Dentre as cinco candidaturas ao governo do Estado, Wanderlei Barbosa e Ronaldo Dimas saem na frente e se distanciam dos demais postulantes, mostrando estar mais organizados para o embate nas urnas em dois de outubro, e já estão nas ruas, com sua militância, realizando caminhadas, caminhadas e lançamento de candidaturas proporcionais, reunindo milhares de pessoas. A disputa pelo voto do eleitorado ainda está no início e os demais candidatos devem seguir o mesmo caminho.

 

Por Edson Rodrigues

 

As inserções na mídia e o Horário Obrigatório de Rádio e TV começam no próximo dia 26, marcando a data em que a campanha chega aos lares dos eleitores. Levará vantagem o candidato que tiver o melhor trabalho de marketing e de comunicação, e for capaz de despertar o interesse e chamar a atenção da população com sua desenvoltura, propostas e projetos, que passarão a ser avaliados pelo povo, tanto na mídia tradicional quanto nas redes sociais.

 

Os comícios, caminhadas, reuniões, palestras serão intensificados e será uma concorrência jamais vista na história política do Tocantins, com mais de 450 candidaturas divididas entre as vagas de governador, senador, oito para deputado federal e 24 para deputado estadual, além, claro, de presidente da República.

 

ATENÇÃO

 

Os candidatos precisam ter muita atenção e cuidado justamente pelo ineditismo desta eleição, em que não há coligações, que foram substituídas por um “Frankenstein”, chamado Federação Partidária, que bagunçou a vida das candidaturas para senador, deputado federal e deputado estadual, criando uma situação em que fica difícil para o eleitor entender por que grupos políticos antagônicos aparecem juntos, assim como grupos que sempre caminhavam juntos são obrigados a atuar separados.

 

Isso significa que os candidatos terão que se desdobrar para deixar seus posicionamentos o mais claro possível, pois o eleitor está em um momento de muita sensibilidade, de muita desconfiança e de muita preocupação. Depois de enfrentar o auge da pandemia de Covid-19, perder empregos, se endividar, ver suas famílias sofrerem, o que o eleitor menos quer são políticos que não se importem em mudar a realidade socioeconômica, e qualquer deslize, por parte dos candidatos, por mínimo que seja, pode significar a nulidade de chances de ser eleito.

 

JUVENTUDE

 

Continuando nas peculiaridades desta eleição, ela será o pleito com o maior número de jovens aptos a votar. O Tribunal Superior Eleitoral fez uma campanha massiva nos meios de comunicação, como nunca se viu antes, incentivando os jovens com 16 anos a tirar seu título de eleitor. E os jovens não têm posicionamento partidário concreto e, quando têm, são bem mais maleáveis que os eleitores mais experientes, que costumam manter um padrão ideológico e partidário.

Ou seja, a juventude não vai votar de acordo com os votos de seus pais ou parentes mais experientes. Isso significa que os políticos não sabem como a juventude vai votar e, com um número significativo de jovens votando, eles podem, sim, influenciar no resultado de uma eleição. Um ingrediente a mais para aumentar as possibilidades de renovação nos Legislativos e, até mesmo, nos Executivos estaduais.

 

PROPOSTAS, PROPOSTAS E PROPOSTAS

 

O eleitorado também demonstrou uma tendência sólida a descartar a politicagem nas campanhas.  Os candidatos que optarem por fazer campanhas agressivas, com denúncias, bravatas, xingamentos e outras baixarias, ao invés de apresentar propostas, ideias e um plano de ação, serão devidamente ignorados pelos eleitores.

 

O desejo dos eleitores é ouvir ideias e proposituras que indiquem a capacidade do candidato em poder mudar a realidade social e econômica que tanto vem desagradando a população brasileira, criando empregos, proporcionando educação e saúde públicas de qualidade e buscando um desenvolvimento equilibrado de todo o Tocantins.

