O senador José Wilson Siqueira Campos completa no último dia primeiro de agosto, 92 anos de vida. Um dos poucos políticos que exerceu cinco mandatos de deputado federal, sendo um deles Constituinte, signatário da emenda que criou o Estado do Tocantins, chega ao ápice de sua vida pública com uma carreira sem máculas, cheio de admiradores e “trabalhando como nunca”, como ele mesmo afirmou.
Por Edson Rodrigues
Siqueira foi o primeiro governador do Tocantins, responsável pela instalação de todos os Poderes – Legislativo e Judiciário, além do Executivo do qual era o chefe – idealizador e criador de Palmas, a mais nova e última Capital planejada do Brasil.
Governador por quatro mandatos, Siqueira Campos é o responsável indireto pela consolidação do Tocantins como um Estado de fato e de direito, trouxe investimentos internacionais, brigou pelo cumprimento dos repasses de recursos do governo federal e entregou o antigo Norte Goiano aos seus habitantes completamente transfigurado em Unidade Federativa da Nação, o Tocantins, criando um canteiro de obras no centro geodésico do Brasil, atraindo homens e mulheres, famílias inteiras, de todo o Brasil para formatar o que hoje é Palmas.
HUMILDADE
Mesmo com todo esse poder nas mãos, pois nunca agiu como detentor de tal prerrogativa, Siqueira conduziu esse processo duro, penoso, mas prazeroso, de construir um Estado do zero, com humildade e sabedoria, sabendo mexer cada peça no tabuleiro, delegando tarefas e funções a pessoas que sabia que eram de confiança, orientando aquelas em que vislumbrava talentos para a política, montando um séquito de seguidores fiéis e leais – uma verdadeira escola de líderes.
Siqueira também soube identificar a hora de sair de cena, de deixar seus “alunos” conduzir os trabalhos, sem se furtar de dar palpites, orientações e sugestões, sempre participando da vida política do Estado e interferir, sempre que necessário.
E fez tudo isso, tanto tempo presente na vida política, sem se envolver em nenhum malfeito, sem máculas na sua ficha política e sem ser acusado de qualquer tipo de improbidade.
CRIANÇAS
Mas, não poderíamos contar esta história nem fazer esta homenagem sem citar a pessoa de Dona Aureny, que foi uma primeira-dama atuante e prestativa, de coração generoso, que viu na Ação Social sua parcela de contribuição na criação do Tocantins, criando programas que beneficiaram tanto as famílias já residentes quanto as que chegavam, sempre com o mesmo desprendimento e atenção, criando a Fundação Santa Rita de Cássia e escalando o ex-prefeito de Mara Rosa, Goiás, Carlos Braga para ser seu diretor-executivo, instalando o maior programa social de inclusão de jovens e crianças, o “Pioneiro Mirins”, que incluía centros sociais urbanos, com milhares de crianças e jovens uniformizados, recebendo noções e higiene, saúde, moral e cívica, alimentação, tratamento médico e dentário.
Pertence, também à Fundação Santa Rita de Cássia, com total apoio do governo do Estado, a instalação do maior programa habitacional da história do Tocantins, as “Vilas Aurenys I e II”, com doação de kits de material de construção completos para a construção de moradias pelos próprios cidadãos, em regime de mutirão.
Siqueira Campos e Carlos Braga amizade de mais de 50 anos
SENADO
Foi esse Siqueira Campos, sempre cercado por pessoas interessadas no desenvolvimento de Palmas, que decidiu concorrer a uma vaga no Senado, mas escolheu seu suplente, Eduardo Gomes, para ser seu substituto, um político competente, ficha-limpa como ele próprio, tarimbado, inteligente e conhecido pelo seu grande poder de articulador.
