O pré-candidato do PL ao governo do Estado, Ronaldo Dimas, ex-prefeito de Araguaína, parece ainda precisar perceber que vivencia uma nova fase em sua história pessoal e política, um novo patamar, ao ter sido escolhido pelo senador Eduardo Gomes como o nome a ser apoiado para o governo do Tocantins, na corrida sucessória deste ano.
Por Edson Rodrigues
A partir de agora, Dimas não precisa mais ficar alardeando que é “oposição” ao Palácio Araguaia, colocando a culpa de tudo, até das estradas esburacadas, em Wanderlei Barbosa, que só tem seis meses de governo. Ronaldo Dimas, agora, é “candidato ao governo do Tocantins” e deve fazer jus à essa aceitação, que ele conquistou, com louvor, após uma excelente gestão á frente da prefeitura de Araguaína, avaliada como uma das melhores da história da cidade, ocasião em que se mostrou capacitado e manteve-se ficha limpa.
São essas qualidades que Dimas precisa explorar e espalhar aos quatro cantos do Tocantins, para que os apoiadores, simpatizantes e membros do grupo político que cerca o senador Eduardo Gomes abracem de vez o seu nome como o candidato de todos e possam fazer do conglomerado político montado pelo senador para dar suporte à candidatura de Dimas, uma reunião de bravos e notáveis, coesa, forte e uníssona, capaz de mostrar aos eleitores que muitas ideias, mesmo que divergentes, reunidas, podem, sim, resultar em um grande projeto de governo, com planejamento, equilíbrio e possível de ser realizado.
EVITAR DESLIZES
Deputado Eduardo Siqueira , Marcelo Miranda e Ronaldo Dimas
Só com essa postura e esse entendimento acerca do seu novo patamar político, Ronaldo Dimas vai poder adequar e equalizar o seu discurso para os públicos com quem terá encontros cada vez mais constantes, que são os formados pelos apoiadores e simpatizantes dos demais políticos que lhe deram a oportunidade de representa-los como candidato ao governo.
Se não buscar esse “aprendizado”, essa readequação política, Dimas estará sujeito a cometer deslizes como o que cometeu durante o jantar festivo em comemoração ao seu aniversário, do senador Eduardo Gomes e do ex-deputado federal Maurício Rabelo, em Brasília, na última semana, quando afirmou que “há mais de 16 anos os tocantinenses não veem um governador transmitindo o cargo para o seu sucessor”, esquecendo que a plateia era composta por pessoas das mais variadas vertentes políticas, reunidas após muito trabalho de convencimento por parte do senador Eduardo Gomes, para apoiar a candidatura dele, Ronaldo Dimas, ao governo do Estado e que ali estavam Eduardo Siqueira Campos, responsável pela estratégia de renúncia de seu pai, José Wilson Siqueira campos, e Marcelo Miranda, afastado duas vezes do governo do Estado.
Bastaria Eduardo Siqueira Campos, Marcelo Miranda ou um membro de seus grupos políticos “encucar” coma fala de Dimas, que tudo estaria perdido. Todo trabalho feito por Eduardo Gomes seria jogado fora.
SEM PLANO B
O próprio Eduardo Gomes já alertou, com muita franqueza e sinceridade, que não há plano B no caso da sucessão estadual tocantinense. O candidato ao governo do grupo político que estiver ao lado do líder do governo Bolsonaro no Congresso Nacional, campeão em liberação de recursos para os 139 municípios tocantinenses, maio líder político suprapartidário da atualidade no Tocantins, um político que não briga, que não fala mal de ninguém, tem como forma de agir o diálogo e o entendimento, é Ronaldo Dimas. É, justamente essa forma de ser de Eduardo Gomes que Dimas precisa replicar em suas atitudes e no seu discurso, mostrar que é o candidato das boas propostas e da união de forças por um Tocantins melhor, a partir de primeiro de janeiro de 2023.
E Eduardo Gomes se comprometeu, no discurso em seu jantar festivo, em percorrer cada distrito, cada cidade tocantinense, levando o nome de Ronaldo Dimas e assegurando que ele pode ser o governador que os tocantinenses desejam, mostrando sua capacidade de administrativa e exemplificando com os resultados desenvolvimentistas da gestão de Dimas em Araguaína.
O ministro Rogério Marinho participa da cerimônia de entrega, realizada na cidade de Palmas
Nos bastidores, já é sabido por todos que “quem quiser estar com Eduardo Gomes, terá que estar, também, com o pré-candidato ao governo, Ronaldo Dimas.
