Ministros fardados se mostram cada vez mais apegados à agenda radical bolsonarista e atraem oficiais da reserva

 

Por Marcos Strecker

 

Várias razões explicam a adesão dos militares ao governo Bolsonaro, como a falta de quadros do grupo bolsonarista, em grande parte formado por radicais ideológicos despreparados. A grande dúvida, que se renova diariamente à medida que Bolsonaro radicaliza seu projeto autoritário, é se os militares abandonarão a doutrina de respeito à Constituição construída a duras penas após a redemocratização e poderão ser cooptados para uma aventura golpista. Os sinais recentes mostram que eles estão deixando o papel de tutela sobre os excessos presidenciais. Paulatinamente, mostram fidelidade cega aos planos irresponsáveis do mandatário e sobem o tom contra os outros Poderes. Como disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o poder “é pegajoso” e os militares “talvez nem percebam, mas pouco a pouco chegam lá e vão gostando”.

 

O episódio mais grave aconteceu na sexta-feira, 22, com a nota divulgada pelo general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), contra uma decisão do ministro Celso de Mello, do STF. Seguindo o que determina a lei, o decano da corte pediu à Procuradoria-Geral da República que se manifestasse sobre o eventual confisco e periciamento dos celulares do presidente e de seu filho Carlos, em resposta a três notícias-crimes protocoladas por parlamentares da oposição. Heleno retrucou: “O GSI alerta as autoridades constituídas que tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”. Foi a mais explícita ameaça a outro Poder feita por um militar do governo. Pelo seu tom, o chefe do GSI recebeu várias críticas. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, tuitou: “As instituições democráticas rechaçam o anacronismo de sua nota. Saia de 64 e tente contribuir com 2020, se puder. Se não puder, #ficaemcasa”. Vários deputados reagiram indignados. “Ameaça é muito ruim, não é esse o caminho”, declarou em tom mais moderado o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia. Na quinta-feira, 28, o procurador-general manifestou-se contra a apreensão do celular — Bolsonaro já havia afirmado que “tinha certeza” de que Aras daria parecer contrário ao pedido. O mal-estar permaneceu, à espera da decisão de Celso de Mello.

 

Defesa apoia Bolsonaro

 

Para sua investida, Heleno teve o apoio prévio do ministro da Defesa, o general Fernando Azevedo e Silva, que seguidamente tem sido obrigado a divulgar notas de respeito à normalidade democrática. “A simples ilação de o presidente da República ter de entregar o seu celular é uma afronta à segurança nacional”, disse Silva. Não está sozinho. Luiz Eduardo Ramos, amigo pessoal do presidente e único militar da ativa entre os palacianos, defende Bolsonaro para os seus pares e precisou justificar a aproximação com o Centrão. Em mensagem enviada aos colegas da turma de 1979 da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), argumentou que o presidente precisa de base no Congresso e que não há corrupção no governo. “Não passa nada que não seja republicano, legal e ético”, escreveu. O novo homem-forte do governo, o general Braga Netto (Casa Civil), também mostra alinhamento com o radicalismo em alta do governo. Afirmou que ficou espantado ao ser indagado sobre uma possibilidade de intervenção militar em audiência recente o Congresso. “Quando fui perguntado de golpe, aquilo para mim é absurdo, não sei de onde saiu essa pergunta…”

 

Mas a imagem da instituição fica cada vez mais associada aos desvarios bolsonaristas. Os exemplos se multiplicam. Oficiais se mobilizaram em apoio a Augusto Heleno. O presidente do Clube Naval, almirante Eduardo Monteiro Lopes, divulgou uma carta classificando as decisões do STF como “intromissões inaceitáveis que podem tumultuar o País”. Um grupo de colegas da turma de 1971 na Aman divulgou uma nota intitulada “Alto lá, ‘ministros’ do stf!”. Os 94 generais e oficiais superiores criticaram as “sucessivas arbitrariedades, que beiram a ilegalidade e a desonestidade, praticadas por este bando de apadrinhados que foram alçados à condição de ministros do STF”. Também afirmaram ter aprendido “desde cedo, que ordens absurdas e ilegais não devem ser cumpridas”. Apesar das manifestações, não há unanimidade. Também colega de turma de Heleno, o general Paulo Chagas não assinou o manifesto e criticou a declaração de Bolsonaro de que tem um sistema particular de arapongagem, feita na reunião ministerial de 22 de abril.

