Na reunião foram discutidas alternativas tecnológicas, capacitação e campanhas incentivando a compra nas empresas tocantinenses
Por Élcio Mendes
O governador do estado do Tocantins, Mauro Carlesse, recebeu em audiência, na manhã desta terça-feira, 13, o presidente eleito da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Tocantins (Faciet), Fabiano do Vale, a tesoureira da entidade e presidente da Associação Comercial e Industrial de Paraíso (Acip), Juliana Martins, e o professor e consultor Iranilson Mota.
Os membros da nova diretoria da Faciet, que tomam posse na noite desta terça-feira, em Palmas, apresentaram ao Governador o projeto da nova gestão que visa incentivar o empreendedorismo e qualificar os pequenos empresários para agregar valor aos seus produtos, aumentar a renda e gerar mais empregos. O presidente Fabiano do Vale apresentou soluções tecnológicas que serão implantadas e visam otimizar as atividades, visando a redução de perdas e aumento da rentabilidade dos pequenos negócios.
“Nossa gestão vai trabalhar para reforçar o associativismo. Incentivar e incrementar os pequenos negócios, principalmente nos municípios do interior do Estado, onde algumas empresas precisam de uma atenção maior, de orientação visando agregar valor a alguns produtos. Fazendo isso, o pequeno empreendedor aumenta seus ganhos, pode fazer crescer seu negócio o que vai gerar mais empregos”, disse o presidente Fabiano do Vale.
Fabiano do Vale ressaltou que a Faciet está presente em 30 municípios do Tocantins, o que representa cerca de 4,6 mil empresas e 50 mil empregos com carteira assinada. “Cerca de 60% dos empregos formais do Estado estão em empresas filiadas à Faciet”, declara.
O governador Mauro Carlesse afirmou que apoia a iniciativa da Federação e que outras reuniões serão feitas para alinhar os projetos apresentados. “Vou discutir com a nossa equipe a forma legal de apoiar projetos que vão fortalecer o nosso comércio e gerar empregos para o nosso povo. Pois é isso que precisamos, fazer a nossa economia crescer pela iniciativa privada, pois assim ela crescerá de forma sólida e vai gerar oportunidades para nossa gente e desenvolvimento para o Estado”, finaliza.
Na sessão ordinária de terça-feira, 13, os vereadores de Palmas usaram a tribuna para criticar a postura da chefe do Executivo Municipal, a prefeita Cintia Ribeiro (PSDB), em razão de suas manifestações públicas – via redes sociais – ao proferir críticas à Casa Legislativa, por não ter colocado em pauta a votação de duas Medidas Provisórias. A primeira, criava a Secretaria de Regularização Fundiária e, a segunda, que a retirava a atribuição de atuar junto às feiras livres, da Secretaria de Desenvolvimento Rural, repassando tal missão para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
Por Paulo de Deus; Foto:Aline Batista
Os parlamentares foram unânimes em afirmar que o fato da Prefeitura não ver votada as Medidas Provisórias não a impedem de dar prosseguimento à regulamentação fundiária na cidade de Palmas. O presidente da Câmara, o vereador Marilon Barbosa (PSB), cobrou mais diálogo com o parlamento por parte da prefeita. “A prefeita nunca me recebeu e nem tampouco ninguém dessa Casa, sequer responde as mensagens que lhe são enviadas. Como pode uma pessoa querer governar individualmente uma cidade? e mais: jogar o povo contra esse parlamento? Aqui não é uma extensão do Executivo. Esse parlamento tem postura soberana. Essa Secretaria tinha como único objetivo servir como cabide de emprego e gerar despesas para a cidade”, desabafou o pessebista.
Para o vereador Rogerio Freitas (MDB) faltou articulação por parte do Executivo para aprovar as Medidas Provisórias. “O parlamento é maduro, sempre colocamos em pauta os temas de interesse do povo palmense. Nós manifestamos nossos votos de acordo com nossa consciência. Então, que a Prefeitura dê um passo atrás e ouça o parlamento. Não é possível governar por Medida Provisória. Queria deixar bem claro que parceria política não quer dizer que prevaleça apenas a vontade dela”, argumentou Freitas. Logo adiante, o emedebista pontuou que o fato de criar ou não a Secretaria de Regularização Fundiária, com 21 cargos, não pode implicar na falta de ações para conceder os títulos definitivos às pessoas, mesmo porque, o projeto de regularização fundiária do município de Palmas já foi votado e aprovado pela Casa de Leis.
