Nossa amada Capital da Cultura Tocantinense completou 162 anos da sua emancipação política no último dia 13. Não são 162 dias, há uma história sofrida, de lutas, de sacrifícios e de vitórias por trás dessa conquista, e as atuais gerações portuenses tem, sim, uma grande dívida com o assado e com os nomes que compuseram e construíram esse passado.

 

Por Edson Rodrigues

 

Despidos de interesses pessoais e umbilicais, homens e mulheres lutaram não só por Porto Nacional, mas pelo Tocantins. Não foram apenas portuenses, mas agiram unidos por uma só causa, mantiveram a chama separatista acesa. Muitos tiveram eu sair desta cidade para buscar o conhecimento e a sabedoria em Goiânia, Rio de Janeiro e, depois, em Brasília, onde plantaram a semente que se transformou em uma árvore frondosa e frutífera, altamente fértil, tornando-se profissionais e políticos de renome.

 

Uma vez com o reconhecimento pessoal, uniram forças para buscar o tão sonhado Estado do Tocantins, criando dois núcleos distintos – Cenog e Conorte -, mas que trabalharam em conjunto com habilidade e poder de articulação que redundou, na Constituinte de 1988, no primeiro Estado a ser criado a partir de um ideal e de milhares de assinaturas colhidas município por município, em reuniões prévias, coordenadas por filhos de Porto Nacional, como José Carlos Leitão, Cézar Maia, empresário portuense da construção civil, e dezenas de outros nativos destas terras dedicadas à Nossa Senhora das Mercês.

 

FUTURO A SER PLANEJADO

 

Independente de quem venha a ser o próximo prefeito de Porto Nacional, se governista ou oposicionista, será de suma importância o resgate de um modelo de gestão inovador, realizador, destravado, independente, comprometido apenas com o futuro da população portuense, com apoio ao turismo e outros setores que propiciem a geração de empregos e dividendos que abasteçam os cofres municipais e proporcionem capacidade de investimento em obras e ações sociais.

 

Para além disso, os nomes dos vereadores que comporão a Câmara Municipal também precisam ser muito bem estudados, pois serão os representantes legítimos do povo, com poder – e obrigação – de cobrar a administração municipal as promessas e a satisfação das expectativas dos eleitores.

 

Infelizmente, somos obrigados a aceitar que será preciso uma verdadeira faxina no Legislativo portuense, pois os que o compõem, hoje, se mostram incapazes de cumprir essa missão, assim como também tem sido a atuação do Executivo e de tantas outras “lideranças” que vêm se perpetuando nos desígnios das agremiações políticas com representatividade em nossa cidade.

 

As pontes de Porto Nacional

 

Chega das intermináveis reuniões com o governo do estado para “discutir as reivindicações portuenses”, sem nenhum ou pouco resultado prático, em atuações lenientes e preguiçosas como já fomos testemunhas em alguns momentos da nossa história política.

 

EXEMPLOS

A atual estagnação que se abateu sobre Porto Nacional, nos faz ser saudosos de representantes políticos como Dr. Euvaldo Thomaz, (foto) a quem testemunhamos levar ao então governador Irapuã Costa Jr., nos tempos de Goiás, que foi curto e direto: “nem eu nem meus companheiros não queremos cargos no seu governo. Quero dinheiro para minha gestão. Eu, o prefeito, represento o povo que quer a construção da Ponte sobre o Rio Tocantins. Já discutimos o assunto com todas as lideranças da nossa cidade, e é apenas isso que queremos”.

 

Impressionado com a determinação de Dr. Euvaldo, Irapuã Costa Jr. (Foto) Teve que fazer pronunciamento, em plena Praça do Centenário, ante milhares de portuenses, ao lado do próprio Dr. Euvaldo e do Comandante Vicentão: “meu amigo Dr. Euvaldo Thomaz, diga ao povo de Porto Nacional que o governo de Irapuã Costa Jr. Vai construir essa grande obra. Estarei em Brasília, em busca de recursos federais para realizar esse sonho portuense, de ter a ponte sobre o Rio Tocantins”. E não só a ponte saiu do papel, como veio, também, o Centro Social Urbano.

 

Já no governo de Ary Valadão, a grande conquista foi a iluminação elétrica em toda a cidade, aposentando de vez a iluminação tocada à motor à diesel.

 

Talvez a atual geração não saiba que a cidade em que residem só tem esse ar urbano e propicia as condições de habitação e sua força econômica, por obra e trabalho de conquistas como essas, além de outras, obtidas por importantes lideranças políticas que já se foram, não estão nos livros de história, mas deixaram suas marcas indeléveis em cada rua e avenida da nossa cidade.