 

Nas próximas semanas os demais candidatos a governador vão poder mostrar seus projetos e propostas e os eleitores poderão, enfim, conhecer todos os postulantes a todos os cargos e ter uma primeira ideia sobre qual lhe agrada mais.

 

É aí que começa, finalmente, a ser moldado o futuro do Tocantins.

 

Até breve!

 

Posted On Segunda, 22 Agosto 2022 07:26 Escrito por

William Bonner e Renata Vasconcellos conduzem a entrevista que acontece ao vivo nesta segunda-feira (22), às 20h30, com transmissão por TV Globo, Globoplay e g1

 

Com G1

 

O Jornal Nacional entrevista Jair Bolsonaro, candidato do PL à Presidência da República, nesta segunda-feira (22), às 20h30.

 

Entrevistadores: William Bonner e Renata Vasconcellos.

 

Bolsonaro abre a série de entrevistas do JN com os presidenciáveis. Ciro Gomes (PDT) participará na terça (23); Lula na quinta (25); e Simone Tebet na sexta (26).

 

Foram convidados os cinco candidatos mais bem colocados na pesquisa divulgada pelo Datafolha em 28 de julho: Lula, Bolsonaro, Ciro, Tebet e André Janones (Avante), que depois retirou a candidatura.

 

Um sorteio realizado em 1º de agosto com representantes dos partidos definiu as datas e a ordem das entrevistas.

 

 

Posted On Segunda, 22 Agosto 2022 07:25 Escrito por

O Governador do Tocantins e candidato à reeleição, Wanderlei Barbosa (Republicanos), participou de um grande evento em Sítio Novo neste sábado, 20, que contou com a presença de mais de seis mil pessoas. Em seu discurso, ele destacou investimentos importantes da sua Gestão no município e na região do Bico do Papagaio nas áreas de Saúde, Educação, Segurança Pública e Infraestrutura.

 

Com Assessoria

 

“Em nove meses, desde que assumi o Governo do Tocantins, avançamos muito na área da Saúde no Bico do Papagaio com a instalação de dez leitos de UTI em Augustinópolis, a regularização dos repasses financeiros aos municípios e aos hospitais de pequeno porte, além do credenciamento de um hospital com serviço de urgência 24 horas e laboratório de análises clínicas, ambos em Imperatriz [MA] pelo Servir, uma demanda antiga dos servidores públicos que vivem nesta região”, pontuou.

 

O Governador Wanderlei lembrou da implantação do Núcleo de Atuação Universitária da Unitins em Sítio Novo, que vai ofertar cursos tecnólogos por meio do projeto Tô Graduado e das obras de pavimentação asfáltica.

 

“Trouxemos para Sítio Novo mais oportunidades aos jovens e adultos de acesso a um curso superior e estamos pavimentando ou recuperando importantes rodovias aqui da região como a TO-126, que liga os municípios de Itaguatins e Maurilândia, a TO-415 que interliga Nazaré, Santa Terezinha e Palmeiras e a TO-210 que dá acesso a quatro comunidades em Tocantinópolis, além de outros trechos por todo o Tocantins”, destacou.

 

Entre os resultados de sua Gestão, o Governador Wanderlei também destacou investimentos na área da Segurança Pública com a nomeação de mil policiais militares que vão atuar em todo o estado, e ainda a preparação do concurso da Polícia Civil. “Fizemos em nove meses, o que outros governadores não fizeram em anos. E é por isso que quero continuar sendo governador, para cuidar e melhorar a vida das pessoas”, assegurou.

 

 

Em Sítio Novo, o governador Wanderlei Barbosa participou do lançamento da candidatura à reeleição do deputado estadual Jair Farias (UB), ocasião em que esteve acompanhado do seu candidato a vice, Laurez Moreira (PDT) e da candidata ao Senado Professora Dorinha (UB).

