Gabinetes dos deputados Paulinho da Força (SD-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Wilson Filho (PTB-PB) estão entre os alvos. Parlamentares negam participação em fraudes.

 

Com IG São Paulo

 

Os gabinetes dos deputados federais Paulinho da Força (SD-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Wilson Filho (PTB-PB) foram alvos de uma operação da Polícia Federal nesta quarta-feira (30). A ação da PF tem como objetivo desarticular a organização criminosa suspeita de fraudes na concessão de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho.

 

Os deputados não são alvo dos pedidos da prisão, mas dois deles devem cumprir medidas cautelares alternativas. No entanto, não foi divulgado os nomes dos alvos.

 

De acordo com os investigadores, a prisão dos parlamentares chegou a ser pedida, mas foi rejeitada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda segundo investigadores, um dos objetivos da operação é apurar "loteamento" do Ministério do Trabalho pelo PTB e pelo Solidariedade.

 

De acordo com as investigações, o núcleo político do esquema teria como participantes o ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson, os deputados Paulinho da Força e Wilson Filho.

 

Ao todo, a operação batizada de Registro Espúrio cumpre 64 mandados de busca e apreensão, 8 mandados de prisão preventiva e 15 mandados de prisão temporária, além de outras medidas cautelares.

 

Os mandados estão sendo cumpridos no Distrito Federal, São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais. Em São Paulo, a PF faz buscas na Força Sindical.

 

As apurações começaram há um ano, segundo a PF. São investigados crimes de organização criminosa, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro.

 

De acordo com a PF, as investigações revelaram "um amplo esquema de corrupção dentro da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Trabalho, com suspeita de envolvimento de servidores públicos, lobistas, advogados, dirigentes de centrais sindicais e parlamentares".

 

Esquema

Em sua petição enviada ao STF, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, informou que existe um esquema criminoso estruturado em cinco núcleos de atuação, sendo eles: administrativo, político, sindical, captador e financeiro.

 

Dodge explicou que pagava-se R$ 4 milhões pela liberação de um único registro sindical. Desde 2017, parte dos integrantes do grupo criminoso responde a uma ação por improbidade administrativa em andamento na Justiça Federal, em Brasília.

Veja como funcionava os núcleos:

Núcleo administrativo: formado por pelo menos menos 10 servidores do Ministério do Trabalho tinha a incumbência de viabilizar as fraudes.

 

Núcleo político: formado por parlamentares e ex-parlamentares atuava indicando e mantendo em cargos estratégicos do ministério os servidores que faziam parte do esquema.

 

Núcleo sindical: tinha a missão de fazer o contato com os funcionários públicos encarregados de operacionalizar as fraudes.

 

Núcleo captador: formado por lobistas e advogados que faziam a intermediação entre os sindicatos interessados em registros com os demais integrantes da organização criminosa.

 

Núcleo financeiro: viabilizava os pagamentos (das entidades sindicais para os envolvidos) por meio da simulação de contratos fictícios de trabalho.

Posted On Quarta, 30 Mai 2018 14:53 Escrito por

Além dele, sua filha também se apresentou à sede da Polícia Federal na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, na manhã desta quarta-feira; entenda o caso

 

O ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, foi novamente preso preventivamente em São Paulo nesta quarta-feira (30) por descumprimento de decisão judicial. Apontado como operador do PSDB, ele havia sido solto no último dia 11, depois de conseguir habeas corpus do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Além de Paulo Vieira , sua filha também foi presa. Ambos chegaram juntos à sede da Polícia Federal na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, pouco antes das 9h. O pedido de prisão contra o ex-diretor foi emitido no dia 14 pelo Ministério Público Federal de São Paulo.

 

Ele é acusado de ter desviado dinheiro público durante sucessivos governos do PSDB, em São Paulo, e também é investigado por movimentar cerca de R$ 113 milhões em contas na Suíça.

 

Em abril, Paulo Vieira já havia sido preso preventivamente, depois que procuradores informaram que uma ex-funcionária da Dersa recebeu ameaças de morte. A ex-empregada também é ré no mesmo processo que investiga os desvios nas obras do Rodoanel Sul, Jacu Pêssego e Nova Marginal Tietê.