Por sua vez, a líder da prefeita, vereadora Laudecy Coimbra (SD), destacou que a gestora municipal sempre procurou manter boas relações com o Parlamento. “Existem pessoas que querem se aproveitar da situação para tirar algum proveito com a intenção de que o Executivo se desgaste com o Legislativo. É a turma do quanto pior melhor. As divergências existem, mas não irão chegar ao ponto de prejudicar o povo palmense, uma vez que o diálogo sempre vai prevalecer. Tenham certeza que estamos aqui para trabalhar por Palmas” concluiu Laudecy.
Ainda usaram a tribuna durante a sessão, com a finalidade de abordar o mesmo tema, os vereadores Milton Neris (PP), Hélio Santana (PV), Lúcio Campelo (PR), Tiago Andrino (PSB), Vandim do Povo e Filipe Fernandes (DC) e Moisemar Marinho(PDT).
Investigação é baseada em mensagens divulgadas pelo site The Intercept; há outros dois casos envolvendo o nome do procurador sendo investigados
Por iG
O Conselho Nacional do Ministério Público Federal(CNMP) decidiu nesta terça-feira reabrir uma investigação contra o procurador Deltan Dallagnol sobre o conteúdo das mensagens trocadas por ele no aplicativo Telegram.
O procedimento estava arquivado desde junho por decisão monocrática do corregedor Orlando Rochadel. O procurador é alvo de outros duas representações, não relacionadas aos diálogos do Telegram divulgados pelo site The Intercept Brasil e por outros veículos.
Na primeira sessão após o recesso, o CNMP derrubou a decisão do corregedor e reabriu a investigação a pedido de dois conselheiros, autores da representação inicial contra Dallagnol, que coordenada da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba.
Na mesma sessão, os conselheiros rejeitaram um pedido de Dallagnol para suspender a apuração de um suposto desvio de conduta numa entrevista concedida por ele à CBN com críticas à atuação de três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF): Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.
Depois da derrota, Rochadel pediu a retirada de pauta de uma representação formulada contra Dallagnol pelo ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL). O senador acusa o procurador de atuar politicamente contra ele em uma campanha na internet contra sua candidatura à reeleição na presidência do Senado.
A saída da representação de Renan da pauta já estava prevista anteriormente, porque o parlamentar incluiu recentemente um aditamento ao processo com um pedido para Dallagnol seja afastado.
Novo procedimento
Por 10 votos a quatro, o Conselho Superior decidiu também abrir um processo administrativo disciplinar contra o procurador Castor de Mattos, um dos procuradores da força-tarefa de Curitiba . Num artigo publicado em jornais, Castor acusou a Justiça Eleitoral de complacência com a corrupção. Para o procurador, a Justiça Eleitoral seria um paraíso para políticos corruptos.
Até a procuradora-geral Raquel Dodge votou pela abertura do processo contra Castor: "até a liberdade de expressão tem limite".
DIMAS EM BRASÍLIA
Quem deve estar esta semana em Brasília é o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, tentando manter o controle do PTB, por meio do seu secretário e presidente da Comissão Provisória da legenda no Estado, Wagner Rodrigues.
O clima entre os aliados de Dimas é de confiança.
MDB COMO OPÇÃO
Caso seja confirmada a perda do comando do PTB no Estado, Ronaldo Dimas pode optar por um “plano B”, que é se unir com o MDB e apoiar a candidatura do deputado estadual Elenil da Penha para a prefeitura de Araguaína, com a prerrogativa, é claro, de indicar o vice.
Como nada é exato na política e com a viagem para Brasília engatilhada, até sexta-feira Araguaína pode ter surpresas.
CINTHIA NA ALÇA DE MIRA
Apesar de estar bem junto à opinião pública, sem nenhum tipo de desgaste, a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro tem que mudar, urgentemente, sua comunicação institucional.