A escolha de Siqueira foi tão correta que Eduardo Gomes foi eleito o senador mais bem votado do Tocantins e, em menos de três meses de mandato, elegeu-se primeiro secretário da Mesa Diretora do Senado, foi escolhido líder do governo Jair Bolsonaro e indicado para relator da Comissão Setorial de Orçamento do Ministério do Desenvolvimento, tendo conseguido emplacar diversos projetos que beneficiam não só o Tocantins, mas todo o Brasil.
Eduardo Gomes soube retribuir o reconhecimento de Siqueira Campos à sua capacidade e demonstrou toda a sua grandeza d’alma ao se licenciar do cargo, nesta mesma data, no ano passado, para que Siqueira assumisse o posto de Senador da República, o último cargo público que lhe faltava na carreira vitoriosa de político.
Siqueira Campos Eduardo Gomes e outros senadores
Chamado de “Velho Siqueirão” pelo presidente Jair Bolsonaro, o “eterno governador do Tocantins” pôde, enfim, realizar seu sonho e, ovacionado pelos demais pares, mostrou que não estava ali para fazer figuração, e sacou uma pasta com os diversos projetos que apresentou para beneficiar o seu Tocantins e o Brasil.
Siqueira Campos, que mora em uma residência simples, se comparada ao poder que já teve em mãos, que não tem posses nem grandes propriedades – muito menos processos contra ele – é, aos 92 anos, baluarte da política brasileira e orgulho do povo tocantinense!
Parabéns, Siqueirão, você merece todas as homenagens dos tocantinenses e dos brasileiros pelo grande estadista que é!
O governador Mauro Carlesse e a maioria dos prefeitos estão empenhados em atender às demandas da pandemia que impactou e economia do mundo, do País, dos Estados e dos municípios, principalmente dos menores, como é o caso da maioria das cidades do Tocantins, que já contabiliza 381 mortes e quase 25 mil infectados, com previsões para chegar a 60 mil e um Sistema Público de Saúde bem próximo de um colapso.
Por Edson Rodrigues
Há dinheiro para o combate, boa vontade da maioria dos gestores, emprenho e sacrifício dos profissionais de Saúde, mas falta planejamento. Sem testagem em massa, os números podem estar subnotificados, a realidade pode ser pior e outras centenas de vida podem ser ou já foram ceifadas por esse vírus maldito.
Enquanto a parte da população, na casa dos 70%, formada por pessoas de baixa renda que sobrevivem de programas sociais, como o Bolsa Família, sem saneamento básico nem a infraestrutura mínima necessária, obrigados a recorrer a “bicos” como servente de pedreiro, faxineiros, babás ocasionais ou à prestação de algum subemprego temporários, para complemento de suas parcas rendas, fica à mercê da distribuição de cestas básicas e kits de higiene. A maioria desses “esquecidos”, além de tudo o que já sofre, está em casa, preocupada com os efeitos da Covid-19 que já invadiu suas residências nas periferias, onde todos estão mais expostos, se contaminando mutuamente, sobrevivendo em casas de dois, três cômodos entre oito e dez moradores, com apenas um banheiro.
É por isso que a pandemia avança no Tocantins, sem controle.
GOVERNOS TÊM CULPA
Está faltando, por parte do governo do Estado e dos governos municipais, uma integração, uma união de forças por uma política integrada de combate à pandemia. Falta, também, pulso por parte do senhor secretário de Estado da Saúde, assim como do governador Mauro Carlesse e dos senhores prefeitos em cobrar dos titulares das pastas da Saúde um planejamento conjunto, sem picuinhas políticas, sem um olho na pandemia e outro nas eleições de novembro. O momento exige dos governantes foco no enfrentamento ao mal que ceifa a vidas dos seus próprios eleitores, que sejam traçadas metas de ação para livrar a vida do servente de pedreiro à do engenheiro, para terminarem a “construção” de uma nova realidade.
Há 500 milhões de reais nos cofres do Estado e mais 800 milhões nos municípios, especificamente para o enfrentamento da Covid-19.
