Projeto visa inserção de 3 mil jovens com idade entre 16 e 21 anos no mercado de trabalho
Por Alexandre Alves e Eliane Tenório
O Estado do Tocantins publicou na edição do Diário Oficial (DOE) desta sexta-feira, 8, o extrato de contratação da Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi) que vai ficar responsável por dar continuidade a execução do Projeto Jovem Trabalhador.
A ação visa a inserção no mercado de trabalho de 3 mil jovens, com idade entre 16 e 21 anos, que estejam cursando ou já tenham cursado todo o ensino fundamental, médio ou de nível técnico na rede pública de ensino, municipal ou estadual. O contrato de trabalho será de até 24 meses e os selecionados atuarão nos órgãos que compõem a administração direta e indireta do Estado do Tocantins, sendo remunerados com um salário mínimo-hora proporcional, além de receberem auxílio-transporte.
A continuidade da execução do recurso destinado ao Projeto foi aprovada pelo conselho diretor do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep). A resolução com a decisão também foi publicada no DOE desta sexta-feira.
O titular da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), Zorivan Monteiro, explicou que o Projeto é gerido pela pasta e tem a parceria com diversos outros órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual. “A situação dos adolescentes e jovens requer atenção do Estado, especialmente daqueles em condições de vulnerabilidade, agravado por algumas situações de exploração do trabalho infantil e da pouca oferta de acesso ao mercado de trabalho. [Por isso estamos] gerando oportunidade e o primeiro emprego para muitos jovens tocantinenses”, afirmou.
Renapsi
A Renapsi é uma organização da sociedade civil que atua em todo território brasileiro como executora e agente articulador de entidades que têm como vocação atividades socioassistenciais voltadas a crianças, jovens e adultos, principalmente àqueles em situação de vulnerabilidade e/ou risco social.
O anúncio, no início desse mês, que, durante a gestão de Wanderlei Barbosa, o Governo do Estado investiu cerca de R$ 1 bilhão em 8 meses, deixou um grupo bem contrariado. A maior parte do recurso foi para obras de infraestrutura de norte a sul do Tocantins.
Da Redação
Alguns desavisados podem acabar caindo em matemáticas de interesse divulgadas por aí que, em vez de esclarecer, acabam por confundir a cabeça do cidadão.
Auditório da Associação Tocantinense de Municípios (ATM)
Durante evento no dia 1º de julho na Associação Tocantinense de Municípios (ATM), os números apresentados pela Secretaria de Planejamento foram sobre o quanto foi destinado à pavimentação e manutenção de vias e rodovias aqui no Estado. O discurso ouvido na ATM foi de uma gestão com responsabilidade fiscal e com resultados favoráveis. Em 8 meses, foram lançados programas para pavimentar 30 trechos de rodovias visando fortalecer a economia do Tocantins basicamente vinda da agropecuária.
O Plano de Pavimentação, Recuperação e Conservação de Rodovias, está investindo R$ 700 milhões. O Programa de Fortalecimento da Economia e Geração de Emprego e Renda disponibilizou R$ 2 milhões para cada um dos 139 municípios, um total de R$ 278 milhões, além de entrega de moradias e construção de pontes, por exemplo.
Tem construção, restauração e entrega de pontes sendo realizadas também em Couto Magalhães e em Santa Rosa do Tocantins.
É o que se pode ver na construção da ponte sobre o rio Tocantins em Porto Nacional. Com investimento de cerca de R$ 100 milhões, a obra segue com o cronograma em dia.
Os investimentos não se resumem somente em infraestrutura. Também houve a contratação de empresas no volume de R$ 100 milhões para conclusão, ampliação e reforma de Escolas Estaduais.
Um total de R$ 120 milhões foi para a continuidade da construção do Hospital Geral de Araguaína (HGA), ampliação e reforma do Hospital Geral de Palmas (HGP) e construção da segunda etapa do Hospital Geral de Gurupi (HGG).
Lembrando que muitos dos recursos contratados podem vigorar por mais de um exercício, ou seja, podendo ser utilizados mesmo depois de virar o ano. Os investimentos estão sendo feitos e não adianta malandro negar.
Estudos do Ministério do Desenvolvimento Regional apontam que cada R$ 1 milhão de reais investidos, podem gerar até 15 empregos diretos.
Agora, ao que parece, é que quem está perdido é quem também tem interesse em confundir o tocantinense. É melhor dar uma volta pelo Tocantins: de olho aberto e boca fechada. Fica a dica!
O ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe está em condição "muito grave" depois de ser atingido por tiros durante um evento de campanha, um ataque "absolutamente imperdoável" nas palavras do atual chefe de Governo, Fumio Kishida.
