O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) Literário 2018 proporciona que escolas públicas de todo o Brasil escolham obras literárias. O prazo para a escolha dos livros será entre os dias 18 e 31 de outubro

 

Por Abrão de Sousa

 

Podem realizar a escolha as escolas que tenham alunos na educação infantil, da creche e pré-escola; alunos nos anos iniciais do ensino fundamental do 1º ao 5º ano e escolas com alunos do ensino médio, todas constantes do censo escolar de 2017.

 

As instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos e conveniadas com o Poder Público que atendam a educação infantil ofertada em creches para crianças de até 3 anos de idade também participam da escolha dos livros.

 

Os livros escolhidos para a creche, para pré-escola e para alunos do 1º ao 3º ano do ensino fundamental o acervo escolhido será para a sala de aula. Já os livros escolhidos para 4º e 5º ano do ensino fundamental e os livros do ensino médio, a escolha do acervo será para a biblioteca, mais dois livros que ficarão com cada aluno.

 

Durante o período de registro da escolha, não é permitido o acesso de representantes de editoras nas dependências da escola e os diretores devem manter sigilo sobre os dados de acesso ao sistema PDDE Interativo.

 

É necessário que o diretor da escola acesse o sistema PDDE Interativo, para que seja disponibilizada pelo sistema uma chave de acesso. Essa chave vai possibilitar a visualização de todas as obras literárias. A chave deverá ser repassada aos professores para acessarem os livros literários.

 

Para a realização da escolha e informações completas, acesse o site de Escolha PNLD Literário 2018 em https://bit.ly/2pVPoFT.

 

O PDDE Interativo

O PDDE Interativo é a ferramenta de planejamento da gestão escolar disponível para todas as escolas públicas. Ele foi desenvolvido pelo Ministério da Educação em parceria com as secretarias estaduais e municipais e sua principal característica é a natureza autoinstrucional e interativa de cada tela.

 

Posted On Quarta, 17 Outubro 2018 16:20 Escrito por

Em outra chácara essa em São Bernardo dos Campos, berço do sindicalismo diz jornal

 

jornal O Globo

 

Em matéria publicada hoje pelo O Globo relata que a administrada pelo tucano Orlando Morando , a prefeitura de São Bernardo do Campo , no ABC paulista, multou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em R$ 41,7 mil e decidiu embargar a obra de uma casa que o petista está construindo ao lado da sua chácara, Los Fubangos. A decisão é mais um capítulo na disputa entre petistas e o prefeito tucano na cidade. Vereadores do PT acusam o prefeito de protagonizar uma série de iniciativas contra aliados e parentes de Lula, entre elas a decisão de alterar o projeto do "Museu do Lula", como é conhecida a obra do Museu do Trabalhador, idealizada pelo ex-prefeito da cidade, Luiz Marinho (PT), pré-candidato ao governo de São Paulo. Outra contenda de Morando envolve o filho de Lula, Marcos Lula, ex-vereador do município, que criticou o prefeito nas redes sociais.

 

Fiscais da prefeitura de São Bernardo constataram irregularidades ambientais na construção de uma casa de 380 metros quadrados, em uma área comprada em 2016, ao lado da chácara "Los Fubangos", adquirida por Lula na década de 1990. Ao GLOBO, o secretário de Meio Ambiente de São Bernardo, Gil Fonseca, disse que um vizinho do petista contou a técnicos da prefeitura que a terra despejada fora do terreno vinha da chácara de Lula. Segundo ele, o ex-presidente queria fazer um "corte no terreno para nivelar", mas não tinha autorização para isso.

Entrada da chácara “Los Fubangos”, que pertence ao ex-presidente Lula, em São Bernardo do Campo (SP) Foto: Edilson Dantas / Agencia O Globo

 

Ele queria fazer um corte para nivelar. A ideia era fazer uma plataforma de concreto e construir a casa em cima — afirmou Fonseca.

 

A prefeitura de São Bernardo informou que "a decisão envolvendo o terreno do sítio Los Fubangos foi embasada em critérios técnicos" e que a movimentação de terra sem autorização está entre as irregularidades constatadas, o que teria culminado no embargo da obra.