 

Posted On Segunda, 22 Agosto 2022 07:22 Escrito por

Depois de ser colocada num saco de lixo, usada como bola numa partida de futebol e mordida por um cachorro, num vídeo viral de 2020, a réplica da cabeça do presidente Jair Bolsonaro (PL) feita pelo coletivo americano Indecline voltou a aparecer. Desta vez, numa outra pelada, na tarde deste domingo, dia 21, no Minhocão, o elevado Presidente João Goulart, em São Paulo.

 

POR MARINA LOURENÇO

 

Assim como na vez anterior, a ação faz parte da ação "Freedom Kick", ou chute da liberdade, do grupo de arte de rua. Nela, réplicas de silicone de cabeças de líderes considerados populistas pelo coletivo se tornam bolas de futebol. Nomes como o russo Vladimir Putin e o americano Donald Trump, por exemplo, também já estiveram em campo. As cabeças são obras do artista plástico espanhol Eugenio Merino.

 

A performance funciona como uma forma de protesto e costuma gerar enxurrada de curtidas, elogios, críticas e até mesmo ameaças de morte, sobretudo nas redes sociais, afirma o Indecline.

 

Em 2020, pouco após o grupo publicar o vídeo com Bolsonaro, mais de 3.000 comentários surgiram na publicação do Instagram --o perfil hoje está extinto. Muitos deles afirmavam que a obra desrespeitava o presidente, incitava o ódio e cometia crime. Outros diziam que se tratava de liberdade de expressão e endossavam as críticas contra o governante.

 

Agora que a cabeça de Bolsonaro protagoniza uma nova partida de futebol, esse debate volta a ser aceso, sobretudo pelo clima acalorado das vésperas da eleição presidencial.

 

Professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Vitor Rhein Schirato afirma que, primeiramente, é importante ter em mente que essa é uma discussão complexa. "Liberdade de expressão é um assunto nebuloso, porque pode haver conflito de princípios", diz ele.

 

Há uma linha tênue entre a liberdade de dizer o que se pensa e ferir as leis. "É claro que há casos evidentes. Se alguém falar 'matem o Bolsonaro', isso é um discurso de ódio. Agora, fazer uma bola de futebol com a cabeça do presidente não é a mesma coisa."

 

Ele avalia que Bolsonaro não só é uma figura pública, mas também é o chefe de Estado, o que, inevitavelmente, faz com que ele possa ser alvo de protestos.

 

Schirato analisa que o "Freedom Kick" é, de fato, "uma ação jocosa que está depreciando Bolsonaro" e, por isso, até pode ser interpretada como discurso de ódio. Mas o ato de barrá-la também pode ser lido como censura, já que os brasileiros são livres para protestarem contra o governo.

 

O professor também ressalta que depreciar líderes políticos não é uma novidade. "Teve manifestação jocosa contra FHC, Lula, Dilma, Temer. Quantas pessoas desenharam o Temer como o mordomo do Drácula? Por que com Bolsonaro seria diferente?", diz.

 

Para Schirato, outro fato para ser levado em conta é o fato de o presidente, que agora tenta se reeleger ao cargo, dar declarações que também podem ser acusadas de incitar violência, como quando prometeu "fuzilizar a petralhada", em 2018. Com isso, iniciativas como as do coletivo Indecline tampouco deveriam surpreender, afirma.

 

Posted On Segunda, 22 Agosto 2022 07:13 Escrito por

Com dois quilos e meio, uma réplica ultrarrealista da cabeça do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi usada como bola de futebol no começo da tarde deste domingo, dia 21, no Minhocão, o elevado Presidente João Goulart, em São Paulo. O evento, organizado pelo coletivo americano Indecline, foi uma mistura de performance e protesto contra o governante, que neste ano tenta reeleição.

 

Por Folha de São Paulo

"Vamos chutar a cabeça desse verme", dizia uma mulher, apontando para a bola com o rosto de Bolsonaro, que era jogada de um lado para o outro. "Venham, pessoal, é gostoso demais. É terapêutico."