Com Agências
O ataque contra o político mais famoso do país, de 67 anos, aconteceu durante um comício para as eleições do Senado de domingo, apesar das rígidas leis no país contra a posse de armas.
"O ex-primeiro-ministro Shinzo Abe foi atingido por tiros em Nara (oeste) e fui informado que se encontra em estado muito grave", disse o primeiro-ministro Fumio Kishida à imprensa.
"Eu rezo para que o ex-primeiro-ministro Abe sobreviva", acrescentou.
"É um ato de barbárie durante a campanha eleitoral, que é a base da democracia, e é absolutamente imperdoável. Condeno este ato nos termos mais fortes", completou Kishida.
O ataque aconteceu um pouco antes do meio-dia em Nara e "um homem, que se acredita ser o atirador, foi detido", disse o porta-voz do governo japonês, Hirokazu Matsuno, à imprensa.
Um homem de 40 anos foi detido por tentativa de assassinato e teve uma arma confiscada, informou o canal NHK, que citou fontes policiais.
Abe fazia um discurso de campanha durante um comício antes das eleições para o Senado do próximo domingo e, apesar da segurança no local, as pessoas conseguiam se aproximar com facilidade do político.
Imagens exibidas pela NHK mostram Abe de pé em um palco quando é possível ouvir um grande barulho e observar fumaça. Pouco depois, um homem foi imobilizado por agentes de segurança.
"Ele estava fazendo um discurso e um homem chegou por trás", disse um jovem que acompanhava o comício.
"O primeiro tiro soou como uma arma de brinquedo. Ele não caiu, mas então aconteceu um estrondo alto. O segundo tiro foi mais visível, dava para ver a explosão e a fumaça", acrescentou.
Uma fonte do hospital Universidade Médica de Nara disse à AFP apenas que a transferência para o local foi concluída e se negou a comentar sobre a condição de Abe.
- "Terror e violência" -
Abe caiu e sangrava pelo pescoço, afirmou uma fonte do Partido Liberal Democrático (PLD) à agência Jiji.
Vários meios de comunicação informaram que o ex-chefe de Governo foi atacado pelas costas, provavelmente com uma escopeta.
O governo anunciou a criação de uma força-tarefa após o ataque, que provocou uma série de reações internacionais.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, expressou tristeza e preocupação com a tentativa de assassinato de Abe, um aliado de Washington.
"Este é um momento muito, muito triste", declarou Blinken à imprensa durante a reunião do G20 em Bali.
Os principais líderes das instituições da União Europeia (UE) e da Otan afirmaram que estavam em "choque" com o ataque.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, classificou o ato como "abjeto".
O governo da China também afirmou que está em choque. "Acompanhamos a evolução da situação e esperamos que (Abe) esteja fora de perigo e se recupere o mais rápido possível", disse Zhao Lijian, porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.
Gen Nakatani, assessor do primeiro-ministro Fumio Kishida, afirmou que "o terror e a violência nunca podem ser tolerados", segundo a agência Jiji.
Abe, o primeiro-ministro mais longevo do Japão, governou o país em 2006 durante um ano. Ele retornou ao poder entre 2012 e 2020.
Ele é um conservador de linha dura que promoveu a revisão da Constituição pacifista do Japão para reconhecer os militares do país. Abe permanece politicamente relevante mesmo depois de deixar o poder.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 5ª feira (7.jul.2022) que derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais deste ano é uma “questão de honra do povo brasileiro”. Durante ato eleitoral na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, o pré-candidato a mais um mandato presidencial endossou Marcelo Freixo (PSB) para o governo do Rio e evitou mencionar os dois nomes que disputam a indicação para o Senado na chapa.
Por Mariana Haubert
“Ele está desesperado. São milhares de fake news enviadas para as pessoas todos os dias. É uma máquina poderosa de contar mentira. Derrotar esse cara [Bolsonaro] é uma questão de honra do povo brasileiro, dos que querem democracia e verdade”, disse durante seu discurso.
O petista disse que irá revogar, logo no início de um eventual governo, todos os sigilos que Bolsonaro impôs a informações de aliados acusados de cometer irregularidades, como o ex-ministro Eduardo Pazuello.
“É ele e meia dúzia que o cercam e, quando tem denúncia de corrupção, ele diz que não tem e faz decreto de sigilo de 100 anos. Eu quero que vocês saibam que, se tem coisa que eu vou fazer, é quebrar esses sigilos de 100 anos no 1º decreto que eu fizer”, declarou.
