HOMENAGEM MERECIDA
O senador Eduardo Gomes prestou uma homenagem ao Estadista José Wilson Siqueira Campos que conseguiu, finalmente, colocar a todos que assistiram – e os que vão assistir – a par da verdadeira importância histórica para o Tocantins e para o Brasil do homem que foi a “chave mestra” da criação do Tocantins.
Neste dia 1º de agosto de 2021, em que Siqueira Campos completou 93 anos de idade, um documentário com a participação de todos os ex-governadores e de vários políticos detentores de mandato em todas as esferas políticas, autoridades e pessoas do convívio do “eterno governador” do Tocantins, deram depoimentos felicitando pelo aniversário e reconhecendo-o como o principal político de toda a história do Tocantins.
HISTÓRIA E EXEMPLO DE VIDA
O documentário serve como uma “aula de história” para as gerações futuras saberem – e reconhecerem – quem foi e o que fez José Wilson Siqueira Campos para que o Tocantins se tornasse uma realidade, lar e meio de sobrevivência para os milhares de famílias que escolheram estas terras para sua moradia.
Parabéns ao senador Eduardo Gomes pela idéia e iniciativa, e aos executores do projetos, os publicitários e jornalistas Zelma Coelho e Marcelo Silva e ao historiador e jornalista Luiz Pires.
Parabéns, finalmente, aos tocantinenses, por ter entre seus cidadãos o último estadista vivo do Brasil, lúcido, ativo e produtivo, que por muitos e muitos anos ensinará as gerações futuras o que é a essência de ser tocantinense.
Parabéns, Siqueira Campos, nosso Guerreiro Maior!
OS CONSELHOS DO MESTRE
Todas as vezes em vem ao Tocantins, a primeira coisa que o senador Eduardo Gomes faz é visitar seu mestre, tutor e “pai por opção” José Wilson Siqueira Campos.
São bons momentos que os dois passam juntos, em que o senador recebe conselhos, colhe sugestões e idéias sobre como agir no Congresso Nacional em benefício do Brasil e do Tocantins.
Além de útil, as visitas são um ato de reconhecimento e de muito carinho e gratidão ao seu grande mestre.
CÉLIO MOURA ELOGIA EDUARDO GOMES
A partir da esq., Célio Moura, Dorinha, Gomes, Marcelo Moreira e Gaguim (Foto: Cássio Moreira / Codevasf)
O deputado federal Célio Moura (PT), ao participar da cerimônia de entrega de maquinário pesado para 50 prefeituras do Tocantins, por meio da Codevasf, fez uso da palavra sentado, por conta dos reflexos do acidente automobilístico que sofreu recentemente, elogiou, em discurso, a atuação do senador Eduardo Gomes por ter organizado o evento.
Segundo Célio Moura, uma ação tão abrangente, com tantos municípios beneficiados, só poderia ser resultado de um trabalho bem alinhavado junto á bancada federal tocantinense, da qual ele próprio faz parte
AGRADECIMENTO
Célio Moura afirmou que vai continuar participando e contribuindo para carrear mais e mais recursos para a Codevasf, desde que sejam para beneficiar o povo tocantinense, aproveitando para cumprimentar nominalmente o ex-prefeito de Porto Nacional, Paulo Mourão, seu companheiro de partido.
Moura ainda agradeceu ao presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, que vem contribuindo e entendendo as necessidades do Tocantins ao liberar recursos para os 139 municípios do Estado.
O deputado federal finalizou suas palavras afirmando que Eduardo Gomes é seu amigo pessoal e o grande responsável pela conquista dividida com toda a bancada federal do Tocantins.
SUCESSÃO ESTADUAL E SUAS TURBULÊNCIAS
O processo sucessório de 2022 continua sem nada definido em relação a quem serão, realmente, os candidatos a governador e vice. Por enquanto, o único partido que definiu alguma coisa foi o PT, que já escolheu e anunciou o ex-prefeito de Porto Nacional, Paulo Mourão, como candidato ao governo. O candidato a vice e ao Senado, continuam indefinidos, com o partido aguardando as negociações para possíveis coligações majoritárias.
Coisa para o primeiro trimestre de 2022.
CHAPINHAS DE CANDIDATURAS PROPORCIONAIS EM FORMAÇÃO
As articulações para a formação das chamadas “chapinhas”, com candidatos sem mandato, estão a pleno vapor.
O Paralelo 13 teve acesso, em reservado, a três chapinhas de candidatos a deputado estadual e uma de candidato a deputado federal, formadas, em sua maioria, por ex-prefeitos, profissionais liberais , empresários e ex-deputado.
Nenhuma dessa “chapinhas” aceita candidatos com mandato, seja estadual, seja federal, e todas têm previsão – e condições – de eleger de dois a três deputados estaduais e um federal.
Essas “chapinhas” estão aguardando as vésperas das Convenções partidárias para escolher qual candidatura a governador irão apoiar.
SECRETÁRIO DA AGRICULTURA, JAIME CAFÉ, E O PRESIDENTE DA CODEVASF
O secretário estadual da Agricultura, Jaime Café, bateu um longo papo com o presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, oportunidade em que fez uma exposição das ações do governo do Estado, salientando a importância das parcerias com o governo federal.