Se o secretário da Saúde, Edgar Tolini não apresentar e puser em prática um a estratégia bem estruturada e baseada em exemplos de estados que têm conseguido resultados melhores, de nada adiantarão as centenas de milhões de reais disponíveis para o combate à pandemia.
A polícia precisa ser colocada nas ruas para evitar essas situações, apreendendo embarcações e geradores de energia, utilizados pelos que teimam em colocar os demais em risco.
O secretário estadual da Saúde precisa liderar uma espécie de comitê de enfrentamento, junto com o secretário der segurança pública e prefeitos, para frear as contaminações. Não adianta, apena, aumentar o número de leitos de UTI, se não frear as contaminações.
Essa inação só demonstra incapacidade do secretário de gerir recursos, deixando a Saúde Tocantins à deriva em um mar de infectados que pode se transformar, infelizmente, em um oceano de mortos.
Nunca se viu tanto dinheiro à disposição de um fim específico e, se mesmo com todos esses recursos os índices de acerto não melhorarem, será no colo dos atuais gestores que a conta pela perda de milhares e vidas vai explodir. A pergunta que fica é: por que, até agora, ainda não se contratou leitos de UTI da rede privada? Os recursos estão aí.
Os senhores congressistas, os nobres deputados estaduais, que conseguiram garantir os recursos para os cuidados para com a população, devem agir como fiscais, cobrando a quem de direito a ação necessária para livrar o povo desse mal. Devem cobrar do governador, Mauro Carlesse ação, mais pressão sobre o secretário da Saúde, para que seus esforços valham à pena e resultem em melhores condições de trabalho para os profissionais de saúde e em maiores chances do povo tocantinense sobreviver à Covid-19.
Enquanto a inatividade permanece, quase todos os dias temos notícias de liminares concedidas por juízes ou desembargadores, determinando que a secretaria da Saúde compre um determinado medicamento ou instale um paciente em uma UTI, atitudes que deveriam ser simples e corriqueiras no enfrentamento ao vírus, mas que, simplesmente, não acontecem naturalmente. Isso só demonstra falta de planejamento e de ação por parte da secretaria da Saúde.
Se Edgar Tolini não “mostrar serviço”, não restará alternativa ao governador Mauro Carlesse senão buscar um gestor mais capacitado para a Pasta, para evitar o colapso total do Sistema de Saúde Pública do Tocantins.
FALATA DE PROFISSIONAIS E MEDICAMENTOS?
Até agora, a secretaria da Saúde do Estado só está agindo por provocação, quando há um mandato judicial. E não há explicação para isso, pois há muito dinheiro em caixa. Isso seria uma vergonha para qualquer administrador, pois demonstra incapacidade de gestão de recursos.
Neste sábado, o Estado foi manchete na mídia nacional, novamente negativa, com denúncias dos profissionais de saúde acerca da falta de equipamentos de proteção individual, que já levou muitos deles a se contaminar – cerca de 7% dos contaminados no Tocantins, hoje, são profissionais da Saúde – principalmente nos hospitais do interior.
Enquanto o governador Mauro Carlesse e os congressistas tocantinense correm em Brasília, de gabinete em gabinete, para garantir recursos que estão chegando a rodo, nada acontece de diferente, de planejado ou de estratégico no Sistema Estadual da saúde.
O exemplo mais recente dessa incapacidade está sendo noticiado na imprensa. O Ministério Público do Tocantins informou nesta sexta-feira (31) que o Hospital de Dianópolis, unidade de referência para oito municípios da região sudeste do Tocantins, está sem nenhum médico para atendimentos de emergência há cinco dias. O MP entrou com um pedido na Justiça para que o Estado seja obrigado a regularizar os plantões.
Um levantamento feito pelos promotores durante uma inspeção indicou que dos 10 médicos que trabalham na unidade, cinco estão afastados e outros quatro atendem somente a especialidades. Apenas um médico segue atendendo casos emergenciais, mas ele não foi na unidade ao longo da semana.
É de bom tom e de importância crucial, que o sr. Secretário da Saúde ou se assuma como secretário ou assuma sua incompetência – e com urgência!
