melhor o governo. Houve alta de 12 pontos em cada grupo nos últimos 15 dias.

 

A maior queda na desaprovação ocorreu entre os que recebem mais de 10 salários e entre os moradores da região Norte: caiu 20 pontos em cada grupo. Entre os mais ricos, a proporção de descontentes com o governo passou de 68% para 48% em duas semanas.

 

O levantamento mostra ainda que o presidente enfrenta maior resistência entre os que cursaram o ensino superior: 60% desse grupo rejeitam o governo.

 

Os mais jovens foram os únicos que passaram a desaprovar mais a administração federal. Antes, a percepção negativa dessa faixa etária era de 39%. Agora é de 55% –alta de 16 pontos percentuais.

 

 

TRABALHO DE BOLSONARO

O PoderData também perguntou o que os entrevistados acham do trabalho de Bolsonaro como presidente: ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo. A avaliação positiva do desempenho pessoal do presidente teve alta de 6 pontos percentuais. Há duas semanas, era de 32%. Passou para 38%.

 

Os que consideram a atuação de Bolsonaro “regular” são 23% –variação dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais.

 

A rejeição ao trabalho do presidente caiu 6 pontos em duas semanas. Manteve a tendência de queda registrada há 2 meses, quando os que desaprovavam o trabalho do presidente eram 48%.

 

Quem mais aprova?

Bolsonaro se sai melhor (mais “ótimo”ou “bom”) no Norte (59%), entre eleitores de 25 a 44 anos (45%), no grupo dos homens (46%) e sobretudo entre quem não tem renda fixa (46%).

 

Quem mais rejeita?

O presidente tem sua pior avaliação entre os que recebem mais de 10 salários mínimos (56%), os que possuem ensino superior (54%), nordestinos (43%), pessoas de 16 a 24 anos (46%) e mulheres (40%).

 

ESTRATIFICAÇÃO POR RENDA

O PoderData também mostra como cada grupo socioeconômico avalia o presidente.

 

A aprovação de Bolsonaro teve alta de 12 pontos percentuais entre os desempregados e sem renda fixa. A percepção positiva do trabalho do presidente passou de 34% para 46% em duas semanas. O grupo representa 47% da população acima de 16 anos, segundo o IBGE. Esse estrato demográfico também é o que mais concentra beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600.

 

Entre os desempregados e sem renda fixa, 28% avaliam como “ruim” ou “péssimo” –houve queda de 5 pontos.

 

O levantamento mostra ainda que, entre os que recebem mais de 10 salários, 35% avaliam a atuação de Bolsonaro como “ótima” ou “boa”. Há duas semanas, eram 19% –alta de 16 pontos em 15 dias.

 

OS 23% QUE ACHAM REGULAR

 

O PoderData ainda mostra como se posicionam os que acham o trabalho de Bolsonaro regular (23%).

 

O cruzamento dos dados indica que cada vez mais esse grupo passou a dizer que aprova o governo federal.

 

Há 2 meses, 42% dos que enxergam a atuação do presidente como “regular” aprovavam a administração federal. Agora são 66%.

 

AVALIAÇÃO NO NORDESTE

 

O PoderData mostra que a aprovação do governo segue trajetória de alta no Nordeste. Há pouco mais de 3 meses, 25% dos nordestinos avaliavam positivamente o governo. Hoje, são 48%.

 

A região é onde se concentra o maior número de beneficiários do Bolsa Família e que hoje recebem o auxílio emergencial de R$ 600 no lugar do benefício.

 

Segundo levantamento feito pelo Poder360, atualmente, o número de beneficiários do programa supera o de empregos com carteira assinada (o que exclui setor público) em 3 Estados do Nordeste (Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco).

 

O pagamento do auxílio emergencial termina neste ano. A intenção do governo agora é transformar o Bolsa Família no programa Renda Brasil, ainda a ser lançado. A estimativa é de beneficiar de 35 milhões a 40 milhões de pessoas com pagamentos no valor de R$ 300.

 

A percepção sobre o trabalho do presidente chegou à melhor taxa de aprovação na região. São 38% dos nordestinos que avaliam o trabalho de Bolsonaro como “ótimo” ou “bom”.

 

A rejeição segue em queda há pouco mais de 2 meses. Estava em 59% e, agora, são 43% dos nordestinos que avaliam Bolsonaro como “ruim” ou “péssimo”.

 

Posted On Quinta, 20 Agosto 2020 04:49 Escrito por

Cálculo da compensação leva em conta a diferença entre a arrecadação de dois impostos nos períodos de março a novembro de 2019 e de 2020

 

Da Agência Brasil

 

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta terça-feira (18) a MP (Medida Provisória) 938, que destina R$ 16 bilhões para reforçar o repasse da União aos fundos de Participação dos Estados e dos Municípios, em razão de perdas na arrecadação em função da pandemia do novo coronavírus.