O presidente da Codevasf convidou Jaime Café para lhe fazer uma visita, em Brasília, em breve, para, juntos, discutirem com mais calma e profundidade, as parcerias que poderão ser concetizadas.
Café já está estudando a melhor data para ir à Brasília em busca de mais investimentos para o setor agrícola do Tocantins.
A visita de Jaime Café ao presidente da Codevasf abre mais uma porta ao Tocantins e demonstra o quão preparado está o governo de Mauro Carlesse na identificação de oportunidades de trazer benefícios ao povo tocantinense.
AGAMENON, MOREIRA, EDUARDO GOMES E JAIME CAFÉ
O empresário do setor radiofônico do Tocantins, Jeferson Agamenon, marcou presença no ato de entrega do maquinário pesado por parte da Codevasf a municípios do Tocantins, via bancada federal.
O evento foi transmitido em tempo real pelo grupo de rádios do empresário, presente em 22 municípios do Tocantins.
Os veículos de Agamenon são conhecidos pelas intervenções do próprio empresário, que faz questão de deixar claros seus posicionamentos, totalmente “prego batido e ponta virada”, totalmente independente a “apimentado”.
RIO DO SONO CONTEMPLADA
O prefeito da cidade de Rio do Sono, Itair Martins, agradeceu ao senador Eduardo Gomes e à bancada federal do Tocantins pela inclusão do seu município entre os que foram contemplados com maquinário pesado no evento da última sexta-feira.
Segundo Itair, a atuação da Codevasf no Tocantins é uma conquista direta do senador Eduardo Gomes e da bancada federal do Tocantins, na alocação de recursos e benefícios para os municípios.
“Nós e nossa comunidade de Rio do Sono temos muito a agradecer a todos os que proporcionaram esse momento, pois estão fazendo muito por nossa cidade. A todos, nossa mais sincera gratidão”, comentou, emocionado.
MANINHO PRESTIGIA ATO DA BANCADA FEDERAL EM PALMAS
O presidente da Câmara Municipal de Dianópolis, o popular Maninho, veio à Palmas, na última sexta-feira, prestigiar a grande festa democrática da bancada federal do Tocantins, coordenada pelo seu amigo, senador Eduardo Gomes.
Maninho parabenizou a bancada federal tocantinense pelo grande ato de distribuição de maquinário pesado e caminhões para 50 prefeituras do interior, tão necessitadas em tempos de pandemia.
Maninho participou do ato ao lado do presidente da Codevasf, Marcelo Moreira e do senador Eduardo Gomes. O maquinário agrícola e os caminhões são frutos de emendas impositivas dos oito deputados federais e dos três senadores do Tocantins, diretamente via Codevasf, sem a necessidade de intermediação do Estado.
LANCES DE CARLESSE INCOMODAM ADVERSÁRIOS
Os lances políticos aplicados pelo governador Mauro Carlesse no dia a dia da sucessão estadual antecipada, vêm incomodando seus adversários políticos, principalmente os que pretendem disputar com ele a única vaga em jogo no Senado |Federal, caso ele decida ser candidato.
Carlesse deve anunciar um pacote de obras em todas as Regiões do Estado, abrangendo dezenas de municípios e, a partir dos próximos dias, dificilmente Carlesse será encontrado no Palácio Araguaia.
Sua agenda está lotada de viagens pelo Estado, sempre envolvendo a assinatura de ordens de serviço para os municípios visitados, uma vez que o “caixa” do governo do Estado se encontra bem abastecido, ante a arrecadação recorde de impostos.
FUNDAÇÃO DA NOVA PONTE EM PORTO NACIONAL
Aos adversários do governador Mauro Carlesse em Porto Nacional, que afirmaram aos quatro cantos da cidade que a construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins não passava de Fake News, o governo do Estado manda um recado: as fundações começaram a ser feitas na última sexta-feira.
Além da ponte, a duplicação da rodovia que liga Porto à Capital, palmas, pode sair do papel ainda neste semestre, para desespero dos adversários do Palácio Araguaia.
Dinheiro em caixa não é problema para o governo e Porto Nacional pode ter excelentes surpresas vindas dos lados do palácio Araguaia.
É aguardar para ver...
FHC “APADRINHA” DÓRIA
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou neste sábado que o governador de São Paulo, João Doria, é candidato à Presidência da República e "tem o meu voto". Um vídeo do momento da fala do ex-presidente foi divulgado pela assessoria de imprensa do governador paulista e FHC estava acompanhado dos presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, além do ex-presidente Michel Temer e do governador João Doria, por ocasião da reabertura do Museu da Língua Portuguesa, neste sábado em São Paulo.
DATENA É CANDIDATO A PRESIDÊNCIA PELO PSL
Nesta sexta, dia 30, o apresentador José Luiz Datena deu entrevista à imprensa para explicar seu posicionamento político.
Filiado ao PSL, o apresentador disse que o partido considera seu nome o mais forte para as eleições de 2022. Mas que não teria problema em liberar a vaga, caso apareça outro candidato do partido com mais potencial de atrair votos.
Com discurso afiado na avaliação da imprensa, Datena falou sobre os demais pré-candidatos à Presidência, comparou a concepção das constituições brasileira e americana, questionou as ideias de Paulo Guedes e mostrou suas ideias sobre violência, pobreza e saúde da população.
O apresentador finalizou afirmando: “por enquanto, sou, sim, candidato à presidência”
Por Edson Rodrigues
Assim como foi demonstrado na última sexta-feira, quando a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do Francisco e Parnaíba (Codevasf) completou mais de 400 milhões de reais investidos no Tocantins entre 2020 e 2021, por meio de emendas impositivas da bancada federal tocantinense e do próprio governo federal, num evento que marcou a entrega de maquinário pesado para a agricultura e caminhões para o escoamento da produção para 50 prefeituras do interior, ficou claro que falta apenas vontade política para que o Tocantins seja transformado em um Estado-modelo para a realização e revitalização de projetos envolvendo a agropecuária e a produção de alimentos.
Lá atrás, quando Eduardo Gomes ainda não era senador, e pediu para que o senador maranhense Roberto Rocha interviesse para que o Tocantins fosse incluído na área de abrangência da Codevasf, foi dada a largada para um processo que custou muito trabalho de articulação e convencimento, por parte do próprio Eduardo Gomes, em Brasília, junto aos senadores, para que a inclusão do Tocantins fosse aprovada em plenário.
Agora, como senador da República e líder do governo Jair Bolsonaro no governo Federal, Eduardo Gomes conseguiu sensibilizar e mobilizar a bancada federal no sentido de carrear o máximo de recursos para o Tocantins por meio da Codevasf, com suas emendas impositivas, não importando a cor partidária, apenas os benefícios ao povo tocantinense, o caminho já está dado para que, com vontade política, o Tocantins, finalmente, se transforme na potência agrícola e pecuária que sempre foi preconizada, desde a criação do Estado.
CRIAÇÃO DE PEIXE E FRUTAS
A Codevasf tem projetos voltados para o incentivo e capacitação dos pequenos produtores de hortifrutigranjeiros e peixes, aproveitando sua extensão territorial e a abundância de água, o Tocantins se enquadra, praticamente, em todos esses projetos, inclusive envolvendo questões de abastecimento e saneamento básico, resolvendo a questão da seca na Região Sudeste, com a perfuração de poços artesianos, levar esgotamento sanitários para os municípios do Bico do Papagaio e do Jalapão.
Mas é na produção de hortifrutigranjeiros e de peixes que pode estar a solução para trazer dignidade e reconhecimento para os tocantinenses nativos. O governo do Estado publicou no Diário Oficial o edital de terceirização do Ceasa de Palmas, localizado em Taquaralto, que vai abrir as portas para que os produtores rurais, familiares e associações afins possam entrar no mercado, produzindo e tendo mercado para seus produtos, com fácil escoamento e fácil comercialização.
Assim como acontece com o abacaxi tocantinense, o melhor do Brasil e que foi capaz de fazer uma das maiores redes de supermercados do Brasil mudar sua rota logística para poder ter acesso a um produto de primeira qualidade, quanto mais o Tocantins produzir bem, em escala comercial, para que chegue ao mercado nacional e internacional. A ferrovia Norte-Sul está aí para isso!
CAPACITAÇÃO PARA PISCICULTURA E ROTAS DE FRUTAS
Devido à grande relevância que a atividade piscícola possui hoje no Brasil, tanto economicamente, quanto como ferramenta de inclusão produtiva, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) publicou um Manual de Criação de Peixes em Viveiros. A publicação visa auxiliar produtores, técnicos da área, alunos e interessados no tema dos manejos e das boas práticas necessárias a esse tipo de atividade.
O manual tem como objetivo dar acesso gratuito a conhecimentos atualizados em piscicultura e foi dividido em 10 capítulos. Dentre os assuntos abordados, estão a elaboração de projetos, a construção da infraestrutura, a qualidade da água e o manejo produtivo. Nele são abordadas todas as fases de produção, desde a compra do alevino até a venda do peixe ao consumidor final.
De acordo com a analista da Unidade de Recursos Pesqueiros e Aquicultura da Codevasf e uma das autoras do manual, Maria Regina Soranna, “o manual supre uma carência existente no setor, pois não há muitos trabalhos voltados ao pequeno produtor e com linguagem acessível que permita fácil entendimento por parte do público em geral”.
A implantação das Rotas de Integração Nacional, como a Rota da Fruticultura, é uma ação do Ministério Desenvolvimento Regional, por meio da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano (SDRU), em conjunto com órgãos parceiros, associações e entidades locais. O programa segue as diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento Regional e integra as estratégias do ministério para, com inclusão produtiva, desenvolver regiões.
Depois de criadas, as rotas atuam com redes interligadas de Arranjos Produtivos Locais (APLs) para promover inovação, diferenciação, competitividade e lucratividade de empreendimentos associados.
