Pelo terceiro ano consecutivo, Professora Dorinha é a única deputada federal do Tocantins a fazer parte da elite da política nacional, como mostra o mapa “Os Cabeças do Congresso”, realizado e divulgado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), que traz a lista dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional.
Da Assessoria
O levantamento traz os parlamentares que se diferenciam pelas habilidades demonstradas no trabalho no Congresso. Para o DIAP, a Professora Dorinha está entre os protagonistas no legislativo nacional que se destacam pela capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo conhecimento, senso de oportunidade, assertividade na leitura da realidade nacional, dinâmica e, sobretudo, na capacidade de produzir ideias e constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando essa repercussão e tomada de decisão.
Além do grande reconhecimento do trabalho desempenhado no Congresso Nacional, Dorinha também é uma das parlamentares mais atuantes em favor do Tocantins. São mais de R$ 1,5 bilhão em emendas parlamentares, que foram investidas para melhorar a vida dos tocantinenses com a construção de creches, escolas, na educação universitária por meio da UFT, UFNT, IFTO; na saúde com a estruturação de hospitais, postos de saúde e da atenção básica; na infraestrutura, levando asfalto para as cidades, maquinário e tantas outras obras; na agricultura, com ações de cuidado ao pequeno produtor; para a segurança pública e combate à violência; para o esporte; e o desenvolvimento social, no amparo daqueles que mais precisam.
Professora Dorinha hoje é pré-candidata ao Senado com o objetivo de continuar representando com eficiência e responsabilidade o Tocantins no Congresso Nacional, e de defender os interesses do povo tocantinense, atuando de forma incansável para melhorar a vida das pessoas.
Por Edson Rodrigues
Depois da repercussão da reunião entre Osires Damaso e a cúpula da campanha de Ronaldo Dimas, em Brasília, o Observatório Político de O Paralelo 13 recebeu informações de um “cinco estrelas” do grupo político do deputado federal de que, a partir desta terça-feira, o senador Irajá Abreu, coordenador da campanha de Damaso ao governo, juntamente com os candidatos das chapas proporcionais e o próprio Damaso, estarão fazendo o primeiro giro pelo Estado em busca de aglutinar apoios e forças com o objetivo de levar Osires Damaso ao segundo turno da disputa pelo governo do Estado.
Segundo a nossa fonte “cinco estrelas” do grupo político de Damaso, durante a controversa reunião em Brasília, o deputado federal foi convidado a ser o candidato ao Senado na chapa de Ronaldo Dimas, mas retrucou, convidando o próprio Dimas a se candidatar a senador em sua chapa.
Após a circulação da nossa Análise Política, neste domingo, um membro da elite da campanha de Damaso informou que o senador Irajá Abreu estaria se reunindo, já nesta segunda-feira, com os candidatos proporcionais, inclusive as cotas de candidatas femininas e candidatos negros, para comunicar, claramente, que o candidato ao governo apoiado por ele e pelo seu partido, o PSD é o deputado federal Osires Damaso, e anunciando um giro pelo Estado a partir da terça-feira, 19.
CANDIDATURA IRREVERSÍVEL

Júnior Geo, Tiago Andrino, Irajá Abreu, Osires Damaso e Carlos Amastha e Freed Lustosa em evento que ingresso PSD ao grupo com PSC, PSB, PRTB e Avante (Foto: Luís Gomes/Coluna do CT)
A avaliação, dentro do grupo de apoio à candidatura de Osires Damaso ao governo do Estado, é de que não existe “varinha mágica” de transferência de votos e que o resultado final depende 100% da atuação do líder e dos liderados do grupo político, e que cada candidatura terá um apelo especial para a transferência de votos.
Damaso tem agenda em Palmas nesta segunda-feira, quando volta a se encontrar com Ronaldo Dimas e com o candidato a senador Ataídes Oliveira. Segundo nossas fontes, na pauta da reunião está a busca por uma forma de união entre as candidaturas, se não no primeiro turno, um acerto para o segundo turno, caso haja.
Para o nosso Observatório Político, já está claro que a candidatura de Damaso ao governo é irreversível, e que ele vem buscando todas as formas para ganhar musculatura política e confirmar sua postulação como uma pretensão séria e bem edificada.
CHANCES IGUAIS