 

O evento reuniu um número pequeno de pessoas. Os termômetros não passavam dos 19 ºC na capital. Mas a pelada atraía a atenção de quem passava ao redor, fosse andando, correndo ou pedalando. Surpresos com a réplica, muitos paravam para fotografar o jogo, que ocorreu sobre um tapete de grama artificial, estendida sobre o asfalto.

 

Palavras de ordem como "fora, Bolsonaro" eram ouvidas. E quem quisesse entrar em campo para marcar gols tinha a vida fácil, já que não havia goleiros para defender a réplica do presidente.

 

"Filha, é aqui que você deve fazer cocô", disse uma das jogadoras à sua cadela, indicando a bola. Outros cachorros também foram incentivados a urinar e defecar sobre ela, que terminou o jogo descabelada, esfolada e com a carcaça rasgada.

 

A ação é parte do projeto "Freedom Kick", ou chute da liberdade, e já havia gerado o video "Brazil". Publicado em 2020, ele mostra uma réplica parecida da cabeça de Bolsonaro sendo colocada num saco de lixo, usada como bola de futebol e mordida por um cachorro.

 

"A gente quer mostrar que esse cara realmente não presta", afirmou Tiely, um dos que chutaram a réplica. Com meião com as cores da bandeira LGBTQIA+, ele é um jogador transexual, atleta do time Tamanduás Bandeiras e preferiu ser identificado apenas pelo nome. Apoiador do Indecline, jogou tanto na partida de 2020 como na deste domingo.

 

"Nós estamos aqui fazendo algo lúdico. Enquanto isso, tem gente que invade festa dos outros para dar tiro", diz Tiely, em referência ao assassinato do guarda municipal petista Marcelo Arruda pelo policial bolsonarista Jorge Guaranho, no mês passado.

 

"Tenho certeza de que quem parou hoje no Minhocão para chutar essa bola melhorou o seu estado de espírito", completa.

 

Fundado em 2001 por grafiteiros, fotógrafos e ativistas, o coletivo americano coleciona polêmicas com projetos que cutucam personalidades e líderes políticos que são, segundo o grupo, fascistas. Nomes como o russo Vladimir Putin e o americano Donald Trump, por exemplo, também já tiveram suas cabeças replicadas e chutadas.

 

Além disso, o coletivo já pendurou bonecos vestidos com a roupa da Ku Klux Klan em árvores, como se estivessem enforcados, e fez uma estátua de Trump nu, com um micropênis e sem testículos, por exemplo.

 

Um porta-voz americano do coletivo acompanhou a ação em São Paulo. Ele se manteve anônimo --o Indecline não revela a identidade de seus integrantes. Na opinião do representante, o presidente brasileiro é comparável a Donald Trump e flerta com o fascismo. E diz que, nesta eleição presidencial, o país deve ter em mente que votar no Lula não significa idolatrá-lo, mas escolher um candidato possível.

 

Ele afirma que o jogo com a réplica da cabeça é uma metáfora. E que, se Bolsonaro der um golpe para permanecer no cargo, as pessoas de verdade vão se machucar --não as réplicas.

 

Em 2020, pouco após o Indecline publicar o vídeo "Brazil", mais de 3.000 comentários brotaram na publicação do Instagram --o perfil hoje está extinto. Muitos deles afirmavam que a obra desrespeitava o presidente, incitava o ódio e cometia crime.

 

Um inquérito chegou até a ser aberto, mas foi arquivado pelo Ministério Público Federal, que alegou que a Constituição Federal garante a liberdade de expressão da atividade artística.

 

Além disso, membros do Indecline disseram ter sofrido ameaças de morte, algo que ocorre com frequência no coletivo. Mesmo assim, seus membros afirmam que continuarão a promover as ações.

 

 

Posted On Segunda, 22 Agosto 2022 07:10 Escrito por