Em um dia de folga, artistas do elenco de O Outro Lado do Paraíso visitaram a cachoeira do formiga, em Mateiros, onde falaram da exuberância do Jalapão

Por Jesuino Santana Jr

O elenco da próxima novela das nove da Rede Globo se reuniu neste sábado, 5, na Cachoeira do Formiga, no município de Mateiros, para um dia de lazer e folga das gravações de “O Outro Lado do Paraíso”. Durante o descanso, os atores Sergio Guizé, Bianca Bin, Juliano Cazarré, Caio Paduan e Erika Januza falaram sobre as belezas do Jalapão e definiram o lugar como exótico e exuberante.

Intérprete do matuto Candinho na novela das seis “Êta Mundo Bom” (2016), Sergio Guizé viverá um vilão na nova trama das 21 horas. O personagem do ator se chamará Gael, e será o filho mais velho de Sophia (Marieta Severo) e irmão de Livia (Grazi Massafera) e de Estela (Juliana Caldas). Trata-se de um sujeito intempestivo e agressivo, que irá se envolver com Clara (Bianca Bin), a mocinha da história. Guizé contou que chegou ao município de Mateiros na sexta-feira, 4, a noite, e que a experiência de gravar na região está sendo maravilhosa.

“Esse lugar é um paraíso. Além do que, a recepção das pessoas tem sido muito boa, estou bem feliz. Acho que vamos começar esse trabalho com o pé direito. Esse lugar tem a energia muito forte e isso reflete diretamente com o que fazemos. Eu acho que a força do trabalho tem a ver com a força do lugar”, exaltou Sérgio Guizé. O ator disse ainda que pretende interpretar o seu personagem respeitando a cultura da região. “O que a gente quer principalmente é elevar a cultura, mostrar essa parte do país que às vezes não é vista. Procuraremos fazer isso de um jeito artístico bonito, que valorize a região no sentido de produzir uma grande obra. Espero que as coisas que venham a partir disso sejam coisas boas e que fiquem bons frutos para o lugar”, complementou.

A mocinha da história, Bianca Bin, fará a personagem Clara que será uma jovem inocente quando se trata de assuntos amorosos. Ela se apaixonará por Gael (Sergio Guizé) logo no início da trama e enfrentará dificuldades para viver esse grande amor. A atriz contou que ficou encantada com a região do Jalapão e que pretende voltar ao local para fazer turismo. “O mais perto que eu já tinha vindo aqui do Tocantins foi quando fui à Chapada dos Veadeiros em Goiás. Eu estou completamente encantada por esta terra, eu não sei como eu não estive aqui antes, quero voltar com a família a passeio. A gente tem trabalhado muito aqui, hoje é um dia de folga, e nós demos a sorte de vir curtir aqui nesse lugar [Cachoeira do Formiga], que é maravilhoso, uma cachoeira incrível. Infelizmente, a gente não consegue conhecer nem metade de tudo que gostaríamos, mas o importante é que estamos tendo a sorte e o privilégio de gravar em lugares maravilhosos”, contou.

Bianca Bin disse estar contente por a trama se passar em outra região do país e, com isso, ampliar a vitrine de belezas naturais que o Brasil possui. “Estou muito feliz de poder fugir um pouco desse eixo Rio-São Paulo, que as novelas estão acostumadas. O Walcyr [Carrasco] foi muito audacioso e eu acho que a novela vai ser um sucesso porque essa terra é riquíssima, o Brasil é muito rico e a gente sempre busca fora, conhece muito mais fora do que aqui dentro. Eu já viajei várias vezes para outros países, mas nunca estive aqui no Tocantins, no meu país, tem umas coisas assim que a gente deixa passar e não deveria. E eu indico para todo mundo vir para cá, tenho certeza que esta terra vai ganhar muito mais turistas com a novela, porque a gente só está mostrando coisas lindas. Esse povo é muito acolhedor também, nós estamos fazendo um baita laboratório aqui, um trabalho de imersão mesmo. Enfim, estou muito feliz de estar contando essa história nesse pedacinho de chão aqui”, enfatizou.