“A fruticultura, não tenho dúvida, ela pode ser e será a menina dos olhos nesse cerrado. Aprendi que, 1 hectare de fruta, compensa 30 hectares de soja. Se a gente tiver 4 hectares por produtor, é como se nossos agricultores produzissem 120 hectares de soja. Imagina esse impacto na região”, avaliou o superintendente federal da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Distrito Federal (SAF-DF/Mapa), William Soares Barbosa.
UNIÃO PELO DESENVOLVIMENTO
Essa oxigenação que chega ao Tocantins em momento oportuno, via Codevasf, com a atuação fundamental da bancada federal, em uníssono, unindo os três senadores – Eduardo Gomes, Kátia Abreu e Irajá Abreu – e os oito deputados federais – Dulce Miranda, Célio Moura, Dorinha Seabra, Vicentinho Jr., Osires Damaso, Carlos Gaguim, Tiago Dimas e Eli Borges – pode significar o início do processo definitivo de desenvolvimento do Tocantins.
Senador Eduardo Gomes
Como dissemos no início deste editorial, basta vontade política. O caminho está aberto e os meios disponíveis. Quem souber – e quiser – agir de acordo, certamente fará muitos pontos juntos aos tocantinenses.
Fica a dica!
Todo esse montante financeiro é fruto direto das emendas impositivas da bancada federal tocantinense, que trabalhou em harmonia, sob orientação do senador Eduardo Gomes, para beneficiar os municípios que representam
Por Edson Rodrigues
Na última sexta-feira a bancada Federal Tocantinense esteve reunida no evento conjunto com a Codevasf - Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – coordenada no Estado pelo ex- deputado federal Homero Barreto. O ato foi um exemplo de amadurecimento político e marcou o inicio de uma nova fase na política tocantinense, em que os deputados e senadores podem mostrar ao povo o fruto de seus trabalhos sem intermediários.
Dezenas de populares e lideranças politicas prestigiaram o evento
O evento, que ocorreu no espaço da Agrotins, com a presença do presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, marcou a entrega de caminhões compactadores de resíduos sólidos, escavadeiras hidráulicas, pás carregadeiras, retroescavadeiras, plantadeiras de mandioca, caminhões basculante com caçamba, caminhões truck com carroceria de madeira, tratores e implementos agrícolas. Os 16 milhões de reais gastos na aquisição desse maquinário completam mais de 400 milhões de reais investidos pela Codevasf no Tocantins, entre 2020 e 2021. Todo esse montante financeiro é fruto direto das emendas impositivas da bancada federal tocantinense, que trabalhou em harmonia, sob orientação do senador Eduardo Gomes, para beneficiar os municípios que representam.
Bancada Federal do Tocantins na Câmara
Foram beneficiados os municípios de Abreulândia, Alvorada, Ananás, Aragominas, Araguaçú, Araguanã, Araguatins, Arraias, Babaçulândia, Bandeirantes do Tocantins, Bernardo Sayão, Bom Jesus do Tocantins, Brejinho de Nazaré, Campos Lindos, Caseara, Centenário, Dianópolis, Formoso do Araguaia, Guaraí, Jaú do Tocantins, Lagoa da Confusão, Lagoa do Tocantins, Luzinópolis, Marianópolis do Tocantins, Maurilândia, Miranorte, Nazaré, Novo Alegre, Paraíso do Tocantins, Paranã, Peixe, Pequizeiro, Piraquê, Ponte Alta do Bom Jesus, Porto Alegre do Tocantins, Presidente Kennedy, Pugmil, Recursolândia, Riachinho, Rio da Conceição, Rio do Sono, Rio dos Bois, Sampaio, Santa Fé do Araguaia, Santa Maria do Tocantins, Santa Terezinha, São Bento do Tocantins, Sítio Novo, Sucupira, Taguatinga, Talismã, Tupiratins, Wanderlândia e Xambioá.
Senadores do Tocantins
Dessa forma, estavam presentes o senador Eduardo Gomes, líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, o vice-líder do Governo Federal na Câmara dos Deputados, Carlos Gaguim, a respeitada deputada professora Dorinha Seabra, o deputado Célio Moura, o presidente da Associação Tocantinense dos Municípios, Diogo Borges, o secretário estadual da Agricultura, Jaime Café, representando o governador Mauro Carlesse, e o secretário municipal Desenvolvimento Urbano e Serviços Regionais, Carlos Braga, representando a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro.
Senador Eduardo Gomes fala da importância da união da bancada federal tocantinense e do apoio do presidente Jair Bolsonaro na liberação de recursos para a Codevasf executar obras e distribuir maquinário agrícola e caminhões aos municípios tocantinenses
Essa presença multipartidária de membros de partidos de oposição e de sustentação aos governos de Jair Bolsonaro e Mauro Carlesse, deu o tom de ineditismo ao evento, que não passou despercebido pela imprensa e pelos populares presentes.
Vale ressaltar que em nenhum momento houve críticas a nenhuma das partes, com os membros da bancada federal celebrando a possibilidade de mostrar seu trabalho no Congresso Nacional sem precisar de aval ou participação de intermediários.
