A necessidade de mudar para melhorar é o grande desafio dos eleitores brasileiros neste ano de 2022.  Um ano que ainda sofre os impactos da pandemia de Covid-19, mas que se tornou um dos piores na vida dos cidadãos, com a volta da inflação, a carestia nos preços dos combustíveis, dos alimentos, dos medicamentos enquanto o governo federal bate cabeça, tentando apagar incêndios gastando o que pode e o que não pode para tentar diminuir os impactos da desaceleração econômica trazida pelos anos de pandemia.

Por Edson Rodrigues

 

Apesar dessa necessidade de mudar, os eleitores não tiveram, ainda, tempo para analisar a atuação dos parlamentares federais e estaduais, mesmo daqueles em quem votaram, pois nem se lembram mais em quem foi.

 

É o que mostra uma pesquisa eleitoral elaborada pela Quaest a pedido do RenovaBR: 86% dos eleitores consideram bom que ocorra uma “alta renovação” nos quadros do Parlamento nestas eleições.

 

A se concretizar o cenário apontado pela pesquisa, a eleição para o Congresso deste ano poderá repetir a de 2018, quando Câmara e Senado tiveram a maior renovação desde a redemocratização do País. A manifestação dos eleitores reforça a percepção de que o brasileiro não costuma dar a devida atenção ao voto proporcional, com as campanhas políticas se concentrando na escolha pelos candidatos a presidente da República e a governador do Estado.

 

VOTO SEM ACOMPANHAMENTO

Segundo a pesquisa, a maioria dos eleitores acompanha muito pouco o trabalho do Congresso: 55% declararam não saber o que faz um deputado, ante 44% que disseram saber como atua o congressista na Câmara.

 

Segundo a pesquisa, a maioria dos eleitores acompanha muito pouco o trabalho do Congresso: 55% declararam não saber o que faz um deputado, ante 44% que disseram saber como atua o congressista na Câmara. 

 

O desprestígio manifestado em relação ao voto para o Congresso ocorre num cenário em que a Câmara e o Senado têm cada vez mais poder. As Casas assumiram controle sobre repasses de recursos federais, indicando verbas diretamente para redutos por meio do chamado orçamento secreto.

 

Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos eleitores acompanha muito pouco o trabalho do Congresso: 55% declararam não saber o que faz um deputado, ante 44% que disseram saber como atua o congressista na Câmara. E dois em cada três eleitores (66%) afirmaram não se lembrar em quem votaram para deputado em 2018. A pesquisa foi às ruas entre os dias 8 e 12 de junho. Foram ouvidas 1.544 pessoas, nas cinco regiões do Brasil. A margem de erro é de 2,5 pontos porcentuais, e o intervalo de confiança é de 95%.

 

Embora seja fundamental para definir o cenário político a partir de 2023, a disputa para o Congresso ainda não preocupa os eleitores – 85% ainda não decidiram sobre o candidato a deputado. Quase metade (47%) definirá o voto para a Câmara com pelo menos um mês de antecedência; 12% vão deixar a escolha para 15 dias antes; e mais de um terço (36%) declarou que só pensará no assunto na última semana antes do primeiro turno.

 

Segundo a pesquisa, o fato de a grande maioria dos brasileiros não ter a menor ideia de quem votou mostra como a eleição para o Congresso é uma eleição fria para a população, que a maioria não dá maior importância. Quando, na verdade, tem muita importância. O poder está cada vez mais concentrado no Congresso Nacional.

 

QUEM O ELEITOR QUER

A principal característica buscada pelos eleitores em seus deputados é a de que os candidatos sejam “honestos” e “cumpram as promessas” – 47% apontaram esses critérios. Em seguida vem o fato de o político estar “preparado” e “conhecer as políticas públicas”, com 36%. Trazer recursos para a cidade é considerado importante por 10% dos eleitores. “Para nós, este perfil do ‘candidato ideal’ foi o que mais chamou a atenção”, disse a diretora executiva do RenovaBR, Irina Bullara.

 

A pesquisa apontou ainda que o principal “cabo eleitoral” na disputa pela Câmara é a família: 22% disseram “considerar muito” a opinião de parentes na hora de decidir o voto.

 

ELEITOR TOCANTINENSE TAMBÉM QUER MUDANÇAS

O Observatório Político de O Paralelo 13 recebeu os resultados de duas pesquisas de intenção de voto, feitas por duas empresas diferentes, mas que trazem números bem parecidos com a pesquisa nacional do RenovaBR. Os estudos apontam que 85% dos eleitores não têm conhecimento de nada ou de quase nada que os congressistas tocantinenses fizeram por eles e por suas cidades, principalmente em relação aos deputados federais.

 

A falta de publicidade das atuações desses parlamentares é o principal motivo do desconhecimento, por parte dos eleitores, do trabalho desenvolvido pelos deputados federais e pelos congressistas, como um todo. Sem saber o que quem está no Congresso Nacional faz, o eleitor entende que nada está sendo feito, por isso, o desejo de mudança, de renovação.

 

E os índices que apontam o desejo de mudança são enormes.  Apesar de cerca de 7% dos pesquisados informarem saber ou ter informações da atuação dos congressistas tocantinenses, nenhum deles tem noção de que partram de uma maioria bem-intencionada da nossa bancada federal os recursos que chegaram para oxigenar as finanças dos 139 municípios e do próprio governo do Estado, principalmente no pior período da pandemia de Covid-19, além da liberação de milhões de reais em emendas impositivas e outros recursos federais.

 

Os nobres congressistas limitaram essas informações sobre seus feitos aos prefeitos, vereadores e “líderes” locais e regionais, e desconsideraram o papel da mídia, dos veículos de comunicação, blogs, portais de notícias, sites, rádios, jornais impressos, rádio e TV que, em um Estado grande, territorialmente, como é o Tocantins, estão intrinsecamente ligados à vida da população, que os têm como verdadeiros porta-vozes de suas demandas, dos problemas que precisam ser resolvidos, das mazelas e – atenção! – dos seus desejos, de suas vontades.

 

Os congressistas, parece, não conhecem as peculiaridades do povo que representam, e deixam de aplicar as verbas que recebem destinadas a esse trabalho de assessoramento de comunicação, para a divulgação das suas atuações ou, se as usam, estão aplicando em veículos errados.

 

Quantas e quantas UPAs que foram entregues em diversos municípios, foram fruto do trabalho de senadores ou de deputados federais, e a população nunca soube disso, acreditando que foi o governo federal, estadual ou, até mesmo, o municipal que conseguiu a benfeitoria?

 

O momento de colher os louros desse trabalho seria no dia dois de outubro, mas, o eleitor, sem saber do que está sendo feito em Brasília pelos seus representantes, vai votar em outro candidato, quer renovação pois, quem não é visto não é lembrado.

 

E quem decide uma eleição é o eleitor que faz parte da base da pirâmide social, que reúne 85% da população tocantinense, que está nas periferias e na zona rural e que tem na tela do celular, da televisão, no jornal que recebe de graça e no radinho de pilha, seus amigos e conselheiros fiéis.

 

FEDERAÇÃO PARTIDÁRIA

O fim das coligações, enfiada goela abaixo dos vereadores pelos deputados federais, redundou na atual federação partidária, enfiada goela abaixo, desta vez, pelas cúpulas nacionais dos partidos nos diretórios estaduais, e está fazendo os deputados federais provarem do próprio “veneno”, pois dificulta ainda mais a reeleição, após a formação das chapinhas e nominatas que não aceitam detentores de mandato entre seus componentes.

 

Acaba, também, o “efeito Tiririca”, pois, para um candidato a deputado federal se beneficiar do quociente eleitoral, da sobra de votos, ele precisará ter recebido, no mínimo, 20% dos votos válidos, o que, no Tocantins, gira em torno de 16 mil votos.

 

As cotas de candidatos negros e mulheres também tornam ainda mais difícil, pois expande a divisão dos recursos do Fundo eleitoral e o tempo no Horário Obrigatório de Rádio e TV.

 

Ou seja, é uma eleição totalmente diferente e com nuances que precisam ser levadas a sério por todos os candidatos, sejam com mandatos ou sem mandatos. Tão a sério quanto ter assessorias com PHD em contabilidade e direito eleitoral, para não correr o risco de ganhar e não levar por ter as contas rejeitadas pela Justiça Eleitoral, ou, mesmo não ganhando, ter que devolver os recursos do Fundo Eleitoral, que geralmente é garantido com o bloqueio e o arresto de bens.

 

MUITO CACIQUE PARA POUCO ÍNDIO

E, por fim, a grande e mais difícil barreira a ser vencida em busca de uma vaga no Congresso Nacional, é representada pela quantidade recorde de candidatos ao governo, ao senado, a deputado federal e estadual.

 

São tantos partidos e tantas nominatas, que os votos tocantinenses serão pulverizados entre eles, criando uma condição negativa para que cada partido sequer consiga eleger dois deputados federais.  Caso isso aconteça, já pode ser chamado de milagre.

 

Juntando o que disse o saudoso disse Tancredo Neves, “na política não há milagres”, e o desejo de mudança instalado no seio do eleitorado, as previsões mais otimistas apontam para uma renovação de 50% nos parlamentos.

 

Diante deste quadro, os nobres detentores de mandato na Câmara Federal têm 70 dias para “transformar água em vinho” e manter seus mandatos, com o agravante de ver os derrotados em dois de outubro praticamente aposentados compulsoriamente da política, passando a ostentar o título de “ex-deputado”, sem muitas chances de voltar à vida pública em cargos eletivos.

 

Os números não mentem: a renovação será inevitável e forte.

 

Quem viver verá!

 

Posted On Sexta, 15 Julho 2022 07:16 Escrito por

Antes desse momento, uma conversa com dirigentes da campanha, senadores do PT e da base aliada reforçou o funcionamento das instituições brasileiras e o resgate da força do Parlamento

 

Por Tainá Andrade

 

O segundo compromisso da agenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira (13/7), em Brasília, foi um almoço com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Participaram da reunião os articuladores do encontro, o líder do PT na Casa, Paulo Rocha (PT-PA), e o líder da minoria, Jean Paul Prates (PT-RN). No fim, o ex-presidente e Pacheco conversaram em particular para, segundo um interlocutor da campanha, "eles falarem um para o outro o que cada um pensa".

 

"Eles ainda não se conheciam pessoalmente e achamos importante organizar esse encontro para que tivessem essa oportunidade", disse um dos senadores petistas. Além dos protagonistas do encontro, estavam presentes uma lista de 13 senadores, a grande parte do PT, da federação, e alguns dos partidos que o Lula vem formando como base, como PSD, PROS, MDB.

 

O vice da chapa, Geraldo Alckmin (PSB-SP), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o coordenador do programa de governo de Lula, Aloizio Mercadante, também estavam presentes.

 

As conversas entre as autoridades foram em torno da preocupação com o futuro do país, principalmente com o bom funcionamento das instituições. De acordo com senadores, Lula focou em mostrar o que já foi conquistado em termos de autonomia e de equilíbrio entre os poderes.

 

Mais uma vez, reforçou a ideia da força da Câmara e do Senado. De acordo com interlocutores, para Lula não se trata apenas de ganhar as eleições, mas de resgatar o que já foi feito, sobretudo a democracia por meio das instituições. mas de foi uma conversa geral na frente de todo mundo.

 

Em contrapartida, Pacheco também deu sua opinião sobre como o país deve funcionar. Reforçou o seu papel na presidência do Senado. Mencionou que, ainda que esteja difícil, tem compromisso com a democracia e em assegurar os espaços para todos – governo e oposição.

 

 

Posted On Quinta, 14 Julho 2022 08:05 Escrito por

O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF) é uma entidade que cuida da juventude, atuando fortemente na área do desenvolvimento regional na formação para o trabalho

 

Com Assessoria

 

O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF), indicado pela deputada federal Professora Dorinha (União/TO) e pré-candidata ao Senado, ficou em 1º lugar o Prêmio Nacional Darcy Ribeiro 2022, divulgado nesta quarta, 13 de julho. O CONIF estava entre os dez finalistas, de um total de 66 indicações de parlamentares em reconhecimento ao trabalho prestado à Educação do País.

 

"É hora de reconhecermos os trabalhos e ações que mereçam especial destaque na defesa e promoção da educação no Brasil, como é o caso do CONIF, que realiza o fortalecimento dos IFs, em benefício da educação profissional, científica e tecnológica pública e gratuita. Neste sentido, aproveito para parabenizar, em especial o Instituto Federal do Tocantins (IFTO), pelo trabalho desenvolvido na geração de emprego e renda aos jovens tocantinenses. Rumo a final. Parabéns!", pontuou Dorinha.

O Prêmio é Concedido pela Câmara dos Deputados às pessoas ou entidades que desenvolvem trabalho em defesa e na promoção da educação no País, instituído pela Resolução 30/1998 e regulamentado pelo Ato da Mesa 31/2000. A final acontece no dia 13 de julho, quarta-feira, quando serão escolhidos os três agraciados com o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação.

 

A sessão solene para entrega do prêmio acontecerá em 22 de novembro, data em que a Comissão de Educação e a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados concederão aos agraciados diplomas de menção honrosa e medalhas.

 

O que faz o CONIF?

 

O CONIF atua técnica e estrategicamente em prol da educação pública, gratuita e de qualidade no Brasil. É uma instância de discussão, proposição e promoção de políticas para o desenvolvimento da formação profissional e tecnológica, da pesquisa e da inovação. São objetivos do Conselho: a valorização, o fortalecimento e a consolidação das 41 instituições associadas.

Posted On Quinta, 14 Julho 2022 08:01 Escrito por

O anúncio do encontro e do apoio a Lula em alguns estados foi divulgado pelo líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), que se reuniu com o petista nesta terça-feira (12)

 

Por Estadão

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acertou uma reunião para o início da próxima semana com emedebistas para oficializar o apoio de uma ala do MDB ao petista na corrida presidencial.

 

O movimento tende a jogar ainda mais pressão sobre a pré-candidata do MDB, Simone Tebet (MS).

 

 

Segundo ele, Lula conta com o apoio e palanque da sigla em pelo menos nove estados: Amazonas, Pará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Piauí, Pernambuco, Bahia, Alagoas e Ceará.

 

"Agora nós vamos fazer uma reunião de todos os emedebistas que estão apoiando o presidente Lula, na próxima segunda-feira [18], em São Paulo", afirmou. "Há uma questão, que a gente precisa conversar, que 9 dos 27 estados já estão no palanque do presidente Lula", completou, referindo-se à situação de Tebet na corrida eleitoral.

 

A ofensiva de "lulistas" dentro do MDB ajuda a minar ainda mais a pré-candidatura própria do partido, que lançou Tebet e costurou uma aliança com PSDB e Cidadania no âmbito da terceira via.

 

As negociações com o MDB fizeram parte do primeiro dia da viagem de Lula a Brasília. Na quarta (13), o ex-presidente também vai se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

 

Nesta segunda, além de Braga, o ex-presidente também se reuniu com o senador Omar Aziz (PSD-AM) e o deputado Marcelo Ramos, ambos do PSD e do Amazonas, para discutir a aliança do PT no estado.

 

A pré-candidatura de Simone Tebet foi lançada em dezembro do ano passado, mas desde então vem sendo questionada por alguns setores dentro do MDB.

 

Um dos críticos mais vocais da candidatura própria emedebista é o senador licenciado Renan Calheiros (MDB-AL), que defende um alinhamento com o PT. Renan também quer que o partido foque recursos e esforços para eleger uma bancada expressiva no Congresso.

 

O encontro da próxima semana de parlamentares do MDB e Lula não será o primeiro. Em abril deste ano, o ex-presidente do Senado, Eunício Oliveira, realizou um jantar para Lula com a presença de algumas figuras de destaque da legenda.

 

A nova ofensiva acontece em meio a críticas pela falta de crescimento de Simone Tebet nas pesquisas de intenção de votos. Mesmo após o início das inserções de rádio e televisão, na qual figura como protagonista, a senadora oscilou de 2% para 1%, em levantamento do Datafolha divulgado em junho.

 

A cúpula do MDB minimiza a mais recente aproximação de Lula com integrantes do partido e seu impacto na pré-candidatura de Tebet.

 

"Em todos os estados, Simone tem apoios importantes de todos os partidos que integram o centro democrático. Muitos vão fazer palanques duplos pela composição regionais", disse o presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi (MDB-SP).

 

Defensores da pré-candidatura de Simone Tebet também comentam que uma grande parte desses acertos já era conhecida e que o retorno da história ao debate seria uma forma de apenas buscar desgastar a pré-candidatura própria do MDB.

 

Além disso, dizem que Braga foi o último líder emedebista a fechar uma aliança com Lula e, por isso, agora estaria buscando capitalizar em cima desse fato e tentar colar sua imagem a do petista para garantir dividendos políticos no Amazonas.

 

Apesar das divisões internas no MDB, a cúpula do partido tem como certo que a convenção nacional vai bater o martelo pela candidatura de Simone Tebet, apenas liberando os diretórios regionais para seus acertos locais.

 

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Posted On Quarta, 13 Julho 2022 06:25 Escrito por

O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, deve ser a legenda com mais candidatos em todo o país nas eleições majoritárias. Levantamento da Gazeta do Povo identificou que o PL é o partido que mais tem pré-candidaturas aos governos estaduais e ao Senado, além de ter um nome próprio para a Presidência da República, Bolsonaro. São 33 os pré-candidatos de momento a cargos majoritários que são filiados ao PL.

 

Por Olavo Soares

 

PT e União Brasil, com 24 pré-candidaturas, ficam em segundo lugar no total de pré-candidaturas a cargos majoritários. O partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prossegue como a maior força de oposição no plano federal. Já o União Brasil, fundado recentemente, nasceu forte ao unir a estrutura do tradicional DEM e do emergente PSL, agremiação que se fortaleceu após contar com Bolsonaro entre 2018 e 2019. O União é o partido do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, pré-candidato ao governo da Bahia, e do senador Reguffe, que confirmou sua pré-candidatura ao governo do Distrito Federal.

O levantamento mostra também a diminuição da importância do PSDB no quadro nacional. O partido de Fernando Henrique Cardoso, que governou o país entre 1995 e 2002, é um dos que menos terá candidaturas majoritárias entre as principais agremiações, com 14 nomes para governos estaduais e Senado. O PSDB não terá, na eleição de outubro, uma candidatura presidencial, o que ocorrerá pela primeira vez desde a fundação da legenda. O partido pode se unir ao MDB em torno da pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MS).

 

PL, de coadjuvante a líder

O protagonismo do PL chama ainda mais a atenção quando se faz a comparação entre o quadro atual e o de 2018. Há quatro anos, quando ainda se chamava PR, o partido teve apenas um candidato a governador – Wellington Fagundes (MT), que não foi eleito – e sete nomes para o Senado. Desses, o único que venceu a eleição foi Jorginho Mello (SC), que permanece no partido e é pré-candidato ao governo de seu estado.

 

O PL também não apresentou candidatura à Presidência em 2018. O partido compôs a coligação de Geraldo Alckmin, então no PSDB, que uniu outros sete partidos.

 

A única ocasião em que o PL teve um candidato à Presidência da República foi na eleição de 1989, a primeira após a redemocratização do país. O candidato do partido foi o ex-ministro Guilherme Afif Domingos, que terminou em sexto lugar.

 

O ranking dos partidos e seus pré-candidatos a cargos majoritários

Confira abaixo qual é o ranking dos os partidos com mais pré-candidatos a cargos majoritários (presidente, governador e senador) e quais são esses pré-candidatos:

 

1.º) PL - 33 pré-candidatos

Jair Bolsonaro (Presidência da República), Anderson Ferreira (governo-PE), Bruno Roberto (Senado-PB), Carla Zambelli (Senado-SP), Carlos Manato (governo-ES), Carlos Viana (governo-MG), Cláudio Castro (governo-RJ), Coronel Menezes (Senado-AM), Filipe Barros (governo-PR), Flávia Arruda (Senado-DF), Gilson Machado (Senado-PE), João Roma (governo-BA), Jorge Seif (Senado-SC), Jorginho Mello (governo-SC), José Alberto Pinto Bardawil (Senado-CE), Josimar de Maranhãozinho (governo-MA), Major Vitor Hugo (governo-GO), Major Diego Melo (governo-PI), Magno Malta (Senado-ES), Marcelo Álvaro Antônio (Senado-MG), Marcia Bittar (Senado-AC), Marcos Rogério (governo-RO), Mário Couto (Senado-PA),Onyx Lorenzoni (governo-RS), Paulo Martins (Senado-PR), Raíssa Soares (Senado-BA), Rogério Marinho (Senado-RN), Ronaldo Dimas (governo-TO), Romário (Senado-RJ), Valmir de Francisquinho (governo-SE), Wellington Fagundes (Senado-MT), Wilder Morais (Senado-GO), Zequinha Marinho (governo-PA)

 

2.º) PT - 24 pré-candidatos

Luiz Inácio Lula da Silva (Presidência da República), André Ceciliano (Senado-RJ), Anselmo de Jesus (governo-RO), Beto Faro (Senado-PA), Camilo Santana (Senado-CE), Décio Lima (governo-SC), Dr Rosinha (Senado-PR), Edegar Pretto (governo-RS), Fabiano Contarato (Senado-ES), Fátima Bezerra (governo-RN), Fernando Haddad (governo-SP), Jerônimo Rodrigues (governo-BA), ​​João Pedro (governo-AM), Jorge Viana (governo-AC), Paulo Mourão (governo-TO), Rafael Fonteles (governo-PI), Ricardo Coutinho (Senado-PB), Roberto Requião (governo-PR), Rogério Carvalho (governo-SE), Teresa Leitão (Senado-PE), Tiago Botelho (Senado-MS), Wellington Dias (governo-PI), Wolmir Amado (governo-GO), além de um nome indefinido na disputa pelo Senado no Distrito Federal

 

3.º) União Brasil - 24 pré-candidatos

Luciano Bivar (Presidência da República), ACM Neto (governo-BA), Alan Rick (Senado-AC), André Moura (Senado-SE), Anthony Garotinho (governo-RJ), Capitão Wagner (governo-CE), Coronel Marcos Rocha (governo-RO), ​​Davi Alcolumbre (Senado-AP), Dorinha Rezende (Senado-RO), Efraim Filho (Senado-PB), Clarissa Garotinho (Senado-RJ), Felipe Rigoni (governo-ES), Gean Loureiro (governo-SC), Luiz Henrique Mandetta (Senado-MS), Mauro Mendes (governo-MT), Miguel Coelho (governo-PE), Milton Leite (Senado-SP), Reguffe (governo-DF), Rodrigo Cunha (governo-AL), Ronaldo Caiado (governo-GO), Rose Modesto (governo-MS), Sílvio Mendes (governo-PI), Wilson Lima (governo-AM), além de um nome indefinido na disputa pelo Senado em Goiás

 

4.º) PSD - 22 pré-candidatos

Alexandre Kalil (governo-MG), Alexandre Silveira (Senado-MG), Ana Amélia (Senado-RS), André de Paula (Senado-PE), César Colnago (Senado-ES), Edivaldo Holanda Jr. (governo-MA), Expedito Junior (senado-RO), Fábio Mitidieri (governo-SE), Felicio Ramuth (governo-SP), Felipe Santa Cruz (governo-RJ), Guerino Zanon (governo-ES), Jaime Nunes (governo-AP), Lissauer Vieira (Senado-GO), Marquinhos Trad (governo-MS), Odilon de Oliveira (Senado-MS), Omar Aziz (Senado-AM), Otto Alencar (Senado-BA), Paulo Octávio (Senado-DF), Raimundo Colombo (Senado-SC), Ratinho Junior (governo-PR), Rui Palmeira (governo-AL), Sérgio Petecão (governo-AC)

 

5.º) PDT - 21 pré-candidatos

Ciro Gomes (Presidência da República), Acir Gurgacz (Senado-RO), Aldo Rebelo (Senado-SP), Carlos Eduardo (Senado-RN), Carol Braz (governo-AM), Duda Salabert (Senado-MG), Elvis Cezar (governo-SP), Fernando Coruja (governo-SC), Jorge Boeira (Senado-SC), Laurez Moreira (governo-TO), Leila Barros (governo-DF), Lígia Feliciano (governo-PB), Luiz Castro (Senado-AM), Maranhão do Povão (Senado-RR), Miguel Correa (governo-MG), Ronaldo Lessa (Senado-AL), Rodrigo Neves (governo-RJ), Vieira da Cunha (governo-RS), Weverton Rocha (governo-MA), além de um nome indefinido na disputa pelo Senado no Rio de Janeiro e outro para o governo no Ceará

 

6.º) MDB - 21 pré-candidatos

Simone Tebet (Presidência da República), André Puccinelli (governo-MS), Antídio Lunelli (governo-SC), Confúcio Moura (governo-RO), Eduardo Braga (governo-AM), Gabriel Souza (governo-RS), Helder Barbalho (governo-PA),Ibaneis Rocha (governo-DF), Jackson Barreto (Senado-SE), Jéssica Sales (Senado-AC), José Ivo Sartori (Senado-RS), Mara Rocha (governo-AC), Marcelo Miranda (Senado-TO), Orlando Pessuti (Senado-PR), Paulo Dantas (governo-AL), Renan Filho (Senado-AL), Romero Jucá (Senado-RR), Rose de Freitas (Senado-ES), Teresa Surita (governo-RR), Veneziano Vital do Rêgo (governo-PB), além de um nome indefinido na disputa pelo Senado no Rio de Janeiro

 

7.º) PP - 21 pré-candidatos

Alexandre Baldy (Senado-GO), Aguinaldo Ribeiro (Senado-PB), Antonio Denarium (governo-RR), Cacá Leão (Senado-BA), Comandante Nádia (Senado-RS), Davi Davino Filho (Senado-AL), Esperidião Amin (governo-SC), Fernando Marques (Senado-DF), Flexa Ribeiro (Senado-PA), Gladson Cameli (governo-AC), Guto Silva (Senado-PR), Hiran Gonçalves (Senado-RR), Jaqueline Cassol (senado-RO), Joel Rodrigues (Senado-PI), Kátia Abreu (Senado-TO), Laércio Oliveira (Senado-SE),Luis Carlos Heinze (governo-RS), Marcelo Aro (Senado-MG), Mailza Gomes (Senado-AC), Neri Geller (Senado-MT), Tereza Cristina (Senado-MS)

 

8.º) PSB - 21 pré-candidatos

Alessandro Molon (Senado-RJ), Beto Albuquerque (governo-RS), Carlos Brandão (governo-MA),Danilo Cabral (governo-PE), Dario Berger (governo-SC), Flávio Dino (Senado-MA), Jenilson Leite (governo-AC), João Azevedo (governo-PB), João Capiberibe (Senado-AP), José Eliton (governo-GO), Marcelo Freixo (governo-RJ), Márcio França (governo-SP), Natasha Slhessarenko (Senado-MT), Rafael Motta (Senado-RN), Rafael Parente (governo-DF), Renato Casagrande (governo-ES), Saraiva Felipe (governo-MG), Valadares Filho (Senado-SE), Vanderlei Luxemburgo (Senado-TO), Vinícius Miguel (governo-RO), Vicente Bogo (Senado-RS)

 

9.º) PSDB - 14 pré-candidatos

Alessandro Vieira (governo-SE), Arthur Virgílio (Senado-AM), Cesar Silvestri Filho (governo-PR), Eduardo Amorim (Senado-SE), Eduardo Leite (governo-RS), Eduardo Riedel (governo-MS), Izalci Lucas (governo-DF), José Aníbal (Senado-SP), Manoel Pioneiro (Senado-PA), Marconi Perillo (governo-GO), Marcus Pestana (governo-MG), Pedro Cunha Lima (governo-PB), Raquel Lyra (governo-PE), Rodrigo Garcia (governo-SP)

 

10.º) Republicanos - 13 pré-candidatos

Antonio Albuquerque (governo-AL), Carlos Moisés (governo-SC), Damares Alves (Senado-DF), Erick Musso (governo-ES), General Mourão (Senado-RS), João Campos (Senado-GO), Marcelo Crivella (Senado-RJ), Marcelo Nilo (Senado-BA), Mariana Carvalho (Senado-RO), Paulo Skaf (Senado-SP), Sergio Meneguelli (Senado-ES), Tarcísio de Freitas (governo-SP), Wanderlei Barbosa (governo-TO)

 

Posted On Terça, 12 Julho 2022 15:37 Escrito por
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