Gabriel Monteiro se apresentou na delegacia em Icaraí
Com Yahoo Notícias
O vereador cassado do Rio de Janeiro Gabriel Monteiro (PL), 28, foi preso nesta segunda-feira (7), após a 34ª Vara Criminal determinar prisão preventiva, ou seja, sem tempo estipulado para soltura.
O caso que motivou a prisão, segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, é mantido sobre segredo de Justiça.
De acordo com a Polícia Civil do Rio, monteiro se apresentou ao 77º Distrito Policial (Icaraí), onde foi cumprido o mandado de prisão preventiva.
A reportagem tentou contato com por telefone e por mensagem de texto com a defesa do ex-parlamentar, mas não teve resposta até a publicação deste texto.
Nesta segunda, o ex-parlamentar publicou um vídeo na sua conta no Instagram, gravado em frente ao distrito policial. Na filmagem, ele falou que ficou sabendo por sua advogada que sua prisão havia sido decretada, por um crime que ele afirma não ter sido escutado na delegacia.
"Respeito as autoridades, por isso estou vindo aqui. Não fui conduzido pela polícia", afirmou no vídeo. "Assim que fiquei sabendo, vim imediatamente me entregar para aJustiça, que acredito nela. Sei que minha inocência vai ficar comprovada, não só tecnicamente, mas para todo o Brasil, de forma que fique incontestável qualquer acusação contra mim", completou.
Monteiro foi cassado em agosto passado por 48 votos a 2, por quebra de decoro parlamentar.
Eleito em 2020, o ex-policial militar e youtuber é investigado sob suspeita de praticar sexo com uma adolescente e de forjar vídeos para seu canal no YouTube. Em junho, foi denunciado por suspeita de assédio e importunação sexual contra uma ex-assessora de seu gabinete.
Na sessão que determinou sua cassação, Monteiro usou o tempo reservado à defesa para afirmar que não há laudo que comprove que ele estuprou alguém. Ele também afirmou que não pode ser acusado apenas a partir do depoimento de uma vítima.
Ele chegou a reproduzir um áudio que disse ter sido enviado por uma vítima no qual os dois teriam conversado, mas o conteúdo estava era inaudível.
AÇÕES NA JUSTIÇA
Gabriel Monteiro é réu no caso que apura a gravação de um vídeo íntimo em que o parlamentar aparece tendo relações sexuais com uma adolescente de 15 anos. Em março, a mãe da jovem procurou a polícia após os vídeos terem vazado no Twitter e em grupos de WhatsApp.
Em depoimento, a adolescente disse que os vídeos foram divulgados sem o consentimento dela e que Monteiro havia dito que o vazamento do material foi feito por funcionários que o teriam "traído."
O ECA prevê pena de quatro a oito anos de prisão a quem filmar e reproduzir cena de sexo explícito com criança ou adolescente. Além disso, o estatuto prevê reclusão de três a seis anos a quem divulgar, transmitir ou publicar registros que contenham cena de sexo com menores de 18 anos.
A defesa de Monteiro afirma que seu cliente achava que a jovem tinha mais de 18 anos.
Em junho, o vereador foi denunciado sob acusação de assédio e importunação sexual contra uma ex-assessora de seu gabinete na Câmara Municipal.
De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro, o vereador obrigava a funcionária a participar como atriz em vídeos de cenas eróticas publicados em suas redes sociais.
Em agosto, o advogado Sandro Figueiredo disse que o ex-parlamentar tem colaborado com as investigações.
"Ressalto que todas as vezes em que o ex-vereador Gabriel Monteiro foi chamado à delegacia, ele compareceu de livre e espontânea vontade a fim de colaborar com as investigações. Houve essa medida protetiva, mas ainda não fomos intimados dessa decisão. O que posso afirmar é que, por orientação da defesa, ele já não se aproxima da jovem", disse o advogado na época.