 

"Segundo o proprietário (vizinho), a referida terra era oriunda de uma propriedade (de Lula) localizada no Riacho Grande, sendo passado pelo mesmo a devida localização. Em diligência ao local apontado, constatamos que se tratava de uma movimentação de terra não aprovada, bem como que o projeto que estava sendo executado não estava em consonância com o aprovado junto à prefeitura municipal", informou a prefeitura em nota.

 

A assessoria de Lula afirma que a prefeitura "adotou critérios usados para imóveis urbanos numa área rural" e confirmou que o ex-presidente já recorreu da decisão no Tribunal de Justiça de São Paulo e aguarda decisão. O TJ não confirmou a informação.

 

Morando começou a carreira política como vereador em São Bernardo, tida como "berço do sindicalismo" e embrião da vida política de Lula. Se elegeu quatro vezes deputado estadual e já havia tentado ser prefeito em 2008, quando foi derrotado pelo petista Luiz Marinho. Oito ano depois, em 2016, finalmente conseguiu se tornar prefeito. Morando também volta suas forças contra o chamado "Museu do Lula", obra lançada por Marinho.

 

Na semana passada, a Justiça autorizou a prefeitura de São Bernardo a contratar uma empresa que fará um levantamento do tempo necessário para a conclusão da obra do Museu do Trabalho e do Trabalhador, nome oficial do empreendimento embargado em dezembro do ano passado, após ser deflagrada a Operação Hefesta, que investiga desvios na construção do prédio.

 

O objetivo da construção do museu é homenagear o movimento sindical e, consequentemente, o ex-presidente Lula. Morando, no entanto, quer imprimir sua marca e trasnformar o espaço em uma "Fábrica de Cultura", modelo tucano criado pelo governo estadual.

 

Presidente estadual do partido e pré-canditato do PT ao governo paulista, Marinho se tornou réu em novembro, pela segunda vez, por superfaturamento nas obras de construção do museu. Outras 15 pessoas também são alvo da denúncia aceita pela Justiça Federal de São Paulo.

 

LÍDER DO PT RECLAMA DE 'PERSEGUIÇÃO'

O líder do PT na Câmara Municipal de São Bernardo, vereador Joilson Santos, "tem certeza" que o prefeito optou pela "perseguição política" e diz que o tucano deveria se preocupar em cumprir as promessas que fez durante a campanha.

 

— Tenho certeza que é isso (perseguição). Eu acho que o povo tá cansado dessa perseguição política, mas eu não vou seguir essa linha. Quem tem que fazer essas coisas (julgar) é a Justiça. O que ele (Morando) mais fez na cidade foi pintar muro. Ele precisa é sair um pouco das redes sociais. Eu acho que ele devia cumprir o plano de governo que prometeu. Disse que ia entregar uma creche nova a cada 45 dias, mas não entregou nenhuma. Prometeu dobrar o efetivo da guarda municipal, mas não aconteceu nada até agora.

 

Na campanha eleitoral de 2016 o tucano adotou o slogan "Orlando trabalhador", o mesmo do prefeito de São Paulo e colega de partido, João Doria, que usou o "João trabalhador" para se eleger. Para o vereador petista, um erro do qual Morando já se arrependeu.

 

— Eu acho que ele quis copiar o Doria, fez marketing, se vestiu de gari, mas viu que a popularidade do Doria caiu e parou com isso. O efeito Doria passou, disse.

 

O líder do PSDB na Casa, Ary de Oliveira, discorda da avaliação de que o prefeito de São Bernardo esteja perseguindo o PT na cidade. Segundo ele, a multa aplicada ao ex-presidente Lula, por exemplo, é resultado de uma desconfiaça de Morando com a própria administração.

 

Em outubro, o então secretário de Gestão Ambiental, Mario Henrique de Abreu, foi exonerado após ser alvo de operação do Ministério Público, que apura possíveis atos de improbidade administrativa, entre eles a cobrança de propina para a liberação de licenças ambientais. Por isso, disse o vereador, Morando determinou que fosse realizado um levantamento sobre possíveis irregularidades na pasta.

 

— Eu não diria que existe perseguição, não. É evidente que tudo que aconteceu na história recente, passou pelo PT (nas duas gestões de Luiz Marinho). Não sei se foi o prefeito que mandou multar (o ex-presidente Lula). Eu sei que o prefeito mandou levantar as licenças concedidas no período anterior porque tinha denúncia de manipulação em área de manancial. O prefeito tem coisa mais importante pra fazer — afirmou.

 

Em outro round entre Morando e petistas, o prefeito processou o filho de Lula, o ex-vereador Marcos Claudio Lula da Silva. Em 2015, Marcos Lula publicou imagem de Morando nas redes sociais e disse que o então deputado aprovava a repressão da Polícia Militar contra estudantes que protestavam contra a reforma do Ensino Médio, proposta e, mais tarde, suspensa pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Morando processou Marcos Lula por crimes de calúnia, injúria e difamação. Em recente decisão da Justiça, o filho de Lula foi qualificado como denunciado e deve comparecer à audiência de julgamento da ação, marcada para março de 2018.

 

Em outubro, após o Tribunal de Justiça de São Paulo proibir a realização de um show do cantor Caetano Veloso na ocupação "Povo sem Medo" do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), movimentos de esquerda também acusaram Morando de agir nesse sentido.

 

Na ocasião, a Guarda Civil Municipal de São Bernardo impediu a entrada de equipamentos de som no terreno. O líder do movimento, Guilherme Boulos, criticou a decisão judicial e disse que a prefeitura, o Ministério Público e a Justiça agiram juntos para proibir o show.

 

— Esse prefeito (Orlando Morando) deve estar morrendo de dor de cotovelo. Esses artistas todos reunidos aqui conosco é a melhor resposta — afirmou.

 

Posted On Quarta, 17 Outubro 2018 09:41 Escrito por

Acaba de ser aprovado pelo SENADO a MP 842 que, dentre outros assuntos, prorroga o prazo de adesão ao REFIS do FUNRURAL para 31/12/2018. A norma vai a sanção do Presidente da República que, segundo acordo, deve manter o texto quanto ao prazo

 

 

Com Agência Senado

 

 

O projeto de lei de conversão à medida provisória, que trata da renegociação de dívidas rurais (MP 842/2018). Segundo o Poder Executivo, a proposta que segue para a sanção presidencial pode resultar em uma renúncia fiscal de R$ 17 bilhões.

 

O Senado aprovou nesta terça-feira (16) o projeto de lei de conversão à medida provisória, que trata da renegociação de dívidas rurais (MP 842/2018). Segundo o Poder Executivo, a proposta que segue para a sanção presidencial pode resultar em uma renúncia fiscal de R$ 17 bilhões.

 

O texto original da medida provisória previa descontos para a quitação de dívidas contraídas até 27 de dezembro de 2018 no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O abatimento poderia ser de 35% ou 70%, de acordo com a data de assinatura do contrato.

 

O texto aprovado em setembro pelos deputados — e agora pelos senadores — diminui os percentuais de descontos. Em operações contratadas até 31 de dezembro de 2006, eles ficam em 60%. Para aquelas firmadas entre 1º de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2011, o desconto fica em 30%. A data limite para a quitação das dívidas é 30 de dezembro de 2019.

 

O relator da matéria é o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Ele ampliou o universo de produtores rurais inscritos na dívida ativa da União que podem ser beneficiados com descontos. O texto original contemplava apenas os débitos enviados para inscrição até 31 de julho de 2018. Bezerra incluiu na MP 842/2018 mutuários com dívidas encaminhadas até 31 de outubro. Neste caso, os descontos variam de 95% (para valores até R$ 15 mil) a 60% (para valores acima de R$ 1 milhão).

 

O Senado aprovou ainda um novo prazo para a liquidação ou a repactuação de dívidas com os bancos do Nordeste (BNB) e da Amazônia (Basa) em operações com recursos dos fundos constitucionais do Nordeste (FNE) e do Norte (FNO). Em vez de 27 de dezembro de 2018, a data limite agora é 30 de dezembro de 2019. O mesmo prazo vale para a renegociação de dívidas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em operações de crédito rural e de bens de capital, como tratores e colheitadeiras.

 

No âmbito do Pronaf, a MP 842/2018 concede desconto de até R$ 12 mil por operação às cooperativas de crédito rural. O benefício vale para os casos em que a entidade pagou a dívida com o banco, mas não recebeu o valor dos mutuários. O benefício vale apenas para operações contratadas até 30 de junho de 2008.

 

Outros setores

O texto prevê novas condições para a renegociação de dívidas de outros setores. No caso do Programa de Cooperação Nipo-brasileira para o Desenvolvimento dos Cerrados (Prodecer - Fase 3), os mutuários pagarão juros de 3,5% anuais e terão carência até 2021. Para empreendimentos de irrigação na área de abrangência do Lago Sobradinho, a medida provisória permite descontos para liquidação até 30 de dezembro de 2019.

 

Dívidas de empreendimentos de agricultura familiar junto à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) contratadas até 31 de dezembro de 2015 podem ser renegociadas até dezembro de 2022. O desconto para quitação será de 95% do saldo devedor, e o pagamento do que restar será feito em seis parcelas anuais com dois anos de carência.

 

A MP 842/2018 autoriza, ainda, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), o Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs) e a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) a fazer a regularização fundiária de imóveis rurais de sua propriedade, se houver desinteresse por essas áreas quando ocupadas até 31 de dezembro de 2017.

 

Com informações da Agência Câmara Notícias

 

Posted On Terça, 16 Outubro 2018 18:49 Escrito por

Pesquisa levantou, na opinião dos entrevistados, qual candidato é mais identificado com 'os ricos', 'a agricultura', 'os empresários', 'os bancos', 'a defesa do meio ambiente', 'os aposentados', 'os jovens', 'os trabalhadores', 'os pobres' e 'as mulheres'.

 

Do Portal G1

 

Pesquisa Ibope para presidente divulgada nesta segunda-feira (15) apontou qual candidato representa melhor os interesses de 10 setores da sociedade. Para medir os índices, o Ibope perguntou: "Qual destes candidatos a Presidente da República, na sua opinião, melhor representa os interesses de cada um desses setores da sociedade citados".

 

Na sequência apresentou os seguintes setores: "os ricos", "a agricultura", "os empresários", "os bancos", "a defesa do meio ambiente", "os aposentados", "os jovens", "os trabalhadores", "os pobres" e "as mulheres".

 

Para os eleitores, dos 10 setores, o candidato Jair Bolsonaro é o que melhor representa o interesse de seis deles: "os ricos", "a agricultura", "os empresários", "os bancos", "a defesa do meio ambiente" e "os jovens".

 

Já o candidato Fernando Haddad aparece como o mais citado em quatro segmentos: "os aposentados", "os trabalhadores", "os pobres" e "as mulheres".

 

As respostas foram as seguintes:

 

Os ricos

Jair Bolsonaro: 65%
Fernando Haddad:22%
Nenhum deles: 5%
Não sabe: 8%

 

A agricultura

Jair Bolsonaro: 42%
Fernando Haddad: 40%
Nenhum deles: 8%
Não sabe: 10%

 

Os empresários

Jair Bolsonaro: 65%
Fernando Haddad: 23%
Nenhum deles: 5%
Não sabe: 8%

 

Os bancos

Jair Bolsonaro: 54%
Fernando Haddad: 28%
Nenhum deles: 6%
Não sabe: 12%/

 

A defesa do meio ambiente

Jair Bolsonaro: 40%
Fernando Haddad: 39%
Nenhum deles: 10%
Não sabe: 11%

 

Os aposentados

Jair Bolsonaro: 39%
Fernando Haddad: 44%
Nenhum deles: 9%
Não sabe: 9%

 

Os jovens

Jair Bolsonaro: 46%
Fernando Haddad: 39%
Nenhum deles: 6%
Não sabe: 8%

 

Os trabalhadores

Jair Bolsonaro: 42%
Fernando Haddad: 47%
Nenhum deles: 6%
Não sabe: 6%

 

Os pobres

Jair Bolsonaro: 38%
Fernando Haddad: 50%
Nenhum deles: 7%
Não sabe: 5%

 

As mulheres

Jair Bolsonaro: 37%
Fernando Haddad: 48%
Nenhum deles: 7%
Não sabe: 7%

Sobre a pesquisa

Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
Entrevistados: 2.506 eleitores em 176 municípios
Quando a pesquisa foi feita: 13 e 14 de outubro
Registro no TSE: BR‐01112/2018

 

Nível de confiança: 95%
Contratantes da pesquisa: TV Globo e "O Estado de S.Paulo"

O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.

 

Do Site G1

Posted On Terça, 16 Outubro 2018 09:34 Escrito por

Não apenas o fato de não ter mais cargo eletivo nenhum, mas de não ter conseguido eleger seus candidatos a deputado estadual, apenas Ricardo Ayres, deixam ex-prefeito sem grupo

 

Por Edson Rodrigues

 

 

Pior que perder uma eleição é perder 99% da mesma eleição.  É dessa forma que o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, acaba o ano de 2018, em que iniciou renunciando ao cargo de prefeito da Capital do Tocantins para concorrer ao governo do Estado três vezes e sair derrotado em todas.

