Imunizante será entregue “de forma proporcional e igualitária”

 

Por Agência Brasil

 

O Ministério da Saúde informou que, a partir de hoje (8), entregará mais um lote de vacinas da covid-19 a todas unidades federativas para reforço da campanha de imunização. Acrescentou que 4,4 milhões de doses serão entregues “de forma proporcional e igualitária”.

 

Desse total, 2 milhões serão de vacinas da CoronaVac produzidas pelo Instituto Butantan, e 2,4 milhões serão da AstraZeneca/Oxford, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Todas essas doses foram produzidas no Brasil com matéria-prima importada.

 

“As doses serão destinadas para vacinação de trabalhadores da saúde, idosos entre 65 e 74 anos, forças de segurança e salvamento e Forças Armadas que atuam na linha de frente do combate à pandemia”, informou, por meio de nota, o Ministério da Saúde.

 

Parte das vacinas será destinada para a primeira dose dos agentes das forças de segurança e salvamento, Forças Armadas e idosos entre 65 e 69 anos.

 

As demais vacinas têm como destino a segunda dose a ser aplicada em trabalhadores da saúde e idosos entre 70 e 74 anos, de forma a garantir a aplicação conforme o tempo recomendado de cada imunizante (quatro semanas para a vacina do Butantan e 12 semanas para as doses da Fiocruz).

 

 

Posted On Quinta, 08 Abril 2021 15:40 Escrito por

País registrou 3.829 mortes e 92.625 novos casos da doença nas últimas 24h

 

Por Anna Gabriela Costa, da CNN

 

O Brasil registrou, nesta quarta-feira (7), 92.625 novos casos de Covid-19, chegando ao total de 13.193.205 contaminados pela doença. Nas últimas 24 horas, 3.829 pessoas morrem vítimas da doença, e o país já acumula 340.776 mortes causadas pela pandemia do novo coronavírus, segundo informações divulgadas pelo Conass (Conselho Nacional de Secretários da Saúde).

 

Nesta terça-feira (6), o Brasil registrou o maior número de óbitos, ultrapassando pela primeira vez as 4 mil mortes, foram 4.195 vítimas registradas em apenas 24 horas. Esta é primeira vez que o país registra mais de 8 mil mortos no período de 48 horas.

 

De acordo com informações da plataforma Our World in Data, associada à Universidade de Oxford, apenas dois outros países já tiveram mais de 4.000 vítimas da doença em um só dia: os Estados Unidos, em janeiro deste ano, e o Peru, em agosto de 2020, após a revisão de números represados.

 

São Paulo segue como o estado brasileiro com maior número de casos e de vítimas da doenças, já são mais de 79 mil mortes e mais de 2 milhões de contaminados.

 

Depois de São Paulo, os estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina lideram, respectivamente, no número de casos e mortes gerados pela Covid-19 no Brasil.

 

Em São Paulo, o governador João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (7) a ampliação do Programa Estadual de Vacinação (PEI) ao grupo de idosos de 67 anos, que serão vacinados a parir do dia 14 de abril. Os paulistas entre 65 e 66 anos também serão imunizados nesta nova etapa da campanha de vacinação, que começa no dia 21 de abril para este grupo.

 

Já na Paraíba, uma universidade particular de Campina Grande, recebeu autorização da Justiça para importar doses de vacina contra a Covid-19 e imunizar alunos e funcionários. A instituição é a primeira universidade privada do país a conseguir esse tipo de consentimento.

 

As projeções feitas por especialistas ouvidos pela CNN, de que abril deve ser um mês ainda mais letal que março, quando morreram 66,8 mil pessoas vitimadas pela Covid-19, número recorde desde o início da pandemia, começam a se concretizar.

 

A média diária de óbitos nos seis primeiros dias de abril já supera em 19,23% a de março. Isso representa mais de 400 mortes a mais por dia.

 

Posted On Quinta, 08 Abril 2021 06:18 Escrito por

Situação de bares e restaurantes é crítica, indica pesquisa da Abrasel

 

Por Mariana Costa/ Estado de Minas

 

Os fechamentos impostos por estados e municípios em fevereiro e março agravaram a situação dos bares e restaurantes. O faturamento caiu ou até mesmo chegou a zerar. Além disso, as dívidas acumuladas em 2020 precisam ser pagas. Assim, a grande maioria dos empresários do setor se vê em uma situação crítica, sem ter como honrar dívidas e com enorme dificuldade em pagar funcionários.

