Só a política tocantinense é capaz de produzir alguns efeitos. Embora levada em banho maria, conforme o “manual da cautela”, os bastidores continuam borbulhando em movimentações, ações, ataques e contra-ataques permitidos pela democracia e moldados pelo momento que o País e o Tocantins atravessam. Cada um do seu jeito, todos os envolvidos – e os que querem se envolver – nas eleições municipais de 2024, já colocaram seus blocos na rua, mas todos aguardando as datas da legislação eleitoral para, enfim, dizerem a que vieram.

 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

Nos últimos dias que antecederam o início das comemorações pelos 35 anos de criação do Tocantins, partidos e líderes partidários, assim como previsto pelo Observatório Político de O Paralelo 13, concentraram em Brasília as suas articulações, envolvendo, inclusive, a definição sobre as pedras que comporão o tabuleiro sucessório de 2024 nos principais colégios eleitorais do Tocantins, principalmente em Palmas.

 

Por enquanto, de resultado prático, apenas muita zoada e pouca ação, pois a preocupação está na definição dos times, grupos e estrutura partidária para poder fazer figura no processo eleitoral.

 

Estamos falando de marketing, na mais pura essência, pois quem pretende chegar com chances de eleição em 2024, precisa star forte neste início de caminhada. Todos sabem que o jogo só terá início em abril de 2024, após a janela para a troca de partido sem o risco da perda do mandato por parte dos vereadores, que se juntarão àqueles que já tiverem garantido o direito de participar do pleito por conta do domicílio eleitoral, que terminou no último dia três de outubro.

 

PORTO NACIONAL I

As pedras do tabuleiro que se movem em Brasília têm seus reflexos em Porto Nacional. O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha esteve reunido na Capital Federal com a cúpula do PSB, partido do qual é o presidente estadual no Tocantins, acompanhado do empresário portuense Álvaro da A7, que foi convidado pela cúpula nacional a se filiar à legenda e ser o candidato a prefeito de Porto Nacional.

 

O convite foi aceito e a filiação marcada para ocorrer já no próximo mês de novembro, em um grande ato político a ocorrer em solo portuense.

 

PORTO NACIONAL II

Uma suposta falha no cerimonial do Palácio Araguaia provocou um mal-estar na classe política da Capital da Cultura Tocantinense, exatamente na comemoração pelos 35 anos de emancipação política do Estado do Tocantins, que teve palco importante em Porto Nacional.

 

Os organizadores do evento não convidaram o prefeito Ronivon Maciel. Esse tipo de falha, tido como “grosseria” no meio político, sabe-se, não faz parte do perfil do governador Wanderlei Barbosa, e não seria cometido deliberadamente, justamente em sua cidade natal, independentemente do prefeito ser ou não da sua base política.

 

De antemão sabe-se que isso não foi ordem ou do conhecimento do governador curraleiro, que sempre tem demonstrado nos atos políticos de sua gestão um espírito de união e respeito para com seus adversários e, certamente, não voltará a acontecer em novos eventos.

 

Depois do ocorrido, ficou-se sabendo que o convite à Ronivon Maciel chegou a acontecer, mas a menos de 24 horas do ato, quando o prefeito de Porto nacional já havia decolado para Brasília, em viagem de trabalho, na última terça-feira.

 

ESTRANHEZA

Inclusive, causou estranheza no mundo político portuense a vinda do governador Wanderlei Barbosa à Porto Nacional, pelas comemorações dos 35 anos de emancipação política do Tocantins e a ausência dos cinco deputados estaduais portuenses da base de apoio ao governo, na solenidade.

 

Além deles, os deputados federais Ricardo Ayres e Vicentinho Jr. Também não estiveram presentes, sem fala do ex-prefeito por três mandatos, Otoniel Andrade, terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto para as eleições de prefeito em 2024.

 

Será que não foram convidados ou, simplesmente, resolveram não aparecer?

 

Coisas de Porto Nacional...

 

PORTO NACIONAL III

Nesta semana, circulou em Porto Nacional o resultado de uma pesquisa de intenção de voto para consumo interno que trouxe em seu resultado o empate técnico entre o atual prefeito, Ronivon Maciel e o deputado federal Toinho Andrade, seguidos por Otoniel Andrade, que seria o “fiel da balança” e outros dois candidatos: Joaquim Maia e Álvaro da A7 que, como sabemos, será candidato pelo PSB.

