Dos 10 testes positivos deste domingo (26), nove foram em moradores do Tocantins e outro em um homem de Pernambuco. Guaraí entrou na lista de cidades com a doença

 

Com Assessoria

 

Acompanhe (aqui) o 43° boletim epidemiológico da Covid-19 no Tocantins, com gráficos e cidade com casos positivos 

 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa neste domingo, 26, que o Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (Lacen/TO) realizou 45 exames para Covid-19, com 10 amostras positivas para as cidades de Araguaína, Guaraí e Palmas, além de um caso que será notificado à Pernambuco, de paciente de São Lourenço da Mata, de 67 anos, que está internado no Hospital Regional de Gurupi (HRG).

 

Na noite do último sábado, 25, faleceu o caminhoneiro Antoninho Muller, de 56 anos, que residia em Dourados (MS). O paciente havia sido admitido no Hospital Regional de Araguaína (HRA) após transferência do Hospital Municipal de Tocantinópolis, com estado clínico gravíssimo. Seu óbito será contabilizado no Mato Grosso do Sul, estado em que residia, conforme recomendações do Ministério da Saúde.

 

Araguaína confirmou 04 casos positivos, destes, três são do sexo masculino, dois deles de 42 anos e um de 65; o caso do sexo feminino é de paciente de 30 anos. Guaraí apresentou três casos confirmados, dois do sexo masculino, de 74 (que está hospitalizado na rede privada, em Palmas) e 38 anos, além de paciente do sexo feminino, de 43 anos. Palmas tem dois novos casos, ambos do sexo feminino, de 28 e 31 anos.

 

Desta forma, o Tocantins agora contabiliza 67 casos confirmados da Covid-19, nas cidades de Palmas (33), Araguaína (24), Cariri do Tocantins (01), Couto Magalhães (01), Guaraí (03), Gurupi (01), Dianópolis (01), Paraíso do Tocantins (01), Sítio Novo (01) e Tocantinópolis (01).

 

Atualmente, o Tocantins apresenta 02 óbitos, 16 pacientes estão recuperados e dispensados do isolamento, 46 pacientes ainda em isolamento domiciliar e 03 pacientes estão internados (01 na rede pública e 02 na rede privada).

 

Os dados contidos neste boletim são consolidados com resultados de exames realizados no Lacen e notificações recebidas dos municípios até as 17h.

 

O Estado possui uma plataforma onde todos podem acompanhar os números de Covid-19 no Tocantins: http://coronavirus.to.gov.br

 

Posted On Segunda, 27 Abril 2020 06:52 Escrito por

Medicadas com antivirais, antibióticos, cloroquina, antitérmicos ou outros remédios, elas têm em comum o apoio de amigos e parentes

 

Por Agência O Globo

Enquanto a ciência não chega a um tratamento certeiro ou a uma vacina específica para evitar a Covid-19, profissionais da saúde cuidam dos pacientes com o que a medicina oferece. Não há uma resposta única e tudo depende da evolução da doença em cada um. Dez pessoas de diferentes idades, profissões e bairros do Rio de Janeiro, que foram contaminadas e conseguiram vencer o coronavírus, contaram ao EXTRA como foi o processo de cura. Medicadas com antivirais, antibióticos, cloroquina, antitérmicos ou outros remédios, elas têm em comum, em seus relatos, o destaque para o apoio de amigos e parentes e a dor do isolamento absoluto imposto ao doente.

 

 

"Como tratamento, me receitaram azitromicina e ceftriaxona, mas o que mais fez a diferença foi falar com a minha filha e neta por video-chamada, no celular de uma médica", assegura a aposentada Idalzina Santos de Souza, que mesmo com seus 91 anos, conseguiu levar o novo coronavírus a nocaute: "Quero retomar as atividades diárias e voltar a praticar meus exercícios físicos. Sempre fui ativa".

 

No estado, até este sábado, a Secretaria de Saúde contabilizava 6.828 casos, com 615 mortos. Desse total, 3.144 se recuperaram. Na capital, dos 4.481 infectados, 2.394 já estão curados. Os bairros cariocas com mais pacientes recuperados são Barra (157), Copacabana (129) e Leblon (96).

 

 

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, dos 58.509 pacientes diagnosticados (um aumento de 10,4% de sexta para sábado), quase 28 mil já se recuperaram. Até este sábado, no país, 4.016 pessoas haviam morrido pela Covid-19 .

 

De quinta-feira até sábado, foram notificadas 1.110 mortes no país, mais de um quarto do total registrado, o que mostra uma tendência de aceleração da doença no Brasil.