Em recente entrevista da prefeita Cinthia Ribeiro à jornalista Maju Cotrim, do portal de notícias Gazeta do Cerrado, revelou que nesta segunda (03) irá encaminhar ofício ao governador Mauro Carlesse onde pedirá uma reunião para tratar de assuntos relacionados à pandemia, dentre os temas abordados o avanço da covid-19 no municio de palmas. Cinthia Ribeiro disse que vai pedir ao governador que decrete um lockdown. em palmas e cidades vizinhas.
Da Redalçao
Apesar dos pesares e, mostrando sua preocupação com o avanço da covid-19, e de ter tomado várias providências no sentido de evitar uma propagação de infectados no município, esta sugestão da prefeita Cinthia Ribeiro poderá representar um assassinato em série dos pequenos comércios e de centenas de desempregados, além de baixas de CNPJs. caso o governador Mauro Carlesse acate este pedido, seria uma total irresponsabilidade. Lockdown entre os municípios circunvizinhos de palmas, como sugere a prefeita da capital, é uma sugestão, no mínimo absurda.
O que está claro nos bastidores da política tocantinense é que falta uma gestão integrada, falta um enfrentamento à disseminação do novo coronavírus com planejamento e integração entre governo do estado e prefeituras.
Testagens em massa
Empresários, comerciantes, profissionais liberais precisam é de incentivos, com linhas de créditos com juros baixos por parte do Banco do Povo e da Agência de Fomento e não de lockdown. isso é um assassinato em massa.
O povo de Palmas e demais municípios precisam é de mais ações dos governantes do estado e dos municípios e menos de políticas e politicagem. O momento é da senhora prefeita pedir uma reunião para sugerir ao governador a implantação de uma agenda positiva para os comerciantes com a participação da Associação Comercial e Industrial de Palmas (ACIPA), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e demais entidades classistas dos impactados economicamente, para discutirem em conjunto medidas de combate à covid-19, começando pela testagem em massa da população.
Onde está o hospital de campanha prometido para palmas? talvez esta reunião do governo e prefeitura de palmas possa resolver isso, do contrário, centenas de palmenses terão suas vidas ceifadas por desassistência e falta de ações eficientes para um enfrentamento responsável da covid-19 por parte da secretaria da saúde do município que até hoje não mostrou eficiência.
Decretar lockdonwn em palmas representa o assassinato da economia com centenas de demissões. Um caos para uma capital tão jovem e de economia ainda frágil. Se isso acontecer será a maior irresponsabilidade de quem assinar o Ato.
CINTHIA VETA PL DA CÂMARA QUE CRIA CARGOS
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro vetou, na íntegra, a Lei nº 20, de 10 de julho de 2020, que cria 230 cargos na Câmara Municipal.
Segundo a prefeita, a lei custaria quase oito milhões de reais nos próximos seis meses, e seu impacto financeiro coloca o município fora da margem da Lei de Diretrizes Orçamentárias, o que a tornaria inconstitucional.
O projeto havia sido aprovado pela Câmara no apagar das luzes, antes das férias, após ter cumprido decisão judicial para diminuir o número de contratados.
Segundo fontes, a tendência é que os vereadores derrubem o veto da prefeita, mesmo sem dotação orçamentária para os cargos a serem criados.
Ao que tudo indica, será mais uma questão para a Justiça Resolver. Com a palavra, o Ministério Público Estadual.
SECRETÁRIO DA SAUDE DE PALMAS JÁ PROTOCOLOU PEDIDO DE EXONERAÇÃO
O secretário de Saúde de Palmas, Dr. Daniel Borini, já protocolou seu pedido de exoneração, após despachar com a prefeita Cinthia Ribeiro.
Dr. Daniel alegou estar muito cansado e preferiu entregar o cargo para não prejudicar o enfrentamento à Covid-19 em Palmas.
