O Brasil está começando a descobrir uma região que, embora seja repleta de belezas estonteantes e paisagens indescritíveis, ainda é muito pouco conhecida pelos viajantes. O que já sabíamos, e é conhecido por muitos tem ganhado divulgação no cenário nacional. O encanto das cachoeiras de Itapecuru, um convite irrecusável para quem gosta de diversão sem abrir mão do descanso.
Da Redação
Estamos falando da cidade de Carolina, no Maranhão, que é considerado o portal de entrada do Parque Nacional da Chapada das Mesas e que oferece mais de quatro dezenas de atrativos turísticos, todos eles ligados à natureza ou história.
O nome dado a cidade foi em homenagem à imperatriz Carolina Leopoldina, esposa de D. Pedro I. Hoje, ela virou a maior atração turística da região e começa a ser descoberta por turistas dos estados do Pará e Tocantins e uma parcela significante de paulistas e goianos. O grande destaque dessa linda e pouco explorada região do sul do Maranhão são suas cachoeiras, riachos, montanhas de arenito e pinturas rupestres além é claro, toda a beleza do Parque Nacional da Chapada das Mesas.
Você pode começar a sua aventura na Cachoeira de Itapecuru, informalmente chamada de cachoeiras gêmeas. Aqui, há infraestrutura para você passar a manhã inteira curtindo as águas que despencam de duas lindas quedas, formando um imenso lago. Essa cachoeira fica no povoado de São João das Cachoeiras, a 30 quilômetros do centro de Carolina. Cleuber Cunha Moreira é o carolinense, 55 anos, ex-funcionário do Banco do Brasil que decidiu investir no setor do turismo.
Em junho de 1993, na estação de veraneio, foi inaugurado o complexo “Cachoeiras do Itapecuru”, com suas cachoeiras gêmeas de águas volumosas e temperatura em torno de 24°. Cleuber conta com a parceria incondicional de sua filha Laís Parreão Cunha, também natural da cidade com 28 anos de idade, formada em enfermagem, mas que optou por trabalhar ao lado de seu pai. Laís é responsável pelo setor de reservas, promoção e marketing da empresa. Localizada a 30 km do centro da cidade, as cachoeiras gêmeas do rio itapecuru é um dos complexos turísticos mais tradicionais do destino. O atrativo conta com serviços de alimentação e hospedagem e oferece chalés com preços que variam em torno de R$ 200,00 o casal por dia, mais a taxa de acesso ao atrativo que custa R$ 30,00. Além de banho em águas cristalinas e contemplação cênica, é possível realizar passeios em caiaques na lagoa que ficam disponíveis para locação.
Trajeto
De Palmas a Carolina (MA), são 480km. Com saída de Palmas, passa pelos municípios de Paraíso do Tocantins, Miracema, Miranorte, Guaraí, Colinas do Tocantins. Conforme a sinalização em Colinas vire à direita e pela BR 230 chegará ao município de Carolina (MA). De carro, o trajeto é de aproximadamente 7horas de viagem.
Alimentação
São ofertados serviços de bar, restaurante. Os pratos variam de R$ 45,00 a R$ 50,00 reais A La Carte, no qual servem duas pessoas, ou no self service que custa R$ 39,90 o quilo.
Dentre os pratos estão carne de sol, galinha ao molho, filé e frango frito, peixe ao molho, peixe frito, frango a passarinho, camarão ao alho e óleo, vinagrete, lingüiça calabresa, acompanhados de arroz, feijão, farofa e saladas. As porções contam com ovos de codorna, caldos de feijão e a tradicional panelada.
Os sucos são os mais variados, de abacaxi, acerola, bacuri, cajá e cupuaçu. Além de vodkas, whisky, ice, cervejas, vinhos e refrigerantes. Para quem gosta de doces, as sobremesas são variadas, doces, sorvetes e picolés de diversos sabores.
