Teori atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot

 

Relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federa), o ministro Teori Zavascki autorizou na noite desta quinta-feira (15) a abertura de inquérito para investigar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e familiares por suspeita de que recursos desviados da Petrobras abasteceram contas deles no exterior.

Além do deputado, serão alvos de investigação a mulher do deputado, a jornalista Claudia Cruz, e sua filha, Danielle Cunha, que seria dependente de uma das contas em um banco suíço. Eles serão investigados por crimes como corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A nova investigação é motivada por um dossiê entregue pelo Ministério Público da Suíça à Procuradoria Geral da República indicando que dinheiro de propina paga para viabilizar um negócio com a Petrobras na África em 2011 alimentou contas secretas atribuídas ao peemedebista e de sua mulher, a jornalista Claudia Cruz.

Ao revelar o caminho do dinheiro pelas contas de Cunha, os documentos mostram que da conta em nome da mulher do deputado saíram recursos para o pagamento de despesas pessoais no valor total de US$ 1,09 milhão (o equivalente a R$ 4,1 milhões) em sete anos, incluindo faturas de dois cartões de crédito e uma famosa academia de tênis na Flórida (EUA).

Segundo os investigadores, parte do dinheiro movimentado por Cunha tem como origem um contrato de US$ 34,5 milhões assinado pela Petrobras para a compra de um campo de exploração de petróleo em Benin, na África.

De acordo com os documentos, o empresário João Augusto Henriques, lobista que viabilizou o negócio no Benin, repassou 1,3 milhão de francos suíços (R$ 5,1 milhões) a uma das contas atribuídas a Cunha, entre 30 de maio e 23 de junho de 2011.

Os depósitos foram feitos três meses após a Petrobras fechar o negócio na África. A Suíça encontrou quatro contas associadas a Cunha e sua mulher. Os documentos indicam entradas de R$ 31,2 milhões e saídas de R$ 15,8 milhões, entre 2007 e 2015, em valores corrigidos.

Os depósitos e retiradas foram feitos em dólares, francos suíços e euros. As informações enviadas pela Suíça mostram uma intensa circulação de dinheiro entre as quatro contas, não sendo possível calcular quanto do dinheiro movimentado foi gasto.

O Ministério Público da Suíça chegou a bloquear 2,469 milhões de francos suíços (R$ 9,6 milhões) de Cunha e da mulher, sendo 2,3 milhões de francos suíços do deputado (R$ 9 milhões).

 

OUTRA INVESTIGAÇÃO

 

Cunha já é alvo de um inquérito que investiga suas ligações com os desvios da Petrobras. Janot ofereceu denuncia contra Cunha sob a suspeita de que ele cometeu crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tendo sido beneficiado com US$ 5 milhões em propina.

A acusação do lobista Júlio Camargo é de que o peemedebista recebeu dinheiro de recursos desviados de contratos de aluguel de navios-sonda pela Petrobras.

 

OUTRO LADO

 

Cunha voltou a se recusar a comentar em detalhes as acusações, afirmando que seus advogados vão se pronunciar no devido tempo. "Prefiro que tenha as coisas às claras. Não vejo como nenhum problema, vejo como solução", afirmou, se referindo à possibilidade de que os documentos venham a público.

O peemedebista vem afirmando que as investigações são políticas, com vazamentos que teriam o intuito de desmoralizá-lo.

"Quinta-feira já o dia normal que tem alguma coisa divulgada em relação a mim, então toda quinta eu espero alguma coisa."

Mais cedo, Cunha havia dito que apresentaria sua defesa apenas quando notificado pelo Conselho de Ética sobre o processo que pede a cassação do seu mandato, protocolado na terça (13) pelo PSOL e pela Rede Sustentabilidade.

Posted On Sexta, 16 Outubro 2015 05:22 Escrito por

Evidências de que o ex-presidente “vendeu” manutenção de IPI baixo e de que presidente da Câmara Federal tem, mesmo, contas na Suíça colocam governo federal novamente em cheque

 

Por Edson Rodrigues

LULA

O Ministério Público e a Polícia Federal, responsáveis pela Operação Zelotes, iniciaram investigações sobre negociações entre lobistas e membros do governo Luiz Inácio Lula da Silva para a edição de uma medida provisória, em 2009, que beneficiou o setor automotivo.

A informação foi confirmada pelo presidente da CPI do Carf, senador Ataídes Oliveira (PSDB­TO), que afirmou haver um ligação entre os dois casos. A Zelotes investiga fraudes em julgamentos do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), do Ministério da Fazenda.

O senador afirmou que a CPI possui informações e documentos que lançam suspeitas sobre o ex­presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente Dilma Rousseff (na época, ministra da Casa Civil) e o ex­ministro Gilberto Carvalho.  Por isso, ele avalia convidar os três para serem ouvidos pela CPI.

Ataídes disse que, durante as investigações da CPI, surgiram também informações ligando Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex­presidente, a pessoas envolvidas nos dois casos.

Reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” desta quinta­feira (1º) tornou pública parte desses documentos. Entre eles, estão um e­mail anônimo sugerindo que escritórios de advocacia, também citados na Zelotes, foram contratados por lobistas para atuarem pela MP 471, que prorrogava incentivos fiscais de R$ 1,3 bilhão por ano para montadoras. Segundo o jornal, empresas do setor negociaram pagar até R$ 36 milhões, incluindo propina a agentes públicos, para conseguir a extensão do benefício.

Ainda de acordo com o jornal, o filho de Lula recebeu R$ 2,4 milhões da Marcondes &Mautoni, um dos escritórios citados nas duas investigações (o outro é a SGR Consultoria). Ao jornal, ele disse que prestou serviços na área de marketing esportivo.

“Temos em nosso poder documentos sobre a MP 471, mas os responsáveis pela Operação Zelotes haviam pedido sigilo porque a investigação está em pleno andamento”, afirmou o senador.  “A CPI não pode perder o foco, mas esta situação é gravíssima e percebo que há um ‘link’. Vejo que vamos ter de convidar o ex­presidente Lula, a presidente Dilma, o Gilberto Carvalho, bem como o filho do ex­presidente.”

Ataídes afirmou reconhecer que há dificuldade para ouvir ex­ministros do governo Lula na CPI, que tem maioria governista. Ele já tentou, sem sucesso, convocar Guido Mantega (ministro da Fazenda na época das fraudes no Carf).

Por questões de sigilo, o senador disse que não pode dar mais informações sobre o caso. “Temos algumas fatias (sobre a negociação da MP) no sistema da comissão, sem detalhes. Mas o nome do Gilberto Carvalho, da Erenice Guerra e também do filho do ex­presidente Lula e da presidente Dilma já haviam aparecido.”

Na segunda­feira (5), o senador irá se encontrar com os investigadores. Na terça, haverá uma reunião fechada da CPI, que deve votar novos requerimentos na quinta, em sessão aberta.

 

 

EDUARDO CUNHA

Se a previsão se confirmar, restará ao peemedebista Eduardo Cunha deixar a cadeira e lutar para não perder o mandato de deputado.

A pergunta ecoou em claro e bom som no plenário da Câmara: “O presidente Eduardo Cunha tem ou não tem contas secretas na Suíça?”. A tribuna era ocupada pelo deputado Chico Alencar, líder do PSOL. Sentado a poucos metros dele, Cunha virava o rosto para o outro lado, fingindo não ouvir. “Essa é uma pergunta que interessa à cidadania, deve ser reiterada e tem que ser respondida”, insistiu Chico. O presidente da Câmara se manteve em silêncio, como se não devesse explicações aos colegas e à sociedade que lhe paga o salário, as refeições, os voos em jato da FAB e a residência oficial em Brasília.

A rigor, a pergunta já foi respondida. Em março, um deputado do PSDB indagou ao peemedebista se ele tinha contas na Suíça. “Não tenho qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta que está declarada no meu Imposto de Renda”, afirmou Cunha, resoluto, em depoimento à CPI da Petrobras.

