Anúncio oficial deve ser feito em breve por presidentes de países dos dois blocos

 

Com Agências

 

Após vinte anos de negociação, o Mercosul e a União Europeia selaram, nesta sexta-feira, um acordo de livre comércio entre os dois blocos. A informação é dos ministérios da Economia e das Relações Exteriores. O pacto é um marco histórico no relacionamento entre os dois blocos, que representam, juntos, cerca de 25% do PIB mundial e um mercado de 780 milhões de pessoas. Ele cobre temas tanto tarifários quanto de natureza regulatória, como serviços, compras governamentais, facilitação de comércio, barreiras técnicas, medidas sanitárias e fitossanitárias e propriedade intelectual.

 

De acordo com estimativas do Ministério da Economia, o acordo "representará um incremento do PIB brasileiro de 87,5 bilhões de dólares em 15 anos, podendo chegar a 125 bilhões de dólares", considerando a redução das barreiras não-tarifárias e o aumento esperado na produtividade do país.

 

Chanceler brasileiro Ernesto Araújo com Federica Mogherini, representante da União Europeia

 

Ainda segundo o comunicado, o aumento dos investimentos previstos para o Brasil no mesmo período é de 113 bilhões. E as exportações para a UE podem crescer quase 100 bilhões de dólares até 2035.

 

Segundo nota do ministério, com a vigência do acordo, produtos agrícolas terão suas tarifas eliminadas, como suco de laranja, frutas e café solúvel. Os exportadores brasileiros obterão ampliação do acesso, por meio de quotas, para carnes, açúcar e etanol, entre outros.

 

Ainda segundo a nota, as empresas brasileiras serão beneficiadas com a eliminação de tarifas na exportação de 100% dos produtos industriais. Serão, desta forma, equalizadas as condições de concorrência com outros parceiros que já possuem acordos de livre comércio com a UE.

 

Posted On Sexta, 28 Junho 2019 15:00 Escrito por

Corregedor do conselho do Ministério Público entendeu que mensagens atribuídas aos dois foram obtidas de forma ilícita e disse que não viu falta funcional por parte do procurador

 

Com G1

 

O corregedor do Conselho Nacional do Ministério Público, Orlando Rochadel, determinou nesta quinta-feira (27) o arquivamento de apuração sobre se o procurador da República Deltan Dallagnol e outros integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato cometeram "falta funcional" em razão de troca de mensagens reportadas pelo site "The Intercept".

 

O site jornalístico reproduziu neste mês diversas conversas no aplicativo Telegram atribuídas a Dallagnol e ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, na época em que ele era juiz da Lava Jato em Curitiba. De acordo com o site, eles trataram de assuntos investigados pela operação e, segundo o site, Moro orientou ações dos procuradores e cobrou novas operações.

 

No último dia 10, Rochadel instaurou procedimento preliminar para apuração do caso após pedido assinado pelos conselheiros do CNMP Luiz Fernando Bandeira de Mello, Gustavo Rocha, Erick Venâncio Nascimento e Leonardo Accioly da Silva.

 

Os quatro conselheiros juntaram todo o teor da reportagem publicada e afirmaram que "faz-se imperiosa a atuação do conselho".

 

Corregedorr nacional do Ministério Público, Orlando Rochadel Moreira, “a veracidade dos elementos de prova não podem ser comprovadas, além de não ser possível verificar adulterações”.

 

"Cabe apurar se houve eventual falta funcional, particularmente no tocante à violação dos princípios do juiz e do promotor natural, da equidistância das partes e da vedação de atuação político-partidária", afirmaram na ocasião.

 

Segundo Rochadel, há elementos que apontam que as mensagens divulgadas pelo site foram obtidas de forma ilícita. Ele afirmou ainda que não há indícios de infração funcional nos diálogos.

 

"Por todo o exposto e em face da inexistência de elementos de prova (mensagens que, se existentes, foram obtidas de forma ilícita) ou mesmo pela inexistência de ilícito funcional nas mensagens, se fossem consideradas, impõe-se o arquivamento da presente Reclamação Disciplinar, com fundamento no artigo 77, I, do RICNMP22, sem prejuízo de eventual desarquivamento diante de novas informações", disse o corregedor na decisão.

 

O que disseram os procuradores

Deltan Dallagnol e outros integrantes da força-tarefa da Lava Jato puderam apresentar esclarecimentos ao corregedor ao longo da apuração preliminar.