O personagem que o ator Juliano Cazarré vai interpretar em "O Outro Lado do Paraíso" é um garimpeiro que trabalhará com uma conduta nada ética para atender aos interesses de uma família rica, obcecada por dinheiro e poder. Pela primeira vez na região do Jalapão, Cazarré contou que já havia feito teatro em Palmas e que na oportunidade chegou a conhecer o distrito de Taquaruçu. “Aqui [Jalapão] é bonito demais, impressionante, cheguei ontem [sexta-feira, 4], e hoje foi o meu primeiro dia na região. Estamos aproveitando a folga da equipe e viemos aqui para conhecer essa cachoeira [do Formiga]. Eu adoro cachoeiras, adoro natureza, mas o Jalapão é muito especial. A água aqui é clarinha, gostosa, tem aquela parte da d'água ali que é bom para fazer uma massagem nas costas”, narrou.

Juliano Cazarré falou também sobre como o turismo pode ajudar no desenvolvimento do Jalapão. O ator contou que viajou recentemente com sua esposa para a Califórnia [EUA], onde conheceu vários parques nacionais lá e procurou comparar com o uso que é feito com os parques aqui do Brasil. “A gente percebeu que dá para desenvolver, fazer negócios, gerar lucro, empregos, riqueza com sustentabilidade e consciência ecológica. Acredito que essa exposição em horário nobre vai ser benéfica para o Tocantins, pois você só preserva o que você conhece, então, se ninguém mostrar isso daqui, se o Brasil não souber que isso aqui existe, daqui a pouco chega alguém e acaba com tudo e ninguém vai reclamar, porque ninguém sabia mesmo. Agora, com todo mundo sabendo a maravilha que é o Jalapão, com certeza vai ser um lugar que vai ficar preservado. Fico muito feliz de que, como consequência do nosso trabalho, isso acabe trazendo mais visibilidade para a região. O que eu gostaria de ver era isso, o Brasil explorando muito mais o seu turismo, mas de uma maneira consciente”, refletiu.

Nenhum quilombo a menos Outra forte característica da região do Jalapão está na diversidade da sua cultura. Remanescentes de quilombos, os povoados do Mumbuca e Prata também servirão de cenário para a próxima novela das 21 horas. O ator Caio Paduan, que viverá o protagonista da trama chamado Bruno, terá um romance com a personagem da atriz Erika Januza, que interpretará Raquel, uma quilombola que vive em uma das comunidades da região. Juntos, eles vão enfrentar uma série de conflitos e preconceitos para poder ficar juntos.

Em sua fala, o ator defendeu os direitos das comunidades quilombolas e foi enfático ao pedir a preservação da cultura dos povos. “Os quilombolas fazem parte da história do país, do seu crescimento, da nossa formação, e eu fico até emocionado de falar sobre isso porque eu sou apaixonado. Acho que a gente tem que interferir o menos possível para que se mantenham as tradições, para que a história do Brasil permaneça viva e preservada como é feita. Não querendo ser político e nem nada, mas é um pedido para que as autoridades e governos mantenham essa cultura. Nenhum quilombo a menos, se eu puder falar sobre isso é o que eu quero expressar. Acho a cultura deles linda, acho que eles possuem muita brasilidade, e eu estou louco para conhecer a comunidade que tem aqui em Mateiros”, garantiu.

Caio Paduan também contou que pretende viver uma experiência junto ao povo Quilombola. “Já conheci alguns guias aqui e falei para eles que eu quero me entocar no mato para conhecer um pouco mais, para fazer vivência, para conhecer o dia a dia dos quilombolas. Eu pesquisei muito para entender essa cultura, eu gosto muito das religiões que permeiam esse universo, gosto da troca. Eu também sou um artista por causa disso, eu sou apaixonado por essa cultura local e acredito que é uma troca linda para ambos os lados. Além do artista, a gente se enriquece como pessoa, como cidadão brasileiro e como ser humano. Conseguir unir o meu trabalho com uma vivência dessas assim é um prazer enorme”, finalizou.