Justamente por isso, o momento do grupo político formado em torno do apoio de Eduardo Gomes a Ronaldo Dimas é de muitas reuniões com companheiro e em busca de novos aliados, visando a construção de um pacto político que mantenha coesos os bons homens e mulheres que se engajarem na luta pela eleição de Ronaldo Dimas ao governo, de Dorinha Seabra ao Senado Federal e dos candidatos proporcionais a deputado federal e estadual.
Eduardo Gomes vem atuando como o “amálgama” que mantem os integrantes desse grande grupo unidos e como ímã de atração de mais e mais lideranças. A filosofia do seu grupo é bem clara: não há lugar para interesses pessoais, o que importa é o coletivo, o sucesso de todos. Para isso, serão necessárias renúncias pessoais para evitar que o grupo possa ser abalado por qualquer turbulência externa.
A palavra de ordem é manter a “Arca de Noé” em seu curso, rumo ao monte das Oliveiras, desviando dos “icebergs” que possam fazer a arca virar um Titanic.
Competência pra isso, o “capitão” Eduardo Gomes tem...
O superávit primário foi de R$ 3,471 bilhões, diz BC
Por Agência Brasil
As contas públicas fecharam fevereiro com superávit primário de R$ 3,471 bilhões, informou hoje (2) o Banco Central, no melhor resultado para o mês desde 2012, quando o setor público consolidado ficou no azul com R$ 9,514 bilhões.
O resultado de fevereiro mantém as contas no positivo depois de um janeiro com o superávit primário de R$ 101,833 bilhões, o maior número mensal de toda a série histórica do BC. Em fevereiro de 2021, foi registrado déficit de R$ 11,770 bilhões.
Para se chegar o resultado primário, calcula-se a diferença entre despesas e receitas do setor público, antes do pagamento de juros da dívida pública. O setor público consolidado inclui governos central, estaduais e municipais, bem como empresas públicas (com exceção de Petrobras e Eletrobras).
As estatísticas fiscais divulgadas pelo BC nesta segunda-feira (2) encontram-se defasadas em razão da greve de servidores, que atrasou a divulgação de alguns dados. A paralisação deve ser retomada amanhã (3), o que pode comprometer divulgações futuras.
Em fevereiro, o resultado positivo foi proporcionado sobretudo pelo superávit de R$ 20,172 bilhões apresentado por estados e municípios. As estatais também registraram superávit de R$ 2,480 bilhões. O governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência), porém, fechou o mês com déficit de R$ 19,181 bilhões.
Com o resultado de fevereiro, o superávit acumulado no ano chegou a R$ 105,304 bilhões. Nos últimos 12 meses, as contas estão no azul em R$ 123,427 bilhões, o equivalente a 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com o Banco Central.
A dívida bruta do país ficou em 79,2% do PIB em fevereiro, contra 79,5% em janeiro. A dívida líquida foi a 57,1%, ante 56,6% no mês anterior.
Loteria: veja como funciona a +Milionária, nova aposta que premia R$ 10 milhões
Com Yahoo notícias
Jogo também contará com 10 faixas de premiação, o maior entre até então;
Sorteio contará com dois conjuntos de números, os números e os trevos.
Em comemoração aos 60 anos das Loterias da Caixa Econômica Federal, foi lançado nesta segunda-feira a +Milionária, nova modalidade de jogo que pretende premiar com valores ainda maiores do que os jogos tradicionais conhecidos pelos brasileiros.
O primeiro sorteio da +Milionária acontecerá já neste mês de maio, no dia 28 e a ideia é que aconteçam sempre aos sábados. O jogo poderá oferecer um prêmio mínimo de dois dígitos de milhão, isto é, a partir de R$ 10 milhões, após um único sorteio sem acumulação.
Outra diferença da novidade é que ela será a única modalidade a contar com dez faixas de premiação, tornando a +Milionária o jogo das lotéricas com mais faixas de sorteio.
Como funciona a +Milionária
A aposta na +Milionária custará R$ 6 e será o resultado de dois conjuntos de acertos, nos "números" e nos "trevos". Para jogar é preciso escolher seis números, de 1 a 50, no conjunto dos números, e depois escolher dois "trevos", de um total de seis. O jogador também poderá escolher realizar uma aposta múltipla, apostando em até 12 números entre os 50, e em até seis dos seis trevos.
O resultado será dado através também de dois conjuntos. Um sorteará seis números em um globo com 50. Logo após, outro globo com apenas seis números sorteará os dois trevos.
Em primeiro lugar ficará acertar todos os 6 números e 2 trevos sorteados, que ganhará uma premiação de 62% do total sorteado, sendo o mínimo R$ 10 milhões. Quem acertar os 6 números com um ou nenhum trevo levará para casa 10% do total.
