Com as presenças do Presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira; do Presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande e do Presidente Regional do PSB, prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, foi realizado em Palmas, nesta sexta-feira, 15, o Encontro das Administrações Socialistas que reuniu milhares de filiados de todo o Tocantins. Na oportunidade, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha engrossou a fileira do socialismo, tendo a sua ficha de filiação abonada pelos presidentes, Carlos Siqueira e Laurez Moreira.
“Eu combino com o PSB porque sou realizador, democrático e amo a filosofia socialista” – disse o prefeito da Capital Tocantinense ao assinar sua filiação, adiantando que será candidato a reeleição. “Vamos ganhar a reeleição” – disse convicto.
Para o presidente Carlos Siqueira, “o PSB é a esperança do povo brasileiro, por isso, seus quadros são as melhores opções para governar seja o Município, o Estado, o Parlamento e o Brasil” – assegurou.
“Eu queria muito agradecer a todos por todas as manifestações. Antes de entrar no palco eu olhei o meu Twitter, o meu Facebook e ali mesmo eu já tive a certeza de que eu sou vencedor.” Essas foram as palavras do humorista tocantinense Paulo Vieira, após a vitória na disputa do “Quem Chega Lá”, do programa do “Domingão do Faustão”, neste domingo, 17, na Rede Globo/TV Anhanguera”.
A votação, desta edição do concurso, foi definida por votação do público e, com 46% dos votos, o artista venceu a disputa que busca reconhecer novos talentos do humor brasileiro, concorrendo com Índio Bhen, Bruna Campelo, Léo Castro e Gabriel Freitas. Paulo Vieira leva para casa um carro zero.
Paulo foi o último a se apresentar. O humorista começou falando do bullying que sofre desde criança. Em seguida, brincou com as doenças de sua mãe e ainda fez uma música definindo sua família.
Show
Para celebrar a vitória, Paulo Vieira prepara um show especial para o público tocantinense. Ele se apresenta nesta terça-feira, 19, às 20 horas, no Chopp Time, no Capim Dourado Shopping. Em um show de stand up comedy restrito para 80 pessoas, Paulo Vieira divide palco com os humoristas Bruno Barros e Júnior Foppa. Na ocasião, será cobrado couvert artístico de R$ 30,00. As reservas já podem ser feitas pelo telefone 3215-6372.
Perfil
Nascido em Trindade (GO), Paulo Vieira, 22 anos, se considera um 'tocantinense de coração', por residir na Capital, desde a infância. Já atuou em diversos grupos de teatro e produções de cinema do Tocantins, e atualmente leva humor para todo País com seus shows de stand up comedy. Caracterizado como sua própria mãe, o humorista Paulo Vieira foi eleito por unanimidade “O Melhor Humorista do Brasil” entre os jurados do “Prêmio Multishow de Humor” do ano de 2013. Além de humorista, Paulo Vieira é cantor, ator e compositor.
Entre os assuntos que serão abordados estão: educação, saúde e previdência
A convite do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), governadores de todo país estarão em Brasília na quarta-feira (20). Com apoio do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Renan pretende retomar o debate de temas da agenda federativa, entre eles a repactuação das obrigações orçamentárias dos entes federativos para segurança pública, educação, saúde e previdência.
Com base na aprovação do novo indexador das dívidas dos estados, aprovado no fim de abril pelo Senado, Renan tem defendido que o Congresso ofereça alternativas para que os estados consigam driblar a crise no país. Segundo ele, a proposta, que ainda precisa da palavra final da Câmara, não impactou o superávit e foi “uma solução criativa para os estados no cenário de ajuste fiscal”.
A lista dos temas de interesse dos estados na Câmara e no Senado é extensa. Por isso, em tempos de ajuste fiscal, na terça-feira (19), um dia antes da reunião com os governadores, Renan e uma comissão de senadores se reunirão com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Na pauta, o debate sobre a viabilidade de algumas propostas, entre elas a da reforma do ICMS (PRS 1/2013).
A proposta de reforma do ICMS reduz as alíquotas interestaduais do imposto e garante maior arrecadação ao destino das mercadorias. Por isso, é alvo de disputa entre os estados. Aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado em maio de 2013, o texto ainda precisa passar por duas comissões antes de seguir para o plenário da Casa.
“Esperamos uma sinalização do governo no sentido de formalizar uma proposta para criação dos fundos de Compensação de Desenvolvimento Regional, fundamentais para viabilizar a unificação do ICMS”, informou o senador Walter Pinherio (PT-BA), que participará do encontro de quarta-feira.
Para Pinheiro, além da reforma do ICMS, a retomada da agenda deve ter propostas que promovam o desenvolvimento regional e a repactuação das obrigações orçamentárias dos entes federativos. Segundo ele, o objetivo é auxiliar governadores na reestruturação das áreas de saúde, segurança e previdência estadual.
Apesar da importância do Pacto Federativo o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) não acredita em avanços nessa área.
“Sou muito cético quanto a isso. Tivemos uma reunião [com governadores de estado] há três anos , com uma pauta extensa, que não deu em praticamente nada. Se não tiver liderança na Presidência da República para tocar o debate, é muito difícil avançarmos, porque, de pires na mão, cada um vai puxar a brasa para sua sardinha. Por isso, acho improvável que saia um projeto consistente”, explicou Nunes.