Patrimônio Cultural e Gastronômico Reconhecido recentemente pelo Governo do Estado como um Patrimônio Cultural e Gastronômico do Tocantins, o Chambarí também será destaque na nova trama das 21 horas. A personagem Raquel, vivida pela atriz Érika Januza, terá como um dos seus dotes culinários a preparação da iguaria tocantinense.

“Eu conheci o Chambarí pelo texto da minha personagem. Tem uma fala que eu digo que sei fazer chambarí e quando li questionei: "O que é chambarí?” Então, fui atrás para saber. Faz parte do meu trabalho querer viver um pouco do que a personagem vive. Ao invés de só falar que sei fazer, eu queria realmente aprender. Em um dia de folga das gravações, procurei alguém que soubesse fazer, tivesse disponibilidade e quisesse me ajudar. Encontrei uma senhora, a dona Maria da Paz, que abriu as portas da casa dela para mim. Aí eu comprei as coisas e a gente foi lá e ela foi falando e eu fui fazendo. A família dela que estava lá experimentou e aprovou. Levei várias marmitinhas para o pessoal da equipe e todo mundo gostou. E eu adorei aprender, e se for para fazer de novo eu estou apta, consigo fazer tranquilamente (risos)”, concluiu Erika Januza. A personagem da atriz também trabalhará com outro símbolo da região que são as peças feitas de Capim Dourado.

Cachoeira do Formiga O nome é por causa do rio Formiga. É uma queda pequena que forma um poço grande de águas em tons esverdeados que lembram esmeralda. A água é muito transparente e mesmo no lugar mais profundo pode-se ver a areia calcárea branca e fina. Ao redor dessa piscina natural, a vegetação é exuberante e lembra a mata atlântica, com palmeiras, samambaias e muitas árvores com bichos pulando pra lá e pra cá. Como outros encantos do Jalapão, fica em propriedade particular e paga-se pela visita. Também é permitido acampar e nesse caso, é necessário levar provisões e cumprir a exigência - válida para todo o Parque Estadual do Jalapão (PEJ) - de não deixar qualquer espécie de lixo.

Posted On Quinta, 10 Agosto 2017 08:47 Escrito por

Desde o fim da bossa nova, ele se reinventa sem cessar, figura decisiva em sucessivos momentos da MPB. Em especial no Tropicalismo, "big bang" que reverbera até hoje

Com site uia

Acordes de violão em modo menor, suaves, pulsantes. Sobre uma melodia tristonha, um homem e uma mulher falam de anseios não realizados, amor terminado em seco. "... que passou por meus sonhos sem dizer adeus, e fez dos olhos meus um chorar mais sem fim..." Vozes jovens, suaves, mas austeras, quase impessoais.

A canção Meu coração vagabundo abria Domingo, de 1967, estreia em LP de Maria da Graça Costa Penna Burgos – mais conhecida como Gal Costa – e Caetano (Emanuel Viana Teles) Veloso. Um melancólico idílio bossa nova – que não iria durar muito tempo.

Corte rápido para Tropicália ou Panis et Circensis: já em seu álbum solo do ano seguinte, Caetano provocava um big bang que iria abalar as bases da nação e seguir reverberando, décadas mais tarde. Seu nome já era um manifesto: "Tropicalismo" era a expressão de um Brasil entre a oca e a guitarra elétrica, entre o pau-de-arara e o homem na Lua.

Gilberto Gil, Tom Zé, Torquato Neto, Caetano e outros estavam pondo em prática a antropofagia postulada pelo pensador Oswald de Andrade. Aí, devoraram o baião e os Beatles da fase LSD, digeriram Stockhausen e música eletroacústica, metabolizaram o concretismo poético de Augusto e Haroldo de Campos. E puseram no mundo uma linguagem de transgressão de fronteiras artísticas e culturais.

Nunca se vira tal coisa na música popular brasileira: esse Caetano Veloso, então, era um vanguardista?

Personalidade caleidoscópica O baiano de Santo Amaro da Purificação, filho de Dona Canô, irmão de Maria Bethânia e mais outros quatro, faz 75 anos em 7 de agosto de 2017. E já completa meio século de carreira musical, do samba-canção ao rock, do tango ao reggae, da experimentação mais radical ao sucesso brega.

Como definir esse monstro da MPB, com capacidade camaleônica de se apoderar de quase qualquer gênero musical, reinventá-lo – de reinventar-se? Na tentativa de torná-lo mais palpável, a crítica musical norte-americana o compara a Bob Dylan ou Paul Simon, o New York Times declara-o "Poeta Laureado inoficial" do Brasil.

Títulos lisonjeiros, sem dúvida. Mas, a sério: como fazer jus a tal biografia, descrever o caleidoscópio dessa personalidade?

Flash back: um aeroporto brasileiro em 1969. Caetano e o conterrâneo Gilberto Gil esgotaram a paciência da ditadura militar. Depois de ter várias de suas músicas censuradas e proibidas, os dois foram detidos, tiveram a cabeça raspada, acusados de subversão, desrespeito ao hino e à bandeira nacional.

A terra do AI-5 está tenebrosa para artistas de espírito crítico ou meramente "irreverentes". Acompanhados das esposas, os baianos pegam o avião para Londres, no mesmo ano em que Chico Buarque se autoexila na Itália. Antes de retornar ao Brasil, três anos mais tarde, Caetano ainda fará escala em Madri e Tel Aviv.

Som e imagem Corte rápido para 2007: esmerando-se no sotaque lusitano, Caetano interpreta Estranha forma de vida, de Amália Rodrigues. Apesar do cenário de gosto duvidoso e de ser acompanhada por um pas-de-deux piegas e supérfluo, a cena é um ponto alto do semidocumentário Fados, de Carlos Saura. Um homem e seu violão: aos 60 e poucos anos, o baiano emite um falsete angélico, contido e comovente até as lágrimas.

Fusão para: cena de festa, cinco anos antes. O distinto senhor de cabelos grisalhos ficara registrado na memória afetiva do público internacional ao entoar docemente o huapango mexicano Cucurrucucú, paloma – no filme Fale com ela, de seu amigo pessoal Pedro Almodóvar.

Caetano Veloso não era um novato das telas. Na produção Tabu, de 1982, incorporara o compositor Lamartine Babo; em Os Sermões – A história de Antônio Vieira, de 1989, fora o poeta colonial Gregório de Matos – ambos filmes de Júlio Bressane. Em 1983 fizera também uma aparição em O Rei da Vela, do selvagem diretor paulista José Celso Martinez Corrêa.

Tratava-se da adaptação cinematográfica da peça homônima de Oswald de Andrade, o próprio mentor do Movimento Antropofágico. Coincidência ou não, exatamente dez anos mais tarde Caetano se reuniria a Gil no CD Tropicália 2. Embora detratores diagnosticassem mero oportunismo, uma coisa pelo menos está registrada nos vídeos dos shows: a dupla baiana se divertiu demais com esse revival.

"Cada macaco..." Corta para 1995. Gal se esgoela, debochada: "Flor do Lácio, sambódromo, Lusamérica latim em pó. O quer, o que pode esta língua?"; escande palavras de ordem: "A língua é minha pátria. E eu não tenho pátria, tenho mátria e quero frátria".

Caetano rapper, virtuose dos jogos de palavras, das alusões oblíquas. O arranjo de Jaques Morelenbaum sublinha a anarquia de referências culturais, faz colagem, misturando cuíca e cordas sinfônicas, escola de samba com o Tristão e Isolda de Wagner.

A canção Língua já aparecera em Cinema falado – mais uma incursão do veterano da MPB ao mundo do cinema, dessa vez também como roteirista e diretor. Contudo, a ambiciosa reflexão audiovisual de 1986, sobre linguagem e cultura, justapondo citações de Thomas Mann, Guimarães Rosa, Gertrude Stein, resultara indigesta até para gente que se jurava caetaniano até a morte. Em algumas cabecinhas, o máximo que sobrou de toda a filosofia foi o lento nu frontal de Maurício Mattar – ousadia quase impensável naquela pós-ditadura recente.

Não seria a primeira nem a última vez que o baiano despertava polêmica de âmbito nacional. Será que "Caê" ficou megalomaníaco de vez? Será que está confundindo arte inteligente com chatice intelectualoide? Afinal, ele é poeta ou letrista? Ou o quê? E essa mania de dar palpite em tudo que é debate no país? Não é melhor ficar "cada macaco no seu galho" – como aconselhava Chô chuá, sucesso de Gilberto Gil de 1972, reeditado em Tropicália 2?

As graças do patriarca Obviamente, o enfant terrible inveterado é a pessoa menos interessada nas respostas a questões do gênero. Ele já está ocupado o suficiente em "ser Caetano", provocando até sem querer e prosseguindo sua trajetória original e intransferível.

Felizmente, essa rota é também ampla e generosa, dando espaço a variadas combinações, sinergias, parcerias. Espécie de patriarca, ele não cessa de apadrinhar os músicos iniciantes em que acredita – seja Virgínia Rodrigues, Chico César, Maria Gadú – nem de resgatar, da ignorância generalizada e do esquecimento, veteranos como Clementina de Jesus ou Elza Soares. Fato que não deixou de suscitar reações do tipo: "Agora, para fincar pé na MPB, só com a bênção do 'Coroné Velô'...". Pura inveja? Caetano chega aos 75 com fôlego para projeto ao lado de seus três filhos. (foto: Marcos Hermes/Divulgação)

Posted On Segunda, 07 Agosto 2017 15:43 Escrito por

Morreu na manhã desta sexta, 4, no Rio de Janeiro, os 66 anos, o cantor e compositor carioca Luiz Melodia. Ele enfrentava um câncer diagnosticado em abril deste ano - o mieloma múltiplo - que se desenvolve nas células sanguíneas.

 

Com Agências

O artista faleceu por volta das 5h, no hospital Quinta D'or, onde estava internado. A família informou que realizará o velório na quadra da Estácio de Sá, escola de samba do coração de Melodia. Luiz Carlos dos Santos nasceu em 7 de janeiro de 1951 no Morro de São Carlos, no Estácio, Região Central do Rio. Daí sua ligação afetiva com a escola, declarada em canções como Estácio, Holly Estácio, cuja letra diz "Se alguém quer matarme-me de amor, que me mate no Estácio".

 
CARREIRA Melodia iniciou a carreira na música em 1963, influenciado pelo pai, o sambista Oswaldo Melodia. Adolescente, começou flertando com a Jovem Guarda e a Bossa Nova. Compunha e tocava e sucessos do gênero com o grupo Instantâneos, formado com amigos. A mescla dessas experiências com o universo do samba em que ele se criou resultou num estilo único que, aliado a uma voz marcante, chamou atenção de diversos intérpretes e poetas, como Wally Salomão, Torquato Neto, e Gal Costa. Em 1972, gravou com a baiana  o disco Gal a todo vapor, que o tornou nacionalmente conhecido. Foi nessa época que passou a assumir o "Melodia" no nome".

