Depois de passar o 1º turno sem se reunir, o conselho criado pelo Tribunal Superior Eleitoral para discutir medidas de combate às notícias falsas

Com Agência Brasil

Depois de passar o 1º turno sem se reunir, o conselho consultivo criado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para discutir medidas de combate às notícias falsas no Whatsapp (ou fake news , no termo popularizado em inglês) realizou encontro na quarta-feira (10). Os integrantes manifestaram preocupação com a disseminação de conteúdos enganosos, mas não apresentaram medidas concretas a serem adotadas no 2ª turno.

 

A disputa do 1º turno foi marcada por diversas notícias falsas no Whatsapp . Agências, sites e projetos de checagem produziram milhares de desmentidos. A candidatura de Fernando Haddad (PT) apresentou ao TSE 92 páginas de denúncias recebidas, tendo obtido duas decisões favoráveis, com a remoção de 68 publicações em redes sociais como Facebook e YouTube.

 

Em setembro, a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) obteve a remoção de um conteúdo considerado falso. Antes da campanha oficial, Marina Silva também (REDE) conseguiu no Tribunal a retirada de posts notícias que apontavam a candidata como envolvida em esquemas de corrupção.

 

O próprio TSE foi alvo de suspeitas e conteúdos falsos, lançando suspeitas sobre a segurança das urnas eletrônicas. No dia da votação, vídeos foram divulgados com supostas falhas em urnas. Este foram desmentidos pela Justiça Eleitoral. Até mesmo a Organização dos Estados Americanos (OEA) foi colocada em falsas capas de revistas nas quais estaria admitindo uma fraude nas urnas para beneficiar o PT .

 

Segundo Luiz Fernando Martins, integrante do conselho do TSE e também conselheiro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI Br), “a percepção geral é que o estrago praticado foi menor do que a gente imaginou ou do que a gente viu em outros momentos estrangeiros”. Questionado por jornalistas sobre qual o parâmetro da avaliação, ele não detalhou o argumento.

 

Martins, contudo, relatou uma preocupação com a disseminação de conteúdos especialmente no Whatsapp, pela dificuldade de acompanhamento e resposta. O receio, acrescentou, não se deu em relação a propagandas negativas contra candidatos, mas à desinformação sobre a Justiça Eleitoral, como no caso das suspeitas de fraude nas urnas e na apuração.

 

Diferentemente do Facebook, por exemplo, onde um direito de resposta determinado pela Justiça pode ser veiculado aos usuários atingidos por uma publicação, no Whatsapp não houve caso neste sentido nem há clareza se tecnicamente tal medida é possível. Para discutir eventuais respostas a acusações e notícias falsas contra a Justiça Eleitoral, os integrantes do conselho acionaram o Whatsapp para uma reunião. O encontro ainda não tem data marcada, mas já teria havido um retorno positivo.

 

Questionado sobre que providências seriam tomadas pelo conselho para enfrentar o problema da disseminação de mensagens falsas, o Waterloo disse também que conselho e TSE possuem papéis diferentes. A corte age quando provocado por candidatos ou pessoas atingidas por conteúdos enganosos. Nestes casos, acrescentou, estão sendo tomadas medidas como retirada de conteúdo e direito de resposta.

 

Na avaliação do integrante do conselho e presidente da ONG Safernet, Tiago Tavares, as candidaturas e coligações precisam continuar denunciando as mensagens falsas para que o TSE possa agir, mas ele defendeu a necessidade de ir além e apurar as fontes de produção e disseminação dessas publicações, bem como quem patrocina essas práticas.

 

“O mais importante é investigar onde estão sendo produzidas essas notícias falsas no Whatsapp , quem está pagando isso. Há difusão espontânea, mas há sinais claros de algum tipo de coordenação entre as fábricas de notícias falsas e a distribuição”, disse.