 

Bárbara Bittencourt, advogada de 35 anos: “A doença atingiu o sistema neurológico”

A mineira, que mora no Rio há 12 anos, conta que seu caso foi raro, pois o vírus se alojou no cérebro. De 14 até 21 de março, ela teve sintomas brandos da doença, como leve dificuldade de respirar, febre e tosse. No dia 21, foi a um hospital privado e liberada. No dia seguinte, perdeu paladar e olfato, e passou a ter muita dor no corpo e enxaqueca. No dia 29, foi para outra unidade de saúde com febre, mas de novo a mandaram para casa.

 

"No dia 30, acordei com confusão mental, e meu marido me levou ao hospital. Fui direto para a UTI, ficando inconsciente até dia 2. A doença deu positivo no sistema neurológico . Para melhorar, foi feito tratamento com aciclovir (antiviral)", diz a advogada, que teve alta no dia 6 e, no dia 16, recebeu o resultado do exame apontando que estava curada.

 

Grata, ela quer ajudar. Por isso, participa de estudo do Hospital Albert Einstein sobre impactos neurológicos da doença.

 

Idalzina Santos de Souza, aposentada de 91 anos: “O que fez diferença foi falar com filha e neta”

A aposentada baiana de 91 anos teve alta no último dia 16, após 10 dias internada num hospital particular da Barra da Tijuca. Moradora de Botafogo, a idosa conta que, em 28 de março desmaiou em casa e foi levada pela família a um pronto-atendimento em Copacabana, mas no mesmo dia foi liberada. Uma semana depois, passou a sentir cansaço, dificuldade para respirar e enjoo, quando foi levada para o hospital.

"Lá constataram a pneumonia e o novo coronavírus. Como tratamento, me receitaram azitromicina e ceftriaxona, mas o que mais fez a diferença foi falar com a minha filha e neta por videochamada, no celular de uma médica", diz.

 

Idalzina conta que o momento é de esperança: "Quero retomar as atividades diárias e voltar a praticar meus exercícios físicos. Sempre fui ativa".

 

Camila Pereira, bióloga de 31 anos: “Com união, podemos vencer essa doença”

A moradora da Barra Camila Pereira admite que subestimou a doença quando, no dia 3 de abril, começaram os primeiros sintomas: indisposição, dor no corpo e febre. A jovem, que tem asma e obesidade, conta que, no domingo de Páscoa, perdeu o olfato e o paladar, além de ter começado a ter náusea e diarreia:

 

"Pedi o exame para Covid-19 num laboratório particular e deu positivo. Minha experiência com a doença foi complicada, pois tive diversos sintomas, como conjuntivite e urticária. Para melhorar, tomei antibiótico", ressalta.

 

Da doença, tirou lições: "É um momento para ter atitudes colaborativas e de solidariedade. Não é uma doença simples, mas com união podemos vencê-la", diz.

 

José Alexandre Araújo, médico urologista de 42 anos: “Agradeço por voltar a abraçar quem eu amo”

Sem histórico de doenças e com rotina diária de exercício físico e alimentação saudável, José Alexandre passou a ter sintomas da doença no dia 18 de março.

 

"Cinco dias depois, fui acometido por uma falta de ar intensa, mas não fui internado. De forma empírica, tomei azitromicina, cloroquina e dipirona, e 14 dias depois, estava melhor", relata o médico, que passou para olhar para a vida de outra forma. "Fiquei preso no meu quarto, de máscara, sem encostar em minha esposa e meus filhos. O pior da doença é ter a noção da piora, perdi 5kg em menos de uma semana. Hoje agradeço por voltar a abraçar quem eu amo".

 

"Penso em como a vida é frágil e que precisamos dar valor para quem está do nosso lado".

 

Rafael Maiolino Bloise, músico de 33 anos: “Eu me sinto ofegante mesmo 43 dias depois”

O morador de Niterói voltou de uma viagem a trabalho para a Bahia no dia 8 de março, e começou sentir sintomas brandos no dia 10. No dia 12, Rafael foi fez o teste para a Covid-19 e, dois dias depois, o resultado veio positivo.

 

"Antes de apresentar os sintomas, visitei meus pais e avós. O resultado foi que a família inteira pegou, sendo o meu pai o caso mais grave, pois passou três dias no CTI. Para melhorarmos, a recomendação foi o uso de um antigripal e antibiótico".

 

Rafael alerta para a importância de encarar o vírus com seriedade. "Estou focado na recuperação, pois ainda me sinto ofegante, mesmo 43 dias após o primeiro sintoma. O alívio é que meus familiares estão saudáveis", conta.

