A honraria foi concedida ao mandatário do Estado do Tocantins pela vereadora Paula Zerbini nesta terça-feira, 02
Com Assessoria
Em cerimônia realizada na Câmara de Vereadores de Araguaína, nesta terça-feira, 02, o governador e pré-candidato ao Governo do Tocantins, Wanderlei Barbosa, recebeu o título de cidadão araguainense. A honraria foi concedida pela vereadora Paula Zerbini (PTB).
A parlamentar, no momento da cerimônia, destacou os motivos pelo qual propôs a comenda ao chefe do executivo. “Eu propus esse título ao governador Wanderlei Barbosa por acreditar e confiar no trabalho dele como gestor do Estado, pautando políticas públicas que vêm de encontro com a necessidade da nossa população”, destacou a vereadora Paula, que reforçou ainda o compromisso de Wanderlei com as principais pautas como educação e infraestrutura.
A vereadora finalizou sua fala afirmando que acredita e confia, enquanto servidora pública, que o governador se preocupa, principalmente, com a educação. “Eu sou professora e vejo isso com as progressões, com a estruturação das escolas e com com suporte para as equipes da educação como todo. É importante destacar, também, todo o processo de infraestrutura que o governador tem feito em nível estadual, com a descentralização investindo recursos para todos os municípios do estado”, disse.
Agradecido, Wanderlei Barbosa destacou o quão significativo é receber o título de cidadão Araguainense. “Quando fui vereador, primeiramente em Porto Nacional e posteriormente em Palmas, quando propunha esse tipo de honraria, costumava destacar para quem tinha compromisso com o município. Uma comenda dessa importância me dá cada vez mais consciência e responsabilidade com o Araguaína, que é importantíssima para o nosso estado” afirmou o governador, que é natural de Porto Nacional.
O gestor salientou, ainda, a relevância da cidade de Araguaína no contexto de Tocantins e reforçou o compromisso com o município. “Sabemos a importância de cada município tocantinense. Mas Araguaína, em especial, é progresso puro, cinturão do desenvolvimento do Estado. Um polo educacional, sendo referência para o Tocantins e outros estados como Maranhão e Pará, que buscam a nossa cidade como referência”, pontuou o Wanderlei Barbosa.
Enquanto participa de uma série de reuniões com forças políticas nos acertos finais para a convenção do dia 5 de agosto, o pré-candidato a governador Ronaldo Dimas (PL) teve, terça-feira, 2 de agosto, uma reunião com mais de 20 empresários no centro da Capital.
Da Assessoria
Aos empresários, que eram de vários ramos diferentes (varejo, construção civil, agropecuária, entre outros), Dimas detalhou as principais ideias para o governo do Estado, fez uma avaliação da situação atual do Tocantins e, questionado, falou como está o quadro político, inclusive citando as possibilidades de alianças.
O pré-candidato defendeu a necessidade de o governo do Estado fornecer com qualidade os serviços básicos, que são obrigação da administração, para que assim se crie as condições para os investimentos dos empresários.
Como exemplo, ele citou a transformação realizada nas suas duas administrações em Araguaína (de 2013 a 2020), que melhoraram os índices de educação, habitação, a infraestrutura e sobretudo a qualidade de vida da população com geração de empregos. “Quando assumi, a cidade tinha 155 mil habitantes e 12 mil famílias dependentes do Bolsa Família. Quando saí, a população era de quase 190 mil habitantes e o número de famílias no programa social era de 8 mil”, destacou Dimas.
Muitos dos empresários questionaram sobre os planos de Dimas, que respondeu todas as perguntas no diálogo. Alguns, inclusive, ressaltaram que a eleição deste ano é a oportunidade de eleger um gestor técnico, que já mostrou muitos resultados no poder público, em vez de uma pessoa com apenas carreira política.
Antes da reunião, Dimas ainda concedeu entrevista ao SBT Tocantins. Ancorado pela jornalista Graziela Guardiola, o Norte Entrevista vai ao ar no próximo sábado, no canal 9.1 em Palmas, além de ser veiculado em Araguaína, Gurupi e nas redes sociais da emissora.
Dimas abordou na entrevista a situação do Estado, reafirmou posicionamentos políticos, defendeu a necessidade de planejamento para o Tocantins entre vários outros temas.
Presidente desautoriza secretário da Economia e nega que medida possa impactar o orçamento do próximo ano. Disse que fará de de tudo para corrigir a tabela de imposto de renda
Pontos Importantes
*Bolsonaro reafirma que quer ir a debate: 'Tenho o quê apresentar'
'
*Comprovo que sou democrata pelo que fiz', diz Bolsonaro
*Descarta assinar carta pela democracia e critica opositores,
*Sobre palanques: "Não vamos entrar em bola dividida"
Por: Nathalia Fruet
Em entrevista exclusiva ao SBT, o presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu a intenção em manter o programa social Auxílio Brasil em R$ 600 no próximo ano. Na declaração, dada nesta 3ª feira (2.ago), o mandatário afirmou que a medida não vai interferir no orçamento do próximo ano e foi avalizada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
"Não vai ter problema [com orçamento]. Teremos responsabilidade para isso. Foi acertado hoje com Paulo Guedes. E a proposta nossa na Lei de Orçamento Anual já vai com esse indicativo de manter R$ 600 no ano que vem", declarou.
A resposta foi dada ao ser questionado pela declaração do Secretário Especial de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago que no final de julho sinalizou impacto de até R$ 60 bilhões, caso haja acréscimo de R$ 200 no benefício em 2023. Até então, a pasta ainda trabalhava com o valor em R$ 400 para a Lei Orçamentária do próximo ano.
Entre os pontos citados por Bolsonaro para manter o valor turbinado está a expectativa de maior arrecadação no próximo ano. "O Brasil tem batido o recorde de arrecadação e nós não podemos desamparar esses mais humildes", afirmou o presidente.
Bolsonaro destacou, no entanto, que para manter o valor será necessário apoio do Congresso. "Vai depender do parlamento", enfatizou
A entrevista foi concedida com exclusividade à repórter Nathalia Fruet, e foi ao ar ao vivo no SBT Brasil desta 3ª feira.
Informação implica no crescimento da violência à medida que a eleição se aproxima e envolveria grupos radicais na tentativa de incriminar a esquerda
Por Matheus Leitão - Veja e G1
Órgãos de inteligência estão investigando uma suspeita de ataques ao 7 de setembro com viés golpista – e o intuito de criar um factoide político para mudar o curso da eleição de 2022 – envolvendo grupo radicais de direita.
O ato criminoso seria realizado para ferir os próprios bolsonaristas, gerar pânico na sociedade e, em seguida, colocar a culpa na esquerda.
A suspeita foi confirmada por dois oficiais desses órgãos de inteligência à coluna, com longo serviço prestado ao país, mas sem nenhum viés ideológico.
Apesar de ser um plano transloucado e difícil de organizar, não seria a primeira vez que isso acontece na história do Brasil.
O atentado do Riocentro, em 1981, foi organizado por setores radicais do Exército e da Polícia Militar do Rio para incriminar grupos de esquerda que faziam oposição à ditadura, regime que, naquela época, amordaçava e sufocava a democracia no país há 17 anos.
No ano de 1981, a direita começava a perder força e a ditadura, o apoio popular, à medida que a mentira contada em março de 1964 – aquela de que os militares estavam salvando o país do comunismo – ficava cada vez mais inverossímil.
Em nenhum momento, contudo, as fontes desta informação repassada à coluna – relacionada à suposta conspiração em curso no Brasil em pleno 2022 – citaram o envolvimento de setores do Exército ou da Polícia Militar, que agiram, há mais de 40 anos, como órgãos terroristas.