Augusto Heleno, Braga Netto e Luiz Eduardo Ramos, que foram citados no inquérito aberto após a demissão de Sergio Moro, estão sentindo a pressão da crise. Eles se irritaram com a forma como foram chamados a depor na condição de testemunhas, por Celso de Mello, relator do inquérito. Estariam sujeitos à condução coercitiva ou “debaixo de vara”. São termos duros, mas de rotina dentro do léxico jurídico. Nesse episódio, receberam ainda o apoio do general Eduardo José Barbosa, presidente do Clube Militar. A associação divulgou nota de repúdio e classificou o despacho de Mello como “páginas e mais páginas de ilações e comentários completamente desnecessários”. Afirmou ainda que o decano teria “ódio pelo governo federal e pelos militares”.

 

Com a atual investida contra o STF, Bolsonaro está conseguindo mexer com o clima na caserna, unindo a seu favor oficiais da ativa e da reserva. Começa a atrair grupos mais moderados. O vice, general Hamilton Mourão, tem mantido uma atitude dúbia. Guarda distância dos arroubos do chefe, mas também critica o STF. Porém, mantém o discurso de respeito à Constituição. “Quem é que vai dar golpe? As Forças Armadas? Que que é isso, estamos no século 19? O que existe hoje é um estresse permanente entre os Poderes”, disse na quinta-feira, 28. No mesmo dia, Heleno minimizou a crise. “Intervenção militar não resolve nada. Não houve esse pensamento nem da parte do presidente, nem da parte de nenhum dos ministros. A imprensa está contaminada com isso, não sei por quê.” Tantas justificativas apenas reforçam as dúvidas. Ao participar do vale-tudo político, com um presidente que apoia manifestações golpistas e tem a popularidade em queda-livre, os militares entraram em um terreno pantanoso. Não deveriam, portanto, se melindr r. A menos que considerem que os militares, da ativa ou não, têm um papel que exceda as prerrogativas constitucionais das Forças Armadas. Até quando vão apoiar a tática “morde a assopra” de Bolsonaro contra as instituições?

 

“O poder é pegajoso. Os militares talvez nem percebam, mas pouco a pouco chegam lá e vão gostando”, Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente

 

Posted On Segunda, 01 Junho 2020 05:43 Escrito por

Com muito pesar recebi, na manhã deste domingo, 31, a triste notícia do falecimento da jornalista Kibb Barreto, aos 53 anos.

 

Pioneira e atuante nas várias vertentes do jornalismo no Estado do Tocantins, Kibb Barreto, além de uma consolidada carreira, deixa um legado de luta por sua classe e o bem informar por meio de um jornalismo isento e fundamentado na liberdade de expressão e na verdade.

 

Nesse momento de profunda tristeza, peço ao nosso Deus eterno que, por meio de seu Espírito Santo, console os corações de seus dois filhos, demais familiares e inúmeros amigos e colegas que certamente sente com a partida prematura de Kibb Barreto.

 

Mauro Carlesse

Governador do Estado do Tocantins

 

Posted On Segunda, 01 Junho 2020 05:42 Escrito por

O médico Daniel Takana, já havia pegado o coronavírus, se curou, voltou para a linha de frente, mas se contaminou mais uma vez

 

VIVA ABC

 

O médico Daniel Tanaka, médico linha de frente do combate ao coronavírus em Parintins no interior do Amazonas, recebeu um diagnóstico de reinfecção do novo coronavírus. O Dr. Daniel é um dos mais renomados profissionais de saúde do município voltou o tratamento, mas agora no Hospital do Coração em São Paulo.

 

1° caso no Brasil: médico da linha de frente recebe diagnóstico de reinfecção do coronavírus

 

Já supostamente imune ao vírus, após cumprido meu período de isolamento, voltei ao combate na linha de frente.

Confiante, fui fazer meu exame a fim de obter a detecção do IgG, que mostraria que meu organisno estaria recuperado.

Minha decepção ao saber que ainda tinha apenas o IgM positivo.

Ok. Vamos em frente. Não posso aguardar a positivação desse anticorpo em casa. Estava bem. A dor torácica havia passado. Meu pulmão estava 100%. Era hora de enfrentar todos os desafios, pois o Hospital estava lotando e mais e mais pacientes internavam com gravidade importante.

Muitas melhorias no serviço, aparelhos de laboratório novos, capsulas de Hood, gasometria, BIPAPs, protocolos de tratamento de ponta, alinhamento fantástico com a equipe médica, fisioterapia, enfermagem, nutrição, psicologia, administração. O Hospital em harmonia, numa batalha ferrenha para restaurar a saúde de doentes com 30, 50, 70, até 90% do pulmão comprometido. Que orgulho de poder fazer parte de tudo isso.

Não tinha tempo para almoçar, dormir tranquilo já era exceção, muitas intubações, passagens de cateteres, pronação de paciente obeso… tudo com muito amor e dedicação.

