Se aproxima o início da tradicional campanha Vau de Jaboque, que há sete anos atrai pessoas de todas as religiões para a experiência de louvor, oração e jejum, na Assembleia de Deus, ministério Madureira, localizada na 106 sul (antiga arse 12), com o detalhe curioso da realização às 5h. No próximo domingo, (31) um culto profético, às 18h30, dará a largada para a edição de 2019, que tem o tema A CURA. As madrugadas de clamor a Deus acontecerão ao longo da semana, de segunda-feira (1) até o domingo (7).

 

Da Assessoria

 

Esse ano, o Vau de Jaboque encerrará o ciclo de três meses de palestras profissionais e ministrações espirituais a respeito de temas como depressão, pensamento acelerado, síndrome do pânico, esgotamento físico e emocional, transtornos de personalidade, entre outras questões, que foram discutidas na igreja e ainda estarão em foco durante os dias de campanha.

 

O saldo da caminhada de fé, em todas as edições passadas, são relatos de curas no corpo e na alma. “Nossa expectativa para essa edição, é de que Deus realizará milagres, de forma ainda mais abundante. Nosso anseio é apresentar Jesus às pessoas e vê-las transformadas de dentro para fora. Como igreja, não nos omitiremos de oferecer à uma sociedade adoecida o melhor remédio para todas as aflições, que é o amor e a restauração de Deus”, enfatiza o pastor local, Irisvan Batista Nunes, idealizador da campanha.

 

Além do pastor local, passarão pelo altar da igreja preletores como a missionária e psicóloga Edna Palladino (SP), pastor Elizeu Rodrigues (GO), pastor Antônio Márcio (DF), pastor Rafael Bello (SP), pastor Eronilson Silva (GO) e pastor José Wanderson (TO). O encerramento da programação no domingo, conta com a participação da cantora Eliane Fernandes (GO).

 

Apesar dos sete anos na 106 sul, o Vau de Jaboque tem quase 10 anos de história em Palmas. A ideia de Nunes, desde a primeira edição, em 2010, quando liderava a Assembleia de Deus, na 404 norte (antiga arne 51) é relacionar a trajetória de oração com o famoso episódio da luta de Jacó, o patriarca judeu, com um homem misterioso, que lhe abençoo depois de deslocar-lhe a coxa. O lugar do confronto, que se estendeu por toda a noite “até o raiar do dia” é chamado pela Bíblia de Vau de Jaboque, na passagem de Gênesis 32. “Tenho lutado com Deus”, declarou o patriarca acerca da batalha.

Posted On Quarta, 27 Março 2019 11:45 Escrito por

Proposta que muda Constituição foi ressuscitada pelos deputados, votada e aprovada por 448 votos a favor e 3 contra

 

Da Redação

 

Em mais um capítulo do embate entre governo e Congresso, os líderes da Câmara decidiram colocar em votação uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para obrigar o governo a executar todo o Orçamento de investimentos e emendas de bancadas estaduais. Isso retiraria do governo o poder de remanejar despesas, pois a PEC faz com que essa parte do Orçamento seja impositiva.

 

A proposta entrou na pauta do plenário da Câmara desta terça-feira (26) foi votada e aprovada em primeiro turno por 448 votos a favor e 3 contra no início da noite.

 

A ideia partiu do PRB, partido ligado a questões evangélicas. O presidente Jair Bolsonaro contava com o apoio desta ala da Câmara, mas o partido tem atuado de forma independente e criticado o governo.

 

A sugestão do líder da sigla, Jhonatan de Jesus (RR), foi debatida em reunião comandada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e lideranças partidárias. O apoio foi unânime.

 

O líder do governo da Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), não esteve no encontro. O PSL, partido de Bolsonaro, também apoiou a votação da PEC, que antes não estava na pauta do plenário da Casa.

 

Apresentada em 2015, o texto estava parado. O relator, deputado Carlos Henrique Gaguim (DEM-TO), nem sabia da possibilidade de a proposta ser ressuscitada.

 

Líderes da Casa querem passar mais um recado ao Palácio do Planalto, que, segundo parlamentares, tem falhado na articulação política e no diálogo com deputados, especialmente sobre a reforma da Previdência. Atacado pelo governo, Maia disse a aliados que colocaria a PEC em votação diante da vontade unânime dos líderes. Ele, no entanto, negou que isso seria retaliação ao Palácio do Planalto.

 

“Acho que é o poder Legislativo reafirmando as suas atribuições. Uma das mais importantes é o Orçamento, que o Legislativo aprova e o governo executa. É assim em qualquer democracia”, afirmou o presidente da Câmara.