Segundo fontes, Cinthia Ribeiro deve anunciar, já na próxima semana, o nome do substituto de Dr. Daniel.
Palmas é uma das capitais com nota mais alta na qualidade do enfrentamento à pandemia, o que é uma prova do comprometimento da prefeita para com a saúde da população.
EDGAR MASCARENHAS É CANDIDATO A VEREADOR EM PALMAS
O ex-vice-prefeito de Porto Nacional na gestão de Paulo Mourão, Edgar Mascarenhas, será candidato a vereador em Palmas.
Residindo na Capital há mais de dois anos, com a política na veia, Edgar está percorrendo as casas de amigos e companheiros, levando suas propostas de político atuante e prestativo.
Mascarenhas é um político com muita experiência, com conhecimento em gestão pública e quer ser um representante do povo de Palmas no Legislativo, aplicando suas atuações como vereador e vice-prefeito em Porto, para ser um dos melhores vereadores palmenses.
COMBATE A CORRUPÇÃO: AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA
A delação de um grande empresário pode desencadear mais uma operação das autoridades federais em território tocantinense, com buscas, apreensões e, quem sabe, prisões.
Fontes em Brasília garantem que já há outras operações “na fila”, e que será na base do “aqui se faz, aqui se paga”.
E com peixe grande “na rede”.
AGOSTO PROMETE
O Tocantins, infelizmente, continua no topo da lista das operações de autoridades federais – leia-se Polícia Federal e Ministério Público Federal – que estão fazendo a vez de olhos e ouvidos da sociedade.
Subestimar a inteligência dos homens e mulheres que compõem esses órgãos é pura cegueira, pra não dizer, pouco inteligente.
Pelo andar da carruagem, segundo nossas fontes em Brasília, o Tocantins será “passado a limpo” até as eleições, com muitas operações e prisões por vir.
A Justiça tarda, mas não falha.
SENADOR EDUARDO NÃO PARTICIPARÁ DA REUNIÃO DO MDB METROPOLITANO
O senador Eduardo Gomes já tornou público que irá concentrar as suas atenções no Congresso Nacional, no sentido de agilizar a liberação de recursos para o enfrentamento à Covid-19 aos 139 municípios tocantinenses e para o governo do Estado.
Segundo Eduardo, sua participação em reuniões presenciais só acontecerá após o dia 15 de agosto, quando fará um giro pelo Estado.
MARCELO E DULCE COM PRESENÇAS CONFIRMADAS NO ENCONTRO DO MDB
Segundo um membro da cúpula do MDB palmense, estão mais que confirmada as presenças do ex-governador Marcelo Miranda, presidente afastado do MDB, e da deputada federal Dulce Miranda, na reunião que irá definir os rumos da legenda nas eleições de 15 de novembro.
Outro que tem presença confirmada é o ex-prefeito de Palmas, Raul Filho, que tem, em mãos, o parecer favorável do MPF no processo que o deixou inelegível.
Esse processo, ainda segundo nossa fonte, terá seu mérito julgado na primeira quinzena de agosto.
MOFO NO PULMÃO
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que está tomando antibiótico em decorrência de uma infecção a que está acometido após, segundo ele, passar 20 dias em isolamento em decorrência da Covid-19 e estar com "mofo no pulmão".
"Acabei de fazer um exame de sangue, né, estava com um pouco de fraqueza ontem, acharam até um pouco de infecção também. Estou agora no antibiótico, deve ser... agora depois de 20 dias dentro de casa, a gente pega outros problemas. Eu peguei mofo, mofo no pulmão", disse Bolsonaro em transmissão ao vivo pelas redes sociais.
Na transmissão, Bolsonaro não deu detalhes sobre o tipo de infecção e disse que vai cumprir agenda de viagem na sexta-feira a Bagé, no Rio Grande do Sul.
O presidente garantiu que está curado da Covid-19, após ter afirmado no fim de semana que teve teste negativo para a doença. Ele havia anunciado em 7 de julho que teve teste positivo para o novo coronavírus.
