Uma filha do senador Telmário Mota (PROS-RR) afirma que ele tocou em suas partes íntimas e tentou arrancar a sua roupa no último domingo (14), Dia dos Pais. A adolescente, de 17 anos, registrou um boletim de ocorrência contra o pai no mesmo dia do ocorrido, mas o caso só foi divulgado nesta sexta-feira (19)
Com G1
O parlamentar negou as acusações e disse que a filha sofre com distúrbio psicológico grave. Ele também alegou que é vítima de perseguição política.
A filha do senador, de 17 anos, contou ao G1, que o pai a forçou entrar em seu carro e a tomar bebidas alcoólicas. Também afirmou que o senador pegou o seu celular durante o assédio para que ela não pedisse ajuda para ninguém.
De acordo com a jovem, o senador mantinha contato desde quando ela era criança, mas que a relação dos dois não era muito próxima. Ela ainda afirmou que o senador nunca tinha tido tal comportamento nem com ela, nem com as outras filhas dele.
O caso foi registrado na Polícia Civil como estupro de vulnerável e o senador passou a ser investigado. O caso corre em segredo de justiça.
Após a queixa, a juíza Graciete Sotto Mayor Ribeiro, da Vara de Crimes Contra Vulneráveis, concedeu uma medida protetiva em favor da filha do senador. A medida impede que Telmário Mota se aproxime da adolescente e da família dela, devendo manter distância de 500 metros.
Acusações
O senador Telmário Mota não quis se pronunciar sobre as acusações relatadas pela filha à reportagem do G1. Antes, no dia 15 de agosto, o parlamentar publicou uma carta dizendo que tomou conhecimento pelo WhatsApp do que chamou de "rumor".
Alegou se tratar de perseguição política e disse que sua filha está passando por um "grave distúrbio psicológico". O PROS, partido do senador, afirmou em nota que é "veementemente contrário a violência ou abuso, seja ele de qual natureza for" e que vai aguardar a conclusão das investigações.
Secretário Fábio Vaz participou do aulão que contou com a presença de cerca de 400 estudantes da região sudeste
Por Lenna Borges
Um dos grandes objetivos dos alunos que concluem o ensino médio, é o acesso às universidades, e é ao mesmo tempo, um dos maiores desafios a serem enfrentados. Dentro deste contexto, o Programa TO No Enem, que neste ano vem com a proposta de Recomposição das Aprendizagens, além de preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai trazer a temática comum dos vestibulares.
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) realizou na manhã deste sábado, 20, o lançamento do To No Enem 2022 na aula Inaugural do programa na Diretoria Regional de Educação (DRE) de Dianópolis. As atividades do TO No Enem também acontecem nas outras 12 DREs.
O secretário executivo Edinho Fernandes, participou da aula inaugural na Regional de Tocantinópolis, região norte.
O secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, participou da aula inaugural da DRE de Dianópolis, que ocorreu no Auditório do Colégio João D’Abreu, com a participação de cerca de 400 estudantes das unidades de ensino da regional. O aulão foi ministrado pelos professores, Rogério Batista (História), Wellington Fraga (Biologia) e Maricela Rodrigues (Educação Física).
Com estudantes e professores reunidos, o secretário da Educação ressaltou que o TO No Enem deste ano será realizado não apenas nos municípios sede das DREs, mas para todas as escolas que tiverem interesse no programa. "Nosso objetivo é dar oportunidade e acesso ao melhor material de estudo a todos os alunos da rede estadual de ensino, condições iguais para todos, porque queremos que nossos alunos sejam aprovados no Enem e nos vestibulares que se inscreverem. O futuro de vocês depende de vocês, aproveitem os conteúdos disponíveis e com certeza teremos ótimos resultados", garantiu Fábio Vaz.