 

O ministro Paulo Guedes (Economia) queria enviar uma PEC para desindexar o Orçamento da União, deixando nas mãos do Congresso a decisão de como usar os recursos federais. Guedes deveria ter participado nesta terça de um debate na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara para explicar a reforma da Previdência, mas cancelou horas antes da audiência.

 

Em tom de ironia, líderes de partidos independentes ao governo Bolsonaro dizem que, com as mudanças previstas na PEC, a Câmara vai assumir o protagonismo no Orçamento desejado pelo ministro.

 

“Vamos nos ater ao nosso quadrado, definir o Orçamento e legislar”, disse o líder do PP, Arthur Lira (AL).

 

“É o resgate de nossas prerrogativas”, disse o líder do DEM, Elmar Nascimento (BA). O DEM é o partido com mais ministério no governo Bolsonaro, mas adota postura independente ao Palácio do Planalto.

 

O presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), afirmou que a decisão da Câmara “é o começo do Parlamentarismo”.

 

A PEC ressuscitada torna obrigatório o pagamento de despesas para políticas públicas estratégicas e prioritárias definidas pelo PPA (plano plurianual) e LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

 

Esses dois projetos —PPA e LDO— são aprovados pelo Congresso. Assim, os parlamentares teriam maior controle dos gastos federais. Além disso, o texto obriga o governo a executar as emendas de bancadas estaduais – dispositivos para que os representantes de cada estado apresentem mudanças no Orçamento para destinar recursos a obras e ações para suas bases eleitorais.

 

Essas emendas são calculadas em aproximadamente R$ 170 milhões por estado.

 

Atualmente, as emendas individuais (apresentadas por cada deputado) já são impositivas. A PEC também torna obrigatória a liberação das emendas de comissões do Congresso.

 

“Verifica-se que, no processo orçamentário, vem se estabelecendo como regra o contingenciamento total pelo Executivo das dotações orçamentárias indicadas por bancadas estatuais e por comissões permanentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal”, escreveu, em 2015, o deputado Hélio Leite (DEM-PA), autor da PEC.

 

Por ser uma alteração na Constituição, é necessário o apoio de 308 deputados em votação no plenário da Câmara. A PEC precisará ser analisada em dois turnos para seguir ao Senado.

Posted On Quarta, 27 Março 2019 04:38 Escrito por

VEJA TRAÇA PERFIL DOS AUTORES DO MASSACRE EM SUZANO.  ISTOÉ RESSALTA O VALE-TUDO PARA A APROVAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA E ÉPOCA TRAÇA O PERFIL DE OLAVO DE CARVALHO

 

VEJA

Barbárie planejada

 

É um desses eventos que ao mesmo tempo exigem e desafiam explicações. Na manhã da quarta-feira (13), Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, e Guilherme Taucci Monteiro, de 17, entraram numa locadora de automóveis e depois na escola que ambos frequentaram em Suzano, no interior de São Paulo, e chacinaram oito pessoas — o dono da revendedora de carros, duas funcionárias do colégio e cinco alunos, cujas vidas foram tão precocemente ceifadas.

 

Guilherme entrou na escola e passou a atirar a esmo, como mostram as imagens captadas pelas câmeras. Luiz Henrique, sem arma de fogo, agiu como um escudeiro do amigo, tentando deter alunos que fugiam — com uma machadinha deu golpes em corpos já no chão e depois a cravou em um dos alunos, que sobreviveu.

 

Uma tragédia que chocou o Brasil, um país que, desgraçadamente, começa a conviver com perturbadora frequência com um mal que se imaginava quase exclusivo dos americanos. “Uma monstruosidade”, tuitou o presidente Jair Bolsonaro, depois de um longo silêncio de seis horas.

 

A dupla de assassinos concentrava elementos comuns aos que cometem esse tipo de barbárie: eles se ressentiam da zombaria dos colegas de escola, não tinham perspectiva profissional e viviam em isolamento social, jogando videogames e frequentando fóruns de internet nos quais se compartilham ódios variados — e dicas de como obter armas, tema que exercia fascínio sobre os assassinos.

 

No entanto, conhecidos e vizinhos não notaram que as frustrações acumuladas dos dois estavam para explodir da forma mais vulcânica e brutal. Houve indícios de que preparavam um show de horrores, mas ninguém os levou a sério — até ser tarde demais.

 

Leia mais em Veja.

 

ISTOÉ

Bolsonaro tenta o armistício político

 

Ao final do café da manhã do presidente Jair Bolsonaro com um grupo de jornalistas na quarta-feira (13), o chefe do Gabinete Institucional da Presidência, general Augusto Heleno, não escondia o regozijo. “Essas conversas são fundamentais”, comemorava o general para um grupo de assessores militares que atua na área de comunicação da Presidência da República.

 

“A maioria deles não conhece o presidente. E acaba tendo uma visão equivocada sobre ele”, comentava. Na verdade, a recíproca, não mencionada por Heleno, era também verdadeira: o presidente não conhece a maioria dos jornalistas e, por isso, cultiva uma visão equivocada a respeito deles e do trabalho da imprensa. Ao incluí-los na roda de conversas, Bolsonaro ampliou o grupo de interlocutores. “Estou buscando um casamento com vocês”, declarou o presidente adotando um tom inédito desde a posse ou mesmo antes dela.

 

Essas mesas de diálogos deverão se tornar rotineiras daqui em diante, mas não se restringirão à imprensa, por óbvio. Fazem parte da estratégia que o mandatário começa a compreender como vital — longe da contenda ideológica travada via redes sociais — para deslanchar a parte mais necessária e ao mesmo tempo mais espinhosa e intrincada da agenda governamental: a reforma da Previdência.

 

Para aprová-la, ele propõe, à sua maneira, hastear uma bandeira branca. O primeiro grande armistício mundial foi responsável por cessar a chamada Grande Guerra em 11 de novembro de 1918. O armistício que Bolsonaro quer levar adiante, neste caso, constitui o início de sua primeira guerra pessoal, a batalha pela reforma. Para vencê-la, o presidente convoca ao debate não apenas os meios tradicionais de comunicação, como também empresários, o sistema financeiro e os políticos do Congresso Nacional.

 

Leia mais em Istoé.

 

ÉPOCA

Tudo sobre o nada

 

Meu grande ídolo é Sócrates, não ofi lósofo, o meia-direita. Mas fiquei curioso quando Época me sugeriu que eu virasse aluno de Olavo de Carvalho por três meses.

 

Imaginei que, além de me matricular no Curso On-Line de Filosofia, criado por ele e frequentado por dezenas de pessoas que conquistaram poder político neste ano, eu deveria fazer como os discípulos do Sócrates grego: seguir seus passos por aí. No caso deles, era pela praça mais badalada do Mediterrâneo, a Ágora, vendo o chefe mitar em debates com os poderosos de Atenas. No meu, o plano era seguir o mestre pelas caminhadas nas redes sociais, que fazem um registro quase que hora a hora do que passa por sua cabeça.

 

O texto que começa na próxima página é um registro disso, o mais sincero de que fui capaz. Procurei me comportar como acho que um aluno deve se comportar: me abri para aprender, tomei notas, li vários livros, fiz um monte de perguntas. Convivi com outros alunos pelas redes sociais, por vezes fui tomar café com eles. Como regra, não identifico os alunos no texto pelo nome, para não causar problemas para ninguém. Não me escondi: usei meu nome verdadeiro, respondi a verdade para quem me fez perguntas (por exemplo, que pago minhas contas fazendo programa como jornalista).

 

Enquanto eu seguia Olavo, ele estava no centro do Brasil. Viu o pai de um aluno virar presidente da República, nomeou dois ministros, brigou com quase todos os outros, brigou com o partido do presidente, com os oficiais de patente mais alta que a do presidente, com o próprio ministro que havia indicado, viu dezenas de alunos seus ir trabalhar em setores estratégicos do Brasil, encontrou-se com Steve Bannon — líder do movimento populista nacionalista mundial —, varou noites postando ironias, palavrões e filosofia nas redes sociais, pediu dinheiro aos fãs para pagar dívidas, mandou os alunos pedir demissão do governo e ir estudar.

 

Foi assunto todo dia, às vezes tratado com raiva, às vezes com desprezo, às vezes com veneração, quase sempre na capa dos jornais e revistas. Pediu em público a censura à imprensa, a proibição à expressão, o cancelamento de assinaturas, chamou a imprensa e a universidade de inimigas do Brasil, acusou-as de fraude, de crime, acusou o PT de narcotráfico, Jean Wyllys de ser mandante de assassinato, criticou Albert Einstein, Charles Darwin e Stephen Hawking. E deu 14 aulas on-line até certo ponto defilosoa, às quais assisti com atenção, todo sábado à noite.

 

Leia mais em Época.