Eis que dia 23 de maio, sábado, começei a me sentir muito fadigado, não conseguia sair da cama. Mas obviamente não tinha escolha. Fui trabalhar. Sábado a noite febre e calafrios. Coriza. No domingo, passei o dia mais difícil durante todo o enfrentamento. Uma série de problemas críticos a serem resolvidos. E um paciente de quase 200kg para cuidar, estabilizar, para conseguir dar condições de voar até Manaus de Salvo aéreo. Foi um sucesso. O paciente de 36 anos, que chegou saturando 46%; após Intubação foi a 67%. E após a pronação ( colocar o paciente intubado de barriga pra baixo, um sufoco ) a saturação foi subindo, e na hora do resgate aéreo, entregamos o paciente com saturação de 96%. Sai acabado do hospital, mas feliz.

Mais uma noite com febre. E no outro dia, muita dor no peito. Nesse momento um filme passou pela minga cabeça.

Eu, que havia me isolado da minha familia por 52 dias para protege -las, poderia estar novamente c COVID? E ainda fatalmente as teria contaminado.

Fui realizar exames. Meu IgG teimou em ñ se mostrar positivo. O IgM mais forte do que nunca. E meu Hemograma com leucócitos e plaquetas baixas. Seria uma outra infecção viral?? Segunda a noite, mais um paciente grave para intubar. Só eu sei como estava lá, era mais alma do que físico para suportar.

Terça fui para tomografia. E para o meu desespero, lesões agudas compatíveis com COVID, em torno de 15%. Nesse momento não fui forte. Entrei no carro, e desabei. Chorei feito criança. De medo de ficar grave. De raiva por ter tido tanto cuidado com minha familia e expô las ao vírus. Revolta por ter que me afastar novamente da direção do hospital, e, principalmente, de ter que sair da linha de frente.

De médico à paciente pela segunda vez.

Conversei com alguns colegas em São Paulo, e me aconselharam a ir para minha cidade natal, para uma investigação mais minuciosa. Não é comum uma reativação como essa. E como fator de complicação, o excesso da minha exposição à altas cargas virais durante procedimentos com pacientes c COVID grave. Refleti. Pensei que se a minha esposa também adoecesse, nao teríamos na cidade quem cuidasse de nossa filha. Decidimos dar um jeito de vir para São Paulo.

Me dirigi ao Hospital do Coração, onde fui atendido pela equipe da dra Lotaif, médica conhecida de nossa família. Realizei uma série de exames, e em nova tomografia, o acometimento das lesões no pulmão tinham avançado. Estando em torno de 30%. O exame RT PCR , que pesquisa diretamente o vírus na garganta e nariz deu fortemente POSITIVO. A equipe da infectologia optou então por me internar.

Para invesrigar a fundo o que esta acontecendo, e principalmente para tentar brecar essa avanço rápido da doença em meus pulmões.

Ainda sinto muito desconforto no tórax, e hoje ainda tenho alguns exames e muitas medicações para tomar.

Eu agradeço todas as manifestações de carinho e apoio.

Saibam que confio muito no trabalho da minha equipe de enfrentamento. Estamos realmente fazendo um trabalho de excelência.

Estou recebendo aqui no H Cor exatamente o mesmo tratamento que fazemos aos nossis pacientes. E ainda temos a grande vantagem de uma equipe de fisioterapia que faz as ventilações não invasivas nas capsulas de Hood de maneira fantástica. Sempre protegidas, tanto que nenhum membro da fisioterapia se contaminou.

Deixo aqui meu relato, meu agradecimento ao prefeito Bi Garcia, incansável na luta e no apoio de sua equipe médica, e toda a equipe da SEMSA e dos Hospitais Jofre Cohen e Padre Colombo.

E um agradecimento especial à minha esposa por sempre estar ao meu lado.

Em breve retornarei à batalha.

Agora chegou a hora de me cuidar.

Espero que meu próximo post seja sobre minha alta.

Assim será!“

 

Posted On Segunda, 01 Junho 2020 05:38 Escrito por

Ontem o estado registrou mais 371 novos casos e mais uma morte pela doença a cidade de Porto Nacional registrou 14 casos em um dia

 

 Com Assessoria

 

Os novos casos são de Araguaína (173), Palmas (47), Xambioá (30), Tocantinópolis (15), Porto Nacional (14), Nova Olinda (09), Miracema do Tocantins (08),Palmeiras do Tocantins (08), Paraíso do Tocantins (07), Araguatins (06), Colinas do Tocantins (05), Guaraí (05), São Miguel do Tocantins (05), Aguiarnópolis (04), Gurupi (04), Darcinópolis (03), Ananás (02), Augustinópolis (02), Barrolândia (02), Cariri do Tocantins (02), Couto Magalhães (02), Itaguatins (02), Sampaio (02), Santa Fé do Araguaia (02), Aragominas (01), Araguanã (01), Arraias (01), Bandeirantes do Tocantins (01), Brasilândia do Tocantins (01), Colmeia (01), Esperantina (01), Figueirópolis (01), Lagoa da Confusão (01), Marianópolis do Tocantins (01), Novo Acordo (01) e Tocantínia (01).