A inadimplência alcançou novo recorde em outubro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A proporção de famílias com contas em atraso passou de 30% em setembro para 30,3% em outubro, quarto mês seguido de avanços. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
Com Estadão Conteúdo
Em um ano, a fatia de inadimplentes aumentou em 4,7 pontos porcentuais, maior avanço nesse tipo de comparação anual desde março de 2016. Em outubro de 2021, a proporção de famílias com contas em atraso era de 25,6%.
Já o endividamento registrou queda de 0,1 ponto porcentual, passando de 79,3% setembro para 79,2% em outubro, interrompendo uma sequência de três meses de altas. A pesquisa considera como dívidas as contas a vencer nas modalidades cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa.
Há um ano, a proporção de endividados era de 74,6%, ou seja, aumentou em 4,6 pontos porcentuais.
Na passagem de setembro para outubro, a proporção de famílias endividadas com renda mensal até 10 salários mínimos teve ligeiro recuo de 80,3% para 80,2%. Entre as famílias mais ricas, que recebem mais de 10 salários mínimos mensais, a fatia de endividados diminuiu de 75,9% para 75,4%.
Segundo a CNC, a melhora no mercado de trabalho, a desaceleração da inflação e as políticas de transferência de renda explicam o leve arrefecimento do endividamento. Por outro lado, o endividamento em patamar elevado e os juros altos dificultam o pagamento das contas e pioram o quadro de inadimplência.
A economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa da CNC, pondera que a proporção de famílias com dívidas atrasadas por mais de 90 dias tem diminuído desde abril, totalizando 41,9% dos inadimplentes nessa situação em outubro, a menor proporção desde dezembro de 2021.
"Os consumidores têm buscado renegociar as dívidas sem pagamento há mais tempo", avaliou Izis Ferreira, em nota oficial.
A proporção de famílias que afirmam não ter condições de pagar as contas em atraso - ou seja, que permanecerão inadimplentes - diminuiu de 10,7% em setembro para 10,6% em outubro.
O porcentual de consumidores que atrasaram o pagamento de dívidas cresceu em 12 estados brasileiros na passagem de setembro para outubro. As Unidades da Federação com as maiores proporções de famílias inadimplentes foram Bahia (43,7%), Rio Grande do Norte (42,4%), Minas Gerais (42,2%), Ceará (41,9%) e Roraima (38,5%).
Quanto ao endividamento, a proporção de endividados cresceu em outubro ante setembro em 17 das 27 Unidades da Federação, com destaque para o nível elevado de endividados em estados do Sul e Sudeste. No Paraná, 95,8% das famílias estão endividadas, e no Rio Grande do Sul, 91,9%. Os três estados seguintes no ranking de maior endividamento são Rio de Janeiro (89,7% das famílias possuem dívidas), Espírito Santo (88,5%) e Minas Gerais (87,2%).
No período de um ano, aumentou a proporção de famílias com dívidas no cartão de crédito (de 84,9% dos endividados em outubro de 2021 para 86,2% em outubro de 2022) e no cheque especial (de 4,9% para 5,1%).
"Caracterizados pela facilidade no acesso e alta relação com as necessidades de consumo de curto prazo, os dois tipos de dívida foram os mais buscados pelos consumidores que tiveram o poder de compra afetado pela alta da inflação no período", justificou a economista Izis Ferreira.
Já a proporção de endividados no crédito consignado diminuiu de 7% em outubro de 2021 para 5% em outubro de 2022. Izis Ferreira prevê novo avanço em breve nessa modalidade, em razão da contratação desse tipo de crédito pelos beneficiários do Auxílio Brasil. Na passagem de setembro para outubro, o endividamento no consignado teve a primeira alta em cinco meses, com avanço de 0,1 ponto porcentual.
"Vale notar ainda que, nos dias 10 e 11 de outubro, o Google Trends apontou recordes nos índices de busca pelo termo 'consignado Auxílio Brasil', justamente quando a Caixa Econômica Federal anunciou a oferta dessa linha de crédito específica para beneficiários desse programa de transferência de renda", explicou a economista.
