Ronaldo Dimas, segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto apresentadas até agora, tem os próximos 30 dias para reverter esse panorama negativo ou, pelo menos, diminuir a diferença para Wanderlei Barbosa, que lidera em todo os cenários, para forçar um segundo turno.

 

Por Edson Rodrigues

 

Os programas do Horário Obrigatório de Rádio e TV podem ser o caminho para que o ex-prefeito de Araguaína mostre todo o seu know how de gestor, que lhe valeu o título de um dos melhores prefeitos da história da Capital do Boi Gordo, assim como diminuir a sensação de que ele, Dimas, impôs sua candidatura ao grupo político do qual faz parte, coordenado pelo senador Eduardo Gomes, antes da hora.

 

Dimas terá 30 dias para demonstrar todo o seu potencial, suas propostas, suas ideias e a forma com que tentará adaptar para o Estado do Tocantins o modelo de gestão que o levou a fazer de Araguaína uma cidade de economia pujante e em desenvolvimento contínuo, com a atração de grandes empresas e um comércio aquecido.

O grande problema de Dimas foi que, nestes quase um ano e meio como pré-candidato ao governo – ele foi o primeiro dos atuais postulante a se declarar candidato ao Palácio Araguaia – ele não deu a devida atenção à publicidade de seus atos, em tornar conhecidas, fora da região Norte do Tocantins, tudo o que fez de bom para a população local, mesmo estando próximo aos melhores publicitários do Estado.

 

Faltou a Dimas investimento financeiro em publicidade, uma maior proximidade com as redações dos veículos de comunicação tradicionais do Tocantins e uma sensibilidade midiática que o colocasse na evidência que sua gestão em Araguaína lhe proporcionou.

 

Essa falha, essa falta de timming publicitário, pode estar, hoje, cobrando seu preço de forma amarga para a concretização dos seus planos de se tornar governador.

 

Mas, como em política nada é exato, como já cansamos de afirmar, os próximos 30 dias podem ser o mês da redenção de Ronaldo Dimas, o mês em que sua comunicação irá focar em mostrar seus feitos, suas qualidades e sua capacidade gestora, e reverter a diferença negativa em relação à candidatura de Wanderlei Barbosa.  Afinal, é só na política que se consegue fazer “elefante voar”

Ou não.

 

ESFORÇOS CONCENTRADOS

A partir de amanhã à noite, mais precisamente às 19h, com a inauguração do comitê central da candidatura de Ronaldo Dimas ao governo do Estado, na avenida JK Norte, com a presença de diversos candidatos a deputado estadual, federal e do líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, senador Eduardo Gomes, coordenador político da campanha de Dimas, a palavra de ordem no grupo político é “fazer campanha 24 horas por dia”.

General do Exército, Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro 

 

Nos bastidores da política tocantinense, já corre a notícia da vinda à Palmas do ministro da economia, Paulo Guedes e do vice-presidente da república, General do Exército, Braga Netto, que irão prestigiar a campanha de Dimas, aliado do presidente Jair Bolsonaro, além da vinda do próprio presidente Jair Bolsonaro, com a possibilidade da realização de uma ou duas motociatas, em regiões diferentes do Estado, para demonstrar não só que Eduardo Gomes tem muito prestígio no governo federal e que a eleição de Ronaldo Dimas significa um caminho aberto para os investimentos e ações do governo federal no Tocantins.

 

MOURÃO E IRAJÁ

Enquanto isso, os dois outros candidatos ao governo do Estado, Paulo Mourão, pelo PT, e Irajá Abreu, pelo PSD, oscilam entre os 5% e 7%, tecnicamente empatados, devem intensificar suas ações de campanha.

 

Paulo Mourão aguarda a confirmação da vinda do candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ainda líder nas pesquisas, mas com a luz de alerta acesa com o crescimento da candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro que, em algumas pesquisas, já aparece empatado tecnicamente, apontando para um segundo turno entre os dois.  Resta saber se Lula irá se preocupar com as províncias e, desta forma, tentar alavancar a campanha de Paulo Mourão, que até agora, não decolou, ou irá cuidar apenas do seu projeto de poder.

 

Já o senador Irajá Abreu terá 30 dias cruciais para tentar o crescimento de sua candidatura e sair da “zona neutra”, daqueles que não farão nenhuma diferença na eleição, nem com condições de ser eleito nem com condições de apoiar alguma candidatura se houver um segundo turno.