 

 

Posted On Sexta, 12 Outubro 2018 08:26 Escrito por

Empreendimento será implantado em Porto Nacional e deve gerar em torno de 800 empregos diretos, devendo entrar em operação em até dez meses

 

Por Jarbas Coutinho

 

O governador Mauro Carlesse recebeu nesta quinta-feira, 11, o empresário chinês Wang Guang Biao. Ele veio ao Palácio Araguaia tratar da implantação da indústria Royal Optical, que fabrica lentes oftálmicas de alta tecnologia. O empreendimento será implantado em Porto Nacional e deve gerar algo em torno de 800 empregos diretos e envolve recursos na ordem de 10 milhões de dólares, segundo Wang Guang.

 

Wang Guang Biao destacou que a intenção é tornar a unidade um centro de distribuição dos produtos para toda a América Latina e a expectativa é que a empresa entre em operação em até dez meses. “A planta está pronta e terá 35 mil metros quadrados, toda a estrutura vem pronta da China”, explicou ele, destacando a receptividade do governador. “A recepção por parte do Governador superou as expectativas, isso nos dá a certeza que estamos no lugar seguro para realizar os nossos investimentos”, comentou.

 

Tom Lyra, sócio do empreendimento, adiantou que a unidade vai produzir lentes de visão simples, lentes progressivas, lentes fotocromáticas, lentes de policarbonato e lentes de alto índice 1.67 e 1.74, voltadas para alta miopia.

 

O governador Mauro Carlesse destacou que, a partir de agora, o Tocantins passar a contar com maior segurança jurídica e política, o que torna o momento propício para atrair investidores. “A nossa intenção é industrializar esse Estado e gerar empregos para o povo e não vamos medir esforços para buscar novos investimentos”, afirmou.

Posted On Sexta, 12 Outubro 2018 08:24 Escrito por

Por Rogério de Oliveira

 

A Polícia Civil do Estado do Tocantins, por intermédio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Porto Nacional, concluiu e remeteu à Justiça, o inquérito policial que apurou a morte de Martiliano Avelino Dias, conhecido como Martim da Garapa.

 

Conforme o delegado Diogo Fonseca, as investigações apontaram José Carlos Evangelista de Souza como o autor dos disparos da arma de fogo que ceifaram a vida de Martiliano. O motivo teria sido uma discussão entre Martiliano e Cansanção (líder do movimento), por causa da invasão de uma parcela de terra da vítima.

 

Os fatos ocorreram no dia 29 de abril de 2018 em um assentamento do Movimento dos Sem Terra - MST localizado no Município de Porto Nacional. Imediatamente após o crime, José Carlos e os demais integrantes do MST deixaram o local, tomando rumo desconhecido.

 

As autoridades policiais responsáveis pelo caso informam, ainda, que José Carlos e Cansanção são investigados por outros crimes contra a vida em um assentamento na cidade de Ipueiras. A prisão preventiva de José Carlos foi decretada, entretanto o indiciado não foi localizado.

 

Qualquer informação a respeito do paradeiro de José Carlos pode ser repassada pelos telefones (63) 3363-7218 / (63) 3363-1664. A identidade do informante será inteiramente preservada.

Posted On Quinta, 11 Outubro 2018 16:35 Escrito por

Investigado por fraude em fundos de pensão, 'posto Ipiranga' de Bolsonaro para economia afirma que a iniciativa tem objetivo de "confundir" o eleitor

 

Por iG São Paulo

 

O economista de Jair Bolsonaro (PSL), Paulo Guedes, manifestou perplexidade com a abertura da investigação para apurar supostas fraudes em seus negócios com fundos de pensão patrocinados por estatais. Guedes ainda afirmou, em nota divulgada por seus advogados, que a iniciativa é uma "afronta à democracia" e que as investigações têm objetivo de confundir o eleitor.

 

"Causa perplexidade que, às vésperas da definição da eleição presidencial, tenha sido instaurado um procedimento para apurar fatos apresentados por um relatório manifestamente mentiroso. Resta claro que essa iniciativa é uma afronta à democracia, cujo principal objetivo é o de confundir o eleitor”, diz o comunicado, feito pelos advogados de Paulo Guedes.