 

O MOMENTO OPORTUNO   E OS TABUS

Governador Wanderlei em Porto Nacional

 

Logo, o próximo a sentar na sala principal da Prefeitura portuense deve ter analisada, por parte dos eleitores, a capacidade de resgatar esse passado de conquistas, abraçar os novos sonhos da nossa população, elencar as principais demandas e priorizar as ações que tragam de volta nossa importância regional e o orgulho de ser portuense, honrando esse passado de lutas e conquistas e iniciando um novo ciclo de desenvolvimento econômico.

 

Deve ser uma pessoa capaz de calçar as sandálias da humildade – assim como as lideranças classistas e empresariais -, conviver com toda as vertentes políticas, aproveitar as boas ideias e discutir com a sociedade as prioridades, aquilo que o povo realmente precisa e não tentar tapar o sol com a peneira agindo um pouquinho aqui e acolá, sem dar um norte, uma cara ou uma marca ao seu governo. Traduzindo em miúdos, sem ser apenas mais um prefeito, apenas mais uma administração, pois de administrações preguiçosas, estamos pra lá de cansados.

 

Wanderlei Assina ordem de serviços

 

Há, porém, dois tabus a serem quebrados, dependendo dos desejos dos eleitores portuenses. O primeiro será eleger um prefeito que seja apoiado pelo Palácio Araguaia, caso a população esteja satisfeita com as ações do governo de Wanderlei Barbosa relativas à Porto Nacional. Se for essa a situação, o deputado federal Toinho Andrade, que começou sua vida política como vereador portuense, quando foi presidente da Câmara Municipal, foi deputado estadual e, igualmente, presidente da Assembleia Legislativa e, hoje está na Câmara Federal como o parlamentar mais bem votado para o cargo nas últimas eleições.

 

Caso a opção da população seja diferente, o tabu a ser quebrado é o de reeleger um prefeito de Porto Nacional, no caso o empresário Ronivon Maciel, candidato declarado a continuar no Palácio Tocantins, em uma votação que seja diferente das últimas eleições.

 

Há, ainda uma terceira via, com espaço para crescer e se tornar competitiva.

 

Logo, a responsabilidade quanto ao futuro de Porto Nacional não está apenas nas mãos dos partidos políticos em colocar as pessoas mais capazes para concorrer à prefeitura. Está, principal e decisivamente, nas mãos dos eleitores que devem escolher o tipo de futuro que querem para a nossa cidade.

 

Essa é a nossa opinião.

 

 

Posted On Sexta, 14 Julho 2023 09:13 Escrito por

Evento com a presença de líderes de 60 países será realizado pela primeira vez desde 2015. Intenção é reforçar a cooperação entre os dois blocos

 

Da Secom

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega na tarde deste domingo, 16/7, a Bruxelas, na Bélgica, para a terceira reunião de cúpula entre a CELAC (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos) e a União Europeia. O encontro, o primeiro entre os dois blocos desde 2015, vai tratar de diversos temas de interesse internacional. Em paralelo, o presidente brasileiro terá diversos outros compromissos.

 

"Essa reunião é importante para dar um novo impulso às relações bilaterais, num contexto de tensões geopolíticas, com aumento da pobreza e da fome”

 

Gisela Padovan, secretária de América Latina do Ministério das Relações Exteriores

 

Entre os principais temas que serão abordados estão o combate à fome, os desafios ambientais, a reforma do sistema financeiro internacional, o combate às mudanças climáticas, a transição energética, o enfrentamento ao crime organizado transnacional e o desenvolvimento sustentável nas dimensões econômica, social e ambiental.

 

Durante briefing para a imprensa, nesta quinta-feira, 13/7, no Palácio Itamaraty, a secretária de América Latina do Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Gisela Padovan, a secretária de Europa e América do Norte, embaixadora Maria Luísa Escorel, e o diretor do Departamento de Política Econômica, Financeira e de Serviços, embaixador Philip Fox-Drummond Gough, explicaram os objetivos do Brasil no evento.

 

“Essa reunião é importante para dar um novo impulso às relações bilaterais, num contexto de tensões geopolíticas, com aumento da pobreza e da fome”, afirmou Gisela Padovan. “Ontem saiu um relatório da ONU mostrando que quase 800 milhões de pessoas no mundo enfrentaram situações de fome. Diante disso e num contexto de desafios ambientais, é muito importante as duas regiões trabalharem em prol de uma agenda comum”, completou a embaixadora.

 

AGENDA CHEIA – Na segunda-feira pela manhã, Lula participará da abertura do Fórum Empresarial CELAC-União Europeia e, à tarde, da sessão de abertura da cúpula dos dois blocos. Na terça, está previsto um café da manhã com líderes progressistas latino-americanos e europeus e, mais tarde, a plenária da cúpula, junto com um almoço de trabalho dos participantes. Também está prevista na terça uma coletiva de imprensa do presidente Lula para resumir sua participação nos eventos.

