A Justiça do Rio condenou a Globo a pagar uma indenização de R$ 30 mil mais juros aos herdeiros de um professor que foi vítima de uma pegadinha no programa ‘Caldeirão do Huck’. O quadro em que o educador Ricardo José Rímola participou foi ao ar em 2013, sem a autorização dele. A emissora pode recorrer da decisão
Com Folhapress
O professor morreu em 2015, mas o juiz Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves considerou que "embora o dano moral seja personalíssimo, seus efeitos patrimoniais são transmissíveis".
Apresentador da atração, Luciano Huck também foi processado, mas absolvido pela Justiça, porque o magistrado entendeu que ele não tem responsabilidade pela produção do programa.
No quadro X100, que foi ao ar no dia 4 de maio de 2013, um ator abordava pessoas desconhecidas na rua pedindo a camisa ou blazer que vestiam emprestado para que ele pudesse usar para uma entrevista de emprego, já que uma caneta tinha estourado no bolso da sua roupa.
O primeiro que aceitasse fazer a boa ação era interpelado por Huck e ganhava o valor das moedas que tivesse no bolso multiplicado por mil.
Rímola foi abordado pelo ator e se recusou a emprestar a sua camisa. No processo, ele disse que, na sequência, um casal falou com ele explicando que se tratava de um quadro de TV e pedindo autorização de uso de imagem, o que o professor negou.
Apesar disso, a imagem dele foi veiculada no programa, o que o levou a entrar com a ação de danos morais.
Segundo a decisão de Ferreira Chaves, o fato de a Globo usar a imagem do educador sem o seu devido consentimento é por si só "reprovável, pois nem todas as pessoas desejam participar de quadros televisivos em cadeia nacional".
Ainda de acordo com a sentença, o programa passou uma imagem negativa do professor, uma vez que ele não ajudou o homem que procurava emprego. Embora a Globo tenha argumentando no processo que Rímola foi mostrado de longe e em menos de 20 segundos, de acordo com o juiz, o tempo de exibição foi suficiente para a identificação do professor.
Além disso, o magistrado afirmou que a repercussão negativa foi maior pelo fato de Rímola ocupar na época o cargo de coordenador do curso de enfermagem de uma faculdade. Segundo o processo, o educador ouviu muitas piadas pela sua participação no programa.
Procurada, a Globo não se manifestou sobre o processo até a conclusão deste texto.
Fotógrafo registra nascimento de bebê "brava"
Com Isto É
Geralmente a primeira reação de uma bebê ao nascer é o choro, não no caso da pequena Isabela, que nasceu no último dia 13 de fevereiro. O registro do fotógrafo Rodrigo Kunstmann revelou uma expressão que não vai sair da memória dos pais da menina.
“Ela abriu bem os olhos e não chorou, fez uma carinha ‘emburrada’, a mãe deu um beijo e só depois que cortaram o cordão umbilical que ela começou a chorar”, diz o profissional ao portal Crescer.
A reação da menina durou apenas alguns segundos e a mãe Daiane de Jesus Barbosa disse que só percebeu depois de olhar o registro do fotógrafo.
“Eu pensei: que cara é essa que ela fez? Minha filha nasceu um meme pronto”, disse.
A gravidez veio de surpresa para Daiane e Renato Pereira da Rocha. Durante a gestação, a mãe chegou a ter um problema e ficar de repouso. Mas, nada que atrapalhasse a vinda de Isabela ao mundo.
Os pais tiveram a ideia de registrar o nascimento com um ensaio fotográfico. Foi então que, Rodrigo entrou em cena e captou a imagem da cara “emburrada” de Isabela.
Além de Daiane, o fotógrafo disse que também não percebeu a expressão da menina, mas depois da cirurgia mostrou a imagem aos familiares, os quais falaram que a foto faria sucesso nas redes sociais. “Quando postei, achei que teria potencial para virar meme sim, mas é sempre uma questão de sorte”, explica o profissional que registra nascimento há quatro anos.
A cantora terá de pagar 7.300 reais para cada um dos 33 policiais militares que ofendeu, durante show em Aracaju, em janeiro de 2012. Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) é final e não cabe recurso
Com iG
A cantora Rita Lee foi condenada a indenizar os policiais militares que xingou durante show no festival Verão Sergipe, em Aracaju, em janeiro no ano passado. Na ocasião, a cantora interrompeu a apresentação e passou a insultar os policiais que buscavam drogas entre o público. Após a confusão, ela chegou a ser detida. A decisão, expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última terça-feira, é final. Não cabe mais recurso. A cantora tem prazo de 15 dias para fazer o pagamento — caso contrário, cabe multa de 10% sobre o valor.
Em abril, Rita havia sido condenada a pagar indenização por danos morais a cada PM no valor de 5 000 reais — com os valores corrigidos, a indenização a cada um dos 33 policiais militares será, agora, de 7 300 reais para cada policial, de acordo com notícia do site sergipano Infonet reproduzida pelo blog da Associação dos Militares do Estado de Sergipe.