 

O economista nega ter causado prejuízos aos fundos de pensão. “Cumpre esclarecer que o FIP BR Educacional não trouxe qualquer prejuízo aos fundos de pensão. Ao contrário. Ele apresentou retorno substancialmente acima do objetivo estabelecido no regulamento firmado entre os cotistas”,  diz a nota assinada pelos advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso.

 

A defesa alega ainda que não houve “qualquer conduta antiética ou irregular por parte de Paulo Guedes, cuja reputação jamais foi questionada e é amplamente reconhecida no Brasil e no exterior” e os advogados acrescentaram que vão apresentar toda a documentação que “comprova a lisura das operações” e “esclarecer quaisquer dúvidas das autoridades competentes”.
Paulo Guedes é investigado por suposta fraude em negócios de fundo de pensão

Entidades envolvidas em suposto esquema no qual Paulo Guedes é investigado eram geridas por militantes do PT

 

o último dia 2, a Procuradoria da República no Distrito Federal começou a investigar uma suspeita de que Guedes se associou a executivos ligados ao PT e ao MDB para praticar fraudes em negócios com sete fundos de pensão: Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras), Funcef (Caixa) e Postalis Correios e BNDESPar – braço de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

 

Os procuradores apuram possíveis crimes de gestão fraudulenta ou temerária por parte do economista de Bolsonaro , além da emissão e negociação de títulos sem lastros ou garantias, entre 2009 e 2013.  A apuração começou com a força-tarefa Greenfield, que investiga esquemas de pagamento de propina em fundos de pensão e orgãos públicos. Para essa, baseou-se em relatórios da Previc.

 

Segundo informações divulgadas pela Folha de S.Paulo , as transações investigadas teriam sido feitas a partir de 2009. O MPF sustenta que há "relevantes indícios de que, entre fevereiro de 2009 e junho de 2013, diretores e gestores dos fundos de pensão e da sociedade por ações do BNDESPar teriam se consorciado com Paulo Guedes , controlador do Grupo HSM.
A denúncia da  Folha também afirma que, segundo o MPF, duas das entidades envolvidas no esquema em que  Paulo Guedes é investigado eram geridas por militantes do PT, partido de Haddad. A Previ era gerida por Sérgio Rosa, e o Petros, por Wagner Pinheiro, homens que também são ligados ao ex-presidente Lula.

Posted On Quinta, 11 Outubro 2018 15:32 Escrito por

Determinação da Justiça é para que quantidade de concursados e comissionados seja proporcional a 50%. Servidores devem ser demitidos nesta quinta-feira (11).

 

Da Assessoria

 

A fim de cumprir a ordem da Justiça que obriga a Câmara de Palmas a reduzir o número de cargos de provimento em comissão, a Casa de Leis, em entendimento com todos os 19 gabinetes parlamentares, informa que irá respeitar a decisão da juíza Silvana Maria Parfieniuk. A Justiça decidiu que o legislativo deve adequar a quantidade de contratados e concursados proporcionalmente. O cumprimento da determinação judicial deve ser realizado nesta quinta-feira, 11.

 

De acordo com o procurador da Casa, José Hugo Alves Sousa, a Câmara não excedeu o limite constitucional da folha de pagamento, o que foi comprovado através de relatório no Tribunal de Contas. “Além disso, a exoneração, da forma que foi determinada pela Justiça, pode prejudicar os trabalhos desenvolvidos pelo legislativo”, defendeu.

 

A decisão da Justiça partiu de uma Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Estadual. No entendimento dos promotores, a Câmara de Palmas contraria o dispositivo constitucional que estabelece o concurso público como regra para o ingresso no serviço público. No entanto, a Casa entende que a contratação em comissão está dentro da legalidade e existe em todas as esferas do poder público.

Posted On Quinta, 11 Outubro 2018 15:10 Escrito por