TV Jovem Palmas/Record realizou o encontro nesta sexta-feira, 2, entre os candidatos a governador
Com Assessoria
Com serenidade e de forma propositiva, o candidato a governador Ronaldo Dimas (PL) apresentou suas propostas e encerrou sua participação frisando aos eleitores: “não sou mágico, não sou jogador, sou um trabalhador ao seu dispor”, destacando que o cidadão precisa ser respeitado e ter o retorno dos impostos pagos em forma de serviços e ações para beneficiá-lo e sua família. A TV Jovem Palmas/Record realizou o debate entre os candidatos a governador no início da noite desta sexta-feira, 2, onde Dimas conseguiu responder de forma clara todas as perguntas.
Já o adversário Wanderlei Barbosa, atual governador, ao ser perguntado sobre a quantidade de secretarias: se enrolou, não respondeu e mudou de assunto. Wanderlei também não conseguiu explicar porque tem tão poucas mulheres no comando da sua gestão. “E quando perguntei diretamente sobre o desequilíbrio das contas do Estado, destacando a nota de crédito ruim junto ao governo federal, um dos piores desempenho, nota C. O governador mentiu dizendo que a nota do Estado é B, uma mentira muito séria e a verdade está bem clara no site da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).”
Área social
A primeira pergunta feita à Dimas foi uma crítica a sua gestão como prefeito, de que não teria realizado política social. Na resposta, Ronaldo Dimas elencou a política habitacional, mais de 7 mil casas entregues, beneficiando cerca de 30 mil pessoas. O candidato também destacou que foi a gestão que mais ofereceu qualificação às pessoas, sendo amplamente elogiada a área social. “Ninguém se preocupou tanto com o social quanto na minha gestão, agora, os governos tampões prejudicam o Tocantins, uma repetição do caos, vemos a situação da saúde do Estado.”
Papel do Poder Público
“Emprego e renda são meus focos na gestão pública. Precisamos atrair investimentos, como fazer isso? Reduzir tributos e dar incentivos; fazer com que esses impostos virem créditos”, explicou Dimas. O candidato ressaltou que o Poder Público é o grande indutor do desenvolvimento, mas para isso precisa investir na infraestrutura e também ter credibilidade, citando que acordos estão sendo desfeitos e o governo estadual precisa recuperar sua credibilidade. Como exemplo, Dimas citou que o governo ao fazer estradas e construir pontes, abre novas possibilidades de negócios e atrai os investimentos da iniciativa privada.
Cultura
Sobre a área da cultura, Dimas informou que a gestão já tem os instrumentos, o Fundo Estadual de Cultura, que já arrecadou R$ 17 milhões e o recurso não foi destinado para uma política cultural. “Assim como hoje não temos uma política habitacional, educacional ou de saúde. Junto com o segmento da cultura vamos estudar a melhor forma de aplicar o recurso e lançar os editais. Lá atrás, à frente do Sesi, fizemos política cultural grandiosa no Tocantins, prêmio Sesi de poesia e contos, festivais de músicas, danças e de teatro, trouxemos atrações nacionais e internacionais”, contou. Dimas ainda frisou a importância de uma cultura forte para o desenvolvimento do turismo no Estado.
Saúde
“Temos mais de 40 hospitais públicos no Tocantins - municipais e estaduais - mas as unidades não funcionam direito porque o governo estadual não dá o apoio necessário. Existem municípios que recebem menos de R$ 7 mil, R$ 10 mil por mês de recursos do governo do Tocantins, é muito pouco”, relata Dimas. O candidato detalhou que em Araguaína, nos seus dois mandatos de prefeito, transformou o hospital municipal em uma referência no tratamento cardíaco para toda a região Norte; um centro de recuperação de dependentes químicos; uma clínica para autismo; centro especializado em habilitação; e na pandemia, um hospital para Covid-19, que hoje é uma UPA infantil, com atendimento 24 horas com foco nas crianças.
“Saúde, educação, infraestrutura (principalmente rodovias) e segurança, quatro pontos fundamentais para o governo estadual cuidar. Qual desses pontos você considera que está bom? Temos corredores abarrotados na saúde, educação com ensino médio em penúltimo lugar nos índices, segurança faltando policiais, déficit de 3 mil pessoas”, disse. Dimas ressaltou que é um cidadão comum, indignado com essa realidade; filho de professora, garçom, barman, e que trabalhou muito para se formar em Engenharia Civil foi através do estudo que as oportunidades vieram. Ele citou que já presidiu a Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Tocantins (Sinduscon-TO), deputado federal, secretário estadual e prefeito.