 

É o que aponta a mais recente pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), realizada entre os dias 1° e 5 de abril, com mais de 2 mil empresários do setor de alimentação fora do lar em todo o Brasil.

 

De acordo com o levantamento, 91% dos entrevistados disseram enfrentar problemas para pagar os salários de abril – sendo que 76% já tiveram dificuldades para pagar a folha de março. Além disso, 73% tiveram de demitir empregados nos três primeiros meses do ano.

 

Isso é resultado direto do faturamento baixo e do alto endividamento: 82% trabalharam no prejuízo em março e 76% deles afirmaram ter algum tipo de pagamento em atraso, principalmente impostos, aluguéis e fornecedores. E, 70% destes estão com parcelas do Simples vencidas.

 

“Estamos há mais de dois meses na espera de uma nova MP dos salários, que permita a suspensão de contratos ou redução de jornada, com a contrapartida do benefício emergencial. Em janeiro nós já alertamos o governo federal de que a situação ficaria crítica. Sem isso, mesmo caminhando para a reabertura, muitos estabelecimentos não irão aguentar. As ajudas em alguns estados e municípios foram bem-vindas, mas insuficientes”, diz Paulo Solmucci, presidente da Abrasel.

 

A entidade afirma que a demora para reedição da medida contribuiu de maneira decisiva para o encerramento definitivo de aproximadamente 35 mil empresas do setor de alimentação fora do lar, de janeiro deste ano até o momento, impactando cerca de 100 mil postos de trabalho.

 

Faturamento

A pesquisa revelou também que 82% dos entrevistados relataram prejuízo em março, contra 66% em janeiro.

 

Com o fechamento na maior parte do Brasil, a faixa dos estabelecimentos que faturavam acima de R$ 140 mil ao mês caiu de 23% (em março de 2020) para apenas 10% (em março de 2021). Já a faixa dos que faturam até R$ 35 mil por mês cresceu de 30% (em março de 2020) para 54% (em março de 2021). A queda do faturamento foi grande, sendo sustentado apenas pelo delivery na maior parte do país.

 

O levantamento mostrou que dois em cada três estabelecimentos estão tentando manter algum faturamento com os serviços de delivery e retiradas no local. Outros 20% estão fechados e apenas 18% têm o salão reaberto.

Prorrogação das parcelas do Pronampe

Uma das questões que agrava a situação do setor de bares e restaurantes é a demora na prorrogação do prazo de carência do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), a principal linha de crédito para micro e pequenas empresas. A prorrogação por três meses já foi aprovada pelo Governo Federal, no entanto, os bancos têm autonomia para aderir ou não à decisão.

 

Uma das maiores críticas dos empresários é que a Caixa Econômica Federal, instituição financeira ligada ao Governo e a que mais libera concessões de empréstimo pelo Programa - responsável por cerca de 41,5% do valor total emitido - ainda não realizou as prorrogações.

 

“O empresário se sente como a vítima de uma enorme jibóia: a cada vez que ele tenta respirar, o aperto vem mais forte e o fôlego diminui. A onda de fechamentos em fevereiro e março agravou demais uma situação já muito difícil. Além da queda no faturamento, que dificulta o pagamento de compromissos, a carência dos empréstimos feitos em 2020 começa a vencer, e os bancos não têm piedade, ignorando até mesmo a determinação do governo em postergar por 3 meses a cobrança”, afirma Solmucci.

 

Dos estabelecimentos que solicitaram empréstimo pelo Pronampe, 80% declaram não ter prorrogado o vencimento das parcelas - sendo que 55% alegam ter tentado mas receberam negativa do banco, por estarem fora dos requisitos do decreto de prorrogação ou pelos dos próprio requisitos do banco, apesar da determinação do governo federal.

 

“É muito urgente resolver a questão do crédito. Fomos impedidos de trabalhar, portanto, o mínimo esperado é a prorrogação da carência e que se destrave novas linhas. Nosso levantamento aponta que 77% dos empresários pretendem contratar novo empréstimo do Pronampe caso o programa seja reaberto”, conclui Solmucci.

