Desde o dia 22 deste mês, o nome do Espaço Cultural da Seção Judiciária do Tocantins passou a ser denominado como “Espaço Cultural José Gomes Sobrinho” – uma homenagem póstuma ao poeta, músico e escritor que faleceu em 5 de maio de 2004, aos 68 anos de idade e é considerado como um dos maiores nomes da cultura no Tocantins.

 

Com Assessoria

 

A homenagem foi oficializada pela Resolução Presi 40/2021, de 21 de setembro de 2021, assinada pelo Desembargador Federal I'talo Fioravanti Sabo Mendes, presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, após solicitação feita pelo diretor do Foro da Seção Judiciária do Tocantins, Eduardo de Melo Gama.

 

José Gomes Sobrinho (centro) na abertura da 1a Semana das Artes da JFTO com o juiz federal Alexandre Machado e a então juíza federal Daniele Maranhão ASCOM JFTO

 

Conforme o texto da Resolução, a iniciativa foi motivada pelas “relevantes contribuições do poeta José Gomes Sobrinho à Justiça Federal do Tocantins, notadamente com a sua participação ativa e frequente nos eventos culturais realizados (Semana de Artes), em suas várias edições, no período de 1997 a 2003, com a sua destacada relevância para o Poder Judiciário Regional e meritórias atuações em favor do aprimoramento e o bom desempenho dos serviços afetos à Justiça Federal da 1ª Região”.

 

 

O Espaço Cultural José Gomes Sobrinho fica localizado no mezanino do Edifício Sede da Justiça Federal no Tocantins, em Palmas (TO).

 

José Gomes Sobrinho

 

O homenageado, popularmente conhecido como Zé Gomes, foi um poeta, intelectual, articulista, palestrante, teatrólogo, músico e escritor brasileiro e membro da Academia Tocantinense de Letras (ATL), ocupante da cadeira n. 28 e da Academia Palmense de Letras (APL), ocupando a cadeira n. 09.

 

Natural de Pernambuco, foi pioneiro no Tocantins, sendo precursor da arte no Estado e também foi presidente do Fórum Nacional de Conselheiros Estaduais de Cultura e do Conselho Estadual de Cultura.

 

Lei sobre o ensino das artes

 

Em julho de 2010, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei n. 12.287, de 13 de julho de 2010, que leva o seu nome, e estabelece o ensino da arte, especialmente, em suas expressões regionais, como componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica brasileira.

 

Posted On Segunda, 27 Setembro 2021 15:37 Escrito por

Os trabalhos estão expostos no hall da Assembleia a partir desta segunda-feira, 23, e traz personalidades da história tocantinense eternizadas pela arte do artista Adrians

 

Com Assessoria

 

A representação figurativa de elementos da cultura regional aproxima o espectador local do seu universo, potencializando assim uma percepção empática com o motivo retratado. O projeto “TO (in memoriam)”, foi contemplado pelo edital de fomento à cultura da Lei Aldir Blanc e elaborado a partir de uma pesquisa pessoal sobre as personalidades imateriais da região.

 

Segundo Adrians, a ideia foi registar por meio da sua arte pessoas que já não estão mais entre nós e que de alguma forma deixaram legado significativo o suficiente para serem consideradas parte da história.

 

Pintura representando José Gomes Sobrinho 

 

“Foram levantados nomes de artistas, músicos, jornalistas, escritores, entre outros notáveis, que fazem parte de uma memória social que não pode ser esquecida”, destaca.

 

Os personagens retratados são responsáveis por registrar e mediar discursos na sociedade. São o próprio espelho da sociedade, peças fundamentais para a engrenagem que a move. Aqueles que se destacaram e deixaram um legado na região são retratados em um tributo póstumo em forma de exposição. Não importa como se foram, importa apenas quem foram.

 

Jornalista Salomão Rodrigues 

 

A exposição traz 20 personalidades retratadas em técnicas de pintura digital, no formato 29,7 x 42cm.

 

Exposição:

 

Exposição de Pintura Digital

 

Autor - Adrians (Adriano Alves da Silva)

 

Quando: 23/08 a 10/09

 

Onde: Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins

 

Projeto aprovado pela lei Aldir Blanc

 

Site da Exposição: https://www.adrians.com.br/arte/exposi%C3%A7%C3%B5es/tocantins

 

Sobre o Autor

 

Adriano Alves da Silva, ou Adrians, como é conhecido, é um paulistano nascido em 1973 que mora em Palmas/TO desde 1994. Autodidata, atua no campo artístico desde 1986.

 

Mestre em Comunicação e Sociedade;

 

Bacharel em Comunicação Social;

 

MBA em Comunicação Empresarial e Marketing;

 

Certificado em Harvard - Leaders of Learning;

 

Pesquisador da imagem, técnicas artísticas e subjetividades;

 

Atua no mercado como professor, designer gráfico, videomaker, Ilustrador e grafiteiro.

 

Procura relações com a ciência para embasar o conceito dos seus trabalhos. Autores como: Almont (1993), Alfred Gell (2018), Didi-Huberman (1998), Barthes (1984), Deleuze e Guatarri (2004), são tomados como fio condutor em linhas de pensamento que constroem as narrativas.

 

Adrians é um artista multimeios, capaz de gerir e realizar projetos artísticos em que se misturam: ilustração, pintura tradicional, técnicas complexas em softwares de pintura digital, edição de vídeo, grafite, áudio, animação 2D, 3D, modelagem, video mapping, realidade aumentada e realidade virtual.

 

Posted On Quinta, 26 Agosto 2021 06:54 Escrito por

Por Núbia Dourado

 

Com músicas inéditas, o 7º Festival de Música do Jalapão -Tocantins 2021 aconteceu no sábado, 31, no encerramento da programação da 10ª Edição da Semana Cultural do Jalapão, em Rio Sono, a 180 km de Palmas. O evento, transmitido ao vivo do Bosque da cidade, reuniu músicos regionais, representando estilos musicais variados, como sertanejo, cordel, música indígena, forró e MPB.

 

O festival teve premiação de R$ 5 mil, sendo R$ 2,5 mil para o primeiro lugar, R$ 1,5 mil para o segundo e R$ 1 mil para o terceiro. Além disso, o evento contou com a inovação de incluir o voto popular na soma das notas dos jurados.

 

O cantor e compositor Dorivã Borges, de Palmas, obteve o primeiro lugar, vencendo o festival com a canção Do Jalapão ao Jequitinhonha, composição sua em parceria com Paulinho Pedra Azul. A música exalta a cultura tradicional dos habitantes do Jalapão e chama o público para contemplar as belezas naturais da região.

 

O artista conta que não imaginava que ganharia o festival, mas acreditou na letra de sua música. "Fui pego de surpresa. Estou muito feliz em representar um pouco da cultura do Tocantins com minha música. É uma canção bonita, sempre acreditei em sua sonoridade e na qualidade da letra dela", explicou.

 

Na segunda posição, o Trio Bacana venceu cantando o forró Que Tanto Querer, uma composição de Fábio Sobrinho vocalista do grupo. A terceira posição foi obtida por Querenhapuque e seu filho Guilherme Querem, com a música Pescador, em que fala da arte de viajar em rios e mares. No voto popular venceu o artista Mello Júnior, natural de Rio Sono, com a música Deixa o coração cantar, de sua autoria.

 

A Semana Cultural do Jalapão é promovida há dez anos pelo Instituto Terra Dourada e tem como proposta o resgate, a promoção e o fortalecimento das manifestações culturais e artísticas populares do Tocantins.

 

O evento foi promovido com recursos da Lei Aldir Blanc, por meio do edital de Cultura Tradicional e Popular, com apoio do Governo do Tocantins e do Governo Federal, através do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Fundo Nacional de Cultura.

 

Para a cantora e produtora cultural Núbia Dourado, idealizadora do festival, o evento atingiu e superou os objetivos propostos. “Conseguimos alcançar e ultrapassar nossas metas, que foram promover e incentivar a produção de músicas inéditas e revelar novos compositores no cenário musical tocantinense”, comemorou.