 

O cálculo dessa compensação foi feito pela diferença entre a arrecadação do Imposto de Renda e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) nos períodos de março a novembro de 2019 e de 2020.

 

Pela Constituição, a União deve repassar mensalmente aos estados 21,5% do valor arrecadado com esses impostos aos estados (FPE) e 24,5% aos municípios (FPM). A necessidade da compensação federal vem da queda na arrecadação desses dois impostos que, consequentemente, acabou reduzindo os repasses dos fundos.

 

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que o projeto aprovado amplia o prazo da compensação para os meses de julho a novembro, com o limite mensal para repasses de até aproximadamente R$ 2 bilhões a partir do mês de julho deste ano.

 

A pasta também informou que o presidente vetou um dos dispositivos da MP, que impedia o retorno dos saldos sobressalentes do apoio financeiro aos estados e municípios para os cofres da União, "por extrapolar o objeto da medida", que visou apenas compensação de perdas com arrecadação dos entes.

 

"Tal medida estava em descompasso com o atual contexto de restrição fiscal, ao permitir um incremento no valor dos repasses aos fundos de participação em montantes superiores aos valores de 2019", diz a nota.

 

Posted On Quinta, 20 Agosto 2020 04:46 Escrito por

Com Assessoria 

 

O SISEPE-TO ingressou com um Mandado de Segurança no Tribunal de Justiça, com pedido de liminar, para que o governador Mauro Carlesse adote as medidas necessárias para garantir a revisão geral anual (Data-base) de 2020, com índice apurado de maio de 2019 a abril de 2020 de 2,46%, conforme o INPC acumulado nos 12 meses. O SISEPE-TO demonstra o perigo de dano aos servidores públicos ao ter o seu direito constitucional de correção da inflação e logo a garantia de poder de compra de bens e serviços não cumprido pela atual gestão. A ação, protocolada no último dia 14, tem como relator o juiz convocado Jocy Gomes de Almeida.

 

“O governador Carlesse ao não cumprir as constituições Federal e do Tocantins descumpre os princípios da legalidade, moralidade e eficiência, gerando graves prejuízos aos servidores públicos. É preciso destacar que a Data-base não é um aumento salarial, trata-se da correção da inflação e o direito do servidor público a ter o seu poder compra garantido, logo, a sua segurança e a da sua família”, explica o presidente do SISEPE-TO, Cleiton Pinheiro. Além das constituições, o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Tocantins – Lei 1.818/2007 –, no artigo 218, determina que é assegurada a revisão geral anual da remuneração e subsídio dos servidores públicos do Estado do Tocantins nos termos do inciso X, do artigo 9º da Constituição Estadual e inciso X, do artigo 37 da Constituição Federal.

 

O SISEPE-TO demonstra ao Judiciário no que no dia 21 de maio deste ano foi protocolado um Ofício Conjunto, assinado pelos sindicatos e associações dos militares, requerendo ao governador Carlesse a edição de medida provisória concedendo a Data-base 2020. Porém, a revisão geral anual não foi implantada e o documento oficial não foi respondido. O SISEPE-TO ainda apresenta a Lei estadual 2.708/2013 que define a data-base dos servidores públicos em 1º de maio de cada ano, sendo que abrange os servidores ativos – civis e militares, os inativos, os pensionistas e os cartorários que tenham benefícios reajustados na mesma proporção e data da remuneração dos ativos.

 

Sobre a Lei Complementar nº 173/2020, que estabelece o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, onde traz vedações a concessão de direito a servidores públicos, trata dos direitos alcançados após o dia 28 de maio deste ano, quando foi publicada e no corpo da mesma lei não há comando que estabelece efeito retroativo. “A Data-base 2020 é um direito que os servidores públicos adquiriram no período de maio de 2019 a abril de 2020, então, a não implementação é um descumprimento de diversas leis e normas constitucionais”, finaliza Cleiton Pinheiro.

 

 

Posted On Quinta, 20 Agosto 2020 04:45 Escrito por

Benefício deve ser espécie de meio termo entre Bolsa Família e auxílio emergencial; Bolsonaro quer início em janeiro de 2021

 

Com Agência O Globo

 

Renda Brasil deve ser espécie de 'meio termo' entre auxílio emergencial e Bolsa Família, com 21 milhões atendidos e valor de R$ 300

A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, trabalha para que o Renda Brasil — programa que o governo prepara para substituir o Bolsa Família e é a maior aposta de Bolsonaro na área social — comece a vigorar em janeiro de 2021, atendendo a um pedido do próprio presidente.

A ideia é não deixar um vácuo entre o auxílio emergencial de R$ 600 concedido durante a pandemia, considerado fundamental para aumentar sua popularidade, e o novo programa social . Há discussões para prorrogar o auxílio até o fim do ano, e a expectativa é que o presidente tome sua decisão sobre isso ainda nesta semana .