Os que acertarem cinco números, com dois trevos, um trevo ou nenhum levarão 8%, enquanto os que conseguirem acertar quatro números com os dois, um ou nenhum trevo levam 6%.
Por fim, quem acertar três números e dois trevos leva um valor fixo de R$ 50 reais. Três números e um trevo dá direito a R$ 24, enquanto dois números e dois trevos dá direito a R$ 12, e dois números e um trevo R$ 6.
O acumulado de vítimas da doença chegou nesta segunda-feira, 2, a 663.657
Com Agências
O Brasil registrou 90 novas mortes pela covid-19 nesta segunda-feira, 2. A média diária de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, está em 126. Pelo 5º dia consecutivo o número supera uma centena. O acumulado de vítimas da doença é de 663.657.
Entre as 20 horas deste domingo e o mesmo horário de hoje, o número de novas infecções notificadas foi de 7.133. No total, O País tem 30.456.873 casos da doença. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 29.554.308 pessoas estão recuperadas.
O Estado de São Paulo reportou uma morte por coronavírus nesta segunda. O Rio de Janeiro contabilizou a quantidade mais alta de óbitos do dia, com 33 falecimentos. Nove Estados não contabilizaram mortos.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
Nesta terça, o Ministério da Saúde informou que 89 pessoas faleceram em decorrência da covid, enquanto 6.498 testaram positivo para a doença nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 30.460.997 pessoas infectadas e 663.602 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.
Especialistas afirmam que uma taxa mais alta do que o previsto seria suficiente para causar forte desaceleração da atividade global e atingir diretamente o Brasil
Por Cícero Cotrim e Guilherme Bianchini
O risco de um aperto monetário maior do que o atualmente previsto pelo mercado nos Estados Unidos acendeu um sinal de alerta também para as perspectivas de atividade e inflação no Brasil em 2023. Economistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast alertam que um aumento de juro maior do que o esperado teria um impacto negativo forte para a economia brasileira.
Os cenários apresentam divergências, mas a maior parte dos especialistas consultados afirma que uma taxa básica de juros próxima de 5% nos EUA (Fed Funds) seria suficiente para causar no mínimo uma forte desaceleração da atividade global e, consequentemente, uma reversão dos preços de commodities, com prejuízos ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Hoje, os juros americanos estão entre 0,25% e 0,5% ao ano. Na quarta-feira, 4, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve elevar a taxa em mais 0,5 ponto.
Ao mesmo tempo, a aversão ao risco reduziria os fluxos de capitais para países emergentes e tenderia a provocar um processo de enfraquecimento do real, com impactos sobre a inflação brasileira. Em um cenário de dólar mais forte e Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pressionado, o Banco Central (BC) teria de no mínimo postergar o início do ciclo de cortes da taxa Selic, previsto pela maioria do mercado a partir do segundo trimestre de 2023.
O Credit Suisse foi a primeira casa a alertar para o potencial de deterioração do cenário brasileiro caso o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) conduza um aperto mais forte. Em relatório divulgado esta semana, o banco pontua que uma alta dos Fed Funds até o nível de 4,5% - acima do cenário-base, de 3,25% - seria suficiente para aumentar o IPCA de 2023 dos 4,4% agora estimados para 4,9%, acima do teto da meta (4,75%).
"Eu estou vendo uma chance crescente de o Fed ter de apertar a política monetária mais do que está sendo precificado pelo mercado", alertou a economista-chefe do Credit Suisse no Brasil, Solange Srour, em entrevista ao Estadão/Broadcast. Nas contas dela, um aperto mais intenso dos Fed Funds, até o nível de 6%, já seria suficiente para produzir um IPCA acima do teto da meta também em 2024.
A percepção de chance crescente de uma disparada de juros nos EUA, com consequências graves para a inflação - e atividade - no Brasil, é compartilhada pelo economista-chefe da Santander Asset, Eduardo Jarra. Embora o cenário-base da gestora ainda aponte para juros terminais de 3,5% em 2023, o analista reconhece que a confiança na premissa hoje é de "média para baixo."
"Quando a gente vai pensar no nosso posicionamento, damos um peso considerável ao que seria o cenário alternativo", diz Jarra. Neste cenário, os Fed Funds avançariam a um nível próximo de 5%, suficiente para provocar estagnação ou recessão dos EUA no ano que vem. A desaceleração da atividade global geraria alívio dos preços de commodities, mas, com o enfraquecimento esperado para o real, o efeito líquido deveria ser inflacionário.