Estiveram presentes, também, os prefeitos dos municípios beneficiados.
JAIME CAFÉ
O secretário de Agricultura do Estado, Jaime Café (foto), foi taxativo em afirmar que o povo tocantinense está sendo contemplado com esta e outras obras e ações que beneficiam toda a população tocantinense, graças ao trabalho de parceria entre os congressistas, o governo do Estado, a Assembleia Legislativa, a Unitins, o Incra e a Codevasf, que, juntos, estão transformando positivamente a realidade do Estado, especialmente dos municípios. Café aproveitou para anunciar que o governo do Estado está em processo de compra de mais de 700 mil toneladas de sementes de milho, soja e arroz, para serem distribuídas nas lavouras comunitárias e aos pequenos produtores rurais, assim como adubo e calcário. O secretário anunciou, também que, por intermédio de parceria com o Incra, o governo prepara a entrega de títulos definitivos de propriedade aos pequenos produtores.
MARCELO MOREIRA
O presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, (foto) parabenizou os esforços de toda a bancada Federal Tocantinense que destinou os recursos para a Codevasf, via emendas impositivas individuais, para que a entrega do maquinário se transformasse em realidade, deixando claro que, em breve, outras etapas irão ocorrer e os 139 municípios serão contemplados. Moreira também fez questão de ressaltar que a presença da Codevasf, hoje, com o 10º maior escritório da entidade no Tocantins, é fruto de muito trabalho e muita “teimosia” do senador Eduardo Gomes, lembrando que hoje ocorrem várias obras, como pavimentação asfáltica e calçamento, em vários municípios, tocadas pela Codevasf, que são fruto do trabalho incansável dos congressistas tocantinenses, finalizando com a afirmação de que o governo de Jair Bolsonaro tem o compromisso de proporcionar desenvolvimento e geração de emprego e renda ao povo tocantinense.
EDUARDO GOMES AGRADECE À SIQUEIRA CAMPOS E ROBERTO ROCHA
O senador Eduardo Gomes aproveitou o seu discurso para fazer agradecimentos. Primeiro ao ex-governador Siqueira Campos, a quem chamou de “grande estadista” por seu papel crucial para criação do Estado do Tocantins. Agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro, à Codevasf e à bancada federal tocantinense, citando os nomes da senadora Abreu Kátia Abreu, do senador Irajá Abreu, dos deputados federais Dorinha Seabra, Carlos Gaguim, Dulce Miranda, Célio Moura, Vicentinho Jr.,Eli Borges e Osires Damaso, mas guardou um agradecimentos especiais, à Chefe-geral da Embrapa Tocantins, Danielle de Bem Luiz e ao Senador Roberto Rocha, do Maranhão que, segundo Eduardo Gomes, quando estava sem mandato, pediu ao senador maranhense para apresentar uma proposta de extensão da Codevasf na estado do Tocantins, que o próprio Eduardo Gomes Faria o trabalho nos bastidores, junto aos demais senadores,para ser aprovado em plenário. Roberto Rocha acatou seu pedido e a Codevasf veio para o Tocantins, proporcionando que estas e outras benfeitorias estivessem chegando em território Tocantinense.
Eduardo Gomes, por várias vezes, parabenizou nominalmente todos os membros da bancada federal no Senado na Câmara dos Deputados, e conclamou a classe política para se desarmar das questões políticas para, juntos, celebrarem um novo tempo, com novas conquistas que beneficiam a população e às administrações dos 139 municípios.
Gomes também agradeceu os esforços do presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, a quem imputou grande parte da responsabilidade de o Tocantins estar com seus 139 municípios sendo beneficiados sempre que há possibilidade.
O senador aproveitou para anunciar 30 milhões de reais, em caixa, para revitalização do Projeto Rio Formoso e o pleno desenvolvimento do Projeto Travessia Tocantins, que garantiu a implantação de 47 pontes metálicas, pré-fabricadas, em uma primeira fase, chegando a 150 pontes quando estiver totalmente concretizado.
VONTADE EXPLÍCITA
O Observatório Político de O Paralelo 13, em conversa com diversos líderes políticos, prefeitos, vereadores, dirigentes partidários e membros de entidades classistas, muitos deles presentes ao evento da sexta-feira no espaço da Agrotins, detectou um sentimento explícito e muito forte entre todos em ter o nome do senador Eduardo Gomes como candidato a governador nas eleições do ano que vem.
Segundo as pessoas ouvidas, Gomes é o único político do Tocantins que tem plenas condições de unir os principais líderes políticos do Estado para, juntos, compor um governo de coalizão, agregando todos os bons projetos, de todas as vertentes, que irão proporcionar o desenvolvimento do Estado de forma municipalista, que beneficie de forma igualitária a todos os 139 municípios.
É certo e sabido que Eduardo Gomes tem trânsito livre em Brasília e conhece todos os atalhos que levam à liberação de recursos e convênios federais, assim como de empréstimos junto às entidades financeiras nacionais e internacionais.