A negativa caiu por terra com a confirmação de que ele é beneficiário de ao menos quatro contas bloqueadas na Suíça. Os dados já estão no Brasil, e a Procuradoria-Geral da República vai denunciá-lo, de novo, por corrupção e lavagem de dinheiro.

Desta vez, a tropa de Cunha não poderá repetir o discurso de que é preciso esperar o julgamento do STF. Ao negar a existência das contas, o presidente da Câmara mentiu à CPI e omitiu informações relevantes sobre seu patrimônio, o que caracteriza quebra de decoro parlamentar.

Cunha continua a confiar na covardia do governo e na cumplicidade da oposição, a quem se aliou na causa do impeachment. No entanto, aliados já admitem que a sua permanência na presidência da Câmara está se tornando insustentável.

Se a previsão se confirmar, restará ao peemedebista deixar a cadeira e lutar para não perder o mandato de deputado. O foro privilegiado é o que ainda o mantém a salvo da caneta do juiz Sergio Moro e de uma visita matutina da Polícia Federal.

Quem viver verá!

 

Posted On Quinta, 15 Outubro 2015 07:42 Escrito por

Convenio de mais de R$ 300 milhões vai possibilitar a recuperação da malha viária do Tocantins

Com investimento de R$ 314 milhões, o Tocantins vai recuperar 1.144,94 km de estradas, contemplando diversas regiões do Estado, por meio de quatro regionais do Dertins. Financiamento 100% do Banco Mundial, por meio do Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS), na modalidade do tipo Contratos de Reabilitação e Manutenção de Estradas Pavimentadas (Crema).

O Estado possui, atualmente, 13.000 km de rodovias, segundo a Secretaria de Estado da Infraestrutura. Destes, apenas seis mil quilômetros são rodovias pavimentadas, o que representa 46% de todas as estradas do Tocantins. O restante, sete mil quilômetros, ainda não recebeu o benefício da pavimentação, o que significa que mais da metade (54%), das rodovias do Estado são de terra e, a maioria, em situações precárias que não oferecem segurança aos usuários e ainda dificulta o escoamento da produção de grãos que é um dos alicerces da economia regional.

Dos seis Estados com os quais o Tocantins faz limite, apenas quatro possui estradas de acesso com estrutura de pavimentação, totalizando 1.018 km dos quais a maior extensão se limita com o Pará (606 km), seguido do Maranhão (com 227 km), Goiás (148 km), Bahia (37 km) e Mato Grosso (0 km).

De acordo com a Secretaria da Infraestrutura, mais de26 mi (R$ 26.071.220,08) foram investidos neste ano em pavimentação e recuperação de estradas no Tocantins, beneficiando todas as regiões, especialmente onde o volume de tráfego é mais intenso, devido à produção agrícola.

Em entrevista exclusiva ao Paralelo 13, o secretário Sérgio Leão falou da importância da manutenção de rodovias que é, frequentemente, de difícil percepção. “É diferente do que ocorre quando da construção de uma estrada, os benefícios da manutenção não resultam em um produto novo, visível, tangível. No entanto, a manutenção não deixa de se constituir também em um investimento direto, cuja rentabilidade é perfeitamente mensurável sob a forma de economia de combustíveis e lubrificantes; melhoria das condições de circulação dos veículos com a consequente redução de fretes; aumento do nível de segurança dos usuários, entre outros fatores”.

Sobre o convenio feito com banco mundial, o recurso será destinado, principalmente, para restauração de pavimentos, drenagem, sinalização, obras complementares, recuperação de erosão, estabilização de taludes e manutenção de rotina, conforme tabela.

 

Nosso ponto de Vista – Privatizar é preciso

 

Mesmo com menos da metade de sua malha viária pavimentada, o Tocantins possui uma estrutura de estradas pavimentadas com qualidade superior a muitos Estados desenvolvidos. Para manter essas estradas em condições de trafegabilidade o Estado precisa investir e isso gera custo relativamente alto aos cofres públicos e o retorno é abaixo, se comparado a outros investimentos. Dessa forma, nós entendemos que já está na hora de se pensar em privatização dessas estradas, sobretudo as que faz limite com outras unidades da federação.