 

BILATERAIS - O governo brasileiro recebeu diversos pedidos para encontros bilaterais. O presidente Lula terá uma reunião com os chefes de Estado e governo da Bélgica, o rei Filipe e o primeiro-ministro Alexander de Croo. Também estão previstos encontros com o chefe de governo da Áustria, Karl Nehammer, com o primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristenssen, e com a primeira-ministra de Barbados, Mia Mottley.

 

Estão confirmadas, ainda, reuniões com a presidenta da Comissão Europeia, Ursula van der Leyen, com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e com a presidenta do Parlamento Europeu, Roberta Metsola.

 

“Houve uma profusão de pedidos de bilaterais, tanto com o presidente quanto com o ministro Mauro Vieira”, relatou a embaixadora Maria Luísa Escorel. “Estamos animados com essa participação depois de tantos anos. A CELAC e a União Europeia têm muitas afinidades em termos de valores, de objetivos, de interesses, de cooperação na área ambiental, transição energética, saúde, defesa, uma série de áreas”.

 

MERCOSUL E UNIÃO EUROPEIA – Na questão sobre as negociações por um acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, o embaixador Philip Fox-Drummond Gough aproveitou para explicar que o governo brasileiro deve apresentar, em breve, uma proposta de resposta ao aditivo feito pelos europeus em março, nas áreas de preservação ambiental e compras governamentais.

 

Antes de ser analisado pelo bloco europeu, no entanto, o texto terá de ser analisado pelos parceiros do Brasil no Mercosul, os governos de Argentina, Paraguai e Uruguai. “Enviaremos ao Mercosul em um curto prazo o trabalho técnico. A próxima fase será a discussão dentro do bloco, imediatamente após a entrega do documento. Nossa expectativa é de que em algumas semanas a gente possa passar o texto para o lado europeu e depois prevemos um processo de discussões intenso”, explicou o diplomata.

 

 

Posted On Sexta, 14 Julho 2023 04:22 Escrito por

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), ressuscitou um embate com aliados de Jair Bolsonaro (PL), foi criticado pelo presidente do Congresso Nacional e virou alvo de pedidos de impeachment da oposição após afirmar "derrotamos o bolsonarismo".

 

POR CRISTINA CAMARGO E JULIA CHAIB

 

A declaração foi feita pelo magistrado em um evento da UNE (União Nacional dos Estudantes) na noite de quarta (12) e levou desgaste ao Supremo, que se mobilizou para explicar as declarações com a divulgação de duas notas oficiais em menos de 24 horas, em nome da corte e em nome do ministro, para refutar as acusações de atuação política e partidária.

 

Ao discursar no 59° Congresso da UNE, em Brasília, Barroso foi vaiado por uma ala de estudantes e respondeu citando o bolsonarismo, a luta contra a ditadura militar (1964-1985) e a defesa da democracia. "Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas", afirmou.

 

No evento da UNE, Barroso afirmou que estar no local significava reencontrar o próprio passado de enfrentamento ao autoritarismo e à intolerância.

 

"Só ditadura fecha Congresso, só ditadura cassa mandatos, só ditadura cria censura, só ditadura tem presos políticos", disse em um dos trechos em que o discurso não foi abafado pelo som das vaias.

 

Diante do protesto dos estudantes, o ministro defendeu o direito às manifestações e afirmou que "gritar ao invés de ouvir" e não colocar os argumentos na mesa é bolsonarismo.

 

Já nesta quinta (13), após a fala repercutir nas redes sociais e aliados de Bolsonaro criticarem o ministro, o STF, em atitude pouco comum, divulgou comunicado para dizer que a fala de Barroso "referia-se ao voto popular e não à atuação de qualquer instituição".

 

Após a primeira manifestação, a temperatura aumentou, com Barroso sendo criticado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que, apesar de crítico do bolsonarismo e de manter boas relações com o STF, sugeriu retratação ao citar a presença de Barroso em evento de "natureza política" com fala "infeliz, inadequada, inoportuna".

 

Após a fala de Pacheco, o ministro divulgou uma nota em seu nome em que disse que não quis ofender eleitores de Bolsonaro e que se referia ao "extremismo golpista".

 

"Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas", disse.

 

Antes de divulgar nova nota se retratando da fala da noite anterior, Barroso conversou com Pacheco ao telefone. Na ligação, disse que cometeu um ato falho, que queria se referir ao "extremismo" e não ao "bolsonarismo". O presidente do Senado ficou de levar as explicações aos líderes da Casa para melhorar o clima com os parlamentares, que ameaçaram pedir o impeachment do ministro.

 

Nos bastidores, integrantes do Judiciário também criticaram a ida do ministro à abertura ao evento da UNE e a declaração do magistrado sobre a derrota do bolsonarismo.

