O presidente concedia coletiva de imprensa quando foi questionado sobre o "apelido". Ele acabou deixando a entrevista após o episódio

 

Por Poder360

O presidente Jair Bolsonaro (PL) se irritou nesta 3ª feira (30.ago.2022) ao ser perguntado por jornalistas sobre indicações políticas para ministérios. O chefe do Executivo deixou a entrevista depois de ser questionado se o ex-ministro da Cidadania João Roma (PL) chegou ao cargo por acordo com o Republicanos –partido a que Roma era filiado.

 

Bolsonaro também justificou a aliança com o Centrão, grupo de partidos que dá sustentação ao seu governo. “Vocês querem que eu abandone o Centrão? Vou negociar com quem, aprovar proposta do parlamento? Quem aprova proposta no parlamento sem partido é ditadura”, declarou depois de participar de evento da Unecs (Unia~o Nacional de Entidades do Come´rcio e Servic¸os).

 

Assista (5min04s):

O presidente também rebateu uma pergunta de um jornalista sobre o termo “tchutchuca do Centrão”. “Você não tem classe?”, questionou.

 

Ao lado de uma venezuelana, Bolsonaro criticou os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (ambos do PT): “Tem gente torcendo para que aquele cara [em referência a Lula] volte à cena do crime junto com o seu vice [Geraldo Alckmin], que o denunciou. […] O Lula quer censurar a mídia. Isso não incomoda vocês?”.

 

“O calote da Venezuela conosco está em US$ 1,06 bilhão. São R$ 5 bilhões. Atenção, mineiros: esse empréstimo foi Lula e Dilma, Dilma é mineira. Não tem metrô em Belo Horizonte, mas tem metrô em Caracas. Dinheiro de vocês”, declarou.

 

 

Posted On Quarta, 31 Agosto 2022 06:03 Escrito por

Ação, apresentada por quatro senadores da oposição, foi encaminhada pelo ministro Alexandre de Moraes

 

Por Rafaela Vivas

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) encaminhou à procuradoria-geral da República, nesta 3ª feira (30.ago), um pedido de parlamentares para retirar o sigilo de mensagens trocadas entre o procurador-geral, Augusto Aras, e empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), alvos de uma operação da Polícia Federal, na última semana.

 

Moraes pediu um posicionamento do Ministério Público Federal - - o que é praxe nesse tipo de ação - - a respeito da petição apresentada pelos senadores de oposição ao governo, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL), Humberto Costa (PT-PE) e Fabiano Contarato (PT-ES). Eles pedem a retirada do sigilo das mensagens ou então que ele seja "transferido ao Senado Federal, órgão competente constitucionalmente para avaliar eventual crime de responsabilidade" de Aras.

 

O procurador-geral teria trocado mensagens com empresários que integram um grupo de WhatsApp e defenderam um possível golpe de estado, se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato ao Planalto, fosse o vencedor das eleições de outubro.

 

Posted On Quarta, 31 Agosto 2022 06:02 Escrito por

Polícia Federal não fez esse pedido nem o de bloqueio de contas dos acusados; senador é coordenador da campanha de Lula

 

Por Danilo Moliternoda CNN

 

A quebra de sigilo bancário e o bloqueio de contas de empresários bolsonaristas, autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, atendeu a um pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

 

A Polícia Federal (PF), no entanto, não pediu a quebra de sigilo bancário e nem o bloqueio de contas dos investigados. Após apresentar os fatos que motivavam a ação, o delegado Fábio Alvarez Shor solicitava apenas a “busca e apreensão de aparelhos celulares” dos empresários denunciados.

 

Randolfe, que é um dos coordenadores da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência, enviou a petição à corte no último dia 17. Ele se baseou em reportagem que denunciava empresários apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) em defesa da ruptura institucional, caso o petista fosse eleito.

 

“Dessa forma, requer-se que sejam apurados os fatos noticiados no dia de hoje, 17 de agosto, na coluna de Guilherme Amado, com a imediata remessa ao Ministério Público e à Polícia Federal para a tomada de depoimento dos envolvidos, a quebra dos sigilos, o bloqueio de contas e as necessárias prisões preventivas”, dizia o documento.

 

Dentre os pedidos do senador, apenas as “prisões preventivas” não foram realizadas. Outras petições relacionadas ao tema foram direcionadas ao Supremo. A Polícia Federal, por exemplo, protocolou uma representação.

 

Moraes divulgou na segunda-feira (29) a decisão que autorizou a operação de busca e apreensão contra os empresários. O documento citava um pedido feito pela Polícia Federal.

 

“Em virtude da presença de fortes indícios e significativas provas apontando a existência de uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleo de produção, publicação e financiamento e político absolutamente idênticos aos investigados no inquérito das milícias digitais, com a nítida finalidade de atentar contra a democracia. Por tanto, em face das circunstâncias apontadas é imprescindível a realização de diligências, inclusive com o afastamento de garantias, que não podem ser usadas como escudo para a prática de atividades ilícitas”.

 

Segundo o ministro, a Polícia Federal também solicitou o afastamento do sigilo telemático e bancário dos empresários e a apreensão dos aparelhos celulares.

