Profissionais irão ajudar no gerenciamento do recebimento e na distribuição dos itens doados
Por Gisele Bedin
Com o envio de mais uma equipe de profissionais da Defesa Civil Estadual nesta terça-feira, 7, chega a dez o número de militares do Tocantins que atuam na assistência às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. Os militares enviados pelo Governo do Tocantins irão ajudar no gerenciamento do recebimento e na distribuição dos itens doados.
No último domingo, 5, por determinação do governador Wanderlei Barbosa, oito homens do efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO), além de cães e equipamentos, também foram enviados ao estado gaúcho, para se juntarem às forças de busca e resgate.
“Nesse tipo de resposta, três ações devem ser feitas: socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais. Os Corpos de Bombeiros estão focados na primeira, o socorro, e suas ações são coordenadas pelo Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil. As outras duas ações são desenvolvidas pela Defesa Civil e coordenadas pelo Conselho de Gestores de Defesa Civil”, explicou o superintendente do Comando de Ações de Defesa Civil Estadual, coronel Erisvaldo Alves.
Participam da missão o diretor-executivo da Defesa Civil Estadual, tenente-coronel Benvindo Queiroz; e o tenente Agnaldo Silveira, que recentemente participou de uma formação no Rio de Janeiro/RJ, focada no gerenciamento em logística humanitária para desastres, com ênfase na gestão integrada de riscos e desastres socioambientais.
Tocantins pelo Rio Grande do Sul
O Governo do Tocantins tem reforçado o compromisso com a colaboração e o suporte mútuo entre os estados. A força-tarefa Tocantins pelo Rio Grande do Sul, ação liderada pela primeira-dama e secretária extraordinária de Participações Sociais, Karynne Sotero, foi formada nesta segunda-feira, 6, para enviar ajuda humanitária ao Rio Grande do Sul.
Ficou definido que todos os alimentos arrecadados no show de abertura da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 2024), que ocorre nesta quinta-feira, 9, serão direcionados ao Rio Grande do Sul. Além da arrecadação no evento, todas as secretarias e as autarquias do Estado serão pontos de coleta de doações, bem como todas as escolas da rede estadual de ensino. As doações serão recebidas nesses locais até a sexta-feira, 10.
Vice-procurador-geral Eleitoral defende que o TSE rejeite recursos contra absolvição do senador; ministro relator vai analisar autos e parecer antes de elaborar seu voto
Teo Curyda da CNN
A Procuradoria-Geral Eleitoral defendeu, nesta terça-feira (7), a absolvição do senador Sergio Moro (União-PR) das acusações de abuso de poder econômico, caixa 2 e uso indevido dos meios de comunicação na pré-campanha das eleições de 2022.
O senador responde pelos ilícitos eleitorais ao lado de seus dois suplentes, Luis Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra. Moro foi eleito senador pelo Paraná com 1,9 milhão de votos.
O abuso de poder econômico é uma conduta ilegal praticada antes ou durante a campanha eleitoral e ocorre nas situações em que há utilização de recursos de maneira excessiva para beneficiar candidato, partido ou coligação, afetando a normalidade e a legitimidade das eleições.
A manifestação, assinada pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Alexandre Espinosa Bravo Barbosa, foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta noite. O responsável pelo processo é o ministro Floriano de Azevedo Marques Neto, que na quinta-feira havia determinado prazo de cinco dias para o MP Eleitoral se manifestar.
“Não há indicativos seguros de que houve desvio ou omissão de recursos e tampouco intencional simulação de lançamento de candidatura ao cargo de Presidente com pretensão de disputa senatorial no Paraná”, afirma Espinosa.
“Também inexiste comprovação de excesso ao teto de gastos na pré-campanha (fase sequer regulamentada), inclusive se adotado o precedente de 10% do teto de campanha”, escreve.
De acordo com Espinosa, o gasto da pré-campanha de Moro e seus suplentes chegou a R$ 424.778,01, “percentual levemente abaixo de 10% do teto de gastos para o cargo de Senador no Estado do Paraná (R$ 4.447.201,54, cujo 10% alcança a importância de R$ 444.720,15)”.
O parecer foi dado em dois recursos apresentados pelos advogados do Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, e pela federação que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). O MP Eleitoral defende a rejeição dos recursos.
Ao rechaçar a alegação dos partidos de que houve uso indevido dos meios de comunicação por Moro e seus suplentes, o vice-procurador-geral Eleitoral sustenta que “não é indicado, com a precisão necessária, o número de inserções veiculadas com o protagonismo” de Moro, “o conteúdo das falas e o espaço de grade destinado”.
“De modo que é inviável acolher a alegação de abuso de poder midiático, sobremodo pela ausência de efetiva demonstração do ilícito cogitado”, afirma.
O vice-procurador-geral Eleitoral diz ainda que o gasto de R$ 1 milhão com o escritório de advocacia do primeiro suplente apresenta “significativo descompasso” em relação ao gasto mensal de R$ 60 mil direcionado a escritório especializado em matéria eleitoral e “certamente chama a atenção”.