 

Para membros de cortes superiores, Barroso errou por ter aceitado ir ao evento, que tem características políticas. A mera participação no congresso já foi considerada uma exposição desnecessária, avaliam magistrados do Supremo.

 

A declaração de Barroso também recebeu críticas dos pares por dar a ensejar reclamações de que o Judiciário age parcialmente em relação a Bolsonaro.

 

No fim de junho, o ex-presidente foi julgado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que o condenou à inelegibilidade por oito anos por ataques ao sistema eleitoral durante reunião com embaixadores em 2022.

 

Ministros do STF, porém, ponderam que Barroso não falou em nome do Supremo e que, se compreendida no contexto correto, a frase dava a entender que a democracia venceu diante de investidas autoritárias do ex-presidente.

 

As críticas que Barroso recebeu, diz um ministro, é o preço que ele paga por ter aceitado ir ao evento da UNE.

 

A fala do presidente do Congresso ocorreu após pressão de parlamentares ligados ao ex-presidente, que retomaram o embate com o STF e defenderam o pedido de impeachment do ministro.

 

Como prevê o artigo 52 da Constituição Federal, é o Senado que detém a competência privativa de processar e julgar esses pedidos de impeachment contra ministros do STF.

 

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, foi um dos que cobraram uma resposta do Congresso à fala de Barroso.

 

"Que ele votou no Lula, todos já sabem! Agora enquanto ministro do STF trabalhou desde quando e de que forma para tirar Bolsonaro? Barroso errou e errou feio! Precisamos de respostas e vamos tomar as medidas cabíveis", escreveu o senador nas redes sociais.

 

O irmão de Flávio, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), também atacou a fala e disse que se trata de "mais uma prova de que hoje, no Brasil, a lei se resume aos desejos e interesses particulares de alguns".

 

"Numa democracia sólida esse tipo de conduta não passaria em branco. Mas estamos na era da democracia relativa, onde os "do bem" estão acima das regras do jogo e podem tudo", afirmou.

 

O líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), divulgou uma nota e em vídeo afirmou que repudia a fala de Barroso.

 

"Acreditamos que é necessário que a magistratura do Brasil tenha um respeito à Constituição e a sua expressa determinação de que os magistrados não exercem atividade política, porque isso colide com a questão da imparcialidade", disse ele.

 

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), apoiador de Bolsonaro, afirmou que a oposição entrará com processo de impeachment contra o magistrado "por cometer crime de 'exercer atividade político-partidária'".

 

Palco da fala de Barroso, o Congresso da UNE recebeu, também na quarta, o ministro da Justiça, Flávio Dino, e nesta quinta o presidente Lula (PT) fez um discurso no evento.

 

Estavam previstas também as presenças dos ministros Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e do ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica.

 

Posted On Sexta, 14 Julho 2023 04:20 Escrito por

Desenrola é uma das bandeiras de campanha do presidente; programa vai refinanciar e parcelar dívidas de até R$ 5 mil

 

Por Renata Varandas, da Record TV, Hellen Leite e Augusto Fernandes

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou em entrevista à Record TV, nesta quinta-feira (13), o início da operação do programa Desenrola na próxima semana (veja no vídeo abaixo). A medida, que é uma promessa de campanha do petista, vai beneficiar cerca de 30 milhões de pessoas com ganho de até dois salários mínimos e com dívidas de até R$ 5 mil.

 

"Vamos assumir a responsabilidade de tentar negociar com o banco, negociar com as empresas para que as pessoas que devem possam sair do Serasa, limpar o seu nome e voltarem a ser cidadãos de respeito e podendo consumir", afirmou.

 

O processo de renegociação da dívida vai ocorrer em uma plataforma em que credores apresentam os descontos. Os devedores, por sua vez, utilizarão o sistema para aceitar o refinanciamento e as condições de parcelamento e pagamento. "Não tem nada mais gostoso do que o cidadão saber que não está devendo. Aliás, quem gosta de dever no Brasil é rico. Pobre odeia dever. Quem é pobre tem vergonha de dever", completou o presidente.

 

Presidente, eu vou começar com uma pergunta de um milhão de dólares. Vai ter reforma ministerial ou minirreforma ministerial?

O que pode acontecer a partir das férias dos deputados é que alguns partidos políticos queiram vir a fazer parte da parte do base do governo. Se esses partidos tiverem a decisão de vir participar do governo, nós vamos ter que fazer o manejamento no ministério. Não é nem uma reforma, é apenas acomodação de alguns partidos que ficaram fora mas que querem participar.