 

Atualmente, o Tocantins apresenta 3.981 casos no total, destes, 1.246 pacientes estão recuperados, 2.664 pacientes estão ainda em isolamento domiciliar ou hospitalar e 71 pacientes foram a óbito.

 

Os dados contidos no boletim são consolidados com resultados de exames realizados no Lacen e notificações recebidas dos municípios até as 23:59h do último dia.

 

O Estado possui uma plataforma onde todos podem acompanhar os números da Covid-19 no Tocantins: http://coronavirus.to.gov.br

 

De acordo com o boletim epidemiológico, 1.246 pessoas estão recuperadas e 2.664 ainda estão em isolamento domiciliar ou hospitalar.

 

Posted On Domingo, 31 Mai 2020 04:25 Escrito por

Presidente Jair Bolsonaro comentou decisões recentes do STF, do TCU e do TSE que miram a família, aliados e sua campanha eleitoral de 2018

 

Por Rafael Moraes Moura

 

O presidente Jair Bolsonaro escreveu neste sábado (30) no Facebook que "tudo aponta para uma crise", ao comentar decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que miram a família, aliados e a sua campanha presidencial em 2018.

"Primeiras páginas dos jornais abordaram com diferentes destaques, as decisões envolvendo a atuação do Supremo Tribunal Federal, da Polícia Federal, do Tribunal de Contas da União e do Tribunal Superior Eleitoral em relação ao governo Bolsonaro e seus aliados", escreveu o presidente.

A primeira notícia destacada por Bolsonaro foi o encaminhamento, pelo ministro Celso de Mello, à Procuradoria-Geral da República (PGR) de um pedido de investigação contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) por crime de incitação à subversão da ordem política ou social. A prática está prevista na Lei de Segurança Nacional.

 

A notícia-crime foi protocolada na Corte para investigar as declarações de Eduardo de que não se trata de uma questão de "se", mas sim de "quando" Bolsonaro adotará uma "medida energética" após operação da Polícia Federal no inquérito das fake news atingir aliados do Planalto.

 

Bolsonaro também observou que os principais jornais do País destacaram o pedido da Polícia Federal para prorrogar, por mais 30 dias, as investigações do inquérito que apuram se o presidente da República tentou interferir politicamente na corporação, conforme acusou o ex-juiz federal Sergio Moro.

 

O presidente da República ainda destacou reportagem publicada na edição deste sábado do Estadão, informando que o avanço do inquérito das fake news deve chegar ao núcleo próximo do Palácio do Planalto. A expectativa de integrantes do STF é a de que, se em um primeiro momento Moraes optou por focar nos tentáculos operacionais do "gabinete do ódio", o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) deve ser atingido já na etapa final do inquérito, com o aprofundamento das investigações.

 

Como revelou o Estadão, o "gabinete do ódio" está instalado dentro da estrutura do gabinete do presidente. "Estadão noticia que o gabinete do ódio também entrou na mira do Tribunal de Contas da União. O subprocurador, Lucas Furtado, ingressou com uma representação para que o plenário do TCU analise se a ação do grupo de servidores é financiada, ou não, por recursos públicos. O grupo teria 23 servidores trabalhando na assessoria especial do gabinete presidencial", escreveu Bolsonaro.

 

Ações

Outra reportagem mencionada é a que informou que o inquérito das fake news pode pavimentar o caminho da cassação de Bolsonaro no TSE. A avaliação entre ministros do Tribunal é a de que, caso seja autorizado, um compartilhamento das provas do STF com a Justiça Eleitoral deve dar um novo fôlego às investigações sobre disparo de mensagens em massa na campanha presidencial de Bolsonaro em 2018. A possibilidade de essas ações serem "turbinadas" com o inquérito das fake news do Supremo já acendeu o sinal de alerta do Palácio do Planalto.

 

O PT já pediu ao relator dos processos, ministro Og Fernandes, o compartilhamento das provas do Supremo com o TSE. Og vai ouvir Bolsonaro e o Ministério Público Eleitoral antes de decidir.

 

O compartilhamento de provas do Supremo com o TSE já aconteceu nas ações que investigavam a chapa presidencial de Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014, mas a maioria dos ministros desconsiderou na etapa final do julgamento provas as colhidas por concluir que elas eram "alheias" ao objeto inicial da investigação.

 

Ex-ministros do TSE e advogados eleitorais ouvidos reservadamente pela reportagem apontam que, desta vez, as provas colhidas no inquérito das fake news têm relação com as investigações em curso na Justiça Eleitoral.

 

Posted On Domingo, 31 Mai 2020 04:23 Escrito por