“Mas, por si só, não pode servir de fundamento para reconhecer a prática de ‘caixa dois’ – por meio da triangulação de recursos – ou, mesmo, corrupção”, conclui.
Julgamento dos recursos
O TSE é a instância máxima da Justiça Eleitoral e responsável pela análise de recursos apresentados contra decisões tomadas por tribunais eleitorais de todo o país.
A Corte é composta por sete ministros. Três deles fazem parte do Supremo Tribunal Federal, dois são originários do Superior Tribunal de Justiça e dois são juristas oriundos da advocacia.
O ministro Floriano de Azevedo Marques Neto deve agora se debruçar sobre os autos do processo e analisar o parecer da Procuradoria-Geral Eleitoral para elaborar seu voto. Não há uma data para que isso ocorra.
Quando seu entendimento estiver consolidado, o ministro comunicará à presidência do TSE para que marque o julgamento, que, em último caso, pode resultar na perda de mandato de Moro e na inelegibilidade do senador até 2030.
Absolvição no Paraná
No começo de abril, o TRE-PR rejeitou, por maioria, a cassação do senador. Os desembargadores absolveram Moro nas duas ações que o acusavam de abuso de poder econômico nas eleições de 2022.
Os magistrados concluíram, por cinco votos a dois, que o dinheiro destinado para financiar a pré-campanha de Moro não desequilibrou a disputa ao Senado. No voto que sacramentou o julgamento, Sigurd Roberto Bengtsson, presidente do TRE-PR, afirmou que não existe gravidade suficiente que caracterize a conduta ilegal.
A Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná defendeu naquela ocasião a cassação e a inelegibilidade do senador no TRE-PR. O parecer do MP Eleitoral paranaense apontou que a “lisura e a legitimidade do pleito foram inegavelmente comprometidas pelo emprego excessivo de recursos financeiros no período que antecedeu o de campanha eleitoral”.
Os procuradores regionais eleitorais apontaram em seu parecer que o que tornou a pré-campanha de Moro abusiva foi o vultoso investimento financeiro realizado para promoção pessoal, gerando grande visibilidade da pré-campanha, o que teria desequilibrado a disputa ao Senado.
“Não há como desvincular os benefícios eleitorais advindos da alta exposição do primeiro investigado [Sergio Moro], alcançada por meio da pré-candidatura à Presidência, de sua efetiva campanha ao cargo de Senador no estado do Paraná, pois a projeção nacional de uma figura pública desempenha um papel crucial, mesmo em eleição a nível estadual, influenciando diversos aspectos do processo eleitoral”, dizia o parecer.
Com Assessoria
Na noite desta segunda-feira, 6, o deputado e pré-candidato à prefeitura de Gurupi, Eduardo Fortes recebeu o título de cidadão Gurupiense. A proposta, feita pelo vereador Rodrigo Ferreira e aprovada por unanimidade, reconhece os relevantes serviços prestados pelo deputado à comunidade, especialmente por meio de seus projetos sociais.
Em seu discurso de agradecimento, Eduardo Fortes expressou sua emoção: "Essa homenagem é sem dúvida a concretização de tudo que aprendi e de tudo que realizei. Hoje me torno oficialmente um gurupiense." O deputado relembrou sua chegada à cidade e seus feitos, desde a gestão na Cooperfrigu até a criação de empresas que beneficiam milhares de famílias semanalmente.
Fortes reafirmou seu compromisso em continuar trabalhando pelo bem-estar e qualidade de vida dos gurupienses: "O meu objetivo será sempre ajudar e fazer gestão para que pessoas sejam felizes e vivam com qualidade. Obrigado Gurupi." A cerimônia foi marcada por momentos de gratidão e reconhecimento, fortalecendo os laços entre o deputado e a comunidade.
A inclusão das escolas tocantinenses como pontos de coleta amplia significativamente a capacidade de arrecadação e também promove uma participação ativa dos estudantes e comunidade escolar
Por Marcos Miranda
No contexto de uma das maiores tragédias climáticas já registradas no Brasil, o Governo do Tocantins demonstra sua solidariedade ao Rio Grande do Sul, ao decidir em reunião ocorrida nessa segunda-feira, 6, que todas as escolas da rede estadual de ensino, juntamente com as secretarias e autarquias do Estado, serão pontos de coleta de doações. As contribuições podem ser feitas até sexta-feira, dia 10.
A iniciativa tem como foco ajudar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul, mostrando que o Governo do Tocantins está em prontidão para agir em momentos de crise, frente a necessidades de amplitude nacional.
Durante a reunião, o secretário executivo da Pasta, Edinho Fernandes, ressaltou a mobilização que será feita por toda a estrutura da Educação. “Estamos mobilizando as nossas mais de quinhentas unidades escolares, distribuídas em todos os 139 municípios, iremos mobilizar nossos estudantes e servidores para ajudar. Vamos ainda premiar a escola que mais arrecadar roupas e alimentos para ajudar nossos irmãos do Sul”.