 

Essa é uma coisa mais natural. Lamentavelmente, no Brasil se adotou a ideia de dizer que [isso] é a política do "é dando que se recebe". Quando as pessoas falam isso, as pessoas estão negando o que é cultura política no mundo. Você faz acordo político, você faz composição política, você faz fusão de partido. Vale para o mundo inteiro. Na hora em que você ganha a eleição e você não tem maioria no Parlamento para aprovar a coisa que você quer aprovar, você vai ter que fazer composição. E você faz composição com quem ganhou, você não faz com quem perdeu. Portanto, nós temos que conversar com os partidos que estão dentro do Congresso Nacional.

 

O que é importante a gente ressaltar é que as coisas estão indo bem, porque nunca antes na história do Brasil se votou uma proposta de reforma tributária em um regime democrático. Sempre foi uma coisa de regime autoritário. E nós votamos na câmara uma proposta de reforma tributária que vai penalizar menos aquele que produz e a gente vai ver que a gente vai cobrar menos e vai arrecadar mais, porque mais gente vai pagar.

 

Eu estou muito feliz com o comportamento do Congresso Nacional. Eu tenho certeza que vai ser aprovado no Senado. E quando [o Congresso] voltar de férias, que vai ser no começo de agosto, eu vou outra vez fazer a reunião com os partidos políticos e vou ver o que que a gente pode fazer para enquadrar os partidos que querem entrar no governo para o final dessa gestão.

Então, antes de agosto não vai ter mudança? Só da ministra do Turismo, Daniela Carneiro?

Não vai ter mudança porque a [saída da] ministra Daniela já estava prevista. Aliás, a ministra Daniela, eu disse para ela, ela não deveria ter saído do partido. Na hora que ela sai, fica difícil. Mas eu conversei com a Daniela, e está tudo bem. E está bem também com o companheiro que vai entrar no União Brasil. E penso que o barco vai continuar seguindo nesse mar calmo, tranquilo, que nós estamos vivendo.

 

Agora, presidente, o senhor falou em diversidade. Seu governo levanta a bandeira da diversidade. Com essa acomodação de ministérios… Sai a Daniela. Pode ser, a gente tem ouvido falar, que saia a ministra dos Esportes, Ana Moser. Sai Rita Serrano, presidente da Caixa. O senhor está tirando três mulheres. Não é tirar mulheres demais para acomodar homens?

Primeiro, não estou tirando mulheres demais. Segundo, se você for levar em conta o que você ouve de especulação, depois daqui a pouco eu vou me tirar. Daqui a pouco vão dizer que o Lula está se substituindo. "Ah, vai sair o [ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo] Alckmin." Não é possível. Só vai acontecer quando eu quiser.

 

O conselho que eu dou é o seguinte: fique de olho no que eu vou fazer e eu só vou fazer depois de julho. Só vou fazer quando o Congresso voltar a funcionar, fazer de acordo com a reunião com os partidos políticos para que a gente faça o que tiver que acontecer de mudança, que seja tranquilo, que seja a coisa mais ordeira possível e que seja uma coisa produtiva para a sociedade brasileira.

 

O que as pessoas esperam do Brasil? Que o Brasil volte a melhorar, que o Brasil possa crescer, que os preços voltem a cair, que volte a ter comida na mesa do povo, que a gente viva em paz. É isso que o Brasil quer. E é isso que eu quero fazer.

 

Ou seja, nós estamos outra vez colocando o povo pobre no orçamento da União. É preciso que as pessoas pobres tenham um salário. Ter o que comprar, possam consumir alguma coisa. Por isso é que nós vamos lançar na próxima semana o Desenrola, mas vamos assumir a responsabilidade de tentar negociar com o banco, negociar com as empresas para que as pessoas que devem até R$ 5.000 possam sair do Serasa, limpar o seu nome e voltarem a ser cidadãos de respeito e podendo consumir.

 

Não tem nada mais gostoso do que o cidadão saber que não está devendo. Aliás, quem gosta de dever no Brasil é rico. Pobre odeia dever. Quem é pobre tem vergonha de dever. E esse Brasil nós estamos construindo e você vai ver que em 2026 a gente vai ter um Brasil tranquilo, a economia crescendo, o salário crescendo, a escola melhorando, as pessoas comendo mais, o alimento baixando, o juro baixando. Isso vai acontecer normalmente, sem nenhuma guerra, sem nenhuma briga, porque essa é a coisa que todos nós queremos.

 

O senhor está falando de queda de inflação… A gente vê o Haddad, que era um nome que tinha resistência por parte do mercado financeiro, e agora o mercado financeiro acolheu o Haddad e está satisfeito com o Haddad. A gente sabe que a economia é cíclica também. A gente está em um momento bom, mas em momentos mais críticos o Haddad vai continuar tendo essa autonomia que ele tem hoje?

Com todo respeito que eu possa ter ao chamado mercado financeiro, mais conhecido como o povo da Faria Lima, esse povo nunca gostou do PT, nunca votou no PT, nunca gostou do Haddad, nunca votou no Haddad e não vai votar. Esse povo não teve coragem de brigar com o [ex-ministro da Economia Paulo] Guedes. Esse povo não teve coragem de brigar quando p Guedes destruiu a economia desse país.