O secretário executivo da Seduc, Edinho Fernandes, participou da aula inaugural do programa, na Regional de Tocantinópolis, região norte do Tocantins. Edinho Fernandes ressaltou a importância do To No Enem neste momento de transição, após os alunos ficarem afastados da escola durante os dois anos de pandemia. "A Secretaria da Educação também tem se preocupado em auxiliar os estudantes na recomposição das aprendizagens, na transição da pandemia da Covid-19. E o material do TO No Enem também será utilizado nas atividades em sala de aula, na programação regular das escolas".
A diretora da DRE de Dianópolis, Edna de Jesus Vieira agradeceu a presença dos estudantes de vários muncipios que participaram do aulão.
A diretora da DRE de Dianópolis, Edna de Jesus Vieira agradeceu a presença dos estudantes de vários muncipios que participaram do aulão. “Tivemos uma grande procura, foram mais de 400 inscrições para esta aula inaugural. Para o TO No Enem 2022 foi preparado um excelente material para dar condições iguais aos estudantes das grandes cidades".
Para o professor de História do Colégio Coronel Abílio Roney, Rogério Batista, a região sudeste do Tocantins se transformou em um polo universitário, e o TO No Enem é uma oportunidade para os estudantes que não fazem, por não ter condições ou por outras razões, os cursinhos preparatórios, os pré-vestibulares. "Trabalhamos com os alunos um projeto de vida, por isso incentivamos a participação no Programa porque é uma porta que se abre, oferecendo oportunidades e novos caminhos".
O público alvo do programa são os alunos do segundo e terceiro ano do Ensino Médio, estudantes do Educação de Jovens e Adultos (EJA) 3º segmento e estudantes que concluíram o Ensino Médio.
Aluno do segundo ano no Colégio João D'Abreu, de Dianópolis, Vitor Natalino Ferreira, 17 anos, disse que seu objetivo é passar no vestibular para o curso de Engenharia Megatrônica. "É minha paixão e vejo nos aulões do To no Enem uma oportunidade de adquirir mais conhecimento e também algumas dicas específicas para o exame que podem passar despercebidas durante as aulas. Enfim, é um reforço bem-vindo que vou aproveitar muito", completou.
O sonho da estudante Janine Alves de Menezes, 18 anos, é ser enfermeira
O sonho da estudante Janine Alves de Menezes, 18 anos, é ser enfermeira. Aluna do terceiro ano do Colégio Estadual Alfredo Nasser, de Porto Alegre do Tocantins, veio para Dianópolis com as amigas para participar da aula inaugural e a expectativa é de adquirir conhecimentos. "Já tenho os incentivos da escola e da minha família, a aula do programa é uma oportunidade de aprender mais para chegar ao meu objetivo".
Já demandaram a realização das atividades do TO No Enem, 124 unidades de ensino, das 13 DREs. No Tocantins, mais de 37 mil alunos estão matriculados na rede estadual de ensino, destes, mais de 1.300 são da Diretoria Regional de Educação (DRE) de Dianópolis, que corresponde a 20 escolas em nove municípios: Almas, Conceição do Tocantins, Dianópolis, Novo Jardim, Ponte Alta do Bom Jesus, Porto Alegre do Tocantins, Rio da Conceição, Taguatinga e Taipas do Tocantins.
Sobre o programa
A aula Inaugural do programa foi realizada nas 13 (DRE's), cerca de 400 estudantes participaram do aulão em Dianópolis
Será aberto, por meio do site da Seduc, um espaço para que os estudantes se inscrevam nos aulões que serão realizados nos municípios, predefinidos, aos sábados, para que as atividades regulares sigam normalmente.
Todas as unidades de ensino receberão suporte para realização das atividades referente ao Exame Nacional do Ensino Médio e aos vestibulares.
Outra novidade são os materiais impressos, que este ano, além dos materiais das quatro áreas do conhecimento, contará com um caderno específico de Redação e um caderno de Questões do Vestibular, que serão entregues aos estudantes do Ensino Médio em conformidade com consulta realizada pelas Diretorias Regionais de Educação.
Além dos aulões presenciais nos municípios, os estudantes também terão acesso às aulas no formato digital no canal da Seduc Tocantins no YouTube.
