Para quem está na capital tocantinense, uma das boas opções é apreciar uma praia com cenário e opções diversas: a de Porto Real, localizada na histórica cidade de Porto, a 52 quilômetros de Palmas. Instalada na ilha formada em decorrência da formação do Lago da UHE Lajeado, o atrativo oferece um visual vislumbrante, especialmente durante a travessia. Some-se a isso, a possibilidade de um tour cultural pelo Centro Histórico. Com abertura realizada dia 14 de junho continuará aberta até 28 de julho.
Além da boa infraestrutura – com equipamentos fixos e temporários – tem como diferencial a oferta de ambientes sombreados por imensas mangueiras e bambuzais, que amenizam o clima. Durante a travessia, que pode ser de voadeira ou de em balsas, o olhar “se perde” na imensidão do azul das águas do rio Tocantins. O melhor: o acesso à praia é grátis, quando feito pela balsa. Para quem tem pressa de chegar, vale optar pela travessia em uma das dezenas de voadeiras ao valor de R$ 2 reais por trecho.
A praia é ideal também para quem tem a companhia de crianças. Um espaço demarcado sinaliza áreas destinada a elas. Isso sem contar os aparelhos de lazer com peças de parque de Diversões instalado em áreas sombreadas. Some-se a isso, um espaço de Educação Ambiental, instalado pela Prefeitura, com o objetivo de entreter educando a criançada com pescarias e brincadeiras de caráter ecológico e atividades de arte-educação. Uma dezena de bares e restaurantes oferecem cardápios variados, intercalando a tradicional galinhada, com peixes de água doce a preços bastante acessíveis.
Programação
As atrações estão garantidas com apresentações locais e nacionais. Para os próximos dias, está da seguinte forma: Mr. GYN, 20 julho e Trio da Huanna, dia 27 de julho. Categoria Regional: Kaká Ruis, 19 de julho e Bonde Descolado, dia 26 de julho. Todos os shows começam pontualmente às 21 horas aos sábados e domingos.
Cidade Histórica
Durante este período aumenta o número de turistas também na cidade. Não é pra menos. Tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional, a parte antiga de Porto retrata a história da cidade e do próprio Tocantins. O cenário é composto por ruas antigas, ladeadas por casarões coloniais. Um dos principais cartões postais, a Catedral de Nossa Senhora das Mercês foi fundada em 1894. Possui colunas e arcos em pedra e tijolo que evocam o estilo romântico de Toulouse, França.
Mas o turismo em Porto Nacional não se restringe à parte antiga. A cidade também tem características do novo facilmente contemplada através de um passeio pela avenida Beira Rio. É uma área que agregara atividades turísticas, de esporte e lazer às margens do Lago com infraestrutura e equipamentos que incluem desde um anfiteatro a bares e restaurantes. O local é palco para realização de grandes eventos cívicos, esportivos e culturais.
Serviços
O que: Praia de Porto Real.
Onde: Porto Nacional, a 52 quilômetros de Palmas.
Acesso: balsa (grátis) ou voadeiras (R$ 2,00 por trecho).
Por Susana Barros
Foto: Marcelo Prado
Impedido de disputar as eleições, deputado Luiz Moura conseguiu liminar na Justiça que anula a convenção estadual que lançou Padilha. PT vai recorrer
O deputado estadual Luiz Moura disse ontem ao jornal O Estado de S. Paulo que não vai desistir do recurso à Justiça para disputar a reeleição e comparou a decisão do PT que barrou sua candidatura ao julgamento do mensalão. “Não fui citado, não foi aberto prazo para eu apresentar defesa. O partido reclama que (o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim) Barbosa não deu direito de defesa aos réus do mensalão, e estão fazendo a mesma coisa comigo”, afirmou.
O parlamentar havia sido suspenso por 60 dias do PT, por decisão da cúpula partidária, após a divulgação de que Moura participou de uma reunião monitorada por policiais civis em investigação sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC).