 

O Haddad não foi indicado para eles. O Haddad foi indicado para tentar resolver a vida do povo pobre desse país. O Haddad foi indicado para fazer uma política econômica que possa devolver ao povo trabalhador, às mulheres, aos homens, o direito de viver dignamente, trabalhar, ter um salário digno e poder sustentar sua família.

 

Os interesses da Faria Lima são outros, inclusive o de manter o juro com a taxa de 13,75%, porque são eles que ganham com a especulação. O pobre não ganha com isso.

 

O Banco Central não contribuiu aí também trabalhando para essa queda de inflação?

O Fernando Henrique Cardoso trocou acho que três ou quatro presidentes do Banco Central. Quando o presidente indica o presidente do Banco Central e a sociedade começa a fazer críticas, o presidente da República tem autoridade de tirar o poder do Banco Central, indica outra pessoa. No caso do atual presidente do Banco Central, o Banco Central tem autonomia.

 

Ele foi indicado por um outro governo e foi aprovado pelo Senado. Ele está lá e tem uma função, mas a função dele não é só atingir a meta [de inflação] de 3,25% que ele estabeleceu. A função dele também é gerar empregos. É a função dele. Também é fazer a economia crescer. E é por isso que ele tem que ter responsabilidade de olhar a política monetária com vários vieses, de vários lados. Ele não pode apenas achar que é preciso aumentar juro, nós não temos inflação de demanda.

 

Não tem um setor da sociedade, a não ser algum setor da Faria Lima que concorda com essa taxa de juro. O varejo não concorda, o comércio não concorda, a indústria não concorda, o turismo não concorda, os trabalhadores não concordam. E eu tenho certeza que a unanimidade da classe política não concorda.

 

Esse cidadão está a serviço de quem, e fazendo o quê? Porque o Brasil está precisando soltar a rédea para começar a crescer, esse país precisa crescer. O crescimento vai fazer com que as pessoas tenham distribuição de riqueza e melhora de qualidade de vida.

 

O governo tem que garantir primeiro estabilidade política, estabilidade jurídica e estabilidade social. O governo tem que garantir previsibilidade e o governo tem que ter credibilidade. Com esses três componentes, qualquer país do mundo vai dar certo. E o país vai dar certo porque o Brasil voltou a ser respeitado. O Brasil voltou à geopolítica internacional.

 

Nós vamos ter em agosto o mais importante encontro que o mundo já viu sobre a Amazônia. Nós vamos ter um encontro na cidade de Belém com os oito países amazônicos. Inclusive a França foi convidada. Não sei se o [presidente da França, Emmanuel] Macron vem. Eu o convidei pessoalmente. Seria importante que ele viesse, porque não é ficar falando da Amazônia lá da Europa.

 

Quando a gente fala na questão da floresta, nós temos que saber que na Amazônia brasileira moram 28 milhões de pessoas que querem ter direito à cidadania, querem ter direito à moradia, querem ter direito ao emprego na Amazônia. Na América do Sul, são 50 milhões de pessoas. Então, nós temos que cuidar disso. Eu queria que ele viesse.

 

O Brasil não quer transformar a Amazônia em um santuário da humanidade. A gente quer utilizar a ciência para que a gente possa estudar com afinco com o mundo inteiro, a riqueza da nossa biodiversidade.

 

Presidente, falando do Minha Casa, Minha Vida, hoje a gente tem 6 milhões de pessoas que não têm um lugar para morar. O Minha Casa, Minha Vida resolve essa situação?

Estamos lançando mais 2 milhões de casas nestes próximos três anos e nós já começamos a reconstruir 186 milhões de casas que nós encontramos paralisadas. Por quê? Nós encontramos o Brasil com 14 mil obras paradas, dentre estas 14 mil obras, 4 mil eram de escolas e 1,6 mil eram creches.

 

A gente está reconstruindo esse país e nós vamos apresentar um pacote de obras em parceria com governadores e em parceria com prefeitos. O projeto está pronto. Vamos reunir os governadores e vamos fazer o lançamento dessa proposta de infraestrutura para cada estado e para o Brasil, que são as obras que nós entendemos sejam prioritárias para o Brasil, que todo mundo sonha, para a agricultura, para a indústria, para os estudantes, para o turismo. Ou seja, vai ser uma coisa bem bolada.

 

O senhor falou de abrir uma nova linha de crédito para eletrodomésticos da linha branca. Como é que vai funcionar?