 

Posted On Quinta, 08 Abril 2021 06:17 Escrito por

A estatal anunciou na segunda-feira reajuste no preço, mas presidente disse considerar alta repassada ao consumidor 'inadmissível'

 

Com Poder 360

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta 4ª feira (7.abr.2021) que é “inadmissível” o reajuste de 39% no preço do gás natural. A declaração foi feita durante a posse do novo diretor-geral brasileiro da usina Itaipu Binacional, o general da reserva João Francisco Ferreira. Ele substituirá Joaquim Silva e Luna, que foi indicado para presidir a estatal de petróleo. Bolsonaro disse ainda que não vai interferir na Petrobras, mas que pode “mudar essa política de preço lá”.

 

Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto. Nesta 2ª (9.mar.2020), o presidente afirmou que 'a Petrobras continuará mantendo sua política de preços sem interferências'© Sérgio Lima/Poder360 Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto. Nesta 2ª (9.mar.2020), o presidente afirmou que 'a Petrobras continuará mantendo sua política de preços sem interferências'

“Ele [Silva e Luna] sabe que é uma empresa que, mais do que transparência, precisa de previsibilidade. É inadmissível se anunciar agora, o velho presidente [Roberto Castello Branco] ainda, o reajuste de 39% no gás. É inadmissível, que contratos são esses? Que acordos foram esses? Foram feitos pensando no Brasil num período de 3 meses? Não vou interferir, a imprensa vai dizer o contrário, mas podemos mudar essa política de preço lá”, afirmou em referência a alta anunciada para maio. Na 2ª feira (5.abr), o Poder360 antecipou o reajuste.

Os preços da Petrobras acompanham o mercado internacional e sofrem interferências do preço do petróleo no exterior e da valorização do dólar. Ao valor do combustível vendido nas refinarias adiciona-se ainda os impostos federais e estaduais, custos para compra e mistura de etanol anidro, além das margens das distribuidoras e postos de combustíveis.

 

O presidente cobrou ainda a aprovação do projeto de lei que modifica a cobrança do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) que incide sobre o preço dos combustíveis. Ele admitiu que a proposta não foi pautada pelo próprio governo, mas afirmou que isso deve ser feito nos próximos 15 ou 20 dias.

 

“O que nós queremos é transparência. Vocês tem que saber o quanto o governo federal arrecada e quanto os governadores arrecadam com o mesmo combustível. Que cheguem num acordo. Que não seja um valor único, mas que seja um valor fixado em cada Estado e que cada governador se responsabilize”, disse.

 

O governo sofreu pressão dos caminhoneiros –uma das categorias que apoiou Bolsonaro em 2018– por conta da alta de preços. O entendimento do atual presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, de que a questão não seria um problema da estatal fez com que Bolsonaro o demitisse. A saída deve ser formalizada em reunião no próximo dia 12.

 

Em relação à Itaipu, Bolsonaro afirmou que o novo diretor-geral “pega uma casa arrumada” e que “pouca coisa vai mudar”. João Francisco Ferreira deve ficar no cargo até 16 de maio de 2022. Em seu discurso, afirmou que dará “continuidade ao trabalho que vem sendo muito bem conduzido pela atual diretoria”.

 

Posted On Quinta, 08 Abril 2021 06:15 Escrito por

País registrou 4.195 óbitos pela doença nas últimas 24 horas, maior número desde o início da pandemia

 

Por Giulia Vidale

 

O Brasil quebrou um triste recorde nesta terça-feira, 6. Pela primeira vez no período de mais de um ano de duração da pandemia do novo coronavírus, o país acumulou mais de 4.000 mortes em um único dia. Nas últimas 24 horas, o Ministério da Saúde registrou 86.979 novos casos e 4.195 novos óbitos.

 

 

O marco acontece duas semanas após o país ter superado a confirmação de mais de 3.000 mortos em um único dia, alcançado na terça-feira, 23, quando 3.251 pessoas perderam a vida pela doença. Com a atualização, já são 336.947 mortes e 13.100.580 casos confirmados de Covid-19 no país desde o início da pandemia.

 

Em relação ao mundo, o Brasil é hoje o país que vive o pior momento da pandemia. Só os Estados Unidos tiveram mais infectados e mortos desde o início da contaminação. Nas últimas 24 horas, os americanos perderam 633 pessoas para o vírus, o que coloca os indicadores brasileiros em uma posição seis vezes mais letal nas últimas 24 horas.

 

Posted On Quarta, 07 Abril 2021 06:49 Escrito por
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