 

Enquanto isso, sua assessoria de comunicação vem divulgando reuniões e mais reuniões com prefeitos, cerca de 50 deles, sem dar nome nem municípios, muito menos fotos desses encontros.

 

POSSIBILIDADES

 

A verdade é que ainda há tempo para que todo o quadro sucessório demonstrado pelas pesquisas atuais se modifique, não de forma drástica, mas de forma a abrir novas possibilidades para todos os candidatos ao governo, se aproximando da real possibilidade de um segundo turno para o governo do Estado.

 

As próximas pesquisas, a partir do dia 15 de setembro, trarão os reflexos das inserções do Horário Obrigatório de Rádio e TV, com dados e números novos, apontando para um desfecho diferente do que hoje está apresentado.

 

Serão mais 15 dias de campanha nas ruas e 15 dias de candidatos mostrando seus rostos, projetos e ideias no Rádio e na TV, aparecendo até para os eleitores que estão desinteressados ou desmotivados com o processo eleitoral. Sem contar com a chegada dos recursos do Fundo Eleitoral, que impulsionam os trabalhos de marketing e permitem a realização de eventos, como comícios, carreatas e reuniões.

 

O resultado disso será auferido nas próximas pesquisas e, apenas após esses novos números, esses novos levantamentos, e que os destinos de cada candidatura poderão ser analisados, comparados e avaliados, para que se possa traçar um prognóstico mais certeiro sobre o futuro político do Tocantins e dos políticos tocantinenses.

 

O jogo está sendo jogado, e o Observatório Político de O Paralelo 13 está de olho.

 

Vamos aguardar!

 

 

Posted On Sexta, 02 Setembro 2022 07:31 Escrito por

A polícia argentina prendeu na noite desta quinta-feira (1º) um homem que aparentemente tentou disparar uma arma contra a vice-presidente Cristina Kirchner quando ela chegava em casa, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires.

 

Por  Sylvia Colombo - UOL

 

A polícia o identificou como Fernando Andrés Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos com antecedentes criminais —em março de 2021 ele tinha sido detido portando uma faca de 35 centímetros, no bairro de La Paternal, onde supostamente morava.

 

Canais de TV captaram as imagens de quando a ex-presidente deixava seu carro, rodeada por uma multidão de apoiadores. Em determinado momento, ela abaixa a cabeça quando alguém com o que parece ser uma pistola se aproxima a menos de 1 metro dela. Imagens publicadas nas redes sociais mostram o momento de diversos ângulos, inclusive de frente para a política.

 

 O ministro da Segurança da Argentina, Aníbal Fernández, disse que o homem estava armado com uma pistola 3.8 e que ele teria tentado puxar o gatilho, sem sucesso. Segundo noticiou a emissora C5N, a arma teria falhado.

 

Mais tarde, o presidente Alberto Fernández fez um pronunciamento no qual atribuiu o caso a discursos de ódio, dizendo que eles engendram violência. "Esse caso tem gravidade institucional. Atentou-se contra nossa vice-presidente e nossa paz social foi alterada. Afeta nossa democracia, nossa convivência sofre as consequências dos discursos de ódio", afirmou.

 

O político chamou o ataque de fato mais grave desde a recuperação da democracia argentina. "A arma com cinco balas não disparou apesar de ter sido acionado o gatilho. Graças a isso Cristina continua com vida. Convoco a todos os argentinos a rejeitar qualquer forma de violência." Fernández determinou feriado nacional nesta sexta-feira (2) para que o povo "possa se solidarizar" com a vice-presidente.

 

Partidas de futebol e sessões do Parlamento foram suspensas.

 

Momentos depois do ataque, a oposição divulgou um comunicado pedindo uma investigação urgente e condenando o que chamou de ato de violência. Senadores e deputados se reuniram no Parlamento para fazer uma foto unindo nomes peronistas e da oposição prestando solidariedade a Cristina —que, por seu cargo no governo, atua como presidente do Senado também.

 

Alguns opositores, porém, encontraram espaço para fazer ressalvar à reação de Fernández. "O presidente brinca com fogo. Em vez de investigar seriamente um caso grave, acusa a oposição e a imprensa e decreta um feriado para mobilizar militantes. Converte uma violência pessoal em jogada política. Lamentável", tuitou Patricia Bullrich, líder do partido PRO.