MAIA E ALCOLUMBRE PODEROSOS
Com o pretexto de que a pandemia do novo coronavírus inviabiliza o funcionamento das comissões temáticas do Congresso, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), concentraram um poder inédito desde que assumiram o comando das duas Casas. Há quatro meses, cabe exclusivamente a eles decidir o que vai ou não ser votado. Líderes ouvidos pela imprensa relatam incômodo com a situação e cobram a instalação dos colegiados em que são discutidas com mais profundidade todas as propostas de emenda constitucional ou projetos de lei.
Ao todo, existem 19,5 mil projetos parados nas 25 comissões permanentes da Câmara. Destes, 1.092 estão prontos para serem votados, ou seja, já foram debatidos e os relatores já deram seus pareceres. No Senado, são outras 2.814 propostas - 628 aguardando apenas a fase de votação. Os colegiados reúnem grupos de até 66 parlamentares e, antes de votar os projetos, analisam minuciosamente o conteúdo, se é constitucional, além de ampliar o debate por meio de audiências públicas. Nas comissões, a pauta é definida pelos presidentes das comissões sem interferência de Maia ou Alcolumbre. A votação diretamente no plenário das duas Casas Legislativas pula essa etapa do debate.
Na atual legislatura, o MDB de Palmas conta com os vereadores Lúcio Campelo, Diogo Fernandes e Rogério Freitas, que vêm conseguindo se manter acima da média do desempenho dos demais, honrando o nome e a tradição do partido. Mesmo assim, os três se encontram em uma encruzilhada eleitoral, gerada pela falta de uma liderança que represente os interesses do partido e, por meio da meritocracia, brigue por manter os bons nomes em evidência na hora de definir a chapa proporcional.
Por Edson Rodrigues
Se olharmos pelo retrovisor, já vimos um forte candidato a prefeito, disparado, à época, como favorito à eleição nas pesquisas de intenção de voto, acabou triturado pelo seu próprio partido.
Estamos falando de Marco Antônio Costa, empresário de primeira hora na Capital que, durante sua atuação como político, soube construir uma imagem popular e agregadora, construindo casas populares durante o governo de Moisés Avelino, como presidente da Codetins, criou um projeto de doações de kits de construção, com cimento, areia, saibro, telhas, portas, janelas, padrões de energia para a população de baixa renda, levando água tratada à periferia, beneficiando muitas famílias carentes e passou a ser considerado um jovem carismático, humilde e interessado no bem da população.
O ciúme dos caciques detonou a possibilidade de candidatura de Marco Antônio Costa, assim como fez, depois, com a candidatura promissora de Freire Jr. e impediram as candidaturas de Eli Borges, do saudoso Eudoro Pedrosa e até da ex-primeira-dama Dulce Miranda.
RAUL FILHO
Esses mesmos caciques trituradores de candidatura, hoje, tentam enfiar “goela abaixo” dos emedebistas, a candidatura a prefeito de Raul Filho.
Apesar de ter um patrimônio Político indelével na Capital do Tocantins, o ex-prefeito Raul Filho, também coleciona uma “fieira” de processos em várias instâncias – da primeira à terceira – que deixa qualquer um que defenda a sua candidatura, principalmente os membros do MDB, sem muitos argumentos.
Raul, que nas últimas eleições à prefeitura de Palmas, condenado por um crime que não envolvia corrupção, mas uma simples condenação por crime ambiental, foi candidato por força de liminar, acabou impedido de votar pela Justiça Eleitoral, protagonizando um fato inédito, no qual o próprio candidato não pôde votar em si mesmo.
Após a filiação de Raul Filho ao MDB de Palmas, uma nova sentença, proferida no dia 1º deste mês, sobre outro crime, jogou uma pá de cal em suas pretensões de concorrer às eleições municipais deste ano. Raul foi condenado a 9 anos de prisão e sete anos de detenção por corrupção passiva, fraude à licitação, dispensa de licitação e outros crimes praticados nos dois mandatos à frente da prefeitura da capital, entre 2005 e 2012.