Privacidade
Em uma área de propriedade privada, com capacidade para receber mais de 600 visitantes por dia, a pousada situa-se ao lado das cachoeiras. A estadia no local garante café da manhã e acesso as áreas de lazer. Aconchegante, tranquilo e confortável, é um excelente local para descanso e passeios em família.
Segundo os responsáveis pelo local, a beira das cachoeiras formam-se prainhas, no qual é possível que crianças possam brincar, sem riscos de afogamentos. Ao entardecer, além de uma visão deslumbrante, o turista pode desfrutar de uma paisagem encantadora, com um pôr do sol admirável ao som dos cantos dos pássaros. O local é um convite para o aconchego, degustar de pratos típicos e saborear bebidas tropicais.
Quem te leva
Contrate sem medo os serviços da empresa de receptivo ZecaTur. Zeca é o proprietário, um pernambucano de Caruaru que adotou Carolina como sua terra natal. Pessoa genial e bastante conhecedora da região. Faz turismo compartilhado e na maioria das vezes oferece o melhor custo benefício em relação aos passeios locais.
A devoção do povo desta região e de várias partes do Brasil ao Senhor do Bonfim, vem desde a primeira metade do século XVIII. Segundo farta documentação de posse de autoridades católicas, um agricultor encontrou a imagem do Santo Milagreiro apoiada no tronco de uma árvore. Ele imediatamente a levou para Natividade, onde a coletividade local passou a reverenciar o feito, o que durou pouco tempo, já que sem nenhuma explicação plausível, a imagem voltava para o local onde fora encontrada. Depois de inúmeras idas e vindas a comunidade nativitana resolveu construir uma pequena igreja naquelas terras desabitadas que, em pouco tempo, foi transformada em local de expressiva peregrinação.
Por Edivaldo Rodrigues
Da lá para cá, séculos se passaram, e o Santo Milagreiro continua como fonte de fé e esperanças de milhões de pessoas, que todos os anos, de 10 a 18 de agosto, cumprem um ritual sagrado, à pé ou usando os mais diversos tipos de transportes, se deslocam de suas cidades, vilas, distritos e povoados para, diante daquela pequena imagem de barro, agradecer as graças recebidas, como também renovar na alma e no coração a fé e a devoção nele, Senhor do Bonfim, que é reverenciado por todo o povo tocantinense.
No principiar de tudo, aquela singela e acanhada igrejinha, fincada no centro de um cipozal, recebia centenas de fiéis, que sofriam com a falta de estrutura e de alguns itens básicos de sobrevivência, como água e alimentação. Esta dura realidade somente começou a melhorar com a interferência dos frades dominicanos, religiosos que chegaram a Porto Nacional em outubro de 1886, oriundos do Mosteiro de São Maximin, localizado no Norte da França, onde desde o século XI, jovens de várias partes do Continente Europeu, recebiam ali os ensinamentos de São Domingos, conhecimentos que eles implantaram nestas esquecidas terras do Norte Goiano.
Com a interferência e comprometimento dos frades dominicanos, que também construíra, entre 1893 e 1904, a Catedral de Nossa Senhora das Mercês em solo portuense, o povoado do Senhor do Bonfim ganhou mais importância. Com a criação da Diocese de Porto Nacional pelo Papa Bento XV, no dia 20 de dezembro de 1915, por meio da Bula PapalApostolatusOfficium, os religiosos franceses adquiriram maisvisibilidade, força e liberdade de ação. Assim posto, a Romaria de Nosso Senhor do Bonfim passou a receber atenção especial, tanto do Clero, quanto das autoridades constituídas.
Por ser a Diocese de Porto Nacional um organismo de abrangência geográfica significativa, já que passou a congregar 31 municípios, perfazendo um total de 17 Paróquias, todas suas ações repercutiam com visibilidade, posto que estes números registravam uma expressiva ramificação católica em toda esta região. Esta força levou o Clero propiciar à romaria algumas melhorias estruturais voltadas para atender os milhares de fiéis na busca de renovadas esperanças de vida.
