Com Estadão Conteúdo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança da corrida pelo Palácio do Planalto, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) se mantém em segundo lugar, aponta levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta quarta-feira, dia 1º.
O petista aparece 6,1 pontos porcentuais à frente do atual chefe do Executivo, com 41,4% ante 35,3%. Lula ampliou moderadamente sua vantagem sobre o presidente, dado que a distância entre ambos era de 4,8 pontos na rodada anterior da pesquisa, divulgada em maio passado.
O pré-candidato Ciro Gomes (PDT) aparece na terceira posição, com 7,7% da preferência. Simone Tebet (MDB) tem 1,4%. André Janones (Avante), 1,3%. Felipe Dávila (Novo), Luciano Bivar (União Brasil), Vera Lúcia (PSTU), Pablo Marçal (PROS) e Eymael (DC) foram considerados pelo levantamento, mas não atingiram 1% das intenções de voto.
Na pesquisa espontânea, aquela em que os eleitores expressam sua preferência sem que seja apresentada uma lista de opções, Lula e Bolsonaro empatam na margem de erro. O petista foi lembrado por 28,3% dos entrevistados; o chefe do Executivo, por 27,3%.
O Instituto Paraná Pesquisas consultou 2.020 eleitores presencialmente entre os dias 26 e 30 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos, para mais ou para menos. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o código BR-04618/2022.
O apresentador José Luiz Datena anunciou neste sábado (4) que não vai concorrer nas eleições de outubro deste ano. Em vídeo divulgado na página do "Brasil Urgente", no Facebook, ele afirmou que prefere representar o povo onde sempre esteve, na televisão.
Com Yahoo Notícias
"Hoje o povo de São Paulo elegeria o seu senador, mas a política e alguns políticos continuam me rejeitando, por isso, de verdade, eu prefiro representar o povo onde sempre representei", disse.
Datena era cotado para disputar uma vaga no Senado por São Paulo e estava na liderança nas pesquisas de intenção de voto. Ele faria parte da chapa bolsonarista no estado, ao lado de Tarcísio Freitas, que é pré-candidato ao governo do estado. O apresentador chegou a mudar de partido, saindo do União Brasil em abril deste ano e se filiando ao PSC, que é parte da base aliada ao Planalto.
Com isso aumentaram as expectativas para que ele se associasse ao candidato de Bolsonaro em São Paulo. Até então, o apresentador mantinha conversas com o tucano Rodrigo Garcia, atual governador de São Paulo. Em outros anos, o comunicador já teve seu nome vinculado a cargos políticos e, se confirmada, essa será a terceira vez que ele desiste de disputar o pleito. Em 2016, Datena era cotado para prefeito de São Paulo e em 2018 também se lançou como pré-candidato ao Senado.
Dessa vez, ele alega, sem entrar em detalhes, que se sente rejeitado por parte do mundo político.
"Mas a política e alguns políticos continuam me rejeitando. Por isso, de verdade, eu prefiro continuar representando o povo onde sempre representei", complementa.
Datena disse ainda que acredita que o pré-candidato Tarcísio será eleito em outubro.
“Tarcísio será eleito governador. Nós seremos eleitos juntos com uma votação que você vai nos dar, fantástica”,
A intenção do então pré candidato era deixar o programa que comanda na Band em junho para se dedicar a campanha.
“Me orgulho em dizer que tenho um trabalho expressivo por Araguaína. Já destinei mais de R$ 107 milhões em emendas para a cidade”, disse a deputada federal
Com Assessoria
Na noite dessa quinta-feira, 02, a deputada federal, pré-candidata ao Senado e presidente do UB-TO, Professora Dorinha participou do lançamento da pré-candidatura a deputado federal de Ygor Cortez (UB-TO), em Araguaína, município onde ele atualmente é vereador.
O encontro, que reuniu mais de 800 pessoas no salão de eventos do Lions Club, contou com a participação de importantes lideranças políticas da região como vereadores, prefeitos, deputados e outros pré-candidatos do partido.
Ygor Cortez, em seu discurso, destacou seu apoio à deputada Dorinha. “Foi uma decisão assertiva estar hoje no União Brasil ao seu lado, Professora Dorinha. A educação é a base da sociedade e o seu trabalho em prol da educação e da qualidade de vida do povo tocantinense é referência na Câmara dos Deputados e será no Senado. Conte comigo”, enfatizou o pré-candidato.