REAÇÕES
A cúpula nacional do MDB já deu sinais, em Brasília, que Não aceita a candidatura de Raul Filho, considerado pelos que apoiam a ideia como “a cereja do bolo”, mas é comparado, em Brasília como uma “ameixa podre” que pode comprometer toda a “receita”.
Apesar de o Diretório Metropolitano ter autonomia na decisão e ter marcado uma reunião com seus membros e pré-candidatos a vereador para discutir e decidir sobre a candidatura de Raul Filho, pelas reações de Brasília já começamos a achar pouco provável que até a reunião aconteça.
ENCRENCA PARA A CHAPA DE VEREADORES
Vereadores Rogério Freitas, Diogo Fernandes, Lúcio Campelo
Com essa situação criada por uma parte do MDB que quer Raul Filho candidato a prefeito, a chapa de candidatos a vereador do partido, formada por 12 candidatos, dentre eles Lúcio Campelo, Diogo Fernandes e Rogério Freitas, que vêm para a reeleição, instala-se uma grande encrenca na legenda, a menos de 30 dias para a realização da Convenção.
O partido ainda não tem um nome definido para prefeito em uma eleição que não tem coligações proporcionais e em que serão necessários, pelo menos, sete mil votos e que a campanha será desenvolvida de uma forma inédita, em paralelo à uma pandemia que vem matando pessoas e cujo maior perigo de contágio é o contato pessoal, será um grande desafio conseguir, em tão pouco tempo e com tantas restrições, realizar um trabalho eficiente e seguro nessa campanha.
FATORES EXTERNOS
A pandemia de Covid-19 já colocou o Sistema de Saúde Pública da Capital bem próximo de um colapso, as medidas restritivas fecharam muitos comércios que não tiveram fôlego para reabrir, gerando milhares de demissões. Enquanto isso, a Polícia Federal volta e meia bate à porte de políticos e agentes públicos palmenses para cobrar malfeitos do passado, prendendo de empresários a vereadores e deixando ex-prefeitos “descalibrados” a ponto de atitudes patéticas e, finalmente, deixando a população ainda mais furibunda com a classe política.
Por essas e por outras, a classe política apresenta índices recordes de rejeição e, por conta de suas atitudes hora tirânicas, hora titubeantes e hora decepcionantes, a chapa de vereadores do MDB vai para a antessala da UTI política, com prognósticos de “entubação, inflamações e infecções generalizadas”, colocando em risco a saúde eleitoral dos seus três “combatentes mosqueteiros”, que ainda resistem, na Câmara Municipal, por manter a honra e o nome do partido.
Segundo O Paralelo 13 apurou com uma fonte, membro da cúpula metropolitana do MDB de Palmas, estão confirmadas as presenças do ex-governador Marcelo Miranda, da ex-primeira-dama e deputada federal, Dulce Miranda e de dois palestrantes que irão orientar os pré-candidatos a prefeito e a vereador sobre as normas e Leis vigentes para as eleições de 15 de novembro.
A mesma fonte garantiu, também, a presença de Raul Filho, que participará do encontro como pré-candidato do partido à prefeitura e que, segundo a mesma fonte, tem parecer favorável do Ministério Público e que sua elegibilidade – ou não – será julgada ainda no início do mês de agosto.
A cúpula metropolitana do MDB insiste na realização da tal reunião, no próximo dia três de agosto, mas, em se tratando da cúpula nacional, acreditamos que qualquer movimentação para tentar impor Raul Filho como candidato do partido a prefeito de Palmas será, sim, realizada em agosto.... mas, a gosto de Deus.
Ou seja, segue parte do MDB palmense tentando triturar suas próprias chances políticas!
A continuar essa tendência, não haverá outro caminho, senão a Cúpula Nacional agir. Aí as coisas se resolvem!