 

José Bernardo Neto, microempresário de 54 anos: “Sem apoio da famílía, a trajetória seria diferente”

Sem doenças pré-existentes, o assessor de imprensa e microempresário José Bernardo Neto passou 20 dias com a doença, oito deles hospitalizado.

 

"Em menos de dez dias, adquiri pneumonia, os médicos diagnosticaram que 20% dos meus pulmões estavam infectados A sensação de falta de ar era intensa, fui direto para o oxigênio no CTI. Meus sinais vitais estavam baixos, fiquei oito dias internados, três no oxigênio. Para melhorar, foi feito o tratamento com cloroquina, azitromicina e amoxicilina", conta.

 

Além do tratamento médico, ele diz que o apoio da família foi fundamental. "Sem o apoio da minha família, essa trajetória seria diferente".

 

Ana Giulia Ricciardi, estudante de 18 anos: “Precisei de ajuda de amigos e familiares”

A moradora do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, começou a sentir os primeiros sintomas da Covid-19 no dia que as universidades decidiram suspender as aulas, em 13 de março.

 

"Eu passei o vírus para minha mãe, que tem 50 anos. Eu nunca a vi tão doente, foi bem difícil vê-la no CTI, incomunicável. Fiquei sozinha em casa, precisei de ajuda dos meus amigos e familiares para conseguir receber comida e apoio, pois eu não podia sair de casa",

lembra.

 

A mãe ficou em estado mais grave e passou por tratamento à base de antibiótico, mas Ana não foi hospitalizada. "Por recomendação de um médico, tomei pastilha de garganta e analgésico", diz.

 

Mônica Henriques França, médica intensivista de 46 anos: “É uma sensação de renascimento”

Médica intensivista, a moradora da Vila da Penha se emociona ao lembrar do processo de cura. Conta que no dia 27 março saiu do trabalho para tomar vacina da gripe com a sua filha. Dois dias depois, ao acordar, sentiu uma severa dor no corpo. Até que surgiram novos sintomas, como febre e fadiga:

"Fiz o exame para Covid-19 , cujo resultado positivo saiu uma semana depois. Em isolamento, fiquei muito sintomática. E me afastei do trabalho do dia 29 até o dia 12 de abril. Tomei dipirona e azitromicina".

 

Para ela, vencer a doença foi como ganhar na loteria. "Meu maior medo era infectar minha mãe, que é idosa e tabagista, e minha filha, que tem 14 anos. Vencer essa guerra é uma sensação de renascimento. Falo que ganhei na loteria da vida. O que mexeu mais comigo era não tocar nelas".

 

Jhordana Ventura, atriz de 31 anos: “Agradeci pelas pequenas coisas”

A goiana moradora do Flamengo conta que o primeiro sintoma foi uma forte dor de cabeça que durou dois dias. Logo, começou a sentir a falta de ar e perdeu olfato e paladar.

 

"Só liguei o alerta quando senti muita falta de ar e cansaço. Busquei atendimento no Hospital Miguel Couto e fui orientada a ficar em isolamento, tomar paracetamol e fazer nebulização, além de vitaminas para melhorar a imunidade".

 

A atriz conta que o apoio da família e dos amigos, por vídeo-chamada, foi o diferencial. "Cheguei a pensar que não fosse mais encontrar minha família e amigos presencialmente, mas por vídeo eles me acalmaram e deram força. Me emocionei muito quando melhorei, agradeci pelas pequenas coisas, como sentir o cheiro do xampu e o gosto da comida".

 

Gabriela de Saboya, jornalista de 40 anos: “Dormi por quase 23 horas seguidas”

Moradora de Ipanema, Gabriela conta que no começo, parecia estar apenas com uma gripe. Os primeiros sintomas vieram no dia 23 de março. No entanto, quando chegou ao um estado febril constante de 38 graus, começou a se preocupar.

 

"Busquei atendimento em um hospital e, quando fiz o teste, a ficha caiu. Fiquei com muita falta de ar, cansaço, dormi por quase 23 horas seguidas. Para melhorar, tomei remédios para febre e dor", conta.

 

Gabriela conta que mudou alguns comportamentos depois de ter a Covid-19 . "Estou cuidando mais da minha alimentação, faço exercícios pulmonares diariamente para recuperar a minha capacidade aeróbica", diz.