Dorinha, em sua vez, agradeceu o apoio e falou sobre o projeto a deputado de Ygor. “O União Brasil é um partido novo que quer um país justo para todos. Agradeço sua parceria, Ygor. Hoje você lança sua pré-candidatura se colocando à disposição como deputado federal para transformar vidas e contribuir ainda mais com Araguaína”, enfatizou Dorinha.
O deputado estadual Issan Saado falou sobre o trabalho da parlamentar. “Dorinha é conhecida pelo seu comprometimento com o Tocantins, honrado seus compromissos. Parabéns, deputada pelo seu trabalho em prol do nosso povo”, parabenizou Issan.
Dorinha falou ainda sobre seu trabalho em Araguaína. “Me orgulho em dizer que tenho um trabalho expressivo por Araguaína. Já destinei mais de R$ 107 milhões em emendas para a cidade”, disse a deputada federal.
O ex-presidente Michel Temer (MDB) afirmou nesta sexta-feira, 3, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca eliminar direitos dos trabalhadores ao defender a revogação da reforma trabalhista. A reforma foi aprovada durante o governo Temer, em 2017.
Com Estadão Conteúdo
Temer avaliou, ainda, que após publicar artigos críticos à proposta petista, "pararam de dizer isso porque não seria uma coisa boa para o trabalhador". O discurso foi feito durante a Conferência Internacional da Liberdade, promovida pelo Instituto Liberal, em parceria com a Rede Liberdade.
Em abril, o PT aprovou a sugestão de revogação da reforma trabalhista na proposta de programa a ser apresentado aos partidos PCdoB e PV para a formação de uma federação entre as legendas.
O uso do termo "revogação" está alinhado com o discurso de aliados mais à esquerda, como o PSOL, que tem cobrado do PT o compromisso de propor a revogação das reformas trabalhista e previdenciária, além do teto de gastos, também aprovado na gestão Temer.
Judiciário e opinião pública
Michel Temer também afirmou que o Judiciário brasileiro tende a acompanhar teses estabelecidas pela opinião pública e classificou o movimento como "perigoso". Para o ex-presidente, este cenário agrava a insegurança e a instabilidade no País e dificulta a atração de investimentos estrangeiros.
Ao exemplificar sua fala, Temer disse que, em encontro com investidores no exterior, a imprevisibilidade do cenário brasileiro foi apontada como fator preocupante.
"Todos eles querem investir no Brasil, mas querem saber o clima, o panorama do que vai se desenhar para o futuro. Porque aqui há muita divergência, divergência de programas", disse o ex-presidente na conferência.
O presidente Jair Bolsonaro provocou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a tomar medidas contra a deputada petista Érika Kokay (DF), após a parlamentar dizer que houve fraude nas eleições de 2018.
Com Agências
Um dos alvos preferenciais do presidente no Judiciário, Moraes assumirá a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em agosto e será responsável pelo pleito deste ano. O ministro disse ontem que a Corte pode cassar o registro de candidatura de quem propagar fake news sobre o sistema de votação brasileiro. Bolsonaro tem feito questionamentos reiterados à segurança da urna eletrônica, sem apresentar provas.
"O que são fake news para Alexandre de Moraes? Ele vai querer, numa canetada, pegar 20 candidatos para cassar. De direita, porque, de esquerda, ele não faz nada. A Érika Kokay dizendo que houve fraude em 2018. Ela devia ser a primeira pessoa, então, a ajudar a aprovar o voto impresso ou medidas para tornar mais transparente as eleições. Quero saber quais medidas vai tomar contra Érika Kokay", afirmou o presidente durante transmissão nas redes sociais nesta quinta-feira, 2.
Após cobrar medidas contra a deputada, Bolsonaro saiu em defesa da parlamentar. "Se bem que eu, particularmente, acho que não tem que tomar medida nenhuma. Ela é parlamentar e pode, artigo 53, falar o que vem na cabeça dela. E se eu, presidente, me achar ofendido ou você, entra na Justiça", ponderou.
Em publicação no Twitter em 29 de maio, Kokay afirmou que "Bolsonaro não seria presidente se as eleições de 2018 não tivessem sido fraudadas". "Nós não aceitaremos mais nenhum tipo de golpe contra a democracia neste País!", complementou. A postagem tem sido usada por bolsonaristas nas redes sociais para questionar a lisura das eleições.