 

Investigação

Conhecido também como Paulo Preto, sua estadia na cadeia foi de 6 de abril a 11 de maio. Ele é suspeito de participar de desvio de recursos públicos durante obras do governo do PSDB no estado de São Paulo entre os anos de 2009 e 2011, durante os governos de José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin.

 

No STF,  ele é investigado por supostamente ter cobrado propina equivalente a 0,75% do valor de um contrato firmado entre o governo paulista e a Odebrecht no âmbito das obras do Rodoanel.

 

Esse fato teria ocorrido em 2007, quando Paulo Vieira – apontado como "pessoa próxima" do então governador José Serra – ocupava cargo de chefia na Dersa. As acusações contra Paulo Vieira de Souza foram narradas por nove delatores da construtora, segundo os quais o pedido de propina foi atendido com o pagamento de R$ 2,2 milhões a Amaro Ramos, apontado como um "conhecido operador" do PSDB.

Posted On Quarta, 30 Mai 2018 14:52 Escrito por

O Pleno da Suprema Corte Eleitoral, TSE, em uma decisão mais que acertada, habilitou os registros de todas as candidaturas ao cargo de governador nas eleições suplementares de 3 de junho, evitando dessa forma, uma judicialização do pleito. Diante desta decisão fica aqui um questionamento; vários candidatos disputam o maior cargo do executivo tocantinense e muitos destes pregam ser ‘o novo’, ‘o diferente’ e/ou ‘o melhor’. Mas será que são?

 

 

Por: Edson Rodrigues

Porto Nacional – Tocantins, 30/05/2018.

 

 

Vejamos; dentre esses nomes a serem analisados pelos eleitores, nessa eleição extemporânea, apenas um candidato não responde a processos na justiça, seja em âmbito federal ou estadual, não é indiciado e tampouco está sendo investigado por nenhum órgão do poder judiciário. É ficha limpa.

 

Abrimos um parêntese aqui para ressaltar que não se trata de eventual processo na justiça por problemas trabalhista, fiscal ou civil. Mas de ser indiciado pela Polícia Federal por atos públicos, praticados no exercício de um mandato eletivo. Façamos uma ressalva; ser indiciado não significa estar condenado. Fecha o parêntese.

 

Retomando o assunto do ‘novo’, lembramos que nesse pelito tem de tudo. Tem candidato ‘novo’ com o nome cravado nos acentos dos livros/arquivos da justiça em Brasília, no Tocantins e em outros estados onde já residiu e teve (ou ainda tem) negócios e empresas. Tem ‘novo’ que já teve condução coercitiva pela Polícia Federal; busca e apreensão de documentos em seu gabinete e em sua residência. Tem também o ‘novo’ sendo investigado pela Polícia Federal, por determinação do STJ; o ‘novo’ indiciado também pela Policia Federal; o ‘novo’ com passagem pela superintendência da Polícia Federal do Tocantins, onde teve que prestar esclarecimentos à instituição. E tem ainda aquele ‘novo’ que já responde processos e o que já respondeu, mas que está ‘limpinho’.

 

Dos quatro melhores colocados nessa disputa (segundo pesquisas divulgadas), infelizmente não vemos nada de novo, basta o cidadão eleitor fazer uma reflexão sobre os nomes que concorrem a este mandato, cuja validade é de apenas sete meses, que verá sem qualquer dificuldade que nenhum deles é tão novo quanto prega. Talvez estejam tentando convencer o eleitor - ou a si próprio, já que a conversa que mais se ouve em redes sociais, rodas de amigos e grupos empresariais é que se deseja um governante novo. Mas um novo que não seja desonesto, que seja esforçado, que seja trabalhador e, principalmente, que não faça do cargo que irá ocupar um passaporte para negociatas ou um trampolim para outros cargos eletivos.

 

Infelizmente esse candidato novo, ou novo candidato não existe. Acorde.

 

O momento é de muita responsabilidade e de cada um dos querem de fato, mudar o Tocantins fazer sua parte. Precisa mudar o slogan.

 

Em nossa percepção, o Tocantins precisa de um(a) governador(a) eleito(a) que tenha habilidade de pacificar, unir todos os seguimentos, homens, mulheres e jovens em um único projeto chamado Tocantins. Um governante que tenha pulso firme, domínio e capacidade técnica para desenvolver o estado e gerar possibilidades de trabalho.