"A inclusão das escolas como pontos de coleta não apenas fortalece nosso compromisso com a solidariedade, mas também proporciona uma valiosa oportunidade de ensinar aos nossos estudantes sobre empatia, generosidade e responsabilidade social. Estamos empenhados e iremos mostrar que juntos podemos ajudar e fazer a diferença", completou o gestor.
A primeira-dama e secretária extraordinária de Participações Sociais, Karynne Sotero, lidera uma força-tarefa formada com o objetivo de traçar um plano de ação humanitária direcionado às vítimas no Sul do país. Esta ação, intitulada "Tocantins pelo Rio Grande do Sul", foi uma determinação direta do governador Wanderlei Barbosa, destacando a importância estratégica que o Estado atribui a essa missão de auxílio.
O que doar
Importante ressaltar que as doações estão sendo priorizadas para itens essenciais, como alimentos (incluindo leite), água, fraldas, agasalhos e cobertores. Esses itens visam atender às necessidades básicas das vítimas e proporcionar o mínimo de conforto em meio à adversidade que enfrentam em função das chuvas.
Todo o material arrecadado será encaminhado ao Centro de Tradições Gaúchas (CTG) em parceria com empresas de transporte, garantindo que as contribuições cheguem de forma efetiva e segura ao destino final no Rio Grande do Sul.
Resultado caiu mais de 5 pontos percentuais em relação ao último levantamento; 30,5% acham gestão petista ruim ou péssima
Com Agências
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem 37,4% de avaliação positiva, indica a pesquisa CNT de Opinião, divulgada nesta terça-feira (7). O levantamento mostra que 24,8% dos entrevistados consideram a gestão petista boa e outros 12,6%, ótima. O resultado aponta uma redução de mais de 5 pontos percentuais em relação ao último levantamento, realizado em janeiro.
A pesquisa foi feita presencialmente com 2.002 pessoas entre os dias 1º a 5 de maio de 2024. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Segundo o levantamento, 30,6% dos entrevistados avaliam o governo como regular. Outros 30,5% afirmam que a gestão petista é ruim ou péssima. Não sabem ou não responderam são 1,5%.
Em janeiro, 43% dos entrevistados consideravam o governo Lula ótimo ou bom. Em setembro de 2023, 41% avaliaram positivamente a gestão. Em maio do ano passado, o governo era avaliado positivamente por 43% das pessoas.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem 37,4% de avaliação positiva, indica a pesquisa CNT de Opinião, divulgada nesta terça-feira (7). O levantamento mostra que 24,8% dos entrevistados consideram a gestão petista boa e outros 12,6%, ótima. O resultado aponta uma redução de mais de 5 pontos percentuais em relação ao último levantamento, realizado em janeiro.
A pesquisa foi feita presencialmente com 2.002 pessoas entre os dias 1º a 5 de maio de 2024. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Segundo o levantamento, 30,6% dos entrevistados avaliam o governo como regular. Outros 30,5% afirmam que a gestão petista é ruim ou péssima. Não sabem ou não responderam são 1,5%.
Em janeiro, 43% dos entrevistados consideravam o governo Lula ótimo ou bom. Em setembro de 2023, 41% avaliaram positivamente a gestão. Em maio do ano passado, o governo era avaliado positivamente por 43% das pessoas.
Aprovação de Lula
A avaliação de Lula também teve redução do último levantamento para este. Atualmente, 50,7% da população aprovam o presidente. O índice era de 55% em janeiro. Na outra ponta, 43,7% desaprovam. Em janeiro, a desaprovação era de 40%. Não sabem ou não responderam são 5,6%.
Em setembro do ano passado, 55% aprovavam o presidente. O índice de desaprovação era de 39%. Há um ano, em maio de 2023, o resultado mostrava 57% de aprovação e 35% de desaprovação.
Decisões de Lula
Sobre as decisões do presidente, o levantamento apurou que 29,5% acreditam que a maioria das decisões é boa. O número caiu 8 pontos percentuais de janeiro para cá. Na última pesquisa, eram 37%.
Outros 27,9% veem a maioria das decisões de Lula como ruins. Há 4 meses, esse número era 25%. Ainda segundo a pesquisa, 39,9% acreditam que as decisões são boas e ruins de forma igual. Em maio, eram 36%.
‘Saidinhas’ de presos
A pesquisa mostrou que 77,4% dos entrevistados são contrários às saídas temporárias, conhecidas como “saidinhas”, pois elas “permitem que condenados não retornem para a prisão e voltem a cometer crimes”.
No dia 12 de abril, o presidente seguiu a recomendação do Ministério da Justiça e Segurança Pública vetou apenas o trecho que proíbe a saída dos detentos para visita à família, por inconstitucionalidade.
Ainda segundo o estudo, 19,8% dos entrevistados acham que o benefício deve ser mantido, pois é uma forma de incentivar o bom comportamento e a socialização dos detentos. Os dados mostram que 2,8% das pessoas consultadas não souberam ou não quiseram responder.