 

A militância ligada ao peronismo fez convocações para que apoiadores voltassem a se reunir em frente ao prédio da vice-presidente e marcaram um ato para a tarde desta sexta (2) em Buenos Aires. O peronismo enfrenta uma grave crise de popularidade, com o governo rachado entre o presidente e sua vice.

 

Políticos no Brasil e na América do Sul também se manifestaram. O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tuitou que Cristina Kirchner foi "vítima de um fascista criminoso que não sabe respeitar divergências e a diversidade". O ex-presidente argentino Mauricio Macri chamou o caso de gravíssimo incidente, que "exige um esclarecimento imediato e profundo por parte da Justiça e das forças de segurança".

 

Segundo a imprensa argentina, o homem que tentou disparar contra Cristina usava touca e máscara e, por isso, teria chamado a atenção da multidão ao sair correndo depois do ataque. Boletim da polícia informou que cinco pessoas teriam seguido atrás dele, permitido aos agentes o identificarem como autor do ataque. A pistola teria sido encontrada na calçada.

 

 

De acordo com o jornal Clarín, sua passagem pela polícia se deu quando ele foi interceptado por dirigir sem a placa traseira do carro —ele afirmou às autoridades que ela havia caído dias antes por causa de um acidente. Os agentes pediram então que ele saísse do veículo e, quando a porta do carro se abriu, uma faca de 35 centímetros de comprimento caiu no chão.

 

O brasileiro afirmou então que usava o objeto para se defender e terminou autuado pelo porte de arma. Segundo registros comerciais encontrados pelo mesmo jornal, ele atuaria como motorista de aplicativo e tinha um Chevrolet Prisma em seu nome.

 

Há mais de uma semana, a residência de Cristina na Recoleta se transformou em ponto de encontro de manifestantes pró e contra a ex-mandatária. Os protestos começaram quando o promotor Diego Luciani pediu uma pena de prisão de 12 anos para a política, que é acusada de chefiar um esquema de associação ilícita e fraude ao Estado no período em que foi presidente (2007-2015).

 

Luciani também solicitou que Cristina seja inabilitada a concorrer a cargos públicos para o resto da vida e que sejam devolvidos aos cofres públicos 5,3 bilhões de pesos (R$ 200 milhões).

 

"Estão esperando que matem a um peronista", havia dito na tarde desta quinta o filho de Cristina, Máximo Kirchner, referindo-se ao fato de a polícia da cidade de Buenos Aires, governada pela oposição, ter abandonado a vigilância do local depois dos incidentes da noite do último sábado (27).

 

Um grupo de militantes do movimento La Cámpora estourou fogos de artifício e derrubou barreiras que haviam sido colocadas pelo governo para, segundo a versão oficial, impedir o trânsito de veículos e "respeitar os vizinhos, que não dormem há dias". O argumento foi lido por apoiadores de Cristina como provocação.

 

Houve tumulto quando os manifestantes encontraram os agentes de segurança, que reprimiram o ato com jatos de água e gás lacrimogêneo. Duas pessoas foram presas e sete policiais ficaram feridos, segundo a agência Reuters.

 

Ao fim da confusão, Fernández escreveu no Twitter que a operação policial, "longe de contribuir para a tranquilidade, gerou um clima de insegurança e intimidação". Já o ex-presidente Mauricio Macri culpou Cristina pelo tumulto.

 

Além de enfrentar problemas na Justiça, a vice-presidente passa por uma crise dentro do governo, travando uma disputa por espaço com Alberto Fernández, que sofre com a baixa popularidade. No mês passado, a gestão criou um "superministério" da Economia, atribuído a Sergio Massa, com a missão de tirar o país da crise financeira —que envolve uma inflação que pode chegar a 90% ao ano e a disparada do dólar no mercado paralelo.

 

Posted On Sexta, 02 Setembro 2022 07:16 Escrito por

A candidatura à reeleição do deputado estadual Valdemar Júnior (republicanos) recebeu novos apoios da cidade de Pindorama, no Sudeste do estado. Nesta quinta-feira (01), o deputado recebeu pela manhã, a visita em seu gabinete, de um grupo político da cidade, que decidiram apoiar a reeleição do candidato, na corrida eleitoral para a vaga na Assembleia Legislativa.

 

Com Assessoria

 

O grupo, veio liderado pelo vice-prefeito de Pindorama Edinon Mendes (União Brasil) e pelo ex-prefeito da cidade Eraldo Arruda (MDB), formado também pelos vereadores Neném de Dete (MDB), Deca Teixeira (MDB) Rodolfo Ficher (PTB) e Wendel Martins (PTB) que visitaram o deputado pessoalmente para hipotecar o apoio à sua candidatura.