As ações de seu governo não têm sido politicamente capitalizadas e, se o povo não sabe, não causam o efeito estimulador esperado.
Palmas é uma cidade extremamente midiática e uma prefeita que tem pretensões de se reeleger, precisa ter uma comunicação que atinja todas as camadas sociais.
VIDRAÇA
Como passou a ser a “vidraça” da vez, e vai chegar “pedrada” de todos os lados, Cinthia Ribeiro precisa ganhar a simpatia dos formadores de opinião para que saibam analisar as notícias que passarão a ser veiculadas.
Mais um motivo para mudar a sua comunicação institucional que, hoje, é praticamente nula.
TODO CUIDADO É POUCO
Cinthia também tem que aumentar o nível de alerta de perigo na escolha do partido que abrigará sua candidatura à reeleição, para eliminar a possibilidade de “fogo amigo”.
Ela sabe que está sendo monitorada 24h pelo Palácio Araguaia e todo cuido será pouco, pois as ameaças estão procurando seus pontos fracos e o Palácio Araguaia já deixou claro que seu escolhido para a prefeitura de Palmas a partir de 2021 é o do vice-governador Wanderlei Barbosa.
PÉ NA ESTRADA
O presidente estadual do MDB, Marcelo Miranda coloca o pé na estrada para o seu giro por todo o Tocantins a partir do próximo dia 17. A primeira visita será à região do Bico do Papagaio, onde um prefeito assinará sua filiação ao MDB.
Em seu giro, Marcelo deixará explícito a todos os companheiros que visitar que o partido é oposição ao governo de Mauro Carlesse com todas as forças que tiver, e que não está descartada a convocação extraordinária do Diretório, com a finalidade de sacramentar o posicionamento oposicionista ao governo do Estado.
Até que isso ocorra, parte dos deputados estaduais do partido vão continuar votando com o governo na Assembleia Legislativa
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ALIADOS DE MAIA EUFÓRICOS
A união do PL de Vicentinho Jr. com o PSB de Carlos Amastha está recebendo aplausos entusiasmados dos aliados do prefeito de Porto nacional, Joaquim Maia, candidato á reeleição.
Agora, ao menos, já se sabe que Maia terá o mesmo apoio importante de Amastha que o levou à vitória em sua eleição e que é oposição declarada ao governo de Mauro carlesse.
CANETA BOMBÁSTICA
O ex-deputado federal e atual presidiário, Eduardo Cunha, após dois anos e meio preso no Paraná, deixou o Complexo Médico-Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, em maio e foi transferido a uma prisão no Rio.
A Justiça Federal do Paraná autorizou que ele cumprisse mais perto da família o resto da pena de 14 anos e seis meses.
Aos interessados, Eduardo Cunha ainda não começou a rascunhar as confissões que pretende fazer numa eventual delação — deve fazê-lo em breve.
AÉCIO JOGADO “ÀS PIRANHAS”
Ou o deputado federal mineiro Aécio Neves se desfilia do PSDB ou será expulso da legenda. Aécio é o “Cristo” da vez e sua crucificação já está definida.
Será uma espécie de “boi de piranha” na tentativa de distanciar o PSDB dos casos de corrupção e dos olhares da Lava Jato.
CANDIDATO, NÃO!
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta segunda-feira, em entrevista exclusiva à agência Reuters, que não é candidato a presidente em 2022 e destacou que o candidato do governo, se quiser, vai ser o presidente Jair Bolsonaro, que já indicou publicamente interesse em mais quatro anos de mandato.
"Não (sou); o candidato presidencial em 2022, acho muito prematuro nós falarmos isso, mas o candidato do governo federal, se ele assim quiser, vai ser o presidente Jair Bolsonaro", disse Moro em seu gabinete no ministério.
"Eu particularmente não tenho um perfil político-partidário, me vejo mais como um técnico dentro do ministério com essa missão específica", acrescento.