 

O Tocantins precisa de alguém que assuma o comando do estado com maturidade e idoneidade para devolver ao povo tocantinense a esperança de viver em um estado promissor e de oportunidades. É isso que todos os tocantinenses almejam.

 

Quem ganhou com a decisão do TSE?

 

A decisão do TSE, nesta terça-feira, 29, não beneficia e nem prejudica nenhum candidato, apenas oportuniza ao eleitor uma ampla escolha, já que simplesmente legalizou o pleito. Entendeu que todos os candidatos já estavam em plena campanha e com direito aos recursos partidários impetrados junto à justiça eleitoral.

 

Ganhou a democracia que passou a responsabilidade de escolha ao eleitor. Este sim deverá exercer seu direito de cidadão e escolher dentre as muitas opções, aquele ou aquela que preencha os requisitos desejados. Se é novo, como dizem, é outra história.

 

O certo é que o Tocantins precisa fazer esta travessia de forma segura. Sem perseguições, arrogâncias ou explosões de comportamentos.

 

O Tocantins precisa sim de um novo governante, não em idade, não em vivência política partidária, mas de um novo que tenha experiência e humildade para fazer o que tem que ser feito na estrutura governamental. O Tocantins precisa de um governador que calce a sandália da humildade e construa um governo de coalizão e de união. Um governo que respeite nossa cultura, nossos nativos e que reconstrua os caminhos para, em curto ou médio tempo, recolocar o estado nos trilhos da ferrovia norte-sul, levando riquezas e trazendo divisas econômicas para o fortalecimento da economia, da classe empresarial, uma grande aliada na geração de novos postos de trabalho.

 

É deste novo que o estado e sua boa gente precisa.

 

E que Padre Luso nos proteja. Amém!

 

 

Posted On Quarta, 30 Mai 2018 09:22 Escrito por

A Energisa informa que ainda não foi oficialmente comunicada sobre o processo coletivo proposto pelo Procon e que, quando isso ocorrer, avaliará os fatos apresentados para adotar todas as medidas necessárias.

 

Presente nos 139 munícipios do estado e responsável pelo atendimento de cerca de 575 mil clientes, a Energisa foi uma das duas distribuidoras de energia que mais evoluiu no Ranking Brasileiro de continuidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) no ano de 2017 devido à melhoria nos indicadores de qualidade DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora), o que demonstra o empenho e o compromisso da organização em sempre melhorar seus resultados operacionais, a qualidade do fornecimento de energia e o atendimento aos nossos clientes .

 

Cordialmente,

 

Energisa

 

Posted On Quarta, 30 Mai 2018 06:29 Escrito por

Ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) disse que manifestações têm mais 'populares' do que caminhoneiros. Governo informou que 7 pessoas foram presas no Maranhão por 'ações contra um comboio' Com Folhapress

 

O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Sérgio Etchegoyen, informou que sete pessoas infiltradas na paralisação dos caminhoneiros foram presas no Maranhão.

 

Segundo ele, elas foram detidas por ação criminosa e houve a necessidade de emprego de força pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) e pelas Forças Armadas também no Piauí e no Acre.

 

O ministro fez a declaração após reunião, no Palácio do Planalto, de acompanhamento da situação da crise de desabastecimento de combustíveis e de alimentos.

 

De acordo com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, as paralisações que ainda ocorrem não são motivadas por reivindicações da categoria, mas por protestos de caráter político.

 

"As manifestações políticas estão acontecendo em núcleos urbanos. Então, temos de tratar e estamos tratando desse assunto para não obstruir as conversas com os caminhoneiros", disse.

 

Segundo ele, o cenário desta terça-feira (29) é melhor que o da segunda-feira (28), com a redução do número de bloqueios nas rodovias.

 

Padilha disse ainda que a previsão do governo federal é de que um desconto de R$ 0,46 no preço do óleo diesel chegue até o final desta semana nas bombas dos postos de gasolina.

 

A redução foi a principal concessão feita pelo presidente Michel Temer para tentar encerrar paralisação nacional dos caminhoneiros, que chegou ao seu nono dia nesta terça-feira (29).

 

"Nós garantimos a redução de R$ 0,46 do óleo diesel e isso deve acontecer no curso desta semana", afirmou.

Posted On Terça, 29 Mai 2018 15:16 Escrito por