 

A política corre nas veias dos portuenses e, mesmo sendo uma competição para ver quem irá ter o poder de administrar a cidade por quatro anos, o jogo político na cidade é pautado pela boa convivência, sem violência verbal nem inimizades.

 

Logo, pode-se perceber que, mesmo com a largada já dada, ainda há muito a se percorrer até a linha de chegada, e muito a se observar dos competidores que podem, inclusive, se fundir entre si para chegarem juntos à linha final.

 

PALMAS

Já em Palmas, o assunto do momento é a filiação de Eduardo Siqueira Campos ao Podemos, em solenidade ocorrida no Salão Verde do Congresso Nacional, abonado pela própria presidente nacional da legenda, deputada federal Renata Abreu (SP) e pelo presidente estadual do Tocantins, Tiago Dimas, filho de Ronaldo Dimas, o famoso professor de Deus, ambos derrotados nas últimas eleições estaduais, além do deputado federal Felipinho, que cumprimentou o filho do eterno governador Siqueira Campos.

 

Nenhum dos demais deputados federais ou senadores tocantinenses prestigiou a solenidade.

 

Eduardo Siqueira Campos, afora, tem a missão de formar um grupo político com candidatos a vereador competitivos e buscar apoio de outros partidos para levar sua mensagem aos quatro cantos de Palmas, cidade idealizada e construída por seu pai, José Wilson Siqueira Campos, da qual já foi prefeito e cuja gestão obteve grande popularidade.

 

Além disso, caberá à Eduardo a reconstrução de muitas pontes de diálogo que ele mesmo “incendiou” quando seu pai, José Wilson Siqueira Campos era governador. E não podemos esquecer que o deputado estadual Júnior Geo, catapultado do Podemos por conta da filiação e pré-candidatura de Eduardo Siqueira Campos, tem grande aceitação entre a juventude palmense, bastante propensa a segui-lo, seja para qual partido for. Ou seja, Eduardo precisará aprimorar e alinhavar um diálogo com a juventude palmense, onde se concentram muitos votos.

 

ARAGUAÍNA

Já em Araguaína, o deputado federal Alexandre Guimarães deu um verdadeiro rabo de arraia no Palácio Araguaia.

 

O grupo político palaciano já tem o seu candidato à prefeito na Capital do Boi Gordo., o deputado estadual Jorge Frederico, um político de alta plumagem, com ótimo conceito na cidade e na região Norte do Estado, filiado ao Republicanos, partido presidido por Wanderlei Barbosa no Tocantins.

 

A questão é que, Alexandre Guimarães jamais apoiou a candidatura de Jorge Frederico, apesar de serem do mesmo partido e da base de apoio ao governo do Estado.

 

Desta forma, Guimarães conseguiu tomar o controle do Republicanos em Araguaína e deve lançar uma outra candidatura a prefeito, criando um imbróglio sem precedentes tanto para o governo quanto para os políticos envolvidos.

 

O Observatório Político de O Paralelo 13 ainda não conseguiu descobrir qual o caminho a ser tomado por Alexandre Guimarães acerca da sucessão municipal de Araguaína, se ele mesmo disputará a prefeitura ou se lançará um candidato ou, até mesmo, se irá compor com o atual prefeito, Wagner Rodrigues, em busca da reeleição.

 

É certo que Jorge Frederico tem liderança pessoal e um grupo político formado, aguardando apenas pequenos ajustes e, agora, um partido que lhe garanta a legenda para concorrer às eleições de 2024.

 

O movimento de Alexandre Guimarães, até agora, tem o único objetivo de desestabilizar e impedir a candidatura de Jorge Frederico à prefeitura e esse rabo de arraia pode acabar tendo reflexos negativos, uma vez que o eleitorado cativo de Jorge Frederico (foto) pode firmar o pé e apoiá-lo seja em qual partido for.

 

Ao que tudo indica, o movimento de Alexandre Guimarães foi muito antecipado, e dá à Jorge Frederico e ao Palácio Araguaia, praticamente, um ano para tentar reverter os estragos, articular e fortalecer a candidatura de Jorge Frederico, uma vez que Wanderlei Barbosa tem grandes chances de transferência de votos para seus candidatos a prefeito nos 139 municípios, principalmente em Araguaína e se vier com sua base de apoio unida.

 

Outras pedras ainda estão por aparecer nos tabuleiros sucessórios dos principais municípios tocantinenses, mas, como falamos no título deste artigo, por enquanto, há muita zoeira e pouca ação aos olhos da população, enquanto os bastidores fervem em articulações e acomodações de forças.

