As três vítimas que não resistiram moravam Araguaína e Augustinópolis, na região norte do estado. Ao todo, 99 pacientes morreram por causa da doença no Tocantins.
Com Assessoria
Ontem o Tocantins contabilizou 140 novos casos confirmados da Covid-19 sendo (125) RT-PCR e (15) testes rápidos.
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) registrou 140 novos casos de coronavírus e mais três mortes em decorrência da doença no Tocantins. Conforme o boletim epidemiológico divulgado neste domingo (7), com as confirmações das últimas 24 horas o estado chega a um total de 5.644 pessoas infectadas e 99 mortes.
Novos casos
Dos novos casos, 52 foram registrados em Araguaína. A cidade já soma 2.347 confirmações, além de 23 mortes em decorrência da Covid-19. Em Palmas são mais 31 pessoas doentes. A capital contabilizou 793 diagnósticos e oito mortes. Veja abaixo a relação de casos por cidade.
Os outros municípios que também tiveram novos casos são Xambioá (07), Araguanã (06), Porto Nacional (06), Lagoa da Confusão (04), Paraíso do Tocantins (04), Augustinópolis (03), Barrolândia (03), Buriti do Tocantins (03), Filadélfia (03), Santa Fé do Araguaia (03), Gurupi (02), Itaguatins (02), Oliveira de Fátima (02), Sampaio (02), Tocantinópolis (02), Carmolândia (01), Colinas do Tocantins (01), Darcinópolis (01), Divinópolis do Tocantins (01) e Maurilândia do Tocantins (01).
Segundo a Secretaria de Saúde, 2.477 pessoas já estão recuperadas e 3.068 ainda estão em isolamento domiciliar ou hospitalar. O estado tem 121 pessoas internadas, sendo 71 em leitos clínicos e 50 em UTIs.
Na mensagem que enviou a interlocutores, junto com uma cópia do editorial do Financial Times, Mello disse que a "advertência" era necessária
Por Agência Estado
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), compartilhou entre interlocutores um editorial do jornal britânico Financial Times que atribui ao presidente Jair Bolsonaro ter acendido o "medo" na democracia brasileira e criado um risco real e crescente de uma virada autoritária.
O artigo cita o próprio ministro, que é o mais antigo nos quadros do Supremo. O jornal faz referência à mensagem que Celso de Mello encaminhou na semana passada a interlocutores, comparando o Brasil atual e a Alemanha nazista de Hitler. Em mensagem de WhatsApp, no domingo, 31, Mello acusou bolsonaristas de odiar a democracia e de pretender instaurar uma "desprezível e abjeta ditadura".
"Isso pode soar exagerado", disse o Financial Times sobre a mensagem do decano. "Mas poucos presidentes eleitos atenderiam e contemplariam protestos nos quais os manifestantes pedem pelo fechamento do Congresso e da Suprema Corte, sendo substituídos por uma lei militar. Ainda assim, isso é o que o Sr. Bolsonaro fez - não uma, mas várias vezes. No fim de semana passado, ele apareceu em uma dessas manifestações montado a cavalo", descreveu o jornal.
Na mensagem que enviou a interlocutores, junto com uma cópia do editorial do Financial Times, Mello disse que a "advertência" era necessária.
"Editorial de hoje, domingo, dia 07/06, do jornal britânico 'FINANCIAL TIMES' sobre a conduta inconstitucional de Bolsonaro, com referência à minha advertência, 'exaggerated', porém necessária em face dos contínuos ataques à Corte Suprema e ao Congresso Nacional , visando o seu 'shutdown' (fechamento)!", escreveu Celso de Mello no Whatsapp neste domingo, 7.
O decano do Supremo Tribunal Federal é o relator do inquérito que investiga a interferência de Bolsonaro na Polícia Federal, com base em acusação do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro. A investigação pode levar ao afastamento do presidente da República se eventual denúncia da Procuradoria-Geral da República não for aceita pela Câmara dos Deputados.
O veículo de comunicação britânico, que tem orientação conservadora, também citou os militares colocados pelo presidente na administração federal e a resposta do ministro Augusto Heleno ao supremo, quando o celular do presidente foi solicitado pelo STF.
O Palácio do Planalto tem acompanhando com atenção as declarações de Celso de Mello. No início da semana, foi cogitado um pedido de suspeição do ministro - ideia que havia perdido força. A avaliação - do governo e do próprio STF - é de que as chances de o plenário do STF declarar Celso de Mello suspeito são quase nulas.
Ataque
O Financial Times comparou Bolsonaro a Trump, citando características comuns aos dois chefes de Estado, como o nacionalismo, a forma que usam o Twitter e as falas com objetivo de intensificar a divisão entre seus apoiadores e a oposição. "Mas, no Brasil, há uma possibilidade mais preocupante: que Bolsonaro, cada vez mais confrontado, esteja desiludido com o processo democrático pelo qual ele foi eleito e queira minar as instituições que sustentam o país", disse o jornal.