 

Com grandes talentos, o festival de música do Jalapão teve um alto nível musical e marcou o encerramento da programação da 10ª edição da Semana Cultural do Jalapão.

 

 

Posted On Segunda, 02 Agosto 2021 04:30 Escrito por

Com Assessoria

O 7º Festival de Música do Jalapão está com inscrições abertas a partir desta quinta-feira, 1º, até o sábado 17. Nesta edição somente será permitida a participação de canções inéditas, com intuito de incentivar o surgimento de novos compositores.O festival, que faz parte da Semana Cultural do Jalapão, contará com uma premiação de R$ 5 mil, sendo R$ 2,5 mil para o primeiro lugar, R$ 1,5 mil para o segundo e R$ 1 mil para o terceiro.

 

A programação tem o objetivo incentivar o cenário musical tocantinense, por esse motivo somente receberá inscrições de artistas que comprovem residência no Estado. Após a seleção serão escolhidas sete músicas finalistas, que farão parte de um show em formato de live, transmitida do município de Rio Sono, onde será realizada a Semana Cultural do Jalapão. Os participantes terão como auxílio hospedagem e alimentação. A inscrição é gratuita, basta acessar o site toemfoco.com.br ou o link https://drive.google.com/file/d/11unhVtG6wLOKqSCkjIomuhvujfJ952E8/view?usp=drivesdk e e enviar o material para participação.

 

A Semana Cultural do Jalapão, promovida há dez anos pelo Instituto Terra Dourada, tem como proposta o resgate, a promoção e o fortalecimento das manifestações de cultura e arte popular do Tocantins. O evento, que já teve uma edição em Novo Acordo, pretende percorrer outros municípios da região do Jalapão.

 

O projeto, contemplado pela Lei Aldir Blanc, tem apoio do Governo do Tocantins, oio do Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, Fundo Nacional de Cultura, no segmento Cultura Tradicional, Popular e Urbana.

 

Em virtude da pandemia do novo coronavírus, o evento será online e realizado em espaço amplo, obedecendo as normas de distanciamento social e todos os protocolos de segurança, estabelecidos pela Vigilância Sanitária e Organização Mundial de Saúde (OMS), com a obrigatoriedade do uso de máscaras e álcool gel, expostos em pontos estratégicos.

Posted On Sexta, 02 Julho 2021 06:43 Escrito por

Com Assessoria

 

Os autores do livro “Na ponta da língua, causos ‘coisados’, Jonas Barros, advogado e vereador em Gurupi por dois mantados, e Paulo Albuquerque, também advogado, professor universitário e jornalista, dispensam comentário.

Os dois juntaram seus talentos e conhecimento dos “causos” de Gurupi para nos oferecer um livro gostoso de ler e que retrata, de forma alegre e descontraída, um pouco da história da cidade e de seus personagens.

Eles resumem isso no pósfácio do livro:

“Ah!
Pós.
Pois,
Para entender a composição da sociedade em que se vive é necessário perscrutar no tempo: tem que pesquisar e estar nos lugares certos, mas principalmente, observar a tudo e ouvir a todos.
Histórias sobre pessoas e lugares são canais importantes quando se quer ver identidades. Identidades formam o que chamamos de nação. Se a nação está se formando, mais essenciais, então, as histórias.

O que contamos nesta despretensiosa obra não importa apenas aos que já sabem ou conhecem os personagens; serve para chamar nossa atenção sobre o ser humano e seus fragmentos e totalidades.

As pessoas, a gente sabe, passam, mas formação cultural é construída pelo acúmulo das histórias e vivências que só podem se perpetrar por meio do que Benedict Anderson denomina “recuos no tempo”. Histórias, portanto.

Aqui, sem tantas pretensões, trouxemos alguns destes “recuos”.

O livre pode ser adquirido no site www.lifeeditora.com.br

 

Posted On Terça, 15 Junho 2021 14:36 Escrito por
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