O deputado estava com suspeitos de participação em ataques a ônibus, incluindo um foragido da Justiça. A informação foi dada pelo secretário de Comunicação do governo Geraldo Alckmin (PSDB), Márcio Aith, em entrevista à TV Bandeirantes.
Em junho de 2013, reportagem do Estado revelou que Moura havia sido condenado pela Justiça em Umuarama (PR), pela participação em um assalto a mão armada, em 1991, e que ele havia fugido da prisão após ficar um ano e meio na cadeia. Em 2006, ele conseguiu a reabilitação judicial e, quatro anos depois, foi eleito para a Assembleia Legislativa pelo PT.
Com a suspensão imposta pelo PT, Moura foi impedido de se inscrever na chapa de candidatos a deputado estadual confirmada pela convenção estadual do PT, no mês passado. Por isso, o parlamentar entrou com ação na Justiça para ser incluído na lista. A liminar foi assinada pelo juiz Fernando Oliveira Camargo no sábado. Moura afirmou que pretende insistir com a ação na Justiça mesmo que o processo se estenda até depois das eleições de outubro.
“Aí, se a Justiça me der ganhou de causa, como acredito que vai dar, a decisão será retroativa”, considera. “Se o PT não vai recuar, eu também não vou. Não vou abrir mão de um direito meu, que é ser candidato.” O deputado alega não ter tido direito de se defender nas instâncias partidárias. Moura também postou uma cópia da liminar e escreveu em post no Facebook: “A justiça existe. Obrigado Senhor pelo reconhecimento e por iluminar o Judiciário a também reconhecer a verdade”. Dentro do PT, a postura de Moura é vista como “inconcebível” e a cúpula do partido vai insistir em mantê-lo fora da lista de candidatos a uma vaga na Assembleia.
Segundo dirigentes do partido, quem representou contra o partido na Justiça ou desistiu do processo ou acabou expulso da legenda.
Com Agência Brasil
Divina Célia Caetano Rodrigues , recebeu com muita felicidade e entusiasmo os muitos amigos e familiares para comemoração demais um aniversário. Ao lado do marido Edson Rodrigues abrirão as portas em sua aconchegante residência para um jantar regrado a muita musica, conversa e descontração. A dupla Vinicius e Adalberto deram um show de viola e violão que encantaram os presentes, assim como o musico Marcelo Lima. Veja imagens
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As obras de reconstrução da pavimentação urbana avançam nas cidades da região central do Estado, com mais de 60% já concluídas em Miranorte, cerca de 40% em Miracema e de 72% em Paraíso do Tocantins. Em Miracema – município com população estimada em 20.684 habitantes – as obras estão acontecendo no momento na Rua Bela Vista, próxima ao Rio Tocantins, por onde passam diariamente centenas de caminhões, vindos de outros municípios.
Em função desse movimento, o local está recebendo Concreto Betuminoso Usinado a Quente (asfalto quente), mais reforçado que a lama asfáltica, aplicada nas ruas e avenidas por onde não passam tantos caminhões.
Moradora da Rua Bela Vista, a aposentada Luísa de Araújo Sousa aprovou o trabalho, realizado pelo governo do Estado por meio da Agência de Máquinas e Transportes (Agetrans). “Isso aqui estava cheio de buraco, agora está ficando muito bom, bem melhor do que o que estava antes”, destacou.
Para o gari José dos Santos Pereira a cidade está mais bonita. As obras, segundo ele, estão facilitando seu trabalho, já que antes os buracos dificultavam a varrição da cidade. “Isso aí é bom demais para nós. A cidade está mais bonita e o nosso trabalho, mais fácil”, comemora.
Para o secretário executivo da Infraestrutura, Murilo Coury, o trabalho de reconstrução de 100% do pavimento de ruas e avenidas vai aliviar o sofrimento da população da primeira capital do Tocantins.
Avanço das obras
Em Miracema, serão reconstruídos 304.795 m² de asfalto. Desses, 137,157 m² já estão concluídos – faltando apenas a sinalização horizontal – o que representa cerca de 40 % do total.