 

Primeiro foi a eleição suplementar, em que não chegou nem ao segundo turno.  Depois veio a eleição ordinária, em que ficou em segundo lugar.  E, então, veio a derrota acachapante no segundo turno para Mauro Carlesse.  Para piorar sua situação, Amastha viu sua coligação eleger apenas o deputado estadual Ricardo Ayres, (foto) dentre todos os que a compuseram. Mas o tiro de misericórdia foi a derrota, por 3 mil votos de diferença, na Capital, Palmas, onde Amastha deveria – e esperava – tirar a diferença por sua atuação por um mandato e meio à frente do Executivo Municipal.

 

Logo, de todas as suas pretensões nas eleições regulares para o governo do Estado, Amastha conseguiu atingir apenas 1% do esperado, que foi a eleição de Ayres.  Muito pouco para quem apostou alto.

 

VIÚVAS

Mais que perder as eleições, Amastha perde, também, seu rumo político, e deixa uma “renca” de “viúvas sem herança”, pois viu seus candidatos serem derrotados um a um, principalmente os do seu “núcleo duro” de governo, além dos vereadores que faziam parte da sua base eleitoral na Câmara Municipal.  Ninguém foi eleito para nada.

 

Isso deixa o ex-prefeito sem cargo e sem grupo político para pensar em qualquer estratégia a curto prazo.  Dinheiro nunca foi problema para Amastha, mas ninguém vence nem eleição para síndico se não tiver um grupo de apoio.

 

Dizem que muitas das “viúvas” já estão de malas prontas ou para seus estados de origem, como é o caso do homem-forte de Amastha, Adir Gentil, que veio do Paraná, ou para outros grupos políticos, pensando em sua sobrevivência nas eleições municipais de 2020.

 

Ou seja, a derrota de sete de outubro foi uma pá de cal nas pretensões políticas de Amastha, inclusive para as mais otimistas delas, que apontavam a possibilidade de, em caso de derrota para o governo, tentar a prefeitura de Araguaína, onde foi o candidato mais votado.

 

ADVERSÁRIOS

Enquanto fica sem grupo, Amastha vê o seu maior opositor, Wanderlei Barbosa, ser eleito vice-governador e trazer em seu bolso a eleição do seu filho, Léo Barbosa como o deputado estadual mais bem votado do Estado, e os quatro vereadores de Palmas que mais lhe fizeram oposição – e a quem chamou de analfabetos - eleitos, também, para a Assembleia Legislativa – só não foram cinco porque Lúcio Campelo (foto) não se candidatou.

 

 

Os partidos que se coligaram a Amastha, como MDB, PSDB e PR, querem distância do ex-prefeito, tal qual demonstraram em plena campanha, e, assim, o ex-prefeito de Palmas foi diminuindo.

 

A eleição entre Carlesse e Amastha foi, praticamente, um plebiscito, do qual Amastha saiu derrotado e com várias questões a serem resolvidas com a Justiça e com a Polícia Federal.  Ou seja, de falastrão e prepotente, o ex-prefeito de Palmas é hoje, uma pessoa para a qual o povo de Palmas e do Tocantins lavou as mãos e deixou ao “Deus dará”, com seu nome fadado a desaparecer, gradativamente, dos noticiários políticos, permanecendo, somente as arestas a aparar junto aos órgãos de fiscalização.

 

Outro político que saiu menor dessa eleição foi o prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, que não conseguiu sequer eleger seu sobrinho, Gutierrez Torquato para a Assembleia Legislativa.

 

Laurez terá que tentar uma reinvenção política para garantir o futuro de sua carreira, pois daqui a um ano e quatro meses acontece a sucessão municipal.

 

Administrativamente Laurez aparece bem, mas, politicamente, as urnas mostraram que a situação não é a mesma, pois não foi capaz de articular e teve no insucesso da candidatura de seu sobrinho um aviso prévio sobre a necessidade de uma mudança em sua conduta para continuar vivo em sua carreira política.

 

E com recado do povo, não se brinca!

 

Posted On Segunda, 15 Outubro 2018 22:03 Escrito por