A preocupação dos oficiais é exatamente o contrário: que o atentado ocorra justamente contra militares no 7 de Setembro, ou atingindo grandes aglomerações, ampliando uma narrativa falaciosa que demoniza a volta do PT ao poder.
Recentemente, um extremista de direita foi preso, por exemplo, após fazer ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal e também a Lula, líder absoluto das pesquisas de intenção de votos a apenas 60 dias das eleições.
Neste contexto, a última edição de VEJA acertou em cheio ao mostrar que parte do país, e da sociedade civil, age acertadamente ao tentar desarmar a “bomba” político-ideológica armada pelo presidente Jair Bolsonaro. No lançamento de sua candidatura, o mandatário convocou apoiadores a irem às ruas “pela última vez” no feriado, sequestrando o marco de 200 anos da Independência.
Lula, como já apontou a coluna, fez bem ao sugerir que os movimentos sociais e seus apoiadores não meçam forças nas ruas contra o bolsonarismo no 7 de setembro.
Mas, enquanto investigações da Polícia Federal se voltam para eventuais ataques contra magistrados e o líder da esquerda – uma preocupação legítima após o assassinato de um dirigente petista em Foz do Iguaçu por um bolsonarista – é preciso ficar atento a outro tipo de violência ligada à direita. Ou a qualquer linha ideológica extremista.
Um em cada três brasileiros afirma que a quantidade de comida em casa nos últimos meses não foi suficiente para alimentar a família. É o que aponta pesquisa do Datafolha, contratada pela Folha e que ouviu 2.556 pessoas em 183 cidades de forma presencial na quarta (27) e quinta-feira (28)
Por Eduardo Cucolo Folha -UOL
Segundo o levantamento, o percentual de eleitores com comida menos que suficiente em casa passou de 26% em maio para 33% em julho. Outros 12% dizem que foi mais que suficiente, mesmo percentual nas duas pesquisas. Para 55%, a comida foi o suficiente –queda em relação aos 62% de maio.
O percentual dos que não possuem comida suficiente é maior entre mulheres (37%), famílias com renda de até dois salários mínimos (46%), aqueles que se declaram pretos (40%) e no Nordeste (42%).
Entre os que declaram voto no ex-presidente Lula (PT), são 45% com comida insuficiente em casa, percentual que cai para 32% nos eleitores de Ciro Gomes (PDT) e 12% nos de Jair Bolsonaro (PL).
A pesquisa também mostra que 17% dos entrevistados estão em famílias que, nos últimos meses, venderam algum bem ou objeto de valor para comprar alimentos e itens básicos de supermercado.
O índice vai a 24% entre os mais pobres, 27% para famílias que recebem o Auxílio Brasil e 32% entre desempregados.
A pesquisa está registrada no TSE com o número BR-01192/2022 e tem margem de erro de dois pontos para mais ou menos.
Em um cenário de alta da inflação de alimentos, queda na renda dos trabalhadores e aumento da informalidade, 33 milhões de pessoas passam fome no país, de acordo com o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia, divulgado em junho.
Segundo as Nações Unidas, 61,3 milhões de brasileiros (cerca de 3 em cada 10 habitantes) conviviam com algum tipo de insegurança alimentar, e 15,4 milhões passavam fome no período de 2019 e 2021.
Conforme reportagem publicada nesta segunda (1º), a pesquisa Datafolha mostra que 56% dos eleitores afirmam que o valor máximo de R$ 600 para o auxílio é insuficiente, 36% classificam como suficiente e 7% avaliam o montante como mais do que suficiente. Entre os que recebem o benefício, 54% consideram o valor insuficiente, 38% avaliam como suficiente e 8% afirmam ser mais do que suficiente.
O aumento do valor é uma das apostas do governo federal para alavancar a candidatura Bolsonaro, que continua em segundo lugar na pesquisa, praticamente na mesma posição do levantamento anterior.
Questionados sobre o motivo para o governo oferecer o pacote de benefícios programado para acabar no final do ano, 61% dos eleitores afirmaram que o principal objetivo é ganhar votos para o presidente.