 

Para o vice-prefeito de Pindorama, Edinon Mendes, que sempre apoiou Valdemar nas eleições estaduais, a chegada do grupo fortalece ainda mais a aliança na região sudeste do Tocantins. “O ex-prefeito Eraldo Arruda e os demais vereadores da cidade, decidiram acompanhar Valdemar Júnior, devido ao seu trabalho realizado em nosso município. O apoio desse grupo político vai fortalecer ainda mais os trabalhos na nossa região. Valdemar merece, por ser um deputado municipalista e atuante, sempre presente na cidade, visitando-nos e destinando emendas principalmente para a saúde do nosso povo,” explicou.

 

O ex-prefeito da cidade, Eraldo Arruda, disse que aliou-se a Valdemar por ser um político humano e participativo. Foi por vários serviços prestados ao nosso município que decidi apoiá-lo. Ele é muito participativo na nossa cidade, então precisamos elegê-lo novamente para que tenhamos mais recursos para a saúde e o social de Pindorama”, destacou.

 

Neném de Dete, ressaltou que a aliança com Valdemar, foi feita devido ao seu trabalho em prol do município. “Valdemar é um deputado muito bom, um homem trabalhador. É por isso que estou com ele e não abro. Acredito que ele vai continuar trabalhando fortemente para destinar recursos para beneficiar nossa população de Pindorama e do Tocantins”, declarou.

 

Já a vereadora Deca Teixeira, fez questão de frisar que Valdemar sempre foi atuante e presente nos municípios da região sudeste, por isso decidiram apoiá-lo. “Hoje viemos aqui, para fechar esse apoio e fazermos um trabalho bem feito para elegermos ele, como deputado estadual novamente. Com fé em Deus ele continuará para trabalhar pelos nossos municípios, atendendo às nossas demandas”, reforçou.

 

 

Posted On Sexta, 02 Setembro 2022 07:12 Escrito por

A decisão, publicada no "Diário Oficial da União", aplica punição diária de R$ 10 mil a empresas que não adotarem percentual de 17% ou 18% do ICMS

 

Por Thais Herédia - CNN

 

O Ministério da Justiça informou que irá cobrar multa diária de R$ 10 mil das concessionárias de energia elétrica que não reduzirem o ICMS na próxima conta de luz.

 

A decisão foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União”. O projeto complementar 194/2022, que limitou a 17% ou 18% a cobrança de ICMS sobre energia elétrica, foi sancionado em junho, mas não houve adoção do percentual por parte de algumas unidades da federação.

 

A medida, segundo relatos feitos à CNN por auxiliares do governo, faz parte de esforço político para que aumente a percepção sobre o eleitorado de baixa renda das notícias positivas no âmbito econômico.

 

Hoje, boa parte do aumento do Auxílio Brasil, que passou de R$ 400 para R$ 600, tem sido utilizado para quitar contas domésticas, como de água e de luz, sobrando poucos recursos para a compra de alimentos.

 

O diagnóstico feito por integrantes da campanha à reeleição é de que os gastos com contas domésticas tem dificultado o crescimento do presidente Jair Bolsonaro sobre o eleitorado que ganha até dois salários mínimos.

 

As pesquisas Ipespe, Genial/Quaest, Datafolha e Ipec apontam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, lidera sobre esse eleitorado, que representa a maioria da população brasileira.

 

 

 

Posted On Sexta, 02 Setembro 2022 07:11 Escrito por

Da Assessoria

O candidato a governador Ronaldo Dimas (PL-MDB-Podemos) confirmou a presença no debate da TV Record Tocantins (Jovem Palmas) nesta sexta-feira, 18 horas. Dimas, inclusive, destacou que o debate será uma excelente oportunidade de confrontar Wanderlei Barbosa, candidato à reeleição, com a verdade.

 

“Os debates sempre são bem-vindos. A população terá um confronto de ideias respeitoso, dentro das regras, no qual a verdade prevalecerá. Vou confrontar o tampão candidato à reeleição com a verdade, com o que acontece no nosso Estado”, salientou.

 

Além de Dimas e Wanderlei Barbosa (Republicanos), foram convidados os candidatos Paulo Mourão (PT), Irajá (PSD) e Karol Chaves.

 

 

Posted On Sexta, 02 Setembro 2022 07:10 Escrito por