Em audiência nesta segunda, 20, às 18h, o Senador Vicentinho Alves, líder do PR no Senado Federal e coordenador da Bancada do Tocantins no Congresso Nacional, cobrou duramente do presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, uma solução urgente para a reabertura de diversas agências da instituição fechadas recentemente no Estado.
Da Assessoria
Foram fechadas as agências do banco em Fátima, Filadélfia, Natividade, Taguatinga e Brejinho de Nazaré. Os prejuízos para a população são enormes. São pessoas simples, aposentados, pensionistas, servidores públicos, beneficiários de programas sociais, comerciantes e pessoas da zona rural que estão sendo obrigados a fazer deslocamentos de longa distância para buscar atendimento.
Na audiência, o Senador fez pesadas críticas ao superintendente do Banco do Brasil no Tocantins, Marcos Antônio Kruger, cuja gestão está sendo marcada pelo total descaso com a população, fechando sumariamente agências lucrativas alegando falta de segurança, apesar da disposição dos prefeitos, câmara de vereadores, comerciantes e comunidade no sentido de intensificar a adoção de medidas de segurança para proteger os servidores do banco e usuários. O Senador manifestou a intenção de convocar o superintendente ao Senado Federal para apresentar um plano de reabertura das agências fechadas.
"O Banco do Brasil é uma instituição secular que cumpre importante função social como principal agente financeiro no Estado.
A sua capilaridade é essencial para levar atendimento aos municípios. O banco possui um alto lucro, o dinheiro é segurado, precisa aprimorar a gestão de convênios com o Governo Estadual, Municipal e ações de inteligência para a melhoria da segurança”, afirmou o senador Vicentinho Alves.
“O que está faltando é o espírito de diálogo para a melhor solução. Portanto, me propus no que tiver ao nosso alcance para esta interlocução”, finalizou.
Nesta quinta-feira, 16, técnicos da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS) vistoriaram obras de saneamento que estão sendo executadas no município de Pium, região central do Estado, a 181 km da Capital. Estão sendo perfurados três Poços Tubulares Profundos (PTP´s) para solucionar o déficit hídrico existente na localidade. O presidente Eder Fernandes acompanhou a visita.
Por Lidiane Moreira
Historicamente o município apresenta problemas no abastecimento de água, que se agravam entre os meses de março e outubro, período de estiagem. A autarquia estadual tem a concessão dos serviços de saneamento básico e tem realizado investimentos constantes para solucionar a demanda desta comunidade.
Desde o início desta gestão, os investimentos realizados em Pium chegam à casa de R$ 1 milhão. Mesmo diante das limitações orçamentárias vividas pelo executivo estadual nos últimos dois anos, as obras de saneamento no município não pararam.
Córrego Piauzinho já foi utilizado para abastecer município
“É notório que o problema existe sim, há realmente um déficit na produção de água na cidade, o que faz com que os setores Chão de Estrela e Flamboyant e uma parte do centro fiquem sem água em um bom período do dia. Mas também há um grande empenho de toda uma equipe para tentar resolver tal situação. A crise hídrica é mundial, os índices pluviométricos de 2017 são os piores da história do nosso Estado”, relatou o presidente.
Investimentos
De 2015 até novembro deste ano foram realizados os seguintes investimentos: troca de adutora R$ 83 mil; extensão de 1.825 metros de Rede de Distribuição de Água (RDA) R$ 115 mil; geofonamento R$ 2 mil; equipamentos e sistema de tratamento para melhoria da qualidade da água R$ 10 mil; urbanização de áreas R$ 9 mil; recuperação de represa do córrego Piauzinho em parceria com a Ageto; locação de represa na Fazenda Canastra R$ 25 mil; perfuração de PTP com vazão inicial de oito m³ para abastecer os setores mais altos da cidade: Flamboyant e Chão de Estrela R$ 120 mil; ação emergencial em andamento com nove caminhões-pipa R$ 180 mil; obras em andamento para perfuração de três PTPs R$ 360 mil.
Estiagem
Com a forte estiagem vivida neste ano, a ATS está captando água de uma terceira represa, visto que as outras duas secaram. Um PTP foi perfurado em 2016 com vazão inicial de oito m³/hora para atender exclusivamente o setor Chão de Estrela, e devido a forte estiagem, a vazão já baixou para apenas três m³/hora.
Outro poço que estava desativado há anos foi reativado para também contribuir com o abastecimento de água na cidade. “Retiramos através do aparelho de geofone inúmeros vazamentos na rede de água em várias partes da cidade, e colocamos um caminhão pipa pra atender exclusivamente a zona rural do município, mesmo a responsabilidade sendo do executivo municipal”, reiterou Eder Fernandes.
"Já havíamos contratado uma empresa para a perfuração de três novos PTP’s e os mesmo já estão em execução, ainda direcionamos para o município nove caminhões-pipas para ajudar no abastecimento. Essa água captada pelos caminhões é levada para nossa estação de tratamento, daí é tratada, inclusive por um sistema moderno e prático do qual somos pioneiros no Estado, e só após isso essa água vai para as residências e comércios da cidade”, finalizou o presidente.