 

É aguardar para ver quais “coelhos” ainda vão sair desta cartola!

 

 

Posted On Sexta, 06 Outubro 2023 04:09 Escrito por

Ministros julgaram recurso de mulher de Santa Catarina

 

 

Por Felipe Pontes

 

 

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (5) - por unanimidade - que mulheres grávidas em cargos comissionados ou contratadas temporariamente têm direito à licença maternidade e estabilidade no emprego, da mesma maneira que as trabalhadoras com carteira assinada ou concursadas.

 

Os ministros julgaram recurso de uma gestante de Santa Catarina, que teve negada a estabilidade no posto de confiança que ocupava no governo estadual. Ela agora teve o recurso provido pelo Supremo, que estabeleceu uma tese de julgamento que deve servir de parâmetro para todos os casos similares.

 

Proteção para a gestante

Ao final, todos os ministros seguiram o voto do relator, Luiz Fux, para quem mais que uma questão trabalhista, o tema trata da proteção à gestante e da proteção especial às crianças conferida pela Constituição, uma vez que o convívio proporcionado pelo direito à licença maternidade é fundamental para o desenvolvimento de recém-nascidos.

 

A tese estabelecida diz que a “trabalhadora gestante tem direito ao gozo da licença maternidade e de estabilidade provisória, independentemente do regime jurídico aplicado, se contratual ou administrativo, ainda que ocupe cargo em comissão ou seja contratada por tempo determinado”.

 

Hoje, a legislação prevê licença maternidade de 120 dias, em geral, podendo chegar a 180 dias em alguns casos. Já o período de estabilidade, no qual a mãe não pode ser demitida, dura desde a descoberta da gestação até cinco meses após o parto.

 

 

Posted On Sexta, 06 Outubro 2023 03:59 Escrito por

Quatro homens e três mulheres são acusados de cinco crimes pela PGR; demais ministros têm até 16 de outubro para se manifestar

 

Gabriela Coelho e Rossini Gomes

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes votou nesta sexta-feira (6) para condenar mais seis réus envolvidos no atos extremistas do 8 de Janeiro. São quatro homens e duas mulheres, sendo a maioria de São Paulo, além de Minas Gerais e Goiás, com penas de 14 e 17 anos de prisão (saiba mais sobre cada um deles abaixo) e a exigência de uma indenização de R$ 30 milhões, quantia que pode ser dividida de forma solidária entre os condenados. Este é o terceiro bloco de julgamentos, que começaram no mês passado e somam seis condenados — todos homens — com penas de 12, 14 e 17 anos.

 

A votação ocorre de forma virtual, e os demais magistrados têm até 16 de outubro para se manifestar. Nesse formato não aparecem detalhes do voto e não há discussão, apenas a decisão de cada ministro.

 

Se houver um pedido de vista (mais tempo para analisar o caso), o julgamento será suspenso. Caso ocorra um pedido de destaque (interrupção do julgamento), a decisão será levada ao plenário físico do STF.

 

Os sete, presos durante os ataques aos prédios da praça dos Três Poderes, foram acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos seguintes crimes:

• abolição violenta do Estado democrático de Direito;
• golpe de Estado;
• associação criminosa armada;
• dano qualificado; e
• deterioração do patrimônio tombado.

 

Saiba quem são os réus

• Cláudio Augusto Felippe, Jardim Jaraguá/SP (17 anos de prisão) — policial militar aposentado, acusado de depredar o interior do Palácio do Planalto;
• Edineia Paes da Silva dos Santos, Americana/SP (17 anos de prisão) — segundo a PGR, faz parte do núcleo dos executores materiais dos crimes;
• Jaqueline Freitas Gimenez, Juiz de Fora/MG (17 anos de prisão) — acusada de destruir instalações do interior do Palácio do Planalto;
• Jorge Ferreira, Vale do Ribeira, região no sul de SP (14 anos de prisão) — acusado pela PGR de fazer parte do grupo que invadiu o Palácio do Planalto e quebrou vidros;
• Marcelo Lopes do Carmo, Aparecida de Goiânia/GO (17 anos de prisão) — acusado de depredar o interior do Palácio do Planalto; e
• Reginaldo Carlos Begiato Garcia, Jaguariúna/SP (17 anos de prisão) — acusado de fazer parte do grupo que depredou instalações do Congresso Nacional.