Lula disse ainda duvidar que o Rio de Janeiro tenha recebido mais recursos de outros governos federais do que das suas gestões. “Eu posso não ser melhor do que ninguém, mas melhor que essa coisa [Bolsonaro] que está aí, eu tenho certeza que eu sou”, disse.
O ex-presidente acusou ainda Bolsonaro de não ter interlocução com empresários, sindicatos, professores e outras categorias. Ele também voltou a prometer que recriará o Ministério da Cultura e instalará comitês culturais em todo o país.
O local escolhido pelo PT para o ato, a Cinelândia, foi palco de protestos históricos contra a ditadura militar, a favor das Diretas Já, pela saída do ex-presidente Fernando Collor, dentre outras. Ainda hoje, é local de manifestações.
Logo no início de seu discurso, Lula afirmou que “há muito tempo” queria realizar um ato no Rio de Janeiro para “acabar com a dúvida” sobre se ele apoiaria Freixo ao governo do Estado. “Quando se trata de política, de disputa, a gente precisa escolher com quem a gente vai estar. Aqui no Rio, eu tenho candidato a governador, chamado Marcelo Freixo. Quem vai votar no Lula, tem que saber que é importante votar no Freixo”, disse.
O petista voltou a repetir, como tem feito desde o início da pré-campanha, que é importante também eleger deputados e senadores alinhados a ele para que tenha uma base grande o suficiente que lhe garanta governabilidade em um eventual governo.
Lula, porém, não mencionou os 2 pré-candidatos que disputam a indicação ao Senado na chapa com Freixo: o presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) André Ceciliano, pelo PT, e o deputado federal Alessandro Molon, pelo PSB.
O PT reclama que um acordo foi fechado com o PSB para compor a chapa de Freixo e que a insistência de Molon seria uma quebra do que foi acordado. Nos bastidores, Freixo já aceitou a aliança com Ceciliano e aguarda apenas uma definição do partido e do seu colega.
Molon chegou a se reunir com o pré-candidato a vice na chapa de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), nesta 4ª feira (6.jul.2022). Saiu com a promessa de que seu correligionário iria ajudar no diálogo com o PT.
O partido não abre mão de ter Ceciliano na composição com o PSB. O deputado federal, no entanto, também diz que não desistirá de concorrer à cadeira de senador. Caso não se chegue a um acordo, é possível que ambos disputem as eleições.
Ao Poder360, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que Molon será candidato com ou sem o apoio do PT. “O ideal é ter um candidato só, mas não somos um único partido, somos dois. Não temos que colocar isso como fim do mundo, o eleitor é que vai decidir”, disse.
Em todas as peças de divulgação das agendas do petista na cidade, aparecem apenas Lula, Freixo e Ceciliano. Apenas este discursou no ato da Cinelândia. Era esperado que Molon pudesse falar também.
Ao ser chamado para discursar, Ceciliano foi saudado como pré-candidato ao Senado, com direito a apresentação do seu jingle, que dizia “é André aqui e Lula lá de novo”.
“Esse povo está aqui ama o Lula. Na verdade, nós te amamos presidente. […] O senhor vai poder contar com um senador que não vai tirar o pé da bola dividida”, disse em um discurso efusivo.
No total, são 32,76 milhões de casos e 673.073 mortes pela doença
Por Agência Brasil
O Brasil registrou 72.050 novos casos de covid-19 e 283 mortes pela doença em 24 horas, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (7) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, são 32,76 milhões de casos e 673.073 mortes.
Segundo o boletim, há 991.852 casos em acompanhamento e 31,09 milhões de pessoas foram infectados pela doença e se recuperaram, o que representa 94,9% dos casos.
Há ainda 3.249 mortes em investigação
Estados
São Paulo é a unidade da Federação com o maior número de casos (5,77 milhões) e de mortes (171.397). Em relação aos casos, o estado do Sudeste é seguido por Minas Gerais (3,68 milhões) e Paraná (2,64 milhões). Os menores números de casos estão no Acre (128.727), Amapá (163.250) e Roraima (164.962).
Em relação ao número de mortes, o segundo e o terceiro estados com maior número de óbitos são, respectivamente, Rio de Janeiro (74.265) e Minas Gerais (62.324). Os menores números de mortes estão no Acre (2.005), Amapá (2.141) e Roraima (2.153).
Vacinação
Segundo o Ministério da Saúde, até agora foram aplicadas 452,45 milhões de doses de vacina, sendo 177,51 milhões de primeira dose, 157,95 milhões de segunda dose e 4,94 milhões de doses únicas.
As doses de reforço foram 96,1 milhões, a segunda dose de reforço foram 11,61 milhões e a dose adicional, 4,34 milhões.