No Twitter, a cantora expressou insatisfação com a decisão. “A truculência que houve no meu show foi igual a das recentes manifestaçōes. Me posicionei ao lado do público. Para safado, nenhum tostāo furado. Apenas minha silenciosa manifestaçāo anti vocês-sabem-quem. Quando a ditadura é um fato, a resistência é um dever”, escreveu, sem perder a virulência que deu no que deu.
Relembre o caso – Em 29 de janeiro de 2012, Rita Lee foi detida pela Polícia Militar de Aracaju, Sergipe, durante o festival Verão Sergipe — show que deveria marcar sua despedida dos palcos, o que acabou não se concretizando, já que ela continuou se apresentando nos meses seguintes. Ela se dizia contra a presença de policiais militares, que revistavam os espectadores do show para reprimir o uso de drogas, e ironizou os soldados, pedindo para eles se acalmarem e “fumarem um baseadinho”. Como os policias não se retiraram do local, a roqueira, de 67 anos, passou a agredi-los verbalmente, usando palavras como “cachorros” e “cavalos”.
Os policias cessaram a busca. No entanto, cercaram Rita ao final do show e a convidaram a comparecer à delegacia, sob acusação de fazer apologia ao crime. A cantora se recusou a acompanhar os oficiais e também não quis falar com os jornalistas, que a esperavam para uma entrevista coletiva. Ela, então, foi processada por apologia ao crime e desacato a autoridade.
Por Rubens Gonçalves
A diversidade da cultura tocantinense foi representada em um espetáculo realizado pela Escola do Legislativo, na noite desta quinta-feira, 28, no Centro Universitário Integrado de Ciência, Cultura e Arte (Cuica) da Universidade Federal do Tocantins (UFT) em Palmas. A renda do espetáculo vai ajudar na construção do Hospital do Amor.
O espetáculo contou com esquetes teatrais, apresentadas pelos alunos de música do coral infantil da Escola do Legislativo, e de dança, como a jiquitaia – passo derivado da Sússia – típicas do folclore de cidades tocantinenses como Paranã, Santa Rosa do Tocantins, Monte do Carmo, Natividade, Conceição do Tocantins, Peixe e Tocantinópolis.
Com direção e composição do professor de teatro da UFT, Marcial de Asevedo, o espetáculo teve também apresentação de capoeira e danças indígenas, realizadas por alunos da escola de artes da Associação Ação Social Jesus de Nazaré (AASJN), da região norte da capital.
Também abrilhantaram a festa os cantores convidados Dorivã Borges e Adeliane Sá, que interpretaram canções já consagradas pelos tocantinenses, como o Hino ao Tocantins (de Genésio Tocantins), e Romeiro do Bonfim (de Dorivã Borges). Os artistas foram acompanhados pela orquestra Viva Música (ligada à AASJN), regidos pelo maestro Bruno Barreto (UFT/Escola do Legislativo).
Hospital de amor
O espetáculo foi motivado por uma causa nobre: a construção do Hospital de Amor, em Palmas, como explicou Virgínia Andrade, esposa do presidente da Assembleia, deputado Antonio Andrade (PTB). “Quem adquiriu um ingresso contribuiu com um saco de cimento para essa construção”, destacou.
Ao agradecer o empenho de sua equipe para a realização do espetáculo, o diretor da Escola do Legislativo, Homero Barreto Junior, destacou o apoio do presidente da Casa aos projetos desenvolvidos pela Escola, que oferece também cursinhos preparatórios para o Enem e para concursos públicos, além de cursos de idiomas: inglês, francês e espanhol. “Todos os nossos projetos e ações têm recebido apoio incondicional da atual gestão da Assembleia”, por isso, agradeço ao nosso deputado Antonio Andrade”.
Também prestigiaram as apresentações o secretário estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), José Messias Alves de Araújo, e o ex-deputado e ex-prefeito de Lagoa da Confusão, Jaime Café.
Com Assessoria
Advogados e amigos de Epitácio Brandão, falecido em 2 de junho deste ano, promovem, no domingo, 15 de setembro, a partir das 11h30, no Coronel’s Grill e Bar, em Palmas, a 1ª Festa Beneficente Epitácio Brandão Unidos pelo Amor, com o objetivo de arrecadar recursos para o Hospital do Amor, que está em processo de construção na Capital. Os ingressos para a festa estão sendo vendidos pelo valor de R$ 50. O evento contará com uma feijoada completa e um show da banda Samba +.
Epitácio Brandão morreu aos 71 anos de câncer, após enfrentar tratamento contra a doença por mais de meia década. Ex-presidente da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins), ele era advogado histórico no Estado, com atuação destacada na defesa dos municípios.
Com obras lançadas em Palmas, o Hospital do Amor é ligado ao Hospital de Barretos, que trabalha com tratamento gratuito contra o câncer. Por esse motivo, os amigos de Epitácio resolveram fazer o evento beneficente para ajudar na construção de um estabelecimento que vai curar a doença que tanto fez mal ao homenageado.
Os ingressos estão sendo vendidos no próprio Coronel’s. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no telefone 3216-3974.