 

Posted On Quarta, 31 Agosto 2022 06:00 Escrito por

Ele ficou conhecido por colocar fim à Guerra Fria

 

Por: Guilherme Resck

 

Morreu nesta 3ª feira (30.ago), aos 91 anos, Mikhail Gorbachev, último presidente da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) - atual Federação Russa.

 

Ele ficou conhecido por acabar com a Guerra Fria, ao fazer acordo de redução de armas com os Estados Unidos e parcerias com potências do Ocidente para acabar com a chamada Cortina de Ferro e possibilitar a reunificação da Alemanha. A informação da morte foi divulgada pela agência de notícias russa Tass. Conforme a Associated Press, o escritório de Gorbachev havia dito, anteriormente, que ele estava sendo tratado em um hospital.

 

Gorbachev nasceu em 2 de março de 1931, filho de camponeses russos. Cresceu no regime de Josef Stalin e, aos 15 anos, entrou para a Komsomol, a Liga Comunista da Juventude. Também com a mesma idade, dirigia uma colheitadeira em uma fazendo pertencente ao Estado, em Privolnoye, sua cidade natal.

 

Virou integrante ativo do Partido Comunista, na URSS, quando cursava direito na Universidade Estadual de Moscou. Se tornou crítico do sistema soviético gradualmente, a partir de viagens que fez para fora da URSS. Gorbachev foi o mais jovem integrante pleno do Politburo - à época o mais alto comitê executivo da URSS. Foi eleito pelo Politburo, em 11 de março de 1985, secretário-geral do Partido Comunista do país e, no cargo, passou a implementar reformas. As principais foram a "glasnost" (abertura), com o objetivo de promover a liberdade de expressão e informação, e a "perestroika" (mudança), que incentivou processos democráticos e o apoderamento da vida econômica e política soviética por ideias de livre mercado.

 

Em 1987, assinou então, o acordo com com o presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, para redução de armas; previa que os americanos e os soviéticos destruiriam seus mísseis nucleares de alcance intermediário. Já em 1989, apoiou grupos reformistas nos países soviéticos no leste da Europa e disse aos líderes comunistas delas que não iria intervir se ocorre uma revolução. Isso possibilitou o fim do comunismo no continente europeu.

 

Em 1990, Gorbachev recebeu o Nobel da Paz, por levar a Guerra Fria para um fim pacífico. Renunciou ao cargo de presidente da URSS em 25 de dezembro de 1991, data em que o bloco acabou.

 

Veja também:

 

Posted On Quarta, 31 Agosto 2022 05:57 Escrito por

De forma unânime, a 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO) determinou que o prefeito da cidade de Araguaína (TO), Wagner Rodrigues, promova o restabelecimento das progressões funcionais de servidores que haviam sido suspensas pelo Decreto Municipal nº 069/2021.

 

Com Assessoria

 

São beneficiados com a decisão, ao todo, 31 funcionários do município. Conforme os autos, em 2014, os servidores iniciaram um curso de mestrado em uma instituição credenciada no Ministério da Educação. E, com isso, se tornaram aptos a receber progressões ofertadas pelo município. A progressão chegou a ser paga regularmente, mas a gestão decidiu suspender o pagamento. A Justiça, em primeira instância, negou o pedido dos servidores.

 

“Há de se reconhecer que assiste razão aos agravantes, eis que os requisitos para a concessão da medida liminar se encontram presentes, na medida em que a suspensão do pagamento das progressões ora defendidas não se alicerçou em elementos robustos e claros de convicção aferidos a partir do necessário cotejo com o contraditório e a ampla defesa, notadamente porque os procedimentos administrativos instaurados não revelaram tonicidade suficiente à supressão dos incrementos remuneratórios que vinham sendo pagos há cinco anos”, diz, em seu voto, o relator do agravo de instrumento nº 0013074-16.2021.8.27.2700/TO, o desembargador Adolfo Amaro Mendes.

 

Fonte de renda

 

Ainda conforme o processo, a suspensão “se deu após indícios de irregularidades detectadas na instituição de ensino superior emissora dos diplomas de mestrado que propiciaram suas ascensões funcionais”, cita o desembargador no voto. “O perigo da demora ressoa clarividente na medida em que os danos suportados pelos agravantes com a mitigação salarial ressoam autojustificáveis, conquanto a incorporação salarial de cinco anos na renda familiar, por si só, evidencia a dificuldade a ser suportada a trabalhadores assalariados, que em tese, não possuem outra fonte de renda, que venham a sofrer redução remuneratória”, citou o magistrado, ainda em seu voto.

 

Progressões concedidas

 

Acompanharam o seu voto o desembargador Marco Villas Boas e a juíza Silvana Maria Parfieniuka. “O fato de haver processo administrativo de instauração de sindicância disciplinar para apuração de supostas inconsistências cometidas na mudança de nível e as responsabilidades dos servidores públicos municipais, não pode implicar na suspensão das progressões outrora concedidas, sobretudo, quando não antecedida pelo devido contraditório e ampla defesa”, consta no acórdão da decisão.

 

 

Posted On Quarta, 31 Agosto 2022 05:55 Escrito por