É uma coisa engraçada, porque as pessoas muitas vezes colocam dificuldade onde não tem. Há muito tempo sei que quem cuida de finanças gosta de gastar pouco e, às vezes, até confunde investimento como gasto. Mas muitas vezes, você fazendo uma concessão, abrindo mão de percentual de imposto pequeno, parece que vai arrecadar menos, mas no fundo você vai ganhar mais pela quantidade de produção e pela quantidade de venda. Eu apenas insinuei que nós já fizemos isso em 2008 e foi um sucesso extraordinário.

 

Todo mundo renovou geladeira, máquina de lavar roupa, comprou televisão nova. Obviamente que sabemos que a sociedade está endividada. Por isso, estamos fazendo o programa Desenrola, onde o governo vai ajudar com que o povo que está devendo negocie a sua dívida para que ele possa voltar ao mercado e consumir e consumir outra vez

 

É importante que o povo consuma, mas você só pode consumir aquilo que você pode pagar. Se não pode pagar, não faça dívida porque você vai se prejudicar. O que nós queremos é que o empresário compreenda que ele pode baixar um pouco o preço. O governo, de vez em quando, precisa compreender que pode baixar um pouquinho os impostos e a empresa pode baixar um pouco, aumentar as prestações.

 

Presidente, o Cristiano Zanin nem tomou posse no STF ainda, mas a gente já está falando do próximo indicado. O próximo indicado vai ser a próxima indicada?

Eu nunca escolhi um amigo para ser ministro da Suprema Corte, porque ele não está lá para prestar serviço para mim. Ele está lá para prestar serviço para a sociedade brasileira, cumprindo aquilo que é obrigação da Suprema Corte, que é cumprir a Constituição.

 

O Zanin não é amigo do senhor?

Ele não era amigo, ele era meu advogado. É uma pessoa extremamente capaz. O Zanin foi escolhido porque o Zanin é um homem do presente e um homem do futuro. Ele é muito estudioso, ele é muito competente, muito dedicado e muito sério. Essas foram as razões pelas quais ele foi escolhido. E eu acho que ele vai ser um extraordinário ministro da Suprema Corte. E posso dizer que eu nunca vou precisar de um favor pessoal do Zanin, porque eu nunca vou fazer nada errado.

 

Quando eu tiver que falar alguma coisa com o Zanin, é o Estado brasileiro falando com o ministro da Suprema Corte. Jamais será o Lula pessoal pedindo um favor a alguém, a quem quer que seja. Esse é o meu comportamento e isso vai perdurar.

 

Eu pretendo indicar o próximo ministro quando a ministra Rosa Weber sair. Eu vou ter que indicar o procurador geral da República, que é tarefa do presidente. Eu sempre indicarei as pessoas de acordo com os interesses da sociedade brasileira. Essas pessoas representam a supremacia do Estado. Eu quero que as pessoas sejam sérias, responsáveis. Não quero ninguém para fazer molecagem nesses cargos importantes.

 

Mas não há um compromisso de que seja uma mulher, por exemplo?

Não é um compromisso antecipado. Pode ser uma mulher, pode ser homem, pode ser um negro. Vai depender. Eu já aprendi muito, eu já indiquei muita gente. Eu quero, com muito cuidado, indicar uma pessoa para que o Brasil possa ganhar. Eu quero indicar uma pessoa para que a Suprema Corte possa ganhar mais uma pessoa séria, garantista, que cumpra a Constituição em definitivo e não invente.

 

Para a PGR pode ser o Augusto Aras ou não?

Não sei. Eu nunca conversei pessoalmente com o Aras. Possivelmente eu vou conversar com o Aras, como eu vou conversar com outras pessoas, e eu vou sentir o que é que as pessoas pensam e no momento certo eu indicarei.

 

O senhor estava me falando que você recebeu uma carta com um pedido de asilo para o Julian Assange. Como foi isso?

Acho que não é nem possível, porque ele está preso na Inglaterra e acho que já foi inclusive julgada a extradição dele para os Estados Unidos. Como democrata, fico incomodado, porque se fala muito em liberdade de imprensa, mas esse cidadão está preso porque ele recebeu informações que os Estados Unidos estavam espionando outros países, inclusive a Dilma Rousseff, inclusive a Petrobras, Angela Merkel. Ele denunciou um sistema de espionagem que tinha sido montado nos Estados Unidos em vez de receber um prêmio Nobel de jornalismo, esse cidadão está preso.

 

Voltando à reforma ministerial, a gente vê o Progressistas de olho em um ministério que é o coração do governo do senhor, que é o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. É razoável combater a fome do Progressistas com o Ministério de Combate à Fome?

Esse ministério [do Desenvolvimento Social] é um ministério meu. Esse ministério não sai. A Saúde não sai. Não é o partido que quer vir para o governo que pede ministério. É o governo que oferece o ministério. É só fazer uma inversão de valores.