Todas as lideranças políticas têm um limite de influência ante aos seus liderados, mas só a partir das convenções partidárias será possível medir essa capacidade, mas o que contará, nessas eleições, será a capacidade de empatia e convencimento do candidato ao governo junto à população e ao eleitorado, pois a situação está mais que propícia para mudanças, e o Horário Obrigatório de Rádio e TV poderá decidir quem vai para o segundo turno, de acordo com o desempenho de cada postulante.
As chances serão iguais para todos, com a oportunidade de explicitar planos de governo nos debates e angariar e garantir o apoio das lideranças políticas regionais, dos prefeitos e vereadores e dos seus próprios candidatos proporcionais.
E essa oportunidade está intrinsecamente ligada às equipes de marketing político e de comunicação de cada candidatura, destacando o bom relacionamento com as redações dos veículos de comunicação tradicionais, que comprovadamente têm influência na opinião do eleitorado.
O eleitorado já se mostrou sem pressa para definir seu voto. Trabalhar esse eleitorado com ações de marketing e de comunicação, nos veículos certos, será crucial para aumentar as chances de eleição, desde governador até deputado estadual, será determinante para o sucesso de qualquer candidatura em uma eleição tão disputada quanto a que se horizonta. E muitas surpresas ainda estão por acontecer no tabuleiro sucessório.
A partir do dia 10 de setembro, com as candidaturas registradas e o início das propagandas políticas, o jogo começará a ser, oficialmente, jogado, com cada peça com seu lugar consolidado no tabuleiro sucessório.
Até lá, muito trabalho, muita vontade de vencer, e muita disposição serão determinantes para quem realmente deseja ser eleito.
De resto, é só blábláblá!
Preparem-se para as surpresas!!
Ministro deu dois dias para o presidente se manifestar sobre suposta incitação à violência
Por Paulo Sabbadin
O presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou as redes sociais para ironizar e responder a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que ele se manifeste sobre uma incitação à violência.
Na publicação, Bolsonaro escreveu apenas: "Manifesto que sou contra". Partidos de oposição associam o comportamento do presidente com a morte do militante petista Marcelo Arruda, assassinado por um policial bolsonarista durante uma festa.

Em sua live semanal, Bolsonaro criticou a determinação de Moraes: "É uma falta de consideração com o chefe do Executivo. Alexandre de Moraes dá dois dias, quer dizer, sábado e domingo, para Bolsonaro se manifestar sobre acusações de incitação à violência".
Para o presidente, decisões como essa levam aos conflitos entre os poderes: "Parece que faz para mostrar: ?olha, eu sou togado aqui ó. Você vai fazer o que eu quero, senão minha caneta tá aqui?. Essas questões aqui levam a conflitos entre poderes. Daqui a pouco, vão falar que eu estou atacando o STF. Isso aqui é um ataque. Isso aqui é uma covardia".
Por Gabriela Rölke
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar na primeira semana de agosto uma ação que pode definir o futuro político do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e de outros personagens da política brasileira condenados por desvio de dinheiro público. Os ministros vão decidir sobre a retroatividade da nova Lei de Improbidade Administrativa (LIA), e dependendo do resultado do julgamento, no momento impossível de prever, esses agentes políticos poderão ter seus processos extintos – e o caminho livre para disputar as eleições de outubro e seguir na vida pública.
O relator da ação no STF é o ministro Alexandre de Moraes. A Corte vai decidir se as alterações na lei, especialmente no que diz respeito à necessidade de que se comprove a má-fé na conduta ímproba e aos prazos de prescrição, valem a partir da promulgação da nova norma, em 2021, ou se retroagem – o que beneficiaria agentes públicos já condenados com base nas regras antigas. Exatamente o caso de Lira: réu em dois processos resultantes da Operação Taturana, deflagrada em 2007 para apurar desvios na Assembleia Legislativa de Alagoas, ele está enquadrado na Lei da Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de condenados em segunda instância.
Caso o Supremo decida pela retroatividade da norma, ele se livra das condenações em seu estado natal – e garante a participação nas próximas eleições, assim como tantos outros políticos em situação similar, já que a definição terá repercussão geral. Outro político de destaque que seria contemplado com a retroatividade é o ex-governador do DF José Roberto Arruda (PL), condenado em duas ações resultantes da Operação Caixa de Pandora. Por ora, as condenações estão suspensas por decisão liminar do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins.
“Permitir que a lei tenha efeito retroativo implicaria anistia a condenados por improbidade. Seria um retrocesso”
Augusto Aras, procurador-geral da República
A discussão foi incluída na pauta do Supremo depois de uma visita institucional de Lira e de outros líderes do Congresso ao presidente da Corte, Luiz Fux, no final do mês passado. O procurador-geral da República, Augusto Aras, já se manifestou, e de forma contrária aos interesses de Lira. Para Aras, a norma não deve retroagir, o que causaria insegurança jurídica. “Posição contrária implicaria anistia transversa de atos de improbidade perseguidos pelo Estado. Um retrocesso”.
O Observatório Político de O Paralelo 13 tem percebido que a antecipação em quase dois anos do processo sucessório estadual foi equivocada e pode ter reflexos nocivos, a longo prazo, para a população tocantinense.
Por Edson Rodrigues
A briga por um dos cargos eletivos em disputa no Estado está tão acirrada, tão nervosa e tão indefinida, que os senhores candidatos ao governo estão esquecendo do que mais importa para o povo tocantinense: um plano de governo palpável, realizável e baseado nas grandes demandas do nosso povo.
Até agora, nenhum partido, nenhum grupo político e nenhum candidato fez, sequer, um seminário para discutir com as entidades classistas e representativas, as ideias, os temas que devem, obrigatoriamente, estar presentes nos planos de governo.
Ninguém procurou a Fieto, o Sebrae, a Federação da Agricultura, a OAB, as entidades que representam a Educação, os trabalhadores e os servidores públicos, para traças as primeiras linhas de um rascunho de plano de governo.
Isso só demonstra que os planos de governo correm o sério risco de serem feitos no estilo “maquiagem”, “perfumaria” ou, em outra palavra, proforma, ou seja, nenhum dos candidatos ao governo está demonstrando compromisso com o futuro e com o desenvolvimento do Tocantins. Estão, há dois anos, pensando apenas em chegar ao poder, da forma que der ou puder, sem deixar claro como pretendem assumir as rédeas da resolução dos problemas históricos do Tocantins, como a industrialização, a geração de empregos e a capacitação de mão de obra.
PRIORIDADE TOTAL

Tirar a população economicamente ativa do Tocantins da dependência de cargos nas administrações estadual e municipal é uma prioridade total. O governo do Estado não pode mais continuar sendo o maior empregador, pois gera uma acomodação na população e nas empresas, que não buscam formação, capacitação ou partem para o empreendedorismo.
É preciso ser feito um grande pacto com o Sebrae, com o Senac e com a Fieto para a capacitação da mão de obra necessária para que grandes indústrias e empresas possam investir no Tocantins sem precisar importar mão de obra, como tem acontecido desde a criação do nosso Estado.
Nossa juventude está chegando ao mercado de trabalho sem um curso técnico, um curso de inglês, um conhecimento específico de uma área de atuação no comércio ou na indústria, fazendo com que a maior preocupação dos pais dessa juventude seja arrumar um contrato com um político amigo da família para que o jovem receba, pelo menos, um salário mínimo, desempenhando uma função que não exija muito conhecimento, nas prefeituras, Câmaras Municipais e nos órgãos do governo estadual, muitas vezes se humilhando para que isso aconteça.
QUESTIONAMENTO E PROVOCAÇÃO

Essas questões precisam ser colocadas à mesa junto aos candidatos ao governo. Eles precisam ser questionados sobre como pretendem resolver esse problema, se têm essa preocupação ou essa prioridade em seus planos de governo.
As eleições de outubro não podem ser, simplesmente, a troca dos que não deram certo e a permanência dos que foram mais notados pela população. Elas precisam ser um marco na história do Tocantins como o pleito que vai mudar os rumos da nossa economia.
Os candidatos a governador precisam ser sabatinados, área por área, desde a pavimentação das estradas até a realização de concursos públicos, passando pela segurança, pela saúde, pela terceirização, pelas parcerias público-provadas, para que ou sejam desmascarados ou comprovem que estão realmente preparados para assumir um Estado pobre, sem industrias, com regiões inteiras, como o Bico do Papagaio e o Sudeste, dependentes apenas dos cargos públicos.
A geração de empregos e renda tem que ser estudada, região por região, com cursos profissionalizantes de acordo com as potencialidades de cada uma. De nada adiantam faculdades e universidades para formar médicos, arquitetos, engenheiros ou seja lá qual profissão for, se, para trabalhar, os novos profissionais terão que sair do Tocantins, pois não há crescimento econômico para absorver esses jovens privilegiados que conseguiram uma formação superior.
Isso precisa ser discutido e levantado junto aos candidatos ao governo para que eles, sem óleo de peroba, sem perfumaria e sem arrodeio, mostrem que têm planos, planejamento, capacidade e compromisso com o nosso povo.
Chega de reuniões políticas para discutir o sexo dos anjos e planejar picuinhas para prejudicar os adversários.
É hora do Tocantins ter candidatos a governador que saibam ser gestores, que sejam mais profissionais do que” políticos profissionais”. Que busquem as entidades que já citamos aqui para ajuda-los a priorizar ações que gerem desenvolvimento, que abram novos horizontes e que deem dignidade ao povo tocantinense.
Capacitação de mão de obra, industrialização e geração de empregos.
Se estes três assuntos não saírem da boca do seu candidato ao governo, repense seu voto. Pois sem esses pilares, o Tocantins continuará, eternamente, sendo “o Estado do futuro”, sem que esse futuro chegue, nem para você, nem para seus filhos, muito menos para os seus netos.
Reflitam!