De acordo com Aloysio Nunes, é fundamental a discussão da desoneração sobre os tributos federais cobrados sobre investimentos em saneamento.“O Brasil tem metade dos subsídios e não tem acesso à rede de esgoto. É uma reivindicação unânime dos governadores e um compromisso de campanha da presidenta Dilma.”
Desde a reunião lembrada pelo senador tucano, em março de 2013, o Congresso aprovou reivindicações antigas de estados e municípios, entre elas as novas regras de rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) (Lei Complementar 143/2013). Deputados e senadores também aprovaram a Emenda Constitucional 84/2014, que aumentou em 1% o repasse de recursos pela União para o Fundo de Participação dos Municípios.
O encontro com os governadores no Senado será realizado dias antes da Marcha dos Prefeitos, marcada para ocorrer, em Brasília, entre 25 e 28 de maio. A expectativa é que o presidente do Senado crie uma comissão para discutir propostas federativas.
Com votos contrários do próprio PT e do PCdoB, o governo foi derrotado e viu a Câmara incluir na Medida Provisória 664 um dispositivo que cria uma alternativa ao fator previdenciário – fórmula que reduz o valor das pensões e que tem por objetivo desestimular
Por 232 votos 210, além de duas abstenções, os deputados aprovaram uma emenda do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) que estabelece uma “porta de saída” para o fator para quem atingir uma somatória que leva em conta a idade e o tempo de trabalho. Pelo texto de Faria de Sá, a soma para deixar o fator passa a ser de 85 para as mulheres e de 95 para os homens, desde que o tempo mínimo de contribuição seja de 30 anos para as mulheres e de 35 anos para os homens.
A MP em análise hoje pela Câmara faz parte do ajuste fiscal e torna mais difícil o pagamento da pensão por morte e do auxílio-doença, entre outros benefícios. O texto-base da medida foi aprovado, mas o Palácio do Planalto trabalhou contra a emenda temendo o impacto nas contas da Previdência.
No PT, partido da presidente Dilma Rousseff, houve nove votos contra o governo, gesto também adotado por todos os 12 parlamentares do PCdoB presentes. “Votei de acordo com a minha consciência”, justificou a deputada Erika Kokay (PT-DF). “Tenho a convicção que o governo vai rever o fator previdenciário e essa decisão (aprovação da emenda) ajuda nessa perspectiva”, completou a deputada, uma das petistas que contrariaram a orientação da legenda.
A flexibilização do fator previdenciário era considerada pelo Palácio do Planalto o ponto mais delicado da votação da MP 664. A coordenação política do governo Dilma Rousseff, comandada pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB), identificou nos últimos dias que as mudanças no fator contariam com apoio de petistas. Os parlamentares do PT temem o desgaste eleitoral de apoiar as medidas do ajuste fiscal – que tornam mais difícil o pagamento de benefícios trabalhistas e previdenciários – e viram na emenda de Faria de Sá uma forma de acenar às suas bases.
Temer se encontrou à tarde com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para debater as dificuldades em evitar a aprovação da emenda. Faria de Sá alegou que o Executivo pediu que Cunha declarasse a emenda matéria estranha à medida provisória, o que não foi feito.
Durante todo o dia de hoje, aliados do Planalto tentaram convencer o petebista a retirar a emenda e prometeram instalar um grupo de trabalho (formado pelo Executivo, pelo Congresso e pelas centrais sindicais) para formular uma proposta que levasse à substituição do fator previdenciário. Mas isso não foi suficiente para sensibilizar a base. O Planalto, que havia aberto uma vantagem confortável nas outras votações da noite, acabou derrotado na emenda.
A situação fica ainda mais complicada para a presidente Dilma porque governistas consideram improvável que o Senado retire esse dispositivo do texto. Não só para evitar o confronto com a opinião pública, mas porque qualquer mudança na redação faria com que a MP retornasse à Câmara, o que colocaria em risco a validade de toda a proposta. Se o Senado preservar a alteração no fator previdenciário, o ônus de vetar a emenda recairá sobre Dilma.
Com Folha Press da Redação
A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram hoje (13), no Rio Grande do Sul, uma operação para desarticular um grupo suspeito de fraudar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Quatro mandados de condução coercitiva (quando o investigado é conduzido para prestar depoimento e liberado em seguida) já foram cumpridos e seis de busca e apreensão estão sendo executados em Porto Alegre e Sapiranga – cidade com 75 mil habitantes a aproximadamente 60 quilômetros da capital gaúcha.
Ao menos R$ 100 mil foram apreendidos na casa de um dos suspeitos de participar do grupo. Segundo a PF, os investigados beneficiavam empresas do setor agropecuário reduzindo valores de multas e retardando a apreciação de autos de infração. Algumas empresas e empresários eram beneficiados com a transferência de fiscais federais agropecuários considerados rigorosos para outras localidades. Outras eram avisadas antecipadamente das fiscalizações.
Agentes públicos são investigados devido à suspeita de terem recebido propina de empresas prestadoras de serviços relacionados aos eventos promovidos pelo ministério. Os valores eram superfaturados e parte do pagamento era desviado para a conta de uma empresa que, posteriormente, distribuía os valores entre o grupo.
Os crimes investigados na chamada Operação Semilla são corrupção passiva, corrupção ativa, advocacia administrativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa.