Ministro da Economia confirmou que reajuste anual continuará a ser realizado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medidor inflacionário utilizado pelo governo
Com Agência Brasil
O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou nesta quinta-feira, 20, de uma coletiva de imprensa após palestrar para membros da Confederação Nacional de Bens de Comércio, Serviços e Turismo (CNC) e aproveitou para comentar as acusações realizadas pela oposição de que o governo federal pretende diminuir o salário mínimo e a aposentadoria. De acordo com o chefe da pasta, trata-se de notícias falsas, já que a pasta econômica pretende seguir com o reajuste anual pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – métrica da inflação utilizada pelo Planalto. “É claro que vai ter o aumento do salário mínimo e aposentadorias pelo menos igual à inflação, mas pode ser até que seja mais.
Quando se fala em desindexar, as pessoas geralmente pensam que vai ser menos que a inflação, mas pode ser o contrário. Precisamos colocar mais inteligência nos orçamentos e mais política nos orçamentos em vez de simplesmente seguir uma regra de vinculação e indexação que pode, às vezes, ser inadequada”, pontuou.
Aos participantes, Guedes ressaltou o potencial de crescimento da economia nacional através da reindustrialização e geração de energias limpas e renováveis. “O Brasil vai fazer um processo de reindustrialização acelerado, em cima de energia barata, com cabotagem agora livre, com mais de 8 mil km de costa, em vez de ficar tudo no modal rodoviário, em cima de impostos, em cima de estradas. Nós já temos a matriz energética mais flexível e mais limpa do mundo, 83% da nossa energia elétrica é limpa, e temos 50% ou 60% de energia hidrelétrica limpa, temos 10% ou 12% de eólica e temos 5% ou 7% de solar, e os europeus agora descobriram que nós temos a matriz energética mais limpa do mundo e mais barata do mundo”, afirmou após prometer que o Brasil estará, em breve, no Brics, no G20 e na OCDE.
O ministro disse também que os salários do funcionalismo público deverão ser reajustados, após a situação mais crítica da pandemia.
De acordo com o instituto, no Nordeste, região dominada por Lula, o petista não conseguiu aumentar vantagem sobre o adversário
Com Estadão
O presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiu aumentar consideravelmente a diferença para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Região Sudeste, na disputa pela Presidência de República. É o que mostra a pesquisa do Instituto Datafolha divulgada na quarta-feira (19/10). Na área mais populosa do Brasil, Bolsonaro abriu sete pontos percentuais em relação ao levantamento feito no último dia 13 de outubro.
Na comparação entre as duas pesquisas, em relação aos votos válidos, Bolsonaro saiu de 48% para 50%, enquanto Lula oscilou de 44% para 43%. Ou seja, subiu de quatro pontos percentuais para sete, totalmente fora da margem de erro.
Não à toa, após dias de atenção ao Nordeste, Lula vira seu foco para o Rio de Janeiro e Minas Gerais a partir desta quinta-feira (20/10), como forma de tentar barrar o crescimento de Bolsonaro, aferido em pesquisas recentes. Vai, inclusive, a Juiz de Fora, cidade onde o adversário recebeu uma facada em 2018.
Por outro lado, o atual presidente conseguiu parar o distanciamento do petista no Nordeste. Lula segue bem na frente, mas oscilou um ponto para baixo entre os dois levantamentos do Datafolha – de 68% para 67% (dentro da margem de erro). Bolsonaro, por sua vez, galgou dois pontos percentuais, de 27% para 29%.
Nas outras regiões, a liderança é de Bolsonaro. No Sul, ele manteve os 55% do dia 13 de outubro, enquanto no Norte foi de 49% para 50% e no Centro-Oeste oscilou para baixo (55% para 53%).
Lula, no Sul, seguiu com 38%, assim como no Norte, que permaneceu com 46%, e no Centro-Oeste, com 39%.
O Datafolha ouviu 2.912 pessoas, entre 17 e 19 de outubro, em 181 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento está registrado no TSE com o número BR-07340/2022.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) concedeu à campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) 184 inserções de 30 segundos nos espaços anteriormente destinados à propaganda do presidente Jair Bolsonaro (PL) na televisão. A determinação foi estabelecida em decisões tomadas nesta 4ª feira (19.out.2022) sobre pedidos de direito de resposta formulados pelo petista –leia mais abaixo.
Por Por Lucas Mendes
Bolsonaro, por outro lado, ganhou 14 inserções de 30 segundos. Ou seja, na prática, Lula terá 170 comerciais a mais. As decisões da Corte são um banho de água fria na campanha do presidente, que terá só 55 peças para veicular na TV na reta final da campanha.
Na 5ª feira (20.out), as propagandas seguirão normalmente, segundo a campanha de Lula e ministros do TSE ouvidos pelo Poder360. Serão 25 inserções de 30 segundos para cada candidato à Presidência. A partir da 6ª feira (21.out), no entanto, as 25 inserções por dia a que Bolsonaro teria direito serão reduzidas ao equivalente a uma média de 3,7 inserções por dia, se os direitos de resposta de Lula forem distribuídos de modo uniforme nos 8 dias finais de campanha. Já o petista passaria de 25 inserções diárias para 46.
Se contadas todas as inserções restantes (225 para cada candidato até 28 de outubro, quando acaba o período de propaganda), Bolsonaro vai de 225 inserções para 55, enquanto Lula salta de 225 para 395. As inserções são veiculadas nos intervalos da programação.
Os pedidos de direito de resposta de Lula foram feitos contra duas propagandas de Bolsonaro. Uma sugeria que o ex-presidente saiu na frente no 1º turno por causa dos votos de pessoas presas. A outra envolvia afirmações de que o petista seria “corrupto” e “ladrão”.
Já Bolsonaro ganhou os direitos de resposta por causa de uma propaganda da campanha do PT que associa o presidente ao canibalismo.
As duas campanhas, de Lula e de Bolsonaro, ainda têm várias petições pendentes de julgamento no TSE. Dessa forma, é possível que a soma geral de comerciais de cada candidato ainda mude nos próximos dias.
O QUE FICOU DECIDIDO
Eis o que Lula e Bolsonaro ganharam e perderam com as decisões do TSE de ontem (4ª):
decisão 1 – ministro Paulo de Tarso Sanseverino concedeu a Lula 20 inserções de 30 segundos da propaganda de Bolsonaro para o petista se defender de acusações de que é “ladrão” e “corrupto”;
decisão 2 – Sanseverino também deu a Bolsonaro 14 inserções de 30 segundos no espaço da propaganda de Lula. Serão em resposta à peça de campanha do ex-presidente, que o associa a práticas de canibalismo;
decisão 3 – plenário do TSE transferiu 164 inserções de 30 segundos de Bolsonaro para Lula rebater propagandas do presidente que associavam o petista a criminosos;
DIREITO DE RESPOSTA NO RÁDIO
Lula também ganhou 42 inserções como direito de resposta no rádio. A decisão do TSE leva em conta uma propaganda de Bolsonaro que liga Lula à criminalidade. Afirma que os votos do petista no 1º turno vieram das “cadeias e presídios do Brasil”.
A campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informou ao SBT que o ex-presidente não irá participar do debate presidencial marcado para sexta-feira (21). Lula deverá participar de agendas em Minas Gerais na sexta e no sábado (22).
Redação Notícias
Sem a presença do petista, a emissora fará uma entrevista com duração de uma hora com o presidente Jair Bolsonaro (PL), que já confirmou sua participação.
O mesmo aconteceu com o Fernando Haddad (PT), na última sexta (14), quando seu adversário, o bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos) não compareceu ao evento.
O segundo turno começou com a previsão de três debates na eleição presidencial. Lula afirmou que participaria de dois.
O primeiro foi no domingo (16), realizado por um pool de veículos formado por Folha de S.Paulo, TV Bandeirantes, TV Cultura e UOL, e teve os dois candidatos presentes.
O último confronto está marcado para o dia 28 de outubro, uma sexta, e organizado pela TV Globo. A eleição acontece dois dias depois, no domingo, 30 de outubro.
Qual a data do segundo turno das Eleições 2022?
O segundo turno será disputado no dia 30 de outubro, último domingo do mês. Assim como no primeiro turno, o horário em que os colégios eleitorais estarão abertos para receber os eleitores será das 8h às 17h no horário de Brasília. Locais com fuso diferentes do da capital deverão adaptar seus horários para que o encerramento em todo o país seja simultâneo.
Quais cargos serão votados no segundo turno das Eleições 2022?
Em estados nos quais houver necessidade, haverá disputa para governador. Todos os estados e o Distrito Federal votarão para presidente da República.
Veja a ordem de escolha na urna eletrônica no segundo turno das Eleições 2022
Governador (dois dígitos)
Presidente da República (dois dígitos)
Presidente: qual a função que esse cargo exerce?
O presidente da República exerce a função de chefe do poder Executivo e de chefe do Estado (autoridade máxima) de forma simultânea em uma nação cujo sistema de governo é denominado presidencialismo.
Como chefe do poder Executivo, o presidente é responsável pelas ações e decisões cotidianas da política brasileira.
Por exemplo: como criar políticas públicas e programas governamentais, como gerir a administração federal, sugerir novas leis, dentre outras atividades. Já como chefe de Estado, o presidente é o representante máximo do país que o elegeu perante o mundo.
Governador: qual a função que esse cargo exerce?
O governador é representante do Poder Executivo, com objetivo de governar o povo e conduzir os interesses públicos de cada estado.
Assim, a função do governador é comandar de forma completa o estado e representá-lo em ações jurídicas, políticas e administrativas. Ele também defende todos os interesses e necessidades do estado para com o presidente da República.
O Poder Executivo estadual também possui a função de articulação política com o governo federal, bem como com os municípios que integram o estado.
O que está sob a gestão dos governadores?
Segurança pública – Uma das maiores responsabilidades do governador estadual é a segurança pública, envolvendo o total controle das Polícias Civil e Militar e a construção e administração de presídios.
Saúde – Está na alçada do governador criar as políticas de saúde estaduais e organizar o atendimento todo o atendimento de saúde, construindo e mantendo hospitais e instalações – laboratórios, centros de doação de sangue e centros de atendimento complexo (hospitais do câncer, por exemplo).
Educação – No quesito educacional, o principal foco do governador costuma ser o ensino médio, hoje considerada a mais problemática das etapas do ensino formal brasileiro.
Definir o orçamento estadual – Os documentos orçamentários são de responsabilidade do governador estadual. Eles visam fomentar o planejamento de curto e médio prazo do estado, trazendo mais transparência ao uso dos recursos públicos.
Infraestrutura estadual – A responsabilidade sobre toda a infraestrutura é mantida na alçada do governador estadual. Rodovias e portos, por exemplo, precisam receber cuidados do governo.
Adquirir investimentos federais para estados e municípios – Para viabilizar projetos de grande porte, tanto o estado quanto os municípios dependem de investimentos vindos do governo federal. Para isso, o governador é importante e peça-chave na articulação política entre União, estado e municípios.
da Folhapress
O presidente estadual do MDB, ex-governador Marcelo Miranda, está em Brasília, mantendo conversações com a ex-candidata à presidência da República pelo MDB, Simone Tebet, e com os demais membros do Diretório Nacional da legenda, onde acertou os últimos detalhes para apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno presidencial, a ser realizado no próximo dia 30.
Por Edson Rodrigues
A direção nacional do MDB liberou seus membros para apoiar qualquer um dos dois candidatos, Lula ou Bolsonaro, mas a escolha de Marcelo Miranda, que inclui, também, sua esposa, deputada federal não reeleita, Dulce Miranda.
Em conversa com o Observatório Político de O Paralelo 13, Marcelo Miranda foi taxativo ao afirmar seu apoio à Lula: estamos apoiando a candidatura de Lula, seguindo o mesmo caminho da nossa ex-candidata à presidente, Simone Tebet, que ficou em um honroso terceiro lugar no primeiro turno. Baseado na força demonstrada por Simone, e ao apoio declarado por ela a Lula, jamais poderíamos adotar uma postura diferente, que não seguir o mesmo caminho”.
Marcelo Miranda afirmou, ainda que estará retornando ao Tocantins no início da próxima semana, quando irá iniciar um giro pelo Estado, contando aos seus companheiros e correligionários, do MDB e de outros partidos, os motivos de sua decisão de apoiar Lula.
Marcelo ainda informou que “conversamos com o MDB e com as lideranças dos outros partidos que apoiaram nossa candidatura a deputado estadual e da minha esposa a deputada federal. Antes de tomar nossa decisão de apoiar Lula, conversamos, também, com Ronaldo Dimas, candidato que apoiamos ao governo do Estado e com o prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues”.
O ex-governador ainda tentou conversar com o senador Eduardo Gomes, mas não obteve sucesso.
A atitude de Marcelo e Dulce Miranda em decidir apoiar Lula e informar aos seus correligionários é correta e merece todo o nosso respeito. O único problema é se ela acabar resultando em um fracasso ainda maior que as derrotas sofridas por ele e Dulce Miranda, nas urnas, na eleição de dois de outubro.
Desejamos boa sorte!