“A estrela aqui é o cidadão. Você que paga os impostos e temos que respeitar o seu dinheiro, retornando para você e sua família, melhorando a qualidade de vida de cada um. Tenho convicção que com muita seriedade, muita firmeza, muito planejamento podemos mudar a realidade da população. Não sou mágico, não sou jogador, sou um trabalhador ao seu dispor, pedindo o seu voto, 22”, assim Dimas encerrou suas considerações finais.
O presidente também afirmou que “mandou uma notinha” ao governo argentino referente ao ataque sofrido pela vice-presidente na noite da quinta-feira 1º de setembro
Por Ricardo Lélis
Em conversa com a imprensa, após participar da Expointer, no Rio Grande do Sul, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que “mandou uma notinha” ao governo argentino referente ao atentado sofrido pela vice-presidente Cristina Kirchner, na noite da quinta-feira 1º de setembro. O mandatário, no entanto, não detalhou o conteúdo do texto.
“Mandei uma notinha. Eu lamento. Agora, quando eu levei a facada, teve gente que vibrou por aí. Lamento! Já tem gente querendo botar na minha conta esse problema. O agressor ali. Ainda bem que não sabia mexer com arma. Se soubesse, teria sucesso”, disse Bolsonaro
Apesar de dizer que mandou uma “notinha”, o Ministério das Relações Exteriores ainda não havia divulgado nenhuma nota endereçada à vice-presidente até a última atualização desta matéria.
Em outro momento, Bolsonaro diz que lamenta, mas não “viu a esquerda preocupada com ele” em 2018, quando foi esfaqueado por Adélio Bispo em campanha eleitoral, em Juiz de Fora, Minas Gerais. “Eu lamento. É um risco que todo mundo corre. Eu quase morri em 2018 e não vi a esquerda se preocupando comigo, mas tudo bem”, pontuou.
“Eu já falei que lamento, apesar de não ter nenhuma simpatia por ela, não desejo isso para ela. Agora, quando eu levei a facada, esse pessoal da esquerda ficou calado, mas tudo bem. Nós temos coração, queremos o bem e, lamento o ocorrido e espero que a apuração seja feita, apra ver se foi da cabeça dele ou de alguém porventura tivesse contratado ele para fazer aquilo”, completou Bolsonaro.
Entenda o caso
Um brasileiro de 35 anos foi preso na noite da quinta-feira (1º), após tentar realizar um atentado a tiros contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. A polícia vai investigar se houve uma tentativa de homicídio e a pistola falhou, ou se a falta do tiro foi proposital. O suspeito foi identificado como Fernando Sabag Montiel, segundo o jornal La Nación.
Cristina voltava para casa, no bairro de Recoleta, na capital Buenos Aires. Ela estava cercada por seguranças e muitos apoiadores estavam no local.
O suspeito se aproximou da vice-presidente e chegou a colocar a arma bem perto do rosto dela. Quando tentou atirar, porém, a arma parece ter falhado. Cristina, então, protegeu-se com aos mãos em frente ao corpo e o atirador foi levado por militantes e seguranças.
De acordo com o Clarín, Fernando Sabag foi detido em março de 2021 por portar uma arma não convencional. Na ocasião, ele foi abordado por policiais por estar em um carro sem placa. Enquanto conversava com os agentes de segurança, uma faca de 35 centímetros caiu. O brasileiro afirmou que portava o objeto para defesa pessoal; o equipamento foi apreendido.
País passa por economia em crise e ecos de gestões anteriores de Cristina Kirchner
Por: Marina Guimarães e Bruno Viterbo
O atentado à vice-presidente Cristina Kirchner ocorre em meio a uma situação polarizada na Argentina, disputas internas dentro do partido e inflação galopante, a 70%. O ataque é considerado o pior da história do país e o primeiro da era democrática, causando comoção na população.
Antes, o ex-presidente Raul Alfonsín sofreu três tentativas de assassinato, uma delas de forma semelhante à de Kirchner, mas nenhuma com a magnitude e potencial tragédia que ocorreria com a atual vice e que já foi presidente por dois mandatos.
A motivação do atentado perpetrado por Fernando André Sabag Montiel na noite de 5ª feira (1.set) ainda é desconhecida e nenhuma hipótese é descartada. A Argentina vive um momento de polarização, além de divisão interna entre o presidente Alberto Fernandez e Kirchner, com disputas de poder e desacordos públicos sobre questões econômicas. Cristina é popular no país vizinho e fez com que a corrente inclinada à esquerda voltasse a ocupar a Casa Rosada em 2019, após a derrota do direitista Maurício Macri.
Em um clima de disputa de narrativas, a oposição ao governo de Fernandez e Kirchner criticou o presidente por ter decretado feriado na 6ª feira (2.set) ao invés de exigir uma "exaustiva investigação", algo que já está em curso. O presidente afirmou que o feriado seja destinado à população se "manifestar em paz para repudiar a tentativa de assassinato".