Estes fiéis que a cada ano aumentava em número, crença e devoção, tinham visível e palpável necessidade de consumir o que era oferecido pelo profano. Daí a necessidade de um olhar mais condescendente por parte de religiosos e autoridades constituídas, que não impuseram nenhuma barreira contra a implantação, no período das celebrações, de uma respeitada rede mercantilista em torno do Santuário de Nosso Senhor do Bonfim.
Não diferente dos grandes santuários espalhados por todo o mundo, na Romaria do Senhor do Bomfim, o sagrado, de uns tempos para cá, passou a conviver abraçado com o profano. De 10 a 18 de agosto, todos os anos, congregações católicas, religiosos de todas as graduações e vertentes, lideranças políticas e devotos, se unem na fé, e assistem missas campais, participam de terços, de ladainhas e benditos e de rezas diversas, tudo isso cronometradamente.
Esta multidão de devotos em seguida lota as lojinhas, próximas à igreja do Santo Padroeiro, para comprar indulgencias e lembranças temáticas. As barracas, montadas por toda a área da romaria, formando ruas e ruelas, fervilham de romeiros, que ano após ano, faz aquecer o comércio de utensílios domésticos, brinquedos, ferramentas de trabalho, roupas, calçados, comida, e muita bebida alcoólica.
Durante a noite, as luzes ferem de brilho a escuridão, iluminando aquela pequena cidadela da fé, momento em que o sagrado cede lugar ao profano, permitindo que as casas de shows, as bancas de jogos de azar, os parques temáticos, os bares e boates, fazem a junção explosiva com muita bebida e sexo, reafirmando assim a máxima de que, depois da devoção vem a diversão.
Essa fase profana da Romaria do Senhor do Bomfim começou a ganhar corpo no distante ano de 1968. Antes disso, poucos comerciantes das cidades pertencentes à Diocese portuense, se arriscavam a instalar ali seus empreendimentos, já que os romeiros de então focavam somente a fé no Santo Padroeiro. Naquele período, aqueles homens e mulheres com a alma impregnada de esperanças chegavam, rezavam, pagavam suas penitências, renovavam seus pedidos e em seguida partiam de volta para suas cidades, vilas e povoados.
Foi por isso que no dia da missa principal, 15 de agosto, muitos se surpreenderam com a chegada, ao raiar do dia, de um caminhão lotado com as “meninas” do Cabaré de Dionízia, o mais famoso de Porto Nacional e região. Ela, que não era prostituta e sim, ao lado do marido Piguinato e dos filhos, Jurinha e Ligação, a administradora do seu prostíbulo, avisou raivosa aos curiosos que nenhuma das suas “protegidas” estava ali a trabalho.
Após aquela visita de devoção e fé das “meninas” do Cabaré de Dionízia ao Santuário do Nosso Senhor do Bonfim, os poderosos se movimentaram. Conhecedores das qualidades dos serviços prestados por aquelas jovens “mulheres de vida difícil”, que usavam seus corpos para promover os prazeres da alma e da carne, um número expressivo de políticos, empresários e fazendeiros, que eram colaboradores e dizimistas com gordas quantias para o Clero, reivindicaram e conseguiram a anuência silenciosa dos dominicanos e, no ano seguinte, três caminhões lotados de “quengas”, chegaram uma semana antes do inicio oficial das festividades do Santo Milagreiro.
Depois da festejada e esperada chegada daquele grupo de prostitutas, muitos homens se juntaram para ajudar na armação, por entre cipós, mato ralo eárvores retorcidas, de simbólicos ninhos de amor. Lonas coloridas, tecidos esvoaçantes e camas de campanha, deram forma às pequenas e breves moradias das prostitutas, que durantes todas as noites daquele período da festa religiosa, fervilhavam de clientes, que faziam com que o nascente comércio da localidade também fosse contaminado pela animação de centenas de homens endinheirados e sedentos de sexo.