“Seria unir o útil ao agradável, pois, com as condições criadas pelo governo Mauro Carlesse, que possibilita ao Tocantins ter acesso a esses recursos, o senador Eduardo Gomes seria a pessoa com maior capacidade de transformar os projetos de governo em realidade, pois é aberto ao diálogo, humilde e agregador, afirmou uma influente liderança política do Estado, que preferiu não se identificar.
O tempo dirá....
Atos ocorrem desde a manhã deste domingo
Por Agência Brasil e Estadão
Milhares de pessoas foram às ruas, neste domingo (1º), em uma manifestação pelo voto impresso auditável nas eleições de 2022. Os atos ocorrem em várias cidades e, principalmente, nas capitais. Pela manhã, ocorreram atos em Brasília, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, Goiânia, Salvador, Maceió e São Luís.
Em Belo Horizonte, a manifestação se concentrou na Praça da Liberdade e, em Salvador, no Farol da Barra. Na capital federal, as pessoas ficaram em frente ao Museu da República, na Esplanada dos Ministérios. No Rio de Janeiro, os manifestantes ocuparam parte da Avenida Atlântica, em Copacabana.
À tarde, milhares de manifestantes começaram a se reunir na Avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).
Bolsonaro: Sem eleições limpas e democráticas, não haverá eleição
Criticado por membros de outros Poderes e sem apresentar provas, o presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar neste domingo, 1º, que há indícios de fraude no sistema eletrônico de votação no Brasil. Em discurso por telefone a apoiadores do voto impresso em Brasília, ele repetiu que, sem eleições “limpas e democráticas”, “não haverá eleição” em 2022.
Esta é a segunda vez em que Bolsonaro faz, publicamente, uma ameaça direta às eleições de 2022, colocando em dúvida a realização do pleito que pode definir seu substituto na Presidência da República.
Em 8 de julho, Bolsonaro já havia afirmado que “ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”. Na ocasião, o comentário de Bolsonaro reverberou ameaças, feitas pelo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, por meio de interlocutor, ao presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL). Como mostrou o Estadão, o recado de Braga era de que sem voto impresso e auditável não haveria eleições em 2022.
Manifestantes pelo voto auditavel em São Paulo
Nos últimos dias, Bolsonaro intensificou o discurso a favor do voto impresso. Na última quinta-feira, ele apresentou, durante transmissão ao vivo nas redes sociais, uma mistura de fake news, vídeos descontextualizados que circulam há anos na internet e análises enviesadas sobre números oficiais da apuração dos votos para atacar o atual sistema. Ao mesmo tempo, admitiu não ter provas, mas sim “indícios” de irregularidades.
Bolsonaro e seu grupo político defendem eleições com o uso de papel, como forma de garantir que não haja fraudes – embora o sistema eletrônico não tenha apresentado fraudes desde que foi lançado. Para a oposição e para analistas políticos, a estratégia busca abrir espaço para que Bolsonaro e seus apoiadores questionem uma eventual derrota na eleição presidencial de 2022.
Na fala por telefone aos manifestantes de Brasília neste domingo Bolsonaro demonstrou desconforto em relação à disputa em 2022 – em especial, com a possibilidade de perder a corrida eleitoral para o PT, partido que vem liderando as pesquisas mais recentes.
De acordo com Bolsonaro, “algumas pessoas” do Planalto Central “querem a volta daqueles que saquearam o País há pouco tempo”. O presidente, no entanto, não explicou quem são estas pessoas, nem citou nominalmente o PT, que ocupou a Presidência entre 2003 e 2016. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, tem liderado as pesquisas de intenção de voto.
Durante seu discurso, Bolsonaro também adotou um tom messiânico, citando Deus em alguns momentos. Ex-militar, ele afirmou que os apoiadores são seu “exército” e pregou união contra o comunismo e o socialismo – ideologias que nunca estiveram representadas na Presidência da República em nenhum momento da história brasileira.
“Nós juntos somos a expressão da democracia do Brasil. Minha lealdade ao povo brasileiro, meu temor a Deus, nossa união nos libertará da sombra do comunismo e do socialismo”, disse.
Em vários momentos, Bolsonaro defendeu a “contagem pública” de votos. “Temos de ter a certeza de que, em quem você por ventura votar, o voto será computado para aquela pessoa”, disse o presidente. “As eleições, últimas, estão recheadas de indícios fortíssimos de manipulação.”
Estes “indícios fortíssimos” citados por Bolsonaro, no entanto, nunca se comprovaram. Desde que o sistema foi adotado no Brasil, na década de 1990, não existe um único caso comprovado de manipulação. E ao contrário do que é afirmado por Bolsonaro, o sistema é auditável.
A ideia do voto impresso está materializada na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/2019, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), presente no ato de hoje de Brasília. A proposta está em comissão especial da Câmara, que retomará os trabalhos na próxima semana, após o recesso parlamentar. A tendência é de que PEC seja derrotada.
Passeio por Brasília
Apesar de ter apoiado as manifestações deste domingo em várias cidades do País, Bolsonaro não compareceu ao ato de Brasília. Ele saiu do Palácio da Alvorada durante a manhã, para um passeio mas não passou pelos manifestantes reunidos na Esplanada dos Ministérios. O presidente apenas falou com os apoiadores por telefone, em mensagem veiculada pelo sistema de som. Em suas redes sociais, o presidente disse também ter falado com manifestantes de outras cidades do País. Às 16h, ele promete falar com apoiadores reunidos na Avenida Paulista.
Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, deixaram o Palácio da Alvorada por volta das 10h30 em direção à Vila Equestre Equilíbrio, na região do Jardim Botânico de Brasília. No local, viram uma exposição de carros antigos.
Bolsonaro se manteve sem máscara, apesar de no Distrito Federal o uso do item de segurança ainda ser obrigatório. Michelle alternou momentos com e sem máscara. Ambos estiveram cercados por simpatizantes, também sem máscaras ou usando incorretamente o item de proteção, considerado por especialistas fundamental para evitar a propagação de variantes mais agressivas de covid-19. Cerca de 20 milhões de brasileiros já se contaminaram e 555,5 mil morreram até o momento, conforme o Consórcio de Imprensa. Por volta das 11h20, o comboio presidencial deixou o Jardim Botânico e retornou ao Alvorada.
Ministros do TSE e do STF avaliam que chefe do Executivo coloca em risco a segurança nacional ao questionar e ameaçar o sistema eleitoral. Tribunais estudam resposta, e presidente do Supremo deve fazer discurso contundente na volta do recesso, na semana que vem
Por Sarah Teófilo - Renato Souza
A live do presidente Jair Bolsonaro com uma série de ataques e acusações sem provas de fraudes nas eleições provocou indignação em ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF). Integrantes da Corte eleitoral avaliam que o chefe do Executivo pode ser processado, caso apresente formalmente as mesmas alegações que usou na transmissão realizada pelas redes sociais na quinta-feira. O mandatário, por sinal, tem até esta primeira semana de agosto para responder ao ministro Luís Felipe Salomão sobre o motivo pelo qual acusa o pleito de 2018 de ter sido fraudado. O magistrado é o corregedor do TSE.
Bolsonaro anunciou que, na transmissão, apresentaria prova de fraude nas eleições de 2018. Ele convidou jornalistas a comparecerem, sem direito a fazer perguntas. Mas o que fez foi apresentar vídeos antigos, postados na internet e já desmentidos. O chefe do Executivo estava acompanhado de um suposto técnico de tecnologia da informação para mostrar como ocorreriam as supostas irregularidades. No entanto, o convidado não se debruçou sobre o código fonte utilizado no equipamento e se resumiu a exibir uma animação simulando como poderia ocorrer uma fraude eleitoral, sem apresentar fundamento para o que dizia.
Além de não cumprir o que prometeu, Bolsonaro tentou jogar para o TSE a responsabilidade de provar que não há fraude — o que é chamado de inverter o ônus da prova. “Não tem como se comprovar que as eleições não foram ou foram fraudadas. São indícios. Um crime se desvenda com vários indícios”, argumentou, na live. “E digo mais: não temos prova, (quero) deixar bem claro, mas indícios de que nas eleições para senadores, deputados, pode ocorrer a mesma coisa. Por que não? Os que me acusam de não apresentar provas, eu devolvo a acusação. Apresente provas que não é fraudável.”
A avaliação de ministros do TSE é de que Bolsonaro está colocando a segurança nacional em risco. O presidente do STF, Luiz Fux, prepara para a próxima semana um discurso, na reabertura do ano judiciário, no qual enfatizará como cada instituição e ator institucional precisa atuar dentro dos seus limites, sem extrapolar, para que a democracia se mantenha firme.
O discurso de Fux em defesa da democracia se tornou rotina na abertura dos trabalhos desde que ele assumiu a gestão da Corte, no ano passado. No entanto, agora, diante do acirramento dos ânimos, que envolvem, inclusive, as Forças Armadas, o magistrado deve mandar o recado de que não admitirá qualquer insurgência contra as eleições e de que o Supremo vai atuar para impedir toda tentativa de subverter o exercício do voto ou a democracia.
Ministros da Corte também comentaram a atitude de Bolsonaro de buscar inverter o ônus da prova e chamaram a ação toda de absurda e “patética”. Para alguns magistrados, o fato de a TV Brasil também ter feito a transmissão potencializa a eventual ilegalidade. Pode caracterizar uso indevido da máquina pública e, até mesmo, campanha eleitoral antecipada.
Ameaças
Uma das questões apresentadas pelo chefe do Executivo é de que, em 2018, eleitores tentaram votar 17, número que ele usou como candidato, mas aparecia apenas o 13, do postulante do PT, Fernando Haddad. Na época das eleições, um vídeo que sustentava a informação circulou nas redes sociais, mas foi desmentido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Minas Gerais.
Há tempos, Bolsonaro defende o que chama de “voto impresso auditável”, questionando o sistema eleitoral usado por ele nos 24 anos em que ocupou uma cadeira na Câmara dos Deputados e pelo qual foi conduzido ao Planalto.