No ano seguinte, lançaria o primeiro disco solo, Pérola Negra. Sua discografia, composta de 16 discos, conta parcerias com Zeca Pagodinho, Zezé Motta, Luciana Mello entre outros. É autor de sucessos como Pérola Negra, Magrelinha e Juventude transviada

O último álbum do compositor -  Zerima - foi lançado em 2014 com repertório de 14 de canções inéditas e três regravações. Luiz Melodia também fez trabalhos na TV e no Cinema. Em 2005, atuou ao lado de Fernanda Montenegro no filme Casa de Areia, de Andrucha Waddington. No mesmo ano, interpretou o personagem Sam Smith na novela global Bang Bang,e foi Seu Jorge, no filme Quase dois irmãos, de Lúcia Murat.
HOMENAGENS - Outros músicos e diversas personalidades lamentaram a morte de Melodia. Entre eles Gal Costa, que chegou a dizer que o carioca era um de seus compositores preferidos.  “Morreu o cara que eu amava muito. Além de ser um grande compositor e cantor era uma pessoa muito especial. Meu coração está muito triste. Sentirei muita saudade! Tive a honra de ser a primeira cantora a cantar uma de suas composições. Perola negra te amo te amo!”, disse a diva da MPB.

Posted On Sexta, 04 Agosto 2017 15:48 Escrito por

 As paisagens paradisíacas do Tocantins foram escolhidas como cenário para o início das gravações da novela  “O Outro Lado do Paraíso”, que será ambientada na região.

 

E foi pela capital do Estado, Palmas, que os trabalhos começaram, na última quinta-feira, dia 27. O clima árido da cidade, as altas temperaturas, em torno de 36°C, e o pôr do sol único marcaram esta primeira etapa, que contou com a participação de Bianca Bin, Sérgio Guizé, Grazi Massafera, Rafael Cardoso, Erika Januza, Caio Paduan e Lima Duarte. Dentre as locações escolhidas estão as belas Ilha do Canela e Praia da Graciosa, no Lago de Palmas, além da Praia de Luzimangues, no município de Porto Nacional, que serviram como cenário para as primeiras sequências, assim como a deslumbrante Chácara Marola, além de famosos pontos turísticos da cidade, como o Mirante do Limpão e a Ponte da Amizade e da Integração. Encerrada a etapa de Palmas no dia 31, elenco, direção e equipe seguiram para a região do Jalapão, onde os trabalhos continuarão durante o mês de agosto.

 

E, antes de seguir viagem, ainda em Palmas, a Globo, em parceria com a TV Anhanguera, afiliada da região, promoveu uma coletiva de imprensa com a participação de jornalistas e influenciadores digitais locais para aproximar o público da equipe de “O Outro Lado do Paraíso”.

 
Realizada no último sábado, dia 29, a ação contou com a presença do elenco e da direção, em uma noite descontraída e marcada pelo encantamento de todos pela cidade e pelas pessoas com as quais estão convivendo desde o início dos trabalhos. “O que mais me chamou a atenção foram a cultura e a beleza natural da região. Tudo é muito inspirador para a história que vamos contar, que envolve amor, vingança e busca por justiça”, revelou o diretor artístico Mauro Mendonça Filho.

 

“É uma novela que fala da lei do retorno, que aqui se faz, aqui se paga. Clara, minha personagem, vai sofrer, mas vai mostrar também o poder da força feminina”, completou a protagonista da novela, Bianca Bin. Já Grazi Massafera destacou a natureza da cidade: “Fiquei impressionada mesmo com pôr do sol de Palmas. É muito mágico e a cor é única. Também sou apaixonada por capim dourado”.

 

Para finalizar, o diretor geral André Felipe Binder não escondeu a curiosidade pelo que deve encontrar na próxima parte da viagem. “Ficamos todos muito encantados pela região e pelas locações escolhidas e estamos ansiosos para começar no Jalapão. A integração com a população foi essencial neste processo”, concluiu.

 

Novela das nove “Outro Lado do Paraíso” terá mocinha trancafiada em ilha por dez anos; conheça a história

 

 “Outro Lado do Paraíso”, escrita por Walcyr Carrasco vai girar em torno da história da mocinha Clara (Bianca Bin), que será trancafiada pela sogra por dez anos em uma clínica psiquiátrica numa ilha.

 

A novela vai contar a história de Clara (Bianca Bin), que vive no Jalapão com o avô Josafá (Lima Duarte). A mudança no destino dela é selada quando conhece Gael (Sérgio Guizé), herdeiro de uma família de Palmas, que passa uns dias de férias no Jalapão. A atração entre os dois é imediata e ela, sem dúvidas do que sente, se entrega a essa paixão, que a levará do céu ao inferno.

 

Além do temperamento agressivo de Gael, Clara enfrentará ainda o maior de seus obstáculos para ser feliz: Sophia (Marieta Severo), sua sogra. Estrategista, a matriarca quer acabar com os planos de casamento do filho, mas muda de ideia ao descobrir que há esmeraldas nas terras da professora. Sophia enxerga nesta oportunidade a chance de salvar sua família da decadência e, para realizar todos os seus desejos, terá de convencer – ou forçar! – Clara e seu avô Josafá (Lima Duarte) a permitirem o garimpo de pedras no local.

 

Sophia, porém, desconhece empecilhos. Ela finge ser amiga, apoiando a nora todas as vezes em que Gael se descontrola e explode. Clara, convencida de que é uma fase, perdoa o marido e engravida.

 

O próximo passo de Sophia é tirar a neta de Josafá do caminho, nem que para isso precise usar o próprio filho. Com a ajuda de sua filha Livia (Grazi Massafera), do psiquiatra Samuel (Eriberto Leão), do delegado Bernardo (Flavio Tolezani) e do juiz Gustavo (Luis Melo), Sophia executa um plano sórdido: isola Clara por dez anos em uma clínica psiquiátrica, numa ilha.

 

Posted On Quarta, 02 Agosto 2017 06:39 Escrito por

Por Fred Oliveira 

Pelo segundo final de semana seguido, a Praia da Gaivota, localizada no município de Araguacema, recebeu atividades ambientais realizadas pela equipe da Área de Proteção Ambiental (APA) Ilha do Bananal/Cantão em parceria com a prefeitura de Araguacema.

 

Conforme a pedagoga do Núcleo de Educação Ambiental da APA Ilha do Bananal/Cantão, Helia Regina Araújo da Silva, na tarde da última sexta-feira, 21, uma blitz educativa alcançou 120 visitantes e comerciantes. O intuito foi orientar sobre os cuidados com o micro lixo (papel de balas, bitucas de cigarro, entre outros); destacar a importância da preservação dos recursos naturais e alertar as pessoas a não limparem peixes e nem jogarem restos de comida no rio Araguaia, pois a prática pode atrair arraias, piranhas e jacarés.

 

Já no sábado, 22, também no período vespertino, aconteceu a oficina de Reciclagem. Com linguagem simples e de forma lúdica, a sensibilização atendeu 20 crianças e abordou os problemas causados pelo lixo, o descarte correto do lixo, além de reforçar a importância da reciclagem visando mudanças de atitude para a preservação do meio ambiente.

 

De acordo com Darcivânia Jardim, da secretaria municipal do Meio Ambiente de Araguacema, as crianças tiveram a oportunidade de aprender um pouco mais sobre a preservação do meio ambiente, os benefícios da reciclagem e ainda produziram brinquedos confeccionados com garrafas PET que antes iam para o lixo.

 

As ações executadas na Praia da Gaivota fazem parte da programação do Núcleo de Educação Ambiental da APA Ilha do Bananal/Cantão para a Temporada de Praia do município de Araguacema em parceria com o Parque Estadual do Cantão, APA Ilha do Bananal/Cantão e Prefeitura de Araguacema.

 

Foto – 1 – Crianças recebem orientações sobre os cuidados com o lixo
Foto - 2 – Equipe do Naturatins presta informações a turistas
Foto 3 – Oficina ensina como reutilizar garrafas PET

 

 

Planejamento estuda implantar PDV para servidores públicos

 

 

Posted On Terça, 25 Julho 2017 06:13 Escrito por
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