 

O Renda Brasil deve atender de 20 a 21 milhões de famílias e aumentar o valor médio do Bolsa Família, que hoje é de R$ 190, para algo em torno de R$ 300 por mês.

O novo modelo prevê o pagamento do Renda Brasil às 14 milhões de famílias cadastradas no Bolsa Família, além de mais 6 ou 7 milhões de famílias que recebem o auxílio emergencial e fazem parte do grupo mais pobre entre os mais 66 milhões de beneficiários do programa criado durante a pandemia. A tendência é que o custo do Renda Brasil seja de R$ 60 bilhões por ano, pouco mais do que o valor de uma parcela do auxílio de R$ 600 - cerca de R$ 50 bilhões - e o dobro dos atuais R$ 30 bilhões anuais gastos com o Bolsa Família.

Para cobrir esse custo maior com ações sociais, o governo procura espaço no teto de gastos para aumentar despesas. O respeito à lei do teto é considerado indispensável pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e tema divide o governo, colocando Bolsonaro em posição delicada.

Posted On Quarta, 19 Agosto 2020 15:53 Escrito por

Prefeito vai anunciar nome escolhido do grupo no dia 10 de setembro

 

Com Assessoria

 

Reunião realizada em Araguaína na noite desta terça-feira, 18 de agosto, sacramentou acordo político entre o Podemos, Solidariedade, Democratas, Patriotas, Pros, PSD e Cidadania. Todos vão estar juntos na cidade no grupo do atual prefeito e presidente estadual do Podemos Ronaldo Dimas, que buscará eleger seu sucessor em novembro.

 

O encontro, realizado na chácara Cantídio, teve a presença dos presidentes municipais dos sete partidos. Juntos, os sete partidos possuem 154 pré-candidatos a vereador.

 

“Nós estamos fazendo aliança baseada em um programa e no projeto de transformação da nossa cidade. Avaliamos que fizemos muito nesses últimos oito anos à frente da prefeitura e, desta forma, temos que dar continuidade. Esse é o objetivo do nosso grupo, que também vai buscar ter uma forte sustentação na Câmara Municipal”, explicou Ronaldo Dimas.

 

O candidato a prefeito e vice será definido pelo grupo, devendo ser anunciada a chapa por Dimas no dia 10 de setembro. Estão na disputa o ex-secretário municipal de Governo, Wagner Rodrigues (Solidariedade), o deputado estadual Elenil da Penha (MDB) e os vereadores Marcus Marcelo (PL) e Gipão (Podemos).

 

Partidos

Para Walison Silva, presidente do Patriotas, é muito importante que o grupo consiga eleger o sucesso do prefeito Dimas. “Converso com o grupo da gestão desde o ano passado e temos que dar continuidade nesta administração, para que a prefeitura não caia em mãos erradas. Araguaína é muito melhor do que era antes”, ressaltou.

 

O presidente do Cidadania, Sandro Bandeira, afirmou que está na cidade há 30 anos e “é indiscutível a evolução que Araguaína teve com Rinaldo Dimas”.

 

Já o vereador e suplente de senador Terciliano Gomes ressaltou que a população quer o prosseguimento do trabalho feito por Ronaldo Dimas em Araguaína.

 

O presidente do DEM, o produtor rural e ex-deputado federal Junior Marzola DEM, classificou a reunião como muito proveitosa e destacou que o encontro formaliza uma parceria para a campanha. “Essa gestão está dando certo e por isso o Democratas entende que precisamos dar continuidade a ela”, afirmou.

 

O presidente do Pros, Gilberto Silva, também defendeu a continuidade do trabalho da atual gestão. “Vemos de forma muito positiva essa aliança para Araguaína dar continuidade ao trabalho”, argumentou.

 

Presidente do Podemos em Araguaína, Delegado Rérisson Macêdo elogiou a aliança partidária. "O Podemos se mantém fiel a linha adotada por Ronaldo Dimas, com uma política aberta, voltada para o diálogo e busca do entendimento com todos que estejam dispostos a abraçar o projeto implantado pela atual gestão. Araguaína merece coisas boas e esse é o nosso foco”, disse Delegado Rérisson.

 

O encontro ainda teve a participação do deputado federal Tiago Dimas (Solidariedade-TO), que também defendeu a importância da aliança política para o sucesso da continuidade da gestão.

 

Quadro

Aliança do grupo de Dimas

 

Partidos participantes: Podemos, Solidariedade, Democratas, Patriotas, Pros, PSD e Cidadania

 

Pré-candidatos a vereador: 154

 

Posted On Quarta, 19 Agosto 2020 15:51 Escrito por O Paralelo 13