O presidente sustenta que, se não houver voto impresso em 2022, as eleições correm o risco de ser fraudadas. Ele também chegou a ameaçar a realização do pleito, caso a proposta de emenda à Constituição (PEC) que muda o sistema eleitoral não seja aprovada. O texto, de autoria da deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF), será votado em 5 de agosto, na comissão especial da Câmara, e deve ser rejeitado.
Desmentido
Enquanto Bolsonaro disparava inverdades na live, a Secretaria de Comunicação do TSE o desmentia em tempo real, repassando à imprensa informações sobre acusações antigas que já foram refutadas. A Corte destacou que “a integridade, segurança e auditabilidade da urna eletrônica são testadas e comprovadas publicamente em todas as eleições gerais e municipais do Brasil e acompanhadas por representantes da sociedade por meio do teste de integridade”.
Bolsonaro sustentou, também, que somente três países usam urna eletrônica. No entanto, o TSE esclareceu que 23 nações utilizam o mesmo sistema e que estados de 18 nações também adotaram o modelo. “Entre os países, estão Canadá, Índia e França, além dos Estados Unidos, que têm urnas eletrônicas em alguns estados”, diz trecho do texto publicado pela Justiça Eleitoral.
Multa por inverdades
O partido Rede Sustentabilidade pediu, ontem, ao ministro do Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), a “imediata aplicação” de multa de R$ 500 mil a cada vez que o presidente Jair Bolsonaro, seus ministros ou familiares se manifestem sobre a “inverídica existência” de fraudes nas eleições. A solicitação da Rede se deu no âmbito de mandado de segurança que a legenda havia impetrado no STF para que Bolsonaro apresentasse evidências sobre seus ataques à urna eletrônica.
Foi no âmbito de tal ação que Gilmar havia determinado, em junho, que o presidente prestasse informações sobre as declarações recorrentes de que houve fraudes nas eleições. O partido classificou a live de quinta-feira, de Bolsonaro, como um “absurdo”, argumentando que Bolsonaro “não respeita os demais Poderes da República” e frisando ser “imperativo que se coloque um freio nos anseios autoritários” dele. A solicitação da legenda é a de que as multas eventualmente impostas a Bolsonaro sejam cobradas do patrimônio pessoal do presidente, com o valor revertido ao controle da pandemia, especialmente em relação às pessoas em situação de vulnerabilidade.
O prazo dado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o presidente Jair Bolsonaro apresentar provas das acusações de que houve fraude nas eleições de 2018 termina na primeira semana de agosto.
O chefe do Executivo foi notificado em 22 de junho e recebeu prazo de 15 dias para dar a resposta, conforme despacho do ministro Luís Felipe Salomão, do TSE. O presidente deveria apresentar as provas em 7 de julho, mas, em razão do recesso do Judiciário, a contagem do prazo foi suspensa e será retomada em agosto.
Luís Felipe Salomão tomou a decisão depois que Bolsonaro, ao apontar fraudes nas urnas eletrônicas, disse que “há uma articulação de três ministros do Supremo para não ter o voto auditável no Brasil”. O chefe do Planalto afirmou, também, que se o voto impresso não for adotado, “eles terão de apresentar outra forma de promovermos eleições limpas em 2022 — caso contrário, enfrentaremos problemas”.
A advogada constitucionalista e mestre em direito público Vera Chemin disse que o despacho do magistrado do TSE é um procedimento administrativo e que Bolsonaro pode ser processado caso não apresente as provas solicitadas. “O TSE pode pedir para o Supremo incluir o presidente no inquérito que investiga fake news”, destacou, referindo-se à investigação comandada pelo ministro Alexandre de Moraes. Uma outra opção, segundo ela, é o ministro Luís Salomão pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) que investigue o presidente.
Chemin afirmou que Bolsonaro, ao ameaçar a realização das eleições e pressionar pela adoção do voto impresso, também está incorrendo em crime de responsabilidade, previsto no artigo 7º da Lei do Impeachment (1.079/1950), que prevê punição para quem “impedir, mediante violência, ameaça ou corrupção, o livre exercício do voto”.
“Essa atitude dele tem um potencial bastante significativo para ser enquadrado aqui. O ministro (Luís Roberto) Barroso (presidente do TSE) condenou ‘qualquer atuação’ no sentido de impedir a ocorrência de eleições, o que viola princípios constitucionais e configura crime de responsabilidade”, enfatizou.
O analista político Melillo Dinis, por sua vez, ressaltou que Bolsonaro “atira na tradicional desconfiança que o cidadão brasileiro tem da coisa pública”. “Você junta isso com a falta de compreensão de todos os passos em uma votação eletrônica, é um caldo para proliferar o micróbio da insegurança democrática. Essas idas e vindas do Bolsonaro fazem parte de um processo de corrosão homeopática que ele vem fazendo, ao longo do tempo, com a democracia como nós conhecemos, e isso acaba colocando uma responsabilidade sobre as instituições para que elas enfrentem isso”, avaliou. “O autoritarismo mora dentro da democracia, e as instituições são as barras que impedem que o autoritarismo transborde. Bolsonaro faz um trabalho muito eficiente em elevar o grau dessa corrosão para vários setores.” (Colaborou Sarah Teófilo)
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