 

Na decisão, Moraes, que é o ministro relator do caso, afirmou que "a dimensão do episódio suscitou manifestações oficiais de líderes políticos de inúmeros países, de líderes religiosos, de organizações internacionais, todos certamente atentos aos impactos que as condutas criminosas dessa natureza podem ensejar em âmbito global e ao fato de que, infelizmente, não estão circunscritas à realidade brasileira, à vista, por exemplo, dos lamentáveis acontecimentos ocorridos em janeiro de 2021, que culminaram na invasão do Capitólio dos Estados Unidos".

 

Os atos criminosos, golpistas e atentatórios das instituições republicanas em 08/01/2023 desbordaram para depredação e vandalismo que ocasionaram prejuízos de ordem financeira que alcança cifras nas dezenas de milhões, para além das perdas de viés social, político, histórico — alguns inclusive irreparáveis —, a serem suportados por toda a sociedade brasileira.

 

Os primeiros condenados

 

Nesta semana, o STF condenou três réus pelos ataques: Davis Baek (pena de 12 anos), João Lucas Giffoni (pena de 14 anos) e Moacir Santos (pena de 17 anos). O ministro André Mendonça pediu destaque nos julgamentos de outras duas acusadas (Nilma Alves e Jupira Rodrigues), o que significa que a discussão será transferida para o plenário físico da Corte. Não há data para retomá-los.

 

Em setembro, o Supremo condenou os primeiros três réus pela invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes. Matheus Lima de Carvalho Lázaro e Aécio Lucio Costa Pereira receberam penas de 17 anos de prisão em regime inicial fechado. Thiago de Assis Mathar foi condenado a 14 anos de prisão, também em regime inicial fechado.

 

Posted On Sexta, 06 Outubro 2023 03:56 Escrito por

A delação premiada do ex-PM Élcio de Queiroz à Polícia Federal causou reviravoltas na investigação da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Além de detalhar a participação dos envolvidos no crime, a contribuição de Queiroz possibilitou a prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel

 

Com Extra - Rio

 

Além dele, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Domingos Brazão também foi citado nos depoimentos. Por essa razão, a investigação foi enviada ao Superior Tribunal de Justiça, como antecipou, neste domingo, o colunista Bernardo Mello Franco. O acordo que possibilita a colaboração do ex-militar, preso desde 2019 por suspeita de participar dos assassinatos, é prevista na legislação desde 2013. Entenda como funciona.

 

O que é a delação premiada?

 

Também chamada de colaboração premiada, a técnica foi regulamentada pela Lei de Organizações Criminosas (12.850/2013) no governo da presidente Dilma Rousseff. É um acordo feito entre o Estado e um investigado, ou réu, para obtenção de informações que podem auxiliar na resolução de um crime, ou na localização dos instrumentos utilizados e até mesmo para desvendar a hierarquia de uma organização criminosa.

 

— A delação ocorre quando o acusado decide colaborar com as autoridades, revelando informações sobre o crime e seus participantes. A delação deve ser voluntária e as informações fornecidas são verificadas quanto à sua veracidade. Se as informações forem comprovadas e resultarem em avanços significativos na investigação ou no processo, o colaborador pode receber os benefícios acordados — explica Reinaldo Santos de Almeida, advogado criminalista, professor e doutor em Direito Criminal pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

 

Quem pode fazer um acordo de delação premiada?

Segundo o professor Almeida, a delação premiada é utilizada em casos onde o investigado pode fornecer detalhes do crime, de coautores ou da estrutura da organização criminosa em questão. Normalmente, ela é utilizada em casos de crimes organizados ou de corrupção.

 

O que o delator recebe em troca?

 

O acordo de delação premiada é negociado pelo Ministério Público e o investigado, e pode ser feito em troca de benefícios variados, que estão sujeitos à homologação judicial.

 

— O acordo de colaboração premiada autoriza a concessão do perdão judicial, redução da em até 2/3 ou substituição por pena restritiva de direitos. Desde que a colaboração possibilite a identificação dos demais membros da organização criminosa ou a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas — explica Taiguara Libano Soares, advogado e professor de Direito Penal da Universidade Federal Fluminense.

 

Após o acordo, todo o processo de colaboração passa a ser confidencial. Além disso, ao entrar na colaboração premiada, o investigado passa a ser obrigado a renunciar ao direito ao silêncio em todos os depoimentos que prestar.

 

Quem é Élcio de Queiroz?