Esta relação harmoniosa entre o sagrado e o profano na Romaria do Senhor do Bonfim, envolvendo o Clero e as “meninas” do Cabaré de Dionízia, durou por anos incontáveis, até que o processo da evolução das sociedades, após profundas transformações nas relações humanas, culminou com a revolução sexual. Isso afetou drasticamente a remuneração da mais antiga profissão do mundo, que perdeu espaço para as belas garotas de programa, para as acompanhantes executivas e principalmente para um sem número de adolescentes, que livres para voar, se jogam nas baladas, nas bebedeiras homéricas, e nos braços de quem lhes garanta estes prazeres da vida moderna, que são recompensados, sempre com muito sexo.
Foi por esta mudança radical na vida sexual das pessoas que as “meninas” do Cabaré de Dionízia deixaram de trabalhar na Romaria do Senhor do Bonfim, mas todos os anos, enquanto forças tiveram, voltavam como devotas aos pés do Santo Milagreiro. Ali, diante daquele formigueiro humano, elas penitenciavam por seus pecados, ao mesmo tempo em que aliviavam suas almas com a certeza de que, foram elas as primeiras que empreenderam na localidade, possibilitando assim sua consolidação comercial e a conveniente e equilibrada convivência entre os seguidores do sagrado e do profano. Certamente é reforçando a nova realidade nas relações humanas que esta romaria ainda vai durar por incontáveis séculos.
Esta é a tese defendida pelo então prefeito de Natividade, que ao observar aquelas antigas prostitutas rezando no altar do Santuário, segredou no ouvido do Bispo Diocesano, dizendo: “Essas mulheres, de vida difícil, tem que ter a permissão do Altíssimo para quando partirem, morar ao Seu lado, pois foram elas as responsáveis por misturar reza, cachaça, dinheiro e putaria, e assim neste lugar passou a se juntar um mar de gente que, ano a ano, revela ao Santo Milagreiro seus pecados inconfessáveis, o que fez crescer a Romaria Senhor do Bonfim, onde tudo pode, inclusive rezar”, o religioso ouviu aquele profético comentário em silêncio e em silêncio permaneceu, dando um claro sinal de que, se ele se calou, foi por que consentiu.
Por Daniela Oliveira
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden) torna público o Edital de Chamamento Público nº 03/2017 com os critérios para a participação de artesãos na 28ª Feira Nacional de Artesanato de Belo Horizonte, realizada de 5 a 10 de dezembro, no pavilhão Expominas.
O edital tem como objetivo selecionar artesãos que produzam peças em madeira, cerâmica, couro, capim dourado, fibras, sementes, cascas, cristais, flores, folhas do cerrado, buriti, babaçu, além do artesanato Indígena. Ao todo serão ofertadas 12 vagas, sendo cinco vagas destinadas para artesãos individuais; e sete vagas para entidades representativas.
Os artesãos selecionados poderão usar um espaço coletivo de 40 m² para a divulgação e comercialização de seus produtos artesanais. Além de ser uma grande oportunidade de vendas para o artesão, a feira será mais uma importante vitrine de divulgação do artesanato tocantinense, em toda a sua diversidade. Ao logo do ano, a Seden tem proporcionado aos artesãos locais levarem seu trabalho para feiras nacionais e internacionais em diversos estados.
Inscrições
As inscrições para participar do edital à Feira de Belo Horizonte serão realizadas no período de 22 a 28 de setembro e podem ser feitas presencialmente ou por e-mail. Para a inscrição presencial, os interessados devem se dirigir à Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura, localizada na Praça dos Girassóis, nos dias de segunda a sexta, nos horários de 8h às 12h e das 14h às 18h portanto a ficha de inscrição e os documentos exigidos no edital.
Para a inscrição por e-mail, o candidato deve entrar em contato no endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. para o envio da ficha de inscrição e dos documentos exigidos, até as 23h59m do dia 28 de setembro, com o seguinte assunto: 28ª Feira Nacional do Artesanato de Belo Horizonte e no corpo do e-mail informar o nome completo do interessado.
Seleção
A seleção será realizada por uma Comissão de Avaliação. O resultado com a lista provisória deve ser divulgado no dia 10 de outubro.
Saiba mais
Confira o edital completo e baixe a ficha de inscrição aqui ou por meio do link http://seden.to.gov.br/desenvolvimento-da-cultura/editais/edital-chamamento-publico-n-032017---expominas/.
Dentre outros objetivos, a Orquestra Granada visa oferecer aos estudantes o aprimoramento das habilidades musicais
Por Núbia Daiana Mota
A Orquestra Sinfônica Granada do Tocantins, formada por estudantes de Paraíso do Tocantins, se apresenta nesta quarta-feira, 20, em Palmas. O Projeto é uma iniciativa da Escola Estadual de Tempo Integral Trajano Coelho Neto e conta com cerca de 40 integrantes. Todo o talento dos jovens músicos poderá ser apreciado, a partir das 20h, no Teatro Fernanda Montenegro. A entrada inteira custa R$ 10,00 e R$ 5,00 meia.
Sob a regência da maestrina Dorinha Brandalise, o repertório da noite promete agradar muitos estilos, indo dos clássicos eruditos ao chorinho regional. Minueto, de Bach; Chuva de Prata, de Ed Wilson e Ronaldo Bastos; e Yesterday, dos Beatles; são algumas das músicas escolhidas para o concerto.
Segundo Dorinha Brandalise, o objetivo da orquestra é “oferecer aos estudantes o aprimoramento das habilidades musicais, o estudo e a execução da música erudita e popular, visando ao desenvolvimento cultural e estético dos jovens atendidos”.
A violoncelista Giovana Pereira dos Santos, de 18 anos, que irá se apresentar pela primeira vez fora de Paraíso, ressaltou a importância de integrar a Orquestra. “Sempre gostei de música, desde pequena, e estou na orquestra há mais de dois anos. Já tocava violão na igreja, mas vi na Granada a oportunidade de aprender mais. Foi quando eu conheci o violoncelo. Foi amor à primeira vista. Estou muito feliz por poder estudar música clássica graças a esse projeto”, relatou.
Assim como os demais integrantes, Giovana está ansiosa com o concerto. “Esse é um momento muito importante para a orquestra. É muito gratificante para nós podermos mostrar um pouco do nosso aprendizado e crescimento. Essa apresentação na capital é uma forma de reconhecimento da nossa dedicação”, enfatizou.
Marcelo Miranda vai a Tóquio para apresentar o programa Tocantins Agro e faz uma série de visitas a investidores potenciais para o Tocantins
Por Ivonete Motta e Jesuíno Santana Jr
Com o objetivo de fortalecer as relações comerciais e institucionais com o Japão e buscar investimentos para a agroindustrialização do Estado, o governador Marcelo Miranda visita Tóquio (Japão), no período de 15 a 23 de setembro, quando fará a apresentação do programa Tocantins Agro e uma série de visitas a investidores potenciais com quem o Tocantins já mantém tratativas visando investimentos futuros.
Integram a comitiva do governador Marcelo Miranda à Tóquio o senador Vicentinho Alves; a deputada federal Dulce Miranda; o chefe do Escritório de Representação em Brasília, Renato de Assunção; o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura, Alexandre de Castro; o secretário de Estado do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária, Clemente Barros; a subsecretária de Estado da Comunicação Social, Ivonete Motta; além do ajudante de Ordens do Gabinete do Governador, Humberto Parrião; e do fotógrafo do Gabinete, Pedro Barbosa.