Posted On Quarta, 27 Março 2019 04:18 Escrito por

Grupo analisa projetos de Sergio Moro e Alexandre de Moraes na Câmara dos Deputados. Segundo Rodriga Maia, projeto pode ir para votação ainda no primeiro semestre deste ano

 

Por Gabriel Palma, TV Globo — Brasília

 

O grupo de trabalho criado para analisar os projetos anticrime do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e da comissão de juristas liderada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes apresentou nesta terça-feira (26) o cronograma de trabalho.

 

Os dois projetos propõem mudanças na legislação penal e processual penal, para reforçar o combate ao crime organizado e à violência.

 

No texto de Moro, enviado ao Congresso em fevereiro, ficou de fora a criminalização do caixa 2, como inicialmente era previsto. O governo optou pelo fatiamento das propostas, diante de reclamações de políticos que se sentiriam "incomodados" com a tramitação da criminalização do caixa 2 junto com endurecimento da legislação contra o crime organizado e corrupção.

 

Já com relação à proposta de Moraes, ficou de fora o trecho do projeto que trata do início de cumprimento de pena em regime fechado para casos de corrupção. Nos bastidores, existe a expectativa de que, na análise dos pacotes, também será retirada do texto a previsão de prisões após condenação em segunda instância.

 

Cronograma

No encontro desta terça, Moraes participou da reunião junto com deputados e representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Sérgio Moro não foi ao encontro.

 

O roteiro, feito pela coordenadora do grupo, deputada Margarete Coelho (PP-PI), prevê um cronograma de reuniões e audiências públicas até junho. O grupo foi instituído por 90 dias, prorrogáveis por mais 90.

 

Para as reuniões e audiências, foram definidos dez temas:

 

 

  • Mudanças no Código Penal como excludente de ilicitude, legítima defesa, causa impeditiva da prescrição, e requisito do livramento condicional;
  • mudanças no combate ao crime organizado em relação ao comércio ilegal de armas, tráfico internacional de armas, tipificação da conduta de vender ou entregar droga a policial disfarçado, homicídio, roubo, estelionato, constituição de milícia privada, crimes ocorridos na investigação e na obtenção de provas, crimes hediondos, definição de organizações;
  • perdimento de bens;
  • Plea Bargain e acordo ou conciliação em ações de improbidade;
  • direito do informante/colaborador e estrutura de órgãos públicos para receber denúncias;
  • execução da pena em decorrência da condenação criminal por órgão colegiado, progressão de pena e sistema carcerário;
  • identificação genética;
  • equipes conjuntas (PF e MP) e infiltração de agentes;
  • mudanças no processo penal de crimes praticados por organização criminosa;
  • modificações no Código Penal: execução do Tribunal de Juri, prisão em flagrante, entre outros.

 

Ao final, o grupo apresentará uma sugestão de harmonização dos dois projetos de lei. Segundo o roteiro, a sugestão será "para subsidiar o trabalho da Comissão Especial que será futuramente instalada para apreciar a matéria no âmbito da Câmara dos Deputados".

 

Além de Margarete Coelho, também participaram da reunião os deputados Capitão Augusto (PR-SP), João Campos (PRB-GO), Orlando Silva (PCdoB-SP), Subtenente Gonzaga (PDT-MG), Lafayette Andrada (PRB-MG), Hildo Rocha (MDB-MA), Paulo Teixeira (PT-SP), Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e Carla Zambelli (PSL-SP).

 

Também participaram representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Desde o ano passado, um grupo do CNJ estuda “políticas judiciárias sobre eficiência judicial e segurança pública”. O grupo do CNJ é presidido pelo ministro Alexandre de Moraes.

 

Tramitação

Questionado se a análise do projeto ficaria para o segundo semestre deste ano, o presidente da Câmara disse que a proposta pode ser discutida ainda no primeiro semestre.

 

"Por que no segundo? Pode ser no primeiro. [...] Se for um bom texto, o tempo do bom trabalho dos deputados, dos juristas e do Poder Executivo", disse.

 

Ainda segundo Maia, o ministro Sergio Moro participará nos próximos dias de novas reuniões do grupo. Na última semana, Maia criticou o ministro da Justiça e afirmou que Moro "conhece pouco a política" e está "passando" daquilo que é sua responsabilidade como ministro.

 

Na ocasião, Maia afirmou que o pacote de Moro é uma cópia da proposta encaminhada à Câmara por Alexandre de Morae e acrescentou que a Câmara vai analisar o pacote de Moro e a proposta da comissão de juristas de maneira conjunta. Mas que isso vai acontecer, “no momento adequado”, depois de os deputados votarem a reforma da Previdência.