Sugestões de legendas (Ascom ATS/Governo do Tocantins)
Atualmente diante da situação que se encontra o Brasil, em termos de segurança pública, as forças policiais estão longe de proporcionar ao cidadão tranquilidade. O fato é que a polícia brasileira não possui condições básicas de infraestrutura para tal trabalho. Os déficits vão de armamentos, salários, logísticas territoriais a especializações para aprimorar-se.
Da Redação
Nossas fronteiras estão desguarnecidas por falta de investimentos, a exemplo disso foi a redução de recursos para a Polícia Federal, uma das poucas respeitadas pelos brasileiros, assim como o Exército, que com o trabalho desenvolvido possui o seu mérito de reconhecimento.
Hoje não há incentivos para que seja realizado um trabalho eficaz, tudo tem sido realizado nos últimos meses para desarticular as ações do Ministério Público, do nosso anjo da guarda, a Polícia Federal. Enquanto isso a sociedade, desacreditada dos nossos representantes e do trabalho realizado pelas instituições públicas desconhecem que fatias dos detentores do Poder Governamental tem que municiar os órgãos fiscalizadores de nossas divisas.
Para esta segunda-feira, trazemos uma reflexão maravilhosa do general Gramoza a respeito do País! Vale a reflexão
Para os que têm medo de intervenção militar refletirem... ou alguém que é contra expressar qual a solução alternativa?
Discurso Do General Gramoza
Liberdade para quê? Liberdade para quem?
Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar?
Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos, traficantes, viciados e hipócritas?
Falam de uma “noite” que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!
Fala-se muito em liberdade!
Liberdade que se vê de dentro de casa, por detrás das grades de segurança, de dentro de carros blindados e dos vidros fumê!
Mas, afinal, o que se vê?
Vê-se tiroteios, incompetência, corrupção, quadrilhas e
quadrilheiros, guerra de gangues e traficantes, Polícia Pacificadora, Exército nos morros, negociação com bandidos, violência e muita hipocrisia.
Olhando mais adiante, enxergamos assaltos, estupros, pedófilos, professores desmoralizados, ameaçados e mortos, vemos “bullying”, conivência e mentiras, vemos crianças que matam, crianças drogadas, crianças famintas, crianças armadas, crianças arrastadas, crianças assassinadas.
Da janela dos apartamentos e nas telas das televisões vemos arrastões, bloqueios de ruas e estradas, terras invadidas, favelas atacadas, policiais bandidos e assaltos a mão armada.
Vivemos em uma terra sem lei, assistimos a massacres, chacinas e sequestros. Uma terra em que a família não é valor, onde menores são explorados e violados por pais, parentes, amigos, patrícios e estrangeiros.
Mas, afinal, onde é que nós vivemos?
Vivemos no país da impunidade onde o crime compensa e o criminoso é conhecido, reconhecido, recompensado, indenizado e transformado em herói! Onde bandidos de todos os colarinhos fazem leis para si, organizam “mensalões” e vendem sentenças!
Nesta terra, a propriedade alheia, a qualquer hora e em qualquer lugar, é tomada de seus donos, os bancos são assaltados e os caixas explodidos. É aqui, na terra da “liberdade”, que encontramos a “cracolândia” e a “robauto”, “dominadas” e vigiadas pela polícia!
Vivemos no país da censura velada, do “microondas”, dos toques de recolher, da lei do silêncio e da convivência pacífica do contraventor com o homem da lei. País onde bandidos comandam o crime e a vida de dentro das prisões, onde fazendas são invadidas, lavouras destruídas e o gado dizimado, sem contar quando destroem pesquisas científicas de anos, irrecuperáveis!
Mas, afinal, de quem é a liberdade que se vê?
Nossa, que somos prisioneiros do medo e reféns da impunidade ou da bandidagem organizada e institucionalizada que a controla?
Afinal, aqueles da escuridão eram “anos de chumbo” ou anos de paz?
E estes em que vivemos, são anos de liberdade ou de compensação do crime, do desmando e da desordem?
Quanta falsidade, quanta mentira, quanta canalhice ainda teremos que suportar, sentir e sofrer, até que a indignação nos traga de volta a vergonha, a autoestima e a própria dignidade?
Quando será que nós, homens e mulheres de bem, traremos de volta a nossa liberdade?
Gramoza é General da Reserva do Exército do Brasil.
Picciani, Melo e Albertassi deixam prisão, mas têm bens bloqueados pelo TRF2
Da Agência Brasil
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) determinou a prorrogação da prisão temporária de quatro investigados na Operação Cadeia Velha, incluindo Felipe Picciani. Ele é filho do deputado Jorge Picciani (PMDB), que hoje (17) foi libertado da cadeia, graças à votação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Ao tempo em que o TRF2 ampliava o período de prisão de investigados da Operação Cadeia Velha, os principais implicados, Jorge Picciani e os deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB, foram soltos da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, ainda no final da tarde, logo após a votação da Alerj.
Além de Felipe Picciani, o desembargador federal Abel Gomes determinou a prorrogação da prisão, por mais cinco dias, de Ana Claudia Jaccoub, Marcia Rocha Schalcher de Almeida e Fabio Cardoso do Nascimento, todos presos na mesma operação, que investiga o envolvimento de políticos com o pagamento de propina por empresas de ônibus.