Técnico anunciou os 26 jogadores que defenderão o Brasil na Copa do Mundo 2022; estreia no torneio será contra a Sérvia e está marcada para o dia 24 de novembro
Por Lucas Figueiredo
Depois de um ciclo de quatro anos e meio de preparação, o técnico Tite convocou os 26 jogadores que defenderão a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2022, no Catar. A lista foi anunciada pelo treinador às 13h desta segunda-feira, 7, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro. A convocação trouxe diversos nomes já esperados, como Neymar (PSG), Alisson (Liverpool), Casemiro (Manchester United) e Thiago Silva (PSG). A grande surpresa foi a convocação de Daniel Alves (Pumas), que não esteve nas últimas convocações.
Dentre as ausências, a mais sentida foi a de Phillipe Coutinho (Aston Villa). Gabigol (Flamengo) também não foi convocado. Todos os jogadores convocados já estiveram presentes em outras convocações, não tendo nenhuma estreia no mundial. A Seleção se apresentará no dia 14, em Turim, viajará para Doha, capital do Catar, no dia 19 e estreará na Copa no dia 24 de novembro contra a Sérvia. Ainda na primeira fase, o Brasil enfrentará a Suíça no dia 28 e Camarões no dia 2 de dezembro.
Confira a lista de convocados por Tite:
Goleiros: Alisson (Liverpool-ING), Ederson (Manchester City-ING) e Weverton (Palmeiras)
Laterais: Danilo (Juventus-ITA), Daniel Alves (Pumas-MEX) , Alex Sandro (Juventus-ITA) e Alex Telles (Sevilla-ESP)
Zagueiros: Marquinhos (PSG-FRA), Thiago Silva (Chelsea-ING), Éder Militão (Real Madrid-ESP) e Bremer (Juventus-ITA)
Meio-Campistas: Casemiro (Manchester United-ING), Fabinho (Liverpool-ING), Fred (Manchester United-ING), Bruno Guimarães (Newcastle-ING), Lucas Paquetá (West Ham-ING), Everton Ribeiro (Flamengo)
Atacantes: Neymar (PSG-FRA), Raphinha (Barcelona-ESP), Vinícius Jr. (Real Madrid-ESP), Antony (Manchester United-ING), Rodrygo (Real Madrid-ESP), Pedro (Flamengo), Richarlison (Tottenham-ING),
Gabriel Jesus (Arsenal-ING) e Martinelli (Arsenal-ING)
Ação será realizada em 19 de novembro, das 8h às 17h, nos 139 municípios tocantinenses
Por Mariana Ferreira
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), por meio da Gerência de Imunização, convoca toda população para participar do Dia D Estadual de Vacinação, que será realizado em 19 de novembro, das 8h às 17h, nos 139 municípios tocantinenses. O mutirão é a oportunidade que a população tem para colocar em dia o cartão de vacinação.
“A iniciativa visa melhorar a cobertura vacinal em todo o Estado. A ação foi pactuada junto ao Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) e pedimos a colaboração de todos os municípios durante o Dia D, com a abertura de pelo menos uma sala de vacina para atendimento da população. Será uma grande mobilização”, explicou a gerente de Imunização da SES-TO, Diandra Sena.
Todas as salas de vacinas estão abastecidas com imunizantes. Para receber as vacinas, basta que o cidadão leve a caderneta de vacinação e um documento de identificação. “Esta é uma ação muito importante e contamos com a adesão dos municípios, que disseram sim ao compromisso de buscar a prevenção. Sabemos da importância do processo de imunização para que nossa população seja saudável”, destacou o titular da SES-TO, Afonso Piva.
Dados
No Brasil, dados do Ministério da Saúde (MS) apontam que, de 2015 a 2021, o número de crianças vacinadas com a primeira dose contra a poliomielite caiu de 3.121.912 para 2.089.643. Já para a terceira dose, no mesmo período, os números reduziram de 2.845.609 para 1.929.056.