 

 

Posted On Segunda, 27 Abril 2020 06:47 Escrito por

Fechando o cerco

 

Segundo o jornal Folha de São Paulo, a Polícia Federal considera que Jair Bolsonaro tinha ciência de que investigação havia chegado a em seu filho. Pois a PF identifica que Carlos Bolsonaro como um dos articuladores de esquema das fake News. Jair Bolsonaro tentou influenciar na demissão de homem de confiança de Sérgio Moro, que investiga Carlos Bolsonaro. As informações são do jornalista Leandro Colon. No mesmo dia O paralelo 13 publicou que o ministro do STF e relator do inquérito, Alexandre de Moraes, solicitou que a PF mantenha os delegados que já estão encarregados das investigações no caso.  No Twitter, Carlos Bolsonaro se defendeu das acusações, afirmando manipulação por parte da grande mídia. Segundo o vereador, há incoerência na cronologia dos fatos.

 

Os bandidos

 

Foi o que disse o ex-presidente Lula sobre Moro X Bolsonaro: 'Os dois são bandidos', em comentário feito em sua conta no Twitter, Lula também atacou a Rede Globo. Se referindo ao embate entre Bolsonaro e Sergio Moro, Lula diz que de Moro é cria do Bolsonaro, mas sim o oposto. Nessa disputa toda, os dois são bandidos. E os dois são filhos das mentiras inventadas pela Globo”, escreveu o ex-presidente. Como é muito mais fácil acusar que defender, como é mais fácil causar um ferimento que curá-lo, o ex-presidente não esquece as humilhações por que passou por ser sido acuda pelo Ministério Publico em 10 crimes de corrupção e 44 de lavagem de dinheiro foi preso e condenado. Lembrado que ainda tem outras ações, uma começa a ser julgada amanhã.  

 

A coalizão  

O presidente Jair Bolsonaro vem tentando criar uma base aliada consolidada no Congresso. Um dos grandes obstáculos, desde o início do mandato. O discurso que rendeu muitos votos de a Nova Política está caindo por terra. O presidente Jair Bolsonaro busca apoio do chamado centrão do Congresso em um dos momentos mais críticos de seu governo. Sua equipe tem oferecido cargos de segundo escalão em troca de apoio de partidos tradicionalmente associados ao fisiologismo. Muita gente ficou sem entender quando o presidente Jair Bolsonaro gritou “não vamos negociar nada”, durante a manifestação a que se juntou no domingo 19 em frente do quartel-general do Exército, em Brasília.

 

A rendição

O governo do presidente Jair Bolsonaro se rendeu a Velha Politica. Bolsonaro entrega Banco do Nordeste ao PL, de Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão, dias depois de se aliar a Roberto Jefferson, (PBT), essas negociações com essa turma do Centrão vêm irritando antigos aliados de Bolsonaro. Segundo reportagens de bastidores, foram oferecidos a parlamentares do Centrão cargos no FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), na Funasa (Fundação Nacional de Saúde), no Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), no Banco do Nordeste (diretorias) e na Secretaria de Vigilância em Saúde. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, foram colocados à disposição dos partidos um total de 77 cargos em troca de apoio ao Planalto. Mas bem como disse Napoleão Bonaparte, um líder político e militar durante os últimos estágios da Revolução Francesa, É melhor ter um inimigo reconhecido do que um aliado forçado.

 

Recordar é viver

Diferentemente de do ex-presidente Lula que, para a Procuradoria Geral da República, o petista "foi o maior responsável pela consolidação, desenvolvimento e operação do grande esquema de corrupção" ele permitiu desvio de bilhões para PT, PP e PMDB, PL, PTB isso somente no esquema de propinas pagas pela empreiteira Odebrecht esquema liderado pelo ex-presidente chegaram a R$ 75 milhões. O ex-presidente também dava e oferecia cargos em troca de votos das bancadas. Lula era melhor para os partidos porque os ministérios eram dos partidos. O PTB ficava com o ministério do Trabalho, o PMDB com a Previdência Social, O PL com Ministério dos transportes.. assim por diante..essa pratica foi quebrada e agora ficou poucos lugares.  

 

Lula e PF

 

Lula trocou diretor da PF para ter acesso a operações, mas não foi acusado de ‘interferência’, Em 2007, a reportagem que trata de sua interferência na Polícia Federal como um ato administrativo banal. A gravidade apontada pelo ex-ministro Sérgio Moro e políticos de oposição às supostas tentativas de “interferência” do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal não ganhou essa interpretação quando o então presidente Lula, em 2007, trocou os diretores da PF alegando que precisava ter “mais informações sobre as grandes operações da Polícia Federal”. A ex-presidente Dilma Rousseff também foi acusada de tentar interferir nas ações da PF, mas nem ela e nem o antecessor foram acusados de “crime de responsabilidade”. Essa matéria e do jornalista Claudio Humberto

 

Justiça e Justiça

Ao arrepio da Constituição e de órgãos de justiça, prefeitos e governadores vem usando a recomendação de isolamento social para outras finalidades, exemplos gritantes de abuso de autoridade com prisões, como um borracheiro jogado derrubado e algemados, mulheres presas... mas a governador do Piauí, Wellington Dias (PT) é estarrecedora ele autoriza servidores a esvaziar casas e desapropriar imóveis.