Abel Gomes também determinou o bloqueio de contas e o sequestro ou arresto de bens de 13 pessoas e 33 empresas investigadas na Operação Cadeia Velha. A medida foi requisitada pelo Ministério Público Federal (MPF). A ordem atinge ativos financeiros e bens móveis e imóveis, incluindo veículos, embarcações e aeronaves. As informações foram divulgadas pela assessoria do TRF2.
Bens bloqueados
A decisão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) de mandar soltar os deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, tomada em votação no final da tarde desta sexta-feira (17), foi seguida por outra decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), de determinar o bloqueio de seus bens, no valor total de R$ 270,7 milhões.
Menos de duas horas depois da decisão da Alerj, em votação que contabilizou 39 votos a favor da revogação da prisão e 19 votos pela sua manutenção, Picciani e os outros dois já deixavam a prisão, por volta das 18h. A ordem de soltura foi enviada diretamente da Alerj para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, sem comunicar o TRF2.
Jorge Picciani teve bloqueados pela Justiça R$ 154.460.000,00. Paulo Melo, teve bloqueio de R$ 108.610.000,00. E Albertassi, bloqueio de R$ 7.680.000,00. A determinação foi do desembargador federal Abel Gomes.
Ele determinou o bloqueio cautelar de contas e o sequestro ou arresto de bens de 13 pessoas e 33 empresas investigadas na Operação Cadeia Velha, relacionadas aos três parlamentares. A medida foi requisitada pelo Ministério Público Federal (MPF). A ordem atinge ativos financeiros e bens móveis e imóveis, incluindo veículos, embarcações e aeronaves. As informações foram divulgadas pela assessoria do TRF2.
Abel Gomes escreveu em sua decisão que os valores referem-se ao supostamente pago a título de propina aos três deputados, colocando todos os demais investigados, incluindo pessoas físicas e jurídicas, “como agentes colaboradores e solidariamente responsáveis, seja pelo recebimento ou pela dissimulação/lavagem desse numerário”.
Sentenciado por vantagem patrimonial indevida e enriquecimento ilícito, senador pode recorrer sem deixar o cargo. Quem deu a sentença foi o juiz Waldemar Cláudio de Carvalho, da 14ª Vara Federal.
Com Agência Senado e UOL
O juiz Waldemar Carvalho, da 14ª Vara Federal de Brasília, condenou o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) à perda do mandato parlamentar. A sentença, obtida pelo portal UOL nesta sexta (17), foi proferida ontem (quinta, 16) pelo magistrado. Waldemar também suspendeu os direitos políticos do parlamentar por oito anos. Em casos de improbidade administrativa, como este que envolve Renan, cabe decisão na primeira instância até para quem tem diteiro a foro privilegiado.
Ex-presidente do Senado, o peemedebista ainda pode recorrer da decisão, mantendo-se no exercício do mandato até que os recursos sejam julgados. Por meio de nota (íntegra abaixo), Renan já anunciou que contestará a sentença “a quem cabe a palavra final”, ou seja, ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região e, em último caso, ao Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos principais alvos da Operação Lava Jato, o senador é alvo de diversos processos no Supremo Tribunal Federal (STF), como o que apura sua participação em esquema de corrupção para saquear o Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios (ECT).
Réu no STF por uso irregular de verba indenizatória, Renan foi condenado por ”enriquecimento ilícito” e “vantagem patrimonial indevida”. Embora o caso ainda esteja sob segredo de Justiça, a reportagem apurou que a sentença de Waldemar é referente ao caso da jornalista Mônica Veloso, com que o senador teve um caso extraconjugal.
As investigações apontam que Renan apresentou documentos falsos ao registrar notas de venda de gados, no valor de R$ 1,9 milhão, a fim de demonstrar renda utilizada para sustentar situação familiar. Em 2007, Mônica Veloso acusou o ex-presidente do Senado de receber dinheiro ilícito da empreiteira Mendes Júnior para pagar suas despesas com a pensão da filha e o aluguel de um imóvel. Devido à repercussão desse e de outros casos, Renan renunciou ao comando da Casa legislativa.
O imbróglio resultou ao menos duas ações judiciais para Renan. A que resultou na atual condenação, de caráter civil, foi iniciada pelo Ministério Público em 2015, enquadrando o senador por improbidade administrativa. Na outra ação, esta de natureza criminal, o MP encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia acusando o peemedebista por uso de documento falso, falsidade ideológica e peculato (desvio de dinheiro público). Embora uma parte dessa acusação não tenha sido acatada, por falta de provas, em 2016, o processo continua em tramitação no STF.
A nota de Renan:
O senador Renan afirma que não conhece a decisão, que está sob segredo de Justiça. Se a notícia for verdade, a sentença do juiz de primeira instância causa surpresa, pois o Supremo já julgou esse caso e sequer o recebeu por falta de prova. Todos os ouvidos negaram os fatos.
Por isso, o senador irá recorrer com serenidade a quem cabe a palavra final.