A imunização insuficiente já resultou no retorno do sarampo ao Brasil (40 óbitos de 2018 a 2022) e, no Tocantins, dados da Gerência de Imunização da (SES-TO), de janeiro a setembro de 2022, as vacinas destinadas ao público de 0 a 1 anos estavam com a seguinte cobertura: BCG (91,52%), Poliomielite (59,15% a 3ª dose), Febre Amarela (46,70% a 1ª dose), Pneumocóccica (65,12% a 2ª dose), Menigocócica Conj.C (71,11% 2ª dose), Rotavírus Humano (58,57% a 2ª dose), Pentavalente (59,16% a 3ª dose), Hepatite A (49,98% a 1ª dose) e a Tríplice Viral (53,44% a 1ª dose).
Ainda no Estado, a vacinação contra a influenza segue também abaixo, do total de 516.917 a vacinar, apenas 516.917 foram a uma sala de vacinação. Contra a Covid-19, foram aplicadas (até 04/11/2022), 2.728.539 doses e 64,98% da população está imunizada com duas doses ou dose única.
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Foto: Mariana Ferreira/Governo do Tocantins
A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu adotar o “plano A” e apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ao Congresso dando a Lula uma licença para gastar e cumprir as promessas de campanha depois da posse. A decisão foi tomada por integrantes da cúpula de transição com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin em uma reunião neste domingo, 6, em São Paulo.
Por Daniel Weterman
O texto da PEC da Transição será apresentado a Lula por Alckmin nesta segunda-feira, 7. Estará nas mãos de Lula bater o martelo na terça, 8, quando viaja a Brasília para comandar os trabalhos da transição. A equipe do futuro governo descartou a possibilidade de adotar o “plano B” e abrir um crédito extraordinário no Orçamento para pagar Bolsa Família de R$ 600 em 2023 por meio de medida provisória, sem passar pelo Congresso antes. A mudança constitucional também poderá abrir espaço para o governo cumprir a promessa de dar reajuste do salário mínimo acima da inflação.
“A PEC dá mais segurança jurídica e política ao País”, disse o deputado José Guimarães (PT-CE) ao Estadão após a reunião com Alckmin.
A PEC foi criticada por aliados de Lula, incluindo o senador Renan Calheiros (MDB-AL), por forçar o petista a ficar refém do Centrão antes mesmo de tomar posse, pois terá que negociar os votos da PEC com o Congresso imediatamente. Lula se reunirá com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin e integrantes da área econômica da transição na manhã de terça, na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). No mesmo dia, ele deve se encontrar com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Mais cedo, o ministro-chefe da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro, Ciro Nogueira, criticou o plano B de Lula. Em mensagem disparada a grupo de senadores, Nogueira criticou a possibilidade de abrir um crédito extraordinário para pagar o Bolsa Família de R$ 600 em janeiro sem precisar fazer um acordo agora com o Centrão por meio da PEC. O ministro afirmou que o TCU não pode tornar o Poder Legislativo um “órgão acessório” ao TCU “pois feriria a Constituição”. A abertura de um crédito extraordinário foi discutida por ministros da Corte de Contas com a equipe de transição.
A mensagem do ministro foi recebida nos bastidores como tentativa de defender a PEC e forçar Lula a fazer um acordo com o Centrão e apoiar a reeleição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no cargo.
Ciro Nogueira comanda o partido de Lira e reassumirá uma cadeira no Senado em janeiro. “Ele vai ficar até o último dia atirando, mas para nós é indiferente”, disse o deputado Enio Verri (PT-PR), que comanda a bancada o PT na Comissão Mista de Orçamento (CMO), ao comentar a mensagem do chefe da Casa Civil.
Articuladores do governo Bolsonaro ainda resistem a apoiar a PEC da Transição e querem estabelecer condições para a medida. Uma delas é definir um valor fixo de gasto extra que Lula terá em 2023. “Não conheço quem é o ministro da Economia que vai avalizar, não conheço a proposta, nem os valores”, disse o líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ). “Sem ministro, sem proposta, sem valores, sem conversa.”