 

Queiroz foi preso em março de 2019, em sua casa, no Engenho de Dentro, na Zona Norte do Rio. No mesmo mês foram apreendidas, no guarda-roupa do quarto do ex-PM, duas pistolas, armas e munição. No carro dele, um Renault Logan prata, os agentes encontraram oito balas de fuzil.

 

O ex-PM é amigo de Ronnie Lessa, também ex-policial militar e que, segundo afirmou na delação premiada, foi quem atirou contra o carro de Marielle. Os dois estão presos em penitenciárias federais de segurança máxima.

 

Apesar da delação premiada, Queiroz seguirá preso. Ele e Lessa serão julgados pelo Tribunal do Júri pelas mortes da vereadora e de Anderson em data que ainda não foi definida.

 

O acordo de Élcio de Queiroz foi firmado com o auxílio da Polícia Penal e do Ministério Público do Rio de Janeiro. Nos depoimentos, ele deu detalhes do atentado e confessou que dirigiu o carro usado no ataque.

 

Posted On Sexta, 06 Outubro 2023 03:53 Escrito por

A cerimônia aconteceu nesta quarta-feira, 04, na sala da presidência do tribunal

 

Da Assessoria

 

 

O desembargador Adolfo Amaro Mendes tomou posse como juiz membro substituto da Corte na classe dos desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), para o biênio 2023 a 2025. A cerimônia, conduzida pelo presidente do TRE-TO, desembargador João Rigo Guimarães, aconteceu nesta manhã de quarta-feira, 04, na sala da presidência do tribunal.

 

Ao abrir a solenidade, o desembargador João Rigo Guimarães, dos avanços do TRE-TO e como é importante a posse do magistrado como novo integrante. “A Justiça Eleitoral do Tocantins tem sido referência em todo Brasil pela excelência na prestação dos serviços aos nossos eleitores. O desembargador Adolfo assumindo só garante que teremos mais uma pessoa comprometida e que vai potencializar ainda mais os resultados do nosso tribunal”, afirmou o presidente.

 

Em seu discurso, o desembargador Adolfo Amaro Mendes, fez o juramento perante os membros da Corte, e se comprometeu trabalhar em defesa da democracia, fazendo cumprir a Constituição Federal e as leis.

 

“Agora em outubro faz 34 anos que tomei posse no Tribunal de Justiça. O pensamento é sempre o mesmo, assumo com humildade, sem sentimento de qualquer vaidade. Espero trabalhar em defesa da democracia. É a Justiça Eleitoral responsável em garantir a todos este direito tão importante. Conto com a experiência dos senhores, junto com a minha que permitirá dar resultados positivos a este trabalho que tanto contribui para nosso Estado”, declarou o magistrado, Adolfo Amaro Mendes.

 

Ele assume a vaga deixada pela desembargadora Jacqueline Adorno de La Cruz Barbosa, que encerrou seu biênio no Regional tocantinense.

 

Presentes

 

No ato, prestigiaram a posse com as boas-vindas, o ouvidor eleitoral, ouvidor da mulher e coordenador-geral dos programas permanentes do Tribunal, juiz José Maria Lima, juíza Silvana Maria Parfieniuk, juíza Delícia Feitosa, Igor Itapary, juiz Rodrigo de Meneses dos Santos e o procurador substituto da Regional Eleitoral, Rodrigo Mark Freitas.

 

Também participaram da solenidade a diretora-geral em substituição, Kathiene Pimentel da Silva, responsável pela leitura do Termo de Posse, a chefe de gabinete do desembargador João Rigo Guimarães no Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO), Kênia Cristina de Oliveira, e servidores do Tribunal.

 

Perfil do magistrado

 

O juiz e Ouvidor judiciário substituto, Adolfo Amaro Mendes, nascido em 8 de agosto de 1959, em Angola (então colônia portuguesa, na África), ingressou na magistratura tocantinense em 1989 com o primeiro lugar no concurso para juiz no Tocantins. Titular da 1ª Vara Cível da Comarca de Terceira Entrância de Paraíso do Tocantins desde novembro de 1994. No Tocantins, foi ainda juiz eleitoral da 1ª Zona Eleitoral de Araguaína (TO) em 1989-1990 e juiz eleitoral da 7ª Zona Eleitoral, em Paraíso do Tocantins, por vários biênios. No dia 8 de abril de 2021, tomou posse como desembargador no Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO).

 

Posted On Quarta, 04 Outubro 2023 15:46 Escrito por
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