FIM DOS RADARES
Em evento oficial em plena na BR-116, em Pelotas, no Rio Grande do Sul, para inaugurar a duplicação de 47 km da rodovia, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) reagiu às buzinas de um caminhão que dava sinal de apoio ao passar pela estrada e anunciou o fim dos radares móveis nas estradas a partir da próxima semana.
"É só eu determinar à PRF (Polícia Rodoviária Federal) que não use mais", disse Bolsonaro ao ser questionado sobre como eliminaria os radares.
"Já que o caminhoneiro tocou a buzina ali. Vou deixar bem claro. Não são apenas palavras. Tô com uma briga, juntamente com o Tarcísio [ministro da Infraestrutura], na Justiça, para acabar com os pardais no Brasil. Essa máfia de multa, que vai para os bolsos de uns poucos daqui desta nação. É uma roubalheira esta verdadeira indústria da multa que existe no Brasil. Anuncio para vocês, que a partir da semana que vem não teremos mais radares móveis no Brasil. Essa covardia, de ficar no 'descidão', de ficar no final do 'retão', alguém atrás do mato para multar vocês, não existirá mais", disse o presidente, ovacionado.
MPF CONTRA EMBAIXADA
O Ministério Público Federal em Brasília entrou com ação civil pública na Justiça Federal, com pedido de liminar, para barrar a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos, informou o MPF nesta segunda-feira.
A ação defende que o governo brasileiro observe critérios para a escolha de embaixadores de fora da carreira diplomática, como reconhecido mérito em atividades diplomáticas, relevantes serviços diplomáticos prestados ao país e ao menos três anos de experiência de atividades nesse sentido.
Se o indicado não cumprir tais requisitos, o MPF quer que a Justiça revogue ou suste qualquer tipo de trâmite de nomeação nesse sentido, informou o Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF).
ESTADOS NA REFORMA
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta segunda-feira que a reforma tributária que será debatida pelo Congresso inclua os Estados, e disse considerar importante se retirar da Constituição "o máximo que pudermos" de questões tributárias.
"Reforma tributária sem tratar dos Estados não parece uma reforma eficaz", disse Maia em discurso durante conferência do banco Santander em São Paulo.
É a quinta vez que o grupo é prorrogado desde sua criação em 2014. A força-tarefa é coordenada no estado pelo procurador da República Deltan Dallagnol
Com G1 Paraná
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, decidiu nesta segunda-feira (12) prorrogar por mais um ano a força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná. É a quinta vez que o grupo é prorrogado, desde sua criação em 2014.
A portaria que oficializa a medida será publicada nesta terça-feira (13) e deve ser submetida ao Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF). Quem coordena a força-tarefa da operação no estado é o procurador da República Deltan Dallagnol.
A criação ou encerramento de forças-tarefas é de responsabilidade do procurador-geral da República. A força-tarefa da Operação Lava Jato acabaria em 9 de setembro, mesmo mês em que se encerra o mandato de Dodge. Ela pode ou não ser reconduzida ao cargo – a decisão será do presidente Jair Bolsonaro.
Ao todo, a equipe tem 69 integrantes entre procuradores, servidores, contratados e estagiários.Em nota, a Procuradoria Geral da República (PGR) informou que, segundo dados da Secretaria-Geral do MPU, o grupo custa R$ 112,2 mil por mês. Por ano, considerando todos os encargos, o gasto chega a R$ 1,4 milhão.
PGR nega pressão sobre Raquel Dodge para afastar Dallagnol da Lava Jato
Deltan Dallagnol
Há semanas o site “The Intercept Brasil” publica reportagens baseadas em conversas atribuídas a procuradores da Operação Lava Jato, entre eles Deltan Dallagnol.
No início do mês, a PGR negou em nota informações de que Dodge estivesse sofrendo pressões para afastar o procurador da coordenação da força-tarefa.
A nota foi divulgada pela Procuradoria para desmentir reportagens segundo as quais ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estariam pressionando a procuradora-geral para afastar o responsável pela Lava Jato em Curitiba.
Na nota, a PGR disse que Deltan tem garantia constitucional de não ser afastado dos processos da Lava Jato, dos quais é o promotor natural, atuando em conjunto com os demais membros da força-tarefa, designados pela procuradora-geral Raquel Dodge.