Os materiais também serão utilizados em salas de aula, integrando a proposta do Programa de Recomposição das Aprendizagens.
No processo de execução do TO No Enem também serão aplicados simulados das provas do Enem e de vestibulares, que ajudarão na preparação dos estudantes.
O saudoso Tancredo Neves tinha uma máxima, quando o assunto era resultado de pesquisa eleitoral: “é um retrato do momento. Quem estiver bem, tem que trabalhar em dobro e quem não estiver bem, tem que corrigir a rota pra ganhar terreno. Candidato ficar falando mal de pesquisa porque aparece mal é igual a jogador de futebol reclamar de pênalti já marcado: não adianta de nada”.
Por Edson Rodrigues
Pois a semana que se inicia neste domingo será recheada de resultados de pesquisas e a previsão ´pe que muitos candidatos irão contrariar a dica de Tancredo e reclamar do resultado.
Depois do cancelamento da divulgação da pesquisa FIETO/Vetor, por motivos ainda obscuros, candidatos, veículos de comunicação e os eleitores aguardam a divulgação das pesquisas realizadas pelo IPEC, instituto dirigido pelos ex-proprietários do extinto IBOPE, pelo jornal O Girassol, pelo Portal Stylo, pelo Instituto Veritas e por A Executiva.
Serão cinco pesquisas que terão divulgação nesta segunda e na terça-feira, todas devidamente registradas no TRE e encomendadas por empresas idôneas. Logo, o que resultar desses levantamentos será o primeiro retrato do atual momento político por que passa o Tocantins e servirá como uma bússola para os candidatos confirmarem ou reverem suas estratégias de campanha, lembrando que esta será uma eleição atípica, cheia de ingredientes diferentes, com novas regras e uma nova forma de relacionamento entre candidaturas, com candidatos de um grupo político apoiando candidatos de outros grupos e vice-versa, numa verdadeira babel de ideologias políticas, onde nem sempre vale o que está escrito, causando uma confusão de posicionamentos e tornando mais difícil o entendimento por parte dos eleitores.
OUTRAS FERRAMENTAS
A partir do próximo dia 26, as coisas prometem ficar menos difíceis para os eleitores, pois terá início o Horário Obrigatório de Rádio e TV, quando os candidatos irão, finalmente, mostrar seu rosto e explicar seus posicionamentos de uma forma mais clara, apresentando suas propostas, planos de governo e de ação.
Somado às demais ferramentas de divulgação, como redes sociais, material gráfico e o corpo-a-corpo com os eleitores, essa será a forma de conquistas a confiança dos eleitores e garantir um bom posicionamento nas próximas pesquisas, lembrando que os senhores candidatos terão que trabalhar muito mais do que em eleições anteriores, por conta das novas regras eleitorais e, também, do desgaste de toda a classe política ante ao eleitorado.
Isso faz com que o trabalho de campanha de cada candidato tenha que ser o mais profissional e competente possível, pois serão os veículos de comunicação e formadores de opinião quem vão ajudar os eleitores a decifrar algumas situações e esclarecer por que tal posicionamento foi assumido ou mudou, por parte dos candidatos.
“ASSESSORIA” AOS ELEITORES
Serão os veículos tradicionais de comunicação do Estado do Tocantins que vão revelar a índole, o caráter e a intenção de cada candidato, refrescando a memória dos eleitores sobre o passado de cada um, mostrando, de forma imparcial e inequívoca, quem tem um passado e um presente probo, aqueles que “guardam em gavetas” processos e problemas com a Justiça, seja comum, seja eleitoral, e os que estão entrando na política apenas para enriquecer.
Se os candidatos, partidos e grupos políticos têm suas assessorias de marketing e comunicação, a imprensa séria fará o papel de “assessora” dos eleitores, por meio de suas redações, instrumentos de pesquisa e investigação, expondo o que há de bom e o que há de ruim no ambiente político que passa a ser o assunto mais importante a ser debatido, até o próximo dia dois de outubro.
O observatório Político de O Paralelo 13 promete aos seus leitores, colaboradores e parceiros, trabalhar com a isenção e a imparcialidade que vêm nos mantendo como um dos mais importantes veículos de comunicação do Estado do Tocantins há 38 anos, trazendo análises claras dos resultados das pesquisas e uma cobertura jornalística independente, respeitosa aos eleitores.
Isso inclui, também, de cumprir nosso papel de fiel escudeiro da população tocantinense, ficando de olho nos fichas-sujas, falsos profetas e os que já decepcionaram os eleitores, enfim, aqueles que querem estar em um cargo eletivo apenas para regozijo próprio, sem a intenção de realmente representar e trabalhar pelo povo tocantinense, da mesma forma que faremos questão de mostrar o candidatos capazes e pessoas competentes que querem fazer da política um instrumento para fazer do Tocantins o Estado que todos queremos.
Vamos ficar no aguardo da divulgação dos resultados das pesquisas desta semana que se inicia, para trazer aos nossos (e)leitores as análises e as consequências de cada levantamento, para que, com o início da propaganda eleitoral no Rádio e na TV, possamos identificar e estabelecer as tendências e os rumos que a campanha tomará.
Contem conosco!
O vice-presidente e corregedor do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Distrito Federal, Sebastião Coelho da Silva, anunciou aposentadoria nesta sexta-feira (19), durante a sessão do plenário, afirmando que a atitude era uma reação à sua insatisfação com o Supremo Tribunal Federal e com o discurso de posse de Alexandre de Moraes no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
POR RANIER BRAGON
Coelho da Silva, que também é desembargador do Tribunal de Justiça, disse que Moraes fez uma "declaração de guerra ao país" em sua fala diante do presidente Jair Bolsonaro (PL) e os ex-presidentes da República, em vez de promover uma fala de conciliação.
"Estou nesse tribunal há 30 anos, 1 meses e 8 dias", disse Coelho da Silva, comunicando em seguida a aposentadoria.
"Vão me perguntar: 'Por que você vai se aposentar, Sebastião Coelho da Silva'? E eu respondo: sr. presidente, colegas, eu há muito tempo, e eu não posso falar outra palavra, preciso tomar cuidado com elas, há muito tempo não estou feliz com o Supremo Tribunal Federal."
Mais adiante, o vice-presidente e corregedor do TRE-DF disse que esteve na posse de Moraes e afirmou que esperava que o novo presidente do TSE aproveitasse a presença dos ex-presidentes da República, dos principais candidatos e de Bolsonaro "para fazer um conclamação de paz para a nação".
"Mas, ao contrário, o que eu vi, ao meu sentir, o eminente ministro Alexandre de Moraes fez uma declaração de guerra ao país. O seu discurso é um discurso que inflama, é um discurso que não agrega, e eu não quero participar disso."
O desembargador afirmou que irá, em seus últimos dias de atividade, cumprir as leis, mas não "discurso de ministro, seja ele em posse, seja em Twitter, seja ele em redes sociais".
O novo presidente do TSE disse que não iria se manifestar sobre o episódio.
O sistema eletrônico de votação foi exaltado e ovacionado na posse de Moraes como presidente do TSE. Os longos aplausos a um trecho do discurso de Moraes ocorreram em frente a Bolsonaro, que costuma atacar as urnas eletrônicas e insinuar que a corte pretende fraudar as eleições deste ano para lhe derrotar.
Moraes fez um discurso com diversos recados ao chefe do Executivo, que participou da cerimônia e ficou frente a frente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), rival na disputa deste ano.
"Somos a única democracia do mundo que apura e divulga os resultados eleitorais no mesmo dia, com agilidade, segurança, competência e transparência. Isso é motivo de orgulho nacional", disse Moraes, enquanto Bolsonaro se manteve sério, sem aplaudir.
Em outro trecho, o novo presidente do TSE afirmou que a liberdade de expressão não é igual a liberdade de agressão.
"Liberdade de expressão não é liberdade de agressão, não é liberdade de destruição da democracia, das instituições, da dignidade e da honra alheias. Não é liberdade de propagação de discursos de ódio e preconceituosos", declarou o novo presidente do TSE.
Moraes agradeceu a presença de Bolsonaro na solenidade e disse que a cerimônia "simboliza o respeito às instituições como único caminho para fortalecimento" do Brasil.
"A Justiça Eleitoral não poderia comemorar melhor e de forma mais honrosa seus 90 anos de instalação, com presença nessa cerimônia do nosso chefe de Estado e de governo, presidente Jair Bolsonaro, presidente do Congresso, senador [Rodrigo] Pacheco, presidente da Câmara, Arthur Lira, do nosso presidente do STF e chefe maior do Judiciário e orgulho de todos os magistrados, Luiz Fux, bem como ex-presidentes da República."
Delegada considera que presidente fez incitação ao crime por associar vacina à Aids
Da Redação - Com Yahoo notícias
Moraes determinou que a PGR se manifeste sobre o pedido da PF de indiciamento de Bolsonaro sobre fake news relacionando Covid-19 à Aids.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifeste sobre o pedido da PF (Polícia Federal) de indiciamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) pela prática de crime ao disseminar notícias falsas sobre a Covid-19.
A investigação da PF apura informações divulgadas por Bolsonaro em uma transmissão ao vivo realizada em junho do ano passado, na qual ele citou uma relação inexistente entre a vacina da Covid-19 e o aumento do risco de desenvolver Aids. (reportagens a respeito com da imagem abaixo)
Uma das reportagens sobre o tema de um estudo do revista cientifica The Lancet (veja links)
Para a PF, essa associação poderia ser classificada como uma contravenção penal de "provocar alarma a terceiros, anunciando perigo inexistente".
Outro trecho, entretanto, foi considerado mais grave no relatório parcial da PF. Nele, o presidente citou uma informação falsa, de que as vítimas da gripe espanhola morreram em maior parte por causa do uso de máscaras do que pela gripe. A PF diz que o fato se enquadra no delito de "incitação ao crime", previsto no Código Penal e que prevê pena de detenção de três a seis meses, ou multa.
Para a PF, Bolsonaro "disseminou, de forma livre, voluntária e consciente, informações que não correspondiam ao texto original de sua fonte provocando potencialmente alarma de perigo inexistente aos expectadores, além de incentivá-los ao descumprimento de normas de sanitárias estabelecidas pelo próprio governo federal, que seria o uso obrigatório de máscaras pela população brasileira, de acordo com o disposto na Lei n° 13.979, de 6 de fevereiro de 2020".
"Esse 'encorajamento' ao descumprimento de medida sanitária compulsória, encontra-se subsumido à conduta descrita no art. 286 do Código Penal, o qual descreve o tipo penal de incitação ao crime", diz a PF.
O relatório parcial apresentado pela PF cita que as informações falsas foram produzidas pelo ajudante-de-ordens do Palácio do Planalto, Mauro Barbosa Cid, e disseminadas de forma consciente pelo presidente da República.
Para a PF, Jair Bosonaro "de forma direta, voluntaria e consciente disseminou a desinformação de que as vítimas da gripe espanhola, na verdade teriam morrido em decorrência de pneumonia bacteriana, causada pelo uso de máscara, incutindo na mente dos expectadores um verdadeiro desestímulo ao seu uso no combate à COVID-19, quando naquele momento, por determinação legal, seu uso era obrigatório pela população, contrariando as orientações mundiais atinentes ao combate à pandemia da COVID-19 promovidas pela Organização Mundial de Saúde, à utilização de vacinas no enfrentamento da COVID-19, bem como às normas legislativas vigentes à época".
O posicionamento da PF é diferente das manifestações já adotadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR já apontou, em investigações arquivadas, que não usar máscara não caracterizaria crime.