Boa parte das rodovias brasileiras já estão cedidas à iniciativa privada. De acordo com pesquisa anual da Confederação Nacional do Transporte (CNT), a iniciativa privada é responsável pelas melhores estradas brasileiras, devido a responsabilidade pelo trecho de rodovia privatizada. A empresa privada passa a ter obrigação de promover melhorias e realizar manutenção das pistas, desonerando os cofres públicos.

Na maioria das vezes, o reflexo desse serviço é visto na cobrança do pedágio, mesmo assim, entendemos que o custo-benefício agrada àqueles que ariscam suas vidas nas estradas. Destacamos aqui algumas vantagens que a privatização das rodovias oferece: A primeira é que o governo pode transferir verbas para outras áreas de investimentos e a segunda é, sem dúvidas, a melhoria das estradas, já que a iniciativa privada precisa conservar as pistas em bons estados.

 

Posted On Quinta, 15 Outubro 2015 07:30 Escrito por

As 29 usinas já se encontram em operação. O governo federal espera arrecadar R$ 17 bilhões com bônus de assinatura.

 

Antonio Coelho de Carvalho

 

Ontem dia 14 o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou , a primeira etapa de análise dos editais das 29 hidrelétricas que vão a leilão no dia 6 de novembro.  Essa noticia pode ter passado despercebida por muitos devido a quantidade de informações e de suas “importâncias”.  A Presidente Dilma chama o impeachment de “pedalada política!” que estão tentando lhe dar um   "golpe democrático à paraguaia".  Primeiro se é golpe não é democrático, segundo existe um rito das instituições um trâmite para que se chegue ao impedimento. O Presidente da Câmara Eduardo Cunha também afirmou que não cometeu ‘nenhum desvio de conduta’. “Quem não deve, não teme”, diz ele.

Toda essa  grave crise moral, administrativa, política, social, econômica e financeira que passa o Brasil e conseqüentemente a sociedade tem por origem direta e explícita no mau-caráter e a inépcia do meio político partidário, onde um partido querendo se eternizar no poder não mediu e não mede esforços para isso. Para eles os meios justificam os fins. O que fizeram com a Petrobras com seus corruptos, com os coniventes, os incompetentes ou inoperantes, com pessoas já condenadas e presas, com o repatriamento de bilhões para o Brasil, com os maiores empresários da construção civil na cadeia, onde a própria presidente da Republica foi presidente do Conselho Deliberativo Petrobras, onde os tesoureiros de seu partido foram condenados por corrupção formação de quadrilha e outros crimes, estão querendo dar um golpe, vejam a ponto chegamos.

Pois bem voltemos a “vaca fria” o leilão para o começo da entrega total do sistema elétrico brasileiro ocorrerá na Bolsa de Valores de São Paulo. Na semana passada, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já havia dado seu aval.

O leilão vai se concentrar na oferta de usinas que já estão prontas e em operação há décadas, mas que não aderiram ao plano de renovação do contrato de concessão proposto pelo governo em 2013. Trata-se de uma das principais apostas do governo para tentar arrecadar recursos neste ano e aliviar a situação das contas públicas.

Do total de R$ 17 bilhões em outorgas que o governo prevê arrecadar com a oferta das 29 usinas, duas hidrelétricas respondem por R$ 13,8 bilhões. Ilha Solteira (3.444 megawatts) é que tem a maior avaliação: R$ 9,13 bilhões. Jupiá (1.551 megawatts), localizada também no Rio Paraná, em São Paulo, é avaliada em R$ 4,67 bi. As duas usinas, que eram controladas pela Companhia Energética de São Paulo (Cesp), são os principais empreendimentos do leilão.

O setor elétrico brasileiro é uma caixa preta que começava a ser aberta com a operação Lava Jato, mas foi desmembrada, é muito roubo muita sujeira, mas o odor dessa pedrufação era muito. Duas das maiores obras do setor elétrico, a Usina Angra 3 e a Belo Monte, são alvo das investigações. O esquema que drenou os recursos investidos nas obras seria semelhante ao que funcionava na Petrobras, com irregularidades nas licitações, superfaturamento e o uso de empresas de fachada. Além disso, com o atraso nas obras, o sistema elétrico brasileiro precisou ativar as usinas térmicas, que tem um custo de produção até 8 vezes mais caro.