Para Paraíso, dos 504 mil m² previstos, já foram recuperados mais de 350 mil m² de asfalto. Já em Miranorte, mais de 130 mil m² - dos 200 mil m² previstos - já estão reconstruídos.
Com informações da ATN
Foto Manoel Junior
Um grupo de trabalho será criado para propor mudanças na lei que trata das atividades do conselho
Uma reformulação geral nas regras que regem o Conselho de Comunicação Social (CCS) do Congresso Nacional foi o tema de audiência pública hoje (1º), promovida pela Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação, com a participação de membros da sociedade civil e outras pessoas envolvidas com o tema.
O principal resultado do encontro foi a formulação de um documento com sugestões de mudanças, que será encaminhado ao presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). O documento inclui também uma lista com dez nomes sugeridos em consenso pelas mais de 50 entidades que colaboram com a frente parlamentar para serem os representantes da sociedade civil no conselho.
Segundo a presidenta da frente, deputada Luiza Erundina (PSB-SP), atualmente as cinco vagas destinadas às entidades da sociedade civil no conselho são preenchidas com nomes que não as representam. “As indicações são feitas diretamente pelo presidente do Senado, sem consultar ninguém. É critério dele se uma pessoa representa a sociedade civil ou não. E na maioria das vezes não representa, são empresários de mídia”, alega.
A presidente do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Ana Luiza Fleck Saibro, também criticou que as vagas destinadas à sociedade civil no conselho acabem sendo ocupadas por representantes da mídia privada que, na opinião dela, nem sempre têm interesse que o órgão evolua. Uma das soluções, segundo ela, é entregar pelo menos uma dessas vagas a pessoas ligadas aos canais públicos de comunicação.
“O que se resolveu é mandar um documento ao presidente do Senado pedindo que o conselho tenha pelo menos um representante da mídia pública, além de que ele garanta que não haverá a descontinuidade do conselho”, disse.
Além disso, um grupo de trabalho será criado para propor mudanças na lei que trata das atividades do conselho. Segundo Ana Luiza, todos têm consciência de que este é um ano difícil para alcançar a aprovação dessas mudanças, “mas as propostas já vão sendo discutidas para um segundo momento”.
Um dos pontos a serem abordados nessas propostas de alteração legislativa está o caráter meramente consultivo do conselho, que tem sido fator de descontentamento entre os membros do movimento pela democratização da comunicação. “Acho que a legislação que rege o conselho é muito limitativa. O conselho é muito limitado na sua atuação”, explicou o vice-presidente do conselho, Fernando César Mesquita, que também participou do encontro.
Mesquita, assim como Erundina e outros, acredita que o conselho deve poder propor mudanças legislativas de maneira mais ativa, e não apenas ser consultado sobre projetos que já tramitam na Câmara e no Senado como ocorre atualmente. Mesmo assim, nesse ponto, houve divergências.
“Eu estou no conselho, tenho mandato e vejo que nós estamos decidindo sobre projetos de lei que jamais serão votados, que fazem parte de milhares de projetos de lei que tramitam no Congresso e que nunca são votados. Porque hoje, praticamente, só se vota medida provisória e emenda em medida provisória. E tem bons projetos, e nós nos manifestamos. Eu tinha proposto que o conselho fizesse uma sugestão de regulamentação da Constituição naquilo que diz respeito à comunicação social. Mas fui voto vencido, está se discutindo um marco regulatório que não vai sair, porque não vale a pena”, disse Mesquita ao fim da reunião.
Apesar disso, ele disse acreditar que outros pontos terão encaminhamento de maior sucesso. Entre eles, a possibilidade de antecipação da escolha dos novos membros do conselho, que precisa ser votada em sessão do Congresso Nacional. Segundo Mesquita, isso causa preocupação, porque estamos em ano eleitoral, quando essas sessões ocorrem de maneira mais esporádica, o que pode levar o conselho a suspender os trabalhos por alguns meses. “Mas o presidente Renan é uma pessoa muito sensível, cordata, e eu acho que ele vai acabar concordando em apressar o início desse processo de escolha e eleição dos integrantes”, disse.
Com Agência Brasil