 

Ao CNMP, eles afirmaram, no último dia 26 de junho, que:

 

*houve ilicitude dos elementos do pedido de apuração porque "as supostas mensagens foram obtidas de forma ilícita, com violação ao sigilo das comunicações";

*não há motivos para prosseguimento da apuração "em razão de descrição deficiente de fatos";

*não houve infração funcional "por ausência de conluio com o magistrado mencionado nas representações";

*o uso das mensagens geraria "insegurança jurídica" na apuração.

 

Posted On Sexta, 28 Junho 2019 06:30 Escrito por

É obvio que se houver alguma culpabilidade nesse processo, o presidente não vai ter nenhuma dúvida em substituí-lo. Vamos aguardar o retorno dele do Japão — declarou o presidente em exercício

 

Com Estadão Conteúdo

 

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, foi taxativo, na tarde desta quinta-feira, 27, ao afirmar que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, poderá deixar o cargo, caso as investigações da Polícia Federal comprovem a participação dele no esquema envolvendo candidaturas de laranjas do PSL em Minas Gerais. Nesta quinta, o assessor especial do ministro, Mateus Von Rondon, foi preso em Brasília. Contudo, Mourão pediu cautela para que Álvaro Antônio não seja linchado antes do "desenlace da investigação".

 

"Óbvio que se houver alguma culpabilidade dele neste processo, o presidente não vai ter nenhuma dúvida em substituí-lo. Mas vamos lembrar que sempre que a gente colocar a culpabilidade na frente dos acontecimentos as coisas não funcionam corretamente. Então, não vamos linchar a pessoa antes de todos os dados serem esclarecidos", afirmou.

 

Em Porto Alegre, Mourão participou da posse da nova presidência do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4). Após cerimônia, ele reforçou que o caso envolvendo a prisão de laranjas do PSL não trará reflexos na articulação do Palácio do Planalto com o Congresso em meio às discussões sobre a reforma da Previdência. "Eu julgo que não até porque ele não é nenhum encarregado da articulação política", mencionou o general. Ainda sobre o episódio, o presidente em exercício reforçou que o caso será examinado internamente após retorno de Jair Bolsonaro do Japão.

 

Hamilton Mourão também comentou os resultados negativos apontados contra o governo após divulgação da pesquisa Ibope nesta quinta-feira. "Toda vez que você está no Executivo, com uma série de reformas para tocar frente e enfrentando uma situação difícil, principalmente na questão econômica, é óbvio que é normal esta queda na popularidade e da avaliação do governo", admitiu.

 

O estudo feito pelo Ibope e divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que a avaliação positiva (ótimo e bom) de Bolsonaro passou de 35% em abril para 32% em junho, mostrando uma tendência de queda. Além disso, a avaliação negativa (ruim e péssimo), por sua vez, subiu de 27% para 32% no mesmo período.

 

Já sobre o documento divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o impacto das mudanças climáticas, que considerou o presidente Bolsonaro um "fracasso", Mourão rebateu. "Na minha visão pessoal, a ONU está se perdendo ao logo do tempo e em determinadas discussões. O presidente Bolsonaro é um líder reconhecido aqui dentro do nosso país", considerou.

 

Por fim, Mourão ainda reforçou que o episódio envolvendo a prisão de um militar com 39 quilos de cocaína em um avião da FAB, na Espanha, não arranha em nada a imagem do governo perante a população. "Este episódio é lamentável e fica muito claro que aquela tripulação não tem nada a ver com a tripulação do presidente da República", pontuou.

 

Por sua vez, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, também participou da cerimônia, mas preferiu deixar o TRF-4 em silêncio, sem atender a imprensa.

 

Posted On Sexta, 28 Junho 2019 06:19 Escrito por

O aplicativo de mensagens mais usado do mundo deixará de estar disponível em alguns modelos iOS e Android em breve, segundo artigo atualizado no site da empresa; saiba se seu aparelho será afetado

 

Com Portal R7 

O WhatsApp deu um ultimato nesta semana aos que não compraram um celular novo ou não atualizaram seu sistema operacional em mais de seis anos: o aplicativo de mensagens deixará de funcionar em breve em modelos de smartphone que a empresa não considera mais interessantes para hospedar sua plataforma.

 

A lista é ampla e afeta os telefones da Apple e de outras marcas.