Agenda de trabalho Apresentar o Tocantins e suas potencialidades é uma das pautas principais da agenda de trabalho. Com o apoio da Embaixada do Brasil em Tóquio, na terça-feira, 19, será realizado um seminário de apresentação do Estado, com ênfase no estudo de cadeias produtivas de suinocultura e avicultura, dirigido à representantes de cooperativas, indústrias, bancos, além de organizações governamentais como a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), o Banco de Cooperação Internacional do Japão (JBIC) e do Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca, do Japão. O encerramento do seminário será feito pelo embaixador do Brasil no Japão, ministro André Aranha Corrêa do Lago.
Na agenda de trabalho estão previstas muitas visitas estratégicas em busca de investimentos para o crescimento do Tocantins. Marcelo Miranda e a comitiva serão recebidos por empresários que já demonstraram interesse em investir no Tocantins e com quem o Estado já mantém diálogo visando investimentos e parcerias futuras. Uma das empresas é a Zen-No, que reúne em torno de si 993 cooperativas associadas e abastece cerca de 30% do mercado de ração japonês. Além da comercialização de produtos agrícolas, a Zen-No opera terminais portuários no Brasil, em cooperação com o Grupo Amaggi & Loius Dreyfus Terminais Portuários, e nos mercados de soja e milho, com a Amaggi & Loius Dreyfys Commodities.
Outra visita estratégica do Governo do Tocantins será à Mayekawa, empresa de tecnologia industrial que atua em atividades como alimentos (frigoríficos, centro de distribuição), bebidas (cervejarias, refrigerantes, lácteos), química, petroquímica, óleo e gás. A relação comercial com a empresa já está avançada, uma vez que representantes da Mayekawa e da Jica se reuniram em audiência com o governador Marcelo Miranda no dia 4 de setembro, ocasião em que os empresários demonstraram interesse em instalar uma planta industrial no Tocantins, com financiamento da agência governamental.
Outra visita de suma importância será à Toyota Tsusho Corporation, companhia mercantil internacional do Grupo Toyota, com atuação em negócios de comércio, fabricação e processamento de vendas de varejo e serviços em todo o mundo, que opera no Tocantins por meio de uma subsidiária, e que poderá financiar negócios privados de infraestrutura de armazenagem, além de produção de alimentos voltados para o mercado externo.
Relações estreitas e parcerias de investimentos Terceira maior economia do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos e da China, o Japão é um dos principais parceiros do Brasil em projetos de cooperação técnica, realizados por meio da Jica. A relação diplomática entre o Brasil e o Japão ultrapassa 120 anos. No Tocantins, os investimentos do Japão se aproximam de US$ 150 milhões.
O interesse do país pelo Estado é constante, tanto que logo que o então embaixador do Japão no Brasil, Satoru Satoh, apresentou suas credenciais, em março passado, uma das primeiras visitas oficiais que ele realizou foi ao governador Marcelo Miranda.
No final de junho deste ano, o governador Marcelo Miranda, acompanhado da primeira-dama do Estado e deputada federal, Dulce Miranda, e do senador Vicentinho Alves, estiveram na embaixada do Japão, em Brasília (DF), quando trataram da apresentação do projeto Tocantins Agro nesta visita oficial ao Japão, que ocorre agora em setembro.
O projeto foi apresentado à Embaixada em outubro de 2016 e tratado também na visita do embaixador japonês ao Tocantins, em março de 2017. No encontro do dia 28 de junho, foram definidas as próximas etapas. “O Japão é um parceiro do Estado há muito tempo, em projetos que sempre trouxeram retornos positivos de forma bilateral. Hoje viemos ao embaixador dar continuidade à essa nova parceira e acreditamos que pode ser um importante avanço no processo de industrialização do Estado”, afirmou o governador Marcelo Miranda na ocasião.
Convidados da Comitiva Viajam como convidados, sem ônus para o Estado, o vice-presidente da Federação das Indústrias do Tocantins (Fieto), Roberto Stival Jr e o assessor José Roberto Fernandes; o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Eduardo de Carvalho; além dos representantes da Nippon Koei Lac, Massayuki Honjo e Roberto Kurokawa.