Em março, o ex-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, confessou, ao Ministério Público Federal  ter pago R$ 20 milhões em propina nas obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Afirmou ainda que um dos destinatários do suborno seria o diretor da Eletronorte Adhemar Palocci, irmão do ex-ministro Antonio Palocci.

Vamos parar aqui, pois estou com ânsia de vomito com tanta podridão dos mandatários do poder, mas esperançoso e orgulhoso com o incansável trabalho da Policia Federal , Receita Federal, Ministério Publico e porque não com muitos colegas da imprensa, que como eu ficam indignados com todo isso que ai está.

 

Posted On Quinta, 15 Outubro 2015 07:05 Escrito por

Defensores do impeachment reuniram-se com Cunha em sua residência oficial já na noite de quarta-feira (7), horas depois da manifestação do TCU

 

Diante da rejeição das contas do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a defesa do impeachment ganhou novo fôlego no Congresso, reforçado pela possibilidade de a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Rede Sustentabilidade, novo partido de Marina Silva, engrossarem o movimento contra a petista.

Em outra frente, a oposição resolveu intensificar a articulação com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para que ele agilize o processo de impedimento.

Defensores do impeachment reuniram-se com Cunha em sua residência oficial já na noite de quarta-feira (7), horas depois da manifestação do TCU. Na manhã de quinta-feira, 8, o peemedebista já era cobrado em plenário. Os opositores querem que, contrariando o roteiro que havia sido combinado anteriormente, Cunha acate o requerimento apresentado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.

"Me dirijo à vossa excelência, presidente Eduardo Cunha, dizendo que vossa excelência deve, sim, decidir o pedido de impeachment que foi aqui apresentado pelo doutor Hélio Bicudo, aditado pela competente pena de outros juristas, como o doutor Miguel Reale Júnior", disse o líder do Solidariedade, Arthur Oliveira Maia (BA).

"Vossa excelência tem elementos suficientes para deferir este pedido de impeachment imediatamente e instalar a comissão processante para que possamos fazer aqui, nesta Casa, a apreciação deste crime de responsabilidade fiscal cometido pela presidente", afirmou.

A oposição estabeleceu outubro como limite para que o processo seja aberto. Querem aproveitar o esfacelamento da base aliada graças à insatisfação com a reforma ministerial e o consequente momento de fragilidade do governo.

 

Aécio e Marina

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que seu partido apoiará o impeachment, caso o processo seja colocado em votação. A ex-senadora Marina Silva, à frente da Rede Sustentabilidade, disse ontem que a sigla ainda avaliará, no decorrer do processo, se apoiará ou não pedidos de afastamento de Dilma Rousseff.

"Temos de ter muita responsabilidade com os destinos da nação. Temos uma situação inédita: a presidente da República tendo suas contas não aprovadas, a abertura de processo no TSE quanto às denúncias de irregularidades em sua campanha, e os dois presidentes das duas casas legislativas (Cunha e Renan, presidente do Senado) denunciados por envolvimento nas investigações da Lava Jato."

Marina reforçou que o novo partido vai se pronunciar sobre as pedaladas fiscais nas contas do governo de 2014 no mérito e que vai aguardar a análise do processo no Congresso.

 

OAB

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) criou uma comissão para decidir se apresenta ao Congresso pedido de impeachment da presidente a partir da recomendação do TCU.

"É indiscutível a gravidade da situação consistente no parecer do TCU pela rejeição das contas da presidente da República por alegado descumprimento à Constituição federal e às leis que regem os gastos públicos. A OAB, como voz constitucional do cidadão, analisará todos os aspectos jurídicos da matéria e a existência ou não de crime praticado pela presidente da República e a sua implicação no atual mandato presidencial", afirmou o presidente nacional da entidade, Marcus Vinícius Furtado Coêlho.

 

Posted On Sexta, 09 Outubro 2015 09:55 Escrito por