"Até o momento, as instituições brasileiras resistiram ao ataque, com forte apoio público. É improvável que o exército apoie um golpe militar para instalar Bolsonaro como um autocrata Mas outros países devem observar: os riscos para a maior democracia da América Latina são reais e estão crescendo", conclui o editorial.
Uma das publicações referência para investidores internacionais, o Financial Times também aponta problemas econômicos para o Brasil devido à instabilidade causada por Bolsonaro. "As esperanças de reforma econômica evaporaram e os investidores estão retirando capital do País", afirma o jornal.
Wizard não vai assumir função no Ministério da Saúde do governo de Jair Bolsonaro
Com Congresso
O empresário Carlos Wizard anunciou na noite deste domingo (7) que desistiu de aceitar o convite para assumir a Secretaria de de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde. A decisão foi divulgada por meio de nota. Leia a íntegra no final do texto.
“Agradeço ao ministro Eduardo Pazuello pela confiança, porém decidi não aceitar para continuar me dedicando de forma solidária e independente aos trabalhos sociais que iniciei em 2018 em Roraima”, disse em empresário.
A decisão acontece um dia depois de Wizard ser alvo de nota de repúdio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Wizard disse em entrevista ao jornal O Globo que o governo vai rever a metodologia na contagem de casos e mortos confirmados por covid-19. Ele acusou os governadores e prefeitos de inflarem o números de casos para receberem mais verba da União. Em resposta, os secretários estaduais de Saúde divulgaram uma nota afirmando que o governo quer "invisibilizar os mortos" e os "trata como mercadoria".
O Ministério da Saúde mudou nesta semana a forma como faz a divulgação diária de números de casos e mortes confirmadas pela doença. O novo boletim não apresenta o número total de diagnósticos e mortes em decorrência da pandemia, apenas os diários.
O horário de divulgação dos dados consolidados passou a ser às 22h em vez de 19h como era anteriormente.
O atraso na divulgação de boletins epidemiológicos impede que os dados estejam disponíveis no horário dos telejornais noturnos, período em que as televisões têm maior audiência.
"Acabou matéria no Jornal Nacional", disse o presidente nessa sexta-feira (5), na saída do Palácio da Alvorada.
A TV Globo passou a divulgar no Jornal Nacional levantamento do G1 com dados das secretarias estaduais. Às 22h, quando é divulgado o boletim do governo, a emissora interrompeu duas vezes a novela, na sexta e no sábado, para transmitir um plantão com os dados consolidados pelo Ministério da Saúde.
Leia a íntegra da nota:
Nota do Carlos Wizard: Informo que hoje (7/junho) deixo de atuar como Conselheiro do Ministério da Saúde, na condição pro bono. Além disso, recebi o convite para assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta. Agradeço ao ministro Eduardo Pazuello pela confiança, porém decidi não aceitar para continuar me dedicando de forma solidária e independente aos trabalhos sociais que iniciei em 2018 em Roraima.
Peço desculpas por qualquer ato ou declaração de minha autoria que tenha sido interpretada como desrespeito aos familiares das vítimas da Covid-19 ou profissionais de saúde que assumiram a nobre missão de salvar vidas.
Carlos Wizard Martins
A Família O Paralelo 13, Edivaldo, Edmar e Edson, nesse momento de dor e consternação, vem com emoção e sentimento de perda, abraçar a nossa querida Neném, e demais familiares enlutados pelo falecimento do nosso amado José Aigusto, o popular "Gugu", que enquanto este entre nós fez da amizade uma fonte inesgotável de amor, alegria, companheirismo e acima de tudo aconchego fraternal.
Que Deus o receba em sua Morada Celestial com muita luz e paz espiritual para toda a eternidade.
O Senador da República Eduardo Gomes se compadece na dor e se solidariza com Família Macedo pela irreparável perda do advogado portuense José Pedro Teixeira Macedo, que faleceu neste 6 de junho de 2020, e presta condolências em especial a mãe, dona Jan Macedo, e demais familiares enlutados.
Rogamos para que Deus possa confortá-los nesse momento de grande dor, em que as palavras se apequenam e o espírito busca amparo na fé e nos caminhos que o nosso Pai Celestial nos indica a seguir.
Pedro Macedo, como carinhosamente era conhecido, bebeu na fonte da sabedoria na sua terra natal, Porto Nacional, e a emprestou a importantes organismos governamentais em Goiânia, onde se aposentou e dedicava seu rico e precioso tempo à família, quando foi chamado aos céus.
Que neste momento de consternação e imorredoura tristeza, os céus abram suas portas para receber este jovem de 61 anos e, ao lado do nosso Senhor e Seus santos, nos guie rumo a esperança de uma eternidade de luz e paz.
Senador Eduardo Gomes