Cristina Kirchner, com gestões populares e controversas, enfrenta ações na Justiça, jogando mais tensão no cenário político. No último dia 22.ago, um promotor público pediu 12 anos de prisão por obras públicas com suspeitas de corrupção quando Cristina era presidente. Desde então, kirchneristas e apoiadores ficam em vigília na porta da casa da política, para defendê-la de perseguidores ou alguma efetiva condenação judicial.
O atentado também chegou a render comparações de analistas e líderes de opinião com o corrido com o então candidato à presidência do Brasil Jair Bolsonaro, em 2018, quando foi atingido por uma facada em Juiz de Fora (MG). Pessoas anti-kirchneristas levantam suspeitas de que o atentado foi uma armação.
Apesar de as imagens registradas no momento do atentado dão a entender que Cristina se assustou com a tentativa do disparo, a vice-presidente estava autografando um livro, quando o objeto caiu e a política levou as mãos à cabeça. Nesse mesmo instante, o criminoso apontou a arma, falhando o disparo. Kirchner só ficou sabendo que foi alvo de um atentado após a situação.
Pesquisa contratada pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) divulgada nesta quinta-feira, 1º de setembro, mostra que Professora Dorinha (UB/TO) lidera em todos os cenários para a eleição para o Senado Federal. Neste sentido, levando em consideração os votos válidos, Dorinha seria eleita Senadora pelo Tocantins com 33%, confirmando a preferência do eleitor.
Da Assessoria
Na pesquisa estimulada, Dorinha tem 23% das intenções de voto para o Senado, seguida de Kátia Abreu, depois por Carlos Amastha e Mauro Carlesse com 8% cada, Ataídes Oliveira com 6%, Vilela com 2%, e Pastor Claudemir 1%. Os demais candidatos não pontuaram. Branco e Nulo somam 5%. Não sabem 21% e não responderam 6%.
Dorinha também lidera a pesquisa espontânea, tendo 20% das intenções de voto para o Senado.
Na disputa pelo Governo do Estado, o governador Wanderlei Barbosa também lidera a pesquisa e venceria já no primeiro turno. Conforme o levantamento, o governador Wanderlei aparece na pesquisa estimulada com 42% das intenções de voto. Considerando apenas os votos válidos, Wanderlei venceria no primeiro turno com 55% dos votos.
Rejeição ao Senado
A mais rejeitada é Kátia Abreu, com 17%, seguida de Mauro Carlesse, com 13%, Carlos Amastha tem 4%, Vilela do PT 3%, Lúcia Viana 2%, Pastor Claudemir, Ataídes Oliveira, Lázaro Castro e Vanderlan Gomes possuem 1% cada. Rejeitam todos/nenhum 5%. Não sabem 34% e não responderam 15%.
Professora Dorinha tem um dos menores índices de rejeição, segundo a pesquisa FIETO/Vetor, com apenas 3%. O que mostra o reconhecimento e o respeito do eleitor com o trabalho realizado por Dorinha.
A pesquisa FIETO foi realizada pelo Instituto Vetor entre os dias 27 e 30 de agosto, com 1020 entrevistas. A margem de erro é de aproximadamente 3% para mais ou para menos, com 95% de margem de confiança. O registro da pesquisa foi feito no Tribunal Regional Eleitoral (TO - 04812/2022 – Governador/Senador).
Por Edson Rodrigues
Os números apresentados na pesquisa FIETO/Vetor para o senado precisam, ainda, ser analisados mais profundamente. O alto número de indecisos (37%), se comparados aos resultados trazidos pelos demais levantamentos de outros institutos, levam a um quadro quase de empate técnico entre Dorinha Seabra e Kátia Abreu, mas deixa, também, margem para um crescimento significativo das demais candidaturas.
Com números assim, é preciso que se avalie o potencial de cada um dos candidatos que pontuaram em conquistar o voto dos indecisos, assim como se há viés de alta ou de baixa entra as duas candidatas que aparecem à frente.
Apenas divulgar os números em fazer essa análise seria quase uma leviandade por parte de O paralelo 13, por isso achamos por bem consultar os principais analistas políticos e nossos colaboradores, para trazer um quadro mais claro e palpável da disputa pela única vaga para o Senado Federal, em que, até agora, ninguém pode se considerar eleito, muito menos derrotado.
Assim como os candidatos ao governo, os candidatos ao Senado têm mais 30 decisivos dias para corrigir, alinhar e aprumar suas campanhas, de acordo com os que as pesquisas estão apresentando.
Nesta segunda-feira, dia cinco de setembro, nosso Observatório Político trará essa análise com dados e argumentos reforçados, decifrando para os nossos leitores como se apresenta o real quadro pela disputa pelo Senado.
Aguardem!