O mesmo artigo diz que as autoridades também poderão “usar de propriedade particular, em caso de iminente perigo público, assegurado ao proprietário indenização ulterior. Isso é, lá não existe o direito a propriedade... Mais à frente, outra norma absurda: as propriedades particulares localizadas em “áreas de risco” serão trocadas por outras situadas em “áreas seguras”. Pior: na desapropriação, o governo estadual levará em conta a “depreciação e desvalorização” da edificação no local inseguro no momento de pagar pela propriedade. Já que temos que recorrer, Alô, Supremo Tribunal Federal, onde está você?  A justiça pode irritar-se porque é precária. A verdade não se impacienta, porque é eterna. Boa semana

 

Posted On Domingo, 26 Abril 2020 08:14 Escrito por

Segundo a Folha, a Polícia Federal considera que Jair Bolsonaro tinha ciência de que investigação chegou em seu filho

 

Com Agências

 

Segundo investigação do STF, a Polícia Federal identifica Carlos Bolsonaro , filho do presidente Jair Messias Bolsonaro, como articulador de um esquema criminoso de fake news. As informações são do jornalista Leandro Colon, da Folha de São Paulo.

 

Conforme investigação, Bolsonaro solicitou informações por telefone do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, na última sexta-feira (23). Na instituição, segundo a Folha de São Paulo, não restam dúvidas de que Valeixo, homem de confiança do ex-ministro da Justiça, foi pressionado pelo presidente. Bolsonaro tinha ciência de que a investigação da PF havia chegado em Carlos.

 

Quando o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, anunciou sua demissão, o ministro do STF e relator do inquérito, Alexandre de Moraes, solicitou que a PF mantenha os delegados que ja estão encarregados das investigações no caso

No Twitter, Carlos Bolsonaro se defendeu das acusações, afirmando manipulação por parte da grande mídia. Segundo o vereador, há incoerência na cronologia dos fatos.

Posted On Domingo, 26 Abril 2020 08:11 Escrito por

Segundo biólogo, o fato de algumas regiões do Brasil não terem colapsado o sistema de saúde é indício de achatamento

 

Por iG 

Segundo o biólogo e pesquisador Dr. Atila Iamarino, o fato de algumas regiões do Brasil não terem colapsado o sistema de saúde mostra sinal de achatamento da curva de contágio do novo coronavírus (Sars-CoV-2). “Apesar de toda a falta de testes e informações claras do que acontece na Região Norte e alguns estados do Nordeste, ainda não termos colapsado o sistema de saúde é sinal desse achatamento”, diz o especialista.

 

Ainda de acordo com o Dr.Iamarino, o fato de São Paulo não ter colapsado como Nova York (EUA), a cidade mais afetada pela Covid-19 no mundo, é um bom sinal. “Entramos na quarentena bem antes (dos EUA) em número e casos. Por isso, não tivemos algo como Nova York ainda está passando em São Paulo. Não devemos ter nem mais pra frente, espero”, diz Iamarino.

 

O especialista também afirma que achatar a curva de contágios é fundamental para conter a epidemia da Covid-19. “A beleza de achatar a curva é que, quanto mais eficiente for este achatamento, mais para frente fica o pico teórico. Quem passou pelo pico de verdade, até agora, foram os lugares que tiveram o pior cenário, como Itália, Espanha e Nova York”.

 

Covid-19 será um problema longo
A Covid-19 também exige inteligência por parte das autoridades na hora de tomar a decisão de reabrir. Iamarino continua: “Singapura ficou dois meses controlando o vírus super bem. Vacilaram em abril e saltaram de 700 para 11 mil casos em menos de um mês”.

 

Iamarino apresenta três cenários para que o mundo saia da quarentena: “Isso acaba com vacina, com 60 ou 80% da humanidade infectada (se a imunidade de rebanho existir) ou com todo mundo tendo sido infectado se não tiver imunidade de rebanho. Daí a perspectiva de ser um problema longo”.

 

Posted On Domingo, 26 Abril 2020 08:09 Escrito por