 

"Moro vem essa semana, já conversei com ele. A primeira (reunião) é do grupo dos deputados com o grupo do CNJ, o grupo de trabalho foi construído para isso, e a segunda reunião será com o Moro e quantas reuniões o Moro quiser fazer no nosso grupo pra que ele possa colaborar falado do projeto que ele encaminhou, da importância dele, nós vamos estar juntos trabalhando pra que a gente possa aprovar o projeto", afirmou Maia.

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, disse ser possível apresentar os "principais pontos" antes de 90 dias.

 

"Essa questão do crime organizado, combate mais eficaz ao crime organizado, já é prioridade do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, desde 2017 [...] Eu tenho certeza que isso é uma prioridade, não só dele como da Câmara dos Deputados, consequentemente, se os trabalhos andarem bem, eu acredito que sim, quanto mais rápido melhor. Ao longo de 90 dias eu acho possível já, se não todos os pontos, os principais pontos para votação em plenário", afirmou Moraes.

 

Posted On Terça, 26 Março 2019 19:07 Escrito por

Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, nesta segunda-feira, 25, mostram que o Tocantins segue criando novas vagas de empregos e aumentou em 983,5% a quantidade de vagas criadas no mês de fevereiro, comparando com o mesmo período de 2018.

 

Por Jesuino Santana Jr.

 

 

Em fevereiro deste ano foram criadas 1.116 vagas, sendo que, em fevereiro de 2018, foram apenas 103 vagas. Este foi um melhor resultado para o mês de fevereiro desde 2014, quando o Tocantins criou 1.184 vagas de emprego.

 

Durante o mês de fevereiro, houve 6.474 admissões com carteiras assinadas, enquanto o total de desligamento foi de 5.358, gerando assim o saldo positivo de 1.116 vagas. Os setores que mais contribuíram para isso foi o de Serviços (2.273 admissões), o de Comércio (1.993 admissões) e o da Agropecuária (1.033 admissões).

 

O resultado em todo o país na geração de emprego no mês de fevereiro também foi positivo. Segundo o Caged, o saldo de emprego formal chegou a 173.139 no último mês. Esse foi o maior saldo positivo para fevereiro desde 2014 (260.823).

 

Desemprego caiu no Tocantins em 2018

Mesmo diante de um ano atípico com vários processos eleitorais no estado, o Tocantins foi um dos 18 estados brasileiros que reduziu a taxa de desemprego em 2018, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

 

O estado apresentou uma taxa de redução com saldo de aproximadamente 1,1%. Segundo a gerente do Observatório do Trabalho, Willany Bezerra Lira, os setores do Comércio e o de Serviços foram os que registraram maior número de admissões.

 

“Em 2018, fechamos com saldo positivo que alcançou 3.043 novos postos. Já nos saldos de admitidos conseguimos 72.631 admissões tendo um ano bastante satisfatório em relação a 2017”, afirmou Willany Bezerra.

 

De acordo com a gerente, o Governo vem desenvolvendo ações para fomentar esse crescimento oportunizando capacitação para os trabalhadores e auxílio para as empresas que utilizam do Sistema Nacional de Empregos (Sine).

 

“Buscamos sempre manter contato com os comerciantes para saber as suas necessidades de mão de obra e o perfil exigido. Dessa forma, temos como direcionar as nossas capacitações oferecidas ao público para que as vagas ora manifestadas, possam ser preenchidas”, destacou.

 

As vagas oferecidas pelo Sine são de diversas áreas de conhecimento e podem ser consultadas pela internet por meio do aplicativo Sine Fácil, disponível para download gratuito no Google Play ou no site www.setas.to.gov.br/vagas-de-emprego. Para se candidatar às vagas disponíveis, o interessado deve procurar uma das unidades de atendimento e deve está em posse da carteira de identidade, CPF e Carteira de Trabalho com o número do Programa de Integração Social (PIS).

 

Choque de Gestão

O Governo do Tocantins também vem buscando atrair novas empresas e indústrias para o estado. Além disso, a Gestão colocou em prática uma série de ações que visam reduzir os custos da máquina pública para ajustar as finanças do Estado, como por exemplo, a reforma administrativa, as medidas de redução de custeio da máquina pública, a revisão de benefícios fiscais para empresas que não investem no estado e também a Medida Provisória (MP) que reduz o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o combustível de avião comercial, fomentando o setor aéreo do estado.

 

O Governo acredita que as medidas vão aumentar a confiança dos investidores para que possam trazer suas indústrias e empresas para o Tocantins, aumentando assim a geração de emprego e renda, além de fazer com que a economia do Estado deixe de girar em torno apenas de alguns setores, como o serviço público.

Posted On Terça, 26 Março 2019 15:57 Escrito por