No momento certo, nós vamos conversar da forma mais tranquila possível. Eu não quero conversa escondida, eu não quero conversa secreta. A hora em que voltar o Congresso Nacional, que for juntar os líderes dos partidos com quem eu vou conversar, toda a imprensa vai ficar sabendo o que eu conversei com cada um, o que foi ofertado para a participação no governo e o que o governo quer estabelecer de relação com o Congresso até o fim do mandato.

 

A gente teve agora, recentemente, um caso muito grave de uma menina que tomou uma garrafada e foi morta por conta de uma briga de torcida. Como se pode tentar reduzir essa violência?

Quando nós fizemos o Estatuto do Torcedor, a gente estava muito preocupado com a torcida dentro do estádio, mas a atual violência acontece muitas vezes fora do estádio. Eu acho que a legislação tem que ser dura para punir qualquer pessoa que pratique violência. A começar pelo preconceito, pelo racismo. Tem que ter uma investigação séria, porque somente a punição é que vai colocar um jeito nisso. Inclusive punição ao clube, porque o clube tem que cuidar de garantir a tranquilidade do torcedor.

 

Agora, uma última pergunta mais leve, também no campo do futebol. Qual é o recado que o presidente manda para o professor Vanderlei Luxemburgo?

Professor, pelo amor de Deus, dê uma mãozinha para o Corinthians. Eu fiquei feliz que o Corinthians contratou o Luxemburgo. Eu acho o Luxemburgo um extraordinário técnico, muito inteligente, muito competente. Mas o problema é que o Corinthians precisava ter contratado alguns jogadores e não contratou. E agora abriu a janela também não contratou. Então, a gente não está com um time à altura do peso e do nome que o Corinthians tem, mas eu continuo sendo fã do professor.

 

 

Posted On Sexta, 14 Julho 2023 04:15 Escrito por

Regal Springs atua no México, Hindonésia e Honduras. A companhia pretende expandir seus negócios em outros países

 

Por Cristiano Viana

 

Integrantes da Secretaria da Pesca e Aquicultura (Sepea) e da Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços (Sics) se reuniram virtualmente, nesta quarta-feira, 12, com representantes da empresa multinacional Regal Springs. A companhia é uma grande produtora de tilápias em países como Indonésia, México, Honduras e demostrou interesse em expandir seus negócios no Tocantins.

 

Na oportunidade, a secretária Miyuki Hyashida (Sepea) destacou as condições favoráveis que o estado oferece para a piscicultura. “Vale a pena investir no Tocantins porque temos a bacia hidrográfica Araguaia-Tocantins, segunda maior do Brasil, que abrange 8% do volume nacional de água doce. Temos também empresas públicas e privadas realizando pesquisas para o melhoramento genético e o aumento da produção, como a Embapa Pesca e Aquicultura e a Genomar”, disse a gestora.

 

Ela ressaltou ainda que o Tocantins possui clima propício à criação de peixes, localização privilegiada e logística de transporte bem estruturada. Além disso, existe interesse e boa vontade por parte do Governo em aproveitar esse potencial para atrair grandes investidores e promover a geração de emprego e renda.

 

Já o secretário da Sics, Carlos Humberto Lima, lembrou que Governo do Tocantins tem um projeto de desenvolvimento econômico de médio e longo prazos. “Dentro deste trabalho, uma das cadeias que estamos com um olhar muito criterioso é a piscicultura. Queremos que em duas décadas o Tocantins seja o maior player da piscicultura brasileira. Neste sentido, a Sepea está recebendo todo o apoio da Sics para que possamos transformar isso em realidade”, afirmou o secretário.

 

Carlos Humberto ressaltou também que o Governo do Tocantins oferece incentivos fiscais e suporte na qualificação de mão de obra para que os empreendimentos aqui realizados tenham a melhor condição possível para produzir. Disse também que em alguns municípios que possuem áreas industriais, o Governo dá condições para que essas empresas tenham acesso aos terrenos de forma subsidiada.

 

Após ouvir os representantes do Governo, o responsável técnico pela Regal Springs, Glisson Wilson, disse que a demanda por produtos com a qualidade que a empresa oferece é maior do que ela consegue produzir. Por isso, a companhia está buscando outras oportunidades para instalação.

 

“Dois pontos me chamaram a atenção na apresentação de vocês. Primeiro, a disponibilidade dos grãos milho e soja, porque ingredientes bons vão produzir peixes de qualidade, e o preço deve ser mais atrativo. O segundo, é a segurança que o Governo oferece para que tenhamos acesso à água de qualidade, e isso nos interessa”, disse Wilson, afirmando ainda que pretende fazer uma visita ao Tocantins no final deste ano para conhecer de perto todo o potencial que o estado oferece para a produção de peixes.

 

 

Posted On Quinta, 13 Julho 2023 15:31 Escrito por
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