 

Caso você tenha um celular Android, todos aqueles com o sistema operacional 2.3.7 ou anterior serão afetados.

 

Se tiver um iPhone, aqueles com o iOS 7 ou versão anterior sofrerão com a decisão do WhatsApp.

 

"Nas seguintes plataformas, não é possível criar novas contas ou reverificar contas existentes", disse a empresa em um artigo atualizado de seu site de perguntas e respostas. "No entanto, se você já usa o WhatsApp, pode continuar usando-o até fevereiro de 2020."

 

 

A medida inclui, entre outros, modelos que usam sistemas Android desatualizados, como o Samsung Galaxy S3, o Galaxy Nexus do Google ou o Sony Xperia S. No caso do iPhone, serão afetados o iPhone 3G, 3GS ou iPhone 4.

 

O mesmo vale para o Nokia S40, Windows Phone com sistema operacional 8.0 e Blackberry 10.

 

Mas se você é um dos poucos que usa o sistema operacional Windows Phone, o prazo final é 31 de dezembro, quando o aplicativo não estará mais disponível na loja online do Windows, a Microsoft Store, "e é possível que já não esteja disponível a partir de 1º de julho de 2019 ", alertam os responsáveis pelo WhatsApp.

 

A Microsoft lançou o Windows Phone em 2010, mas não teve muito sucesso com o aparelho. Apenas 0,24% dos telefones do mundo o usam, de acordo com o site de análise de tráfego Statcounter.

 

Windows Phone é outro dos sistemas operacionais atingidos; ele nunca teve a popularidade do Android e do iPhone

 

Windows Phone é outro dos sistemas operacionais atingidos; ele nunca teve a popularidade do Android e do iPhone

"Como não estamos mais desenvolvendo o aplicativo para esses sistemas operacionais, algumas das funções podem parar de funcionar a qualquer momento", explica a empresa.

 

Quem tem um iPhone 4 poderá usar o app no celular apenas até 2020

 

Como saber se seu celular será afetado?

O WhatsApp não listou os modelos de celular afetados, mas os sistemas operacionais, que é o que o usuário deve verificar.

 

Se você usa Android, acesse o menu "Configurações" de seu aparelho e procure a seção "Sobre o dispositivo" e depois "Info.software", onde encontrará a versão do sistema operacional que está instalada.

 

Se tiver um iPhone, procure a opção "Geral" no menu "Ajustes" e clique em "Sobre" para verificar sua versão do iOS.

 

Você pode tentar atualizar o sistema, embora isso não seja possível em todos os casos.

 

Posted On Sexta, 28 Junho 2019 06:11 Escrito por

CNI/Ibope ouviu 2 mil pessoas. Para 47% da população, a gestão de Bolsonaro é melhor que a do ex-presidente Michel Temer (MDB)

 

Por Hanrrikson de Andrade

 

A aprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a oscilar negativamente e é a pior desde o início do mandato. É o que mostra nova pesquisa Ibope divulgada hoje. O levantamento foi encomendado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

 

A pesquisa mostra que 32% dos brasileiros avaliam o governo como ótimo ou bom. O levantamento indica ainda que 32% da população opinaram que a gestão é ruim ou péssima. 3% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.

 

A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 26 de junho. Foram ouvidas 2.000 pessoas em 126 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

 

Avaliação do governo Bolsonaro em junho de 2019 (a soma dos valores pode diferir de 100% por questões de arredondamento):

 

Ótimo/bom: 32%

Regular: 32%

Ruim/péssimo: 32%

Não sabe/não respondeu: 3%

Em relação ao último levantamento CNI/Ibope, divulgado em abril, o índice de ótimo/bom oscilou negativamente três pontos percentuais, dentro da margem de erro: de 35% para 32%. Já o registro de ruim/péssimo subiu cinco pontos: 27% para 32%.

 

Na comparação entre todos os levantamentos mensais - com exceção de maio, em que não houve pesquisa -, a aprovação do governo em junho é a pior do ano.

 

Avaliação do governo/Bolsonaro como ótimo/bom:

 

jan/2019: 49%

fev/2019: 39%

mar/2019: 34%

abr/2019: 35%

jun/2019: 32%

No momento da divulgação da pesquisa, Bolsonaro está em Osaka, no Japão, para participar, nos próximos dois dias, da cúpula dos líderes do G20.

Posted On Quinta, 27 Junho 2019 14:55 Escrito por