Visita ocorreu na tarde desta terça-feira, 24
Por Jarbas Coutinho
O governador em exercício do Estado do Tocantins, Antonio Andrade, cumpriu agenda de trabalho na tarde desta terça-feira, 24, em Porto Nacional onde, acompanhado da secretária de Estado da Infraestrutura e presidente da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), Juliana Passarin, vistoriou o andamento das obras da ponte sobre o Rio Tocantins, que está sendo construída na cidade. A ponte integra o programa Governo Municipalista, implementado pela atual gestão estadual, que prevê a complementação da infraestrutura do Tocantins nos 139 municípios.
A ordem de serviço para as obras da nova ponte de Porto Nacional foi assinada em setembro de 2019, mas as obras estavam sendo executadas com recursos próprios do Estado. Com a assinatura do contrato de empréstimo com o Banco de Brasília (BRB), em outubro, no valor de R$ 149 milhões, o Governo do Tocantins vive a expectativa de que as obras ganhem um novo impulso, uma vez que a ponte constitui o principal elo de Porto Nacional à BR-153.
“Estou feliz porque pude ver de perto que a ponte deixou de ser um sonho e já é uma realidade. Estivemos no canteiro de obras e vimos a quantidade de serviço pronto e temos a convicção que daqui a dois anos essa ponte estará pronta para ser inaugurada. São mais de R$ 140 milhões injetados na economia do nosso município e cerca de mil pessoas terão a oportunidade de trabalho nesse período. Agradecemos ao governador Mauro Carlesse e ao vice-governador Wanderlei Barbosa pelo desprendimento para agilizar o financiamento junto ao BRB, que vai permitir mais agilidade dessa tão esperada obra”, pontuou Antonio Andrade.
A secretária da Infraestrutura e presidente da Ageto, Juliana Passarin, destacou a visita como um momento especial para o Governo do Tocantins, porque é uma prioridade do governador Mauro Carlesse que saiu do papel. “As obras estão dentro do cronograma estabelecido com a empresa e o que percebemos nessa visita é que a cada dia aumenta a quantidade de funcionários e novos equipamentos”, comentou.
O representante da Rivoli no Tocantins, empresa responsável pela obra, Matteu Rossi, destacou que a empresa está empenhada em acelerar o andamento das obras. “Está previsto para o mês de dezembro a chegada do equipamento para fundação o que vai permitir que em janeiro seja realizada algumas fundações. A expectativa é que possamos entrar na água no próximo ano, que é o ponto crítico de toda a obra”, ressaltou.
Financiamento
A antiga ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional foi construída em 1979. Mas em virtude das más condições foi interditada pelo Governo do Tocantins em 2019. A travessia passou a ser monitorada e destinada apenas para veículos de pequeno porte. Já a passagem dos veículos de carga passaram a ser realizadas por balsas, o que tem causado transtornos. O Governo do Tocantins agiu rápido e depois de ter o aval da Assembleia Legislativa, viabilizou um empréstimo junto ao BRB para construção da nova ponte. O contrato de financiamento foi assinado pelo governador Mauro Carlesse e pelo presidente da instituição, Paulo Henrique Bezerra Costa, no dia 15 de outubro, em Brasília.
Para presidente do BC, possibilidade de vacina começa a mudar mercados
Por Wellton Máximo
O programa de injeção de liquidez (recursos de rápida circulação) nos bancos em troca da ampliação do crédito será permanente, disse hoje (24) o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Segundo ele, parte das medidas tomadas durante a pandemia do novo coronavírus representam “mudança estrutural” e continuará, com alguns ajustes no próximo ano.
Na avaliação de Campos Neto, que participou de evento virtual promovido por um site especializado em mercado financeiro, a covid-19 acelerou medidas de estímulo ao crédito que estavam programadas.
“Isso já ia acontecer antes da pandemia. A pandemia acelerou, e nós acabamos fazendo de uma forma diferenciada. Mas é muito importante entender que, para esse mercado de crédito privado crescer, é importante que o banco possa usar o crédito na carteira como veículo de liquidez se houver uma necessidade, como foi feito agora”, declarou.
Otimismo
O presidente do BC comentou o bom desempenho do mercado financeiro nesta terça-feira. Hoje, a bolsa fechou no melhor nível desde o fim de fevereiro, e o dólar caiu para R$ 5,37, tendo a maior queda em uma semana, após avanços na transição presidencial nos Estados Unidos, que devem facilitar a distribuição de uma vacina contra a covid-19.
Na avaliação de Campos Neto, os mercados começaram a reagir a possibilidade mais concreta da vacina contra o novo coronavírus. “Hoje é um dia importante porque começamos a ver o comportamento diferenciado dos mercados”, disse.
A indicação da ex-presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), Janet Yellen, para a Secretaria do Tesouro dos Estados Unidos a partir do próximo ano também animou os mercados. No entendimento dos investidores, o histórico de política monetária expansionista durante a gestão de Yellen no Fed indica que os Estados Unidos injetarão dólares para estimular a maior economia do planeta, aliviando a pressão sobre os mercados de países emergentes, como o Brasil.
Segunda onda
Sobre uma eventual segunda onda de covid-19, ele declarou que os casos começaram a ressurgir na Europa, porém com menor mortalidade, apesar dos recordes de infecções diárias. Campos Neto destacou que os casos aumentam em todo o planeta, mas disse que, no Brasil, o problema pode ser agravado pela redução do distanciamento social, principalmente entre os jovens, que são “menos pacientes”.
“O custo efetividade versus o custo econômico do distanciamento é inferior ao visto no passado. O mercado está mais focado em vacinas do que em impulsos de estímulos adicionais”, acrescentou.
Irajá está em contato com colegas senadores para se defender das acusações e tentar garantir alguma segurança no cargo
Por Daniela Lima, CNN
O andamento das investigações e o registro que foi feito tanto na boate quanto no hotel são considerados peças imprescindíveis para definir o futuro político do senador Irajá Silvestre Filho (PSD-TO), acusado de estupro por uma modelo de 22 anos.
A modelo conheceu Irajá durante um almoço no Jockey Club, em São Paulo, no domingo (22). Ela diz que o acompanhou à casa noturna Café de La Musique com mais um amigo dele, foi dopada, perdeu a consciência e acordou em um flat, no Itaim Bibi, já sendo abusada por ele.
Diante de um caso dessa gravidade e não havendo um suporte muito firme para sustentar a versão do senador, nenhum parlamentar está disposto a segurar a bronca do colega em um caso tão rumoroso.
Entenda
Irajá Silvestre Filho tem 37 anos, é filho da senadora Kátia Abreu (PP-TO), e tornou pública a relação com a filha de Monique Evans no primeiro trimestre de 2017. A modelo até cogitou se casar com o então deputado federal. Mas a distância minguou o relacionamento. Em agosto, Bárbara disse que já não via o amado com tanta frequência. Enquanto ele vivia na ponte aérea entre Palmas e Brasília, a loira ficava entre Rio de Janeiro e São Paulo.
O parlamentar iniciou a carreira na política oficialmente há dez anos, quando foi eleito o deputado federal mais novo do Tocantins, com 27 anos. Tornou-se senador em 2018, sendo o mais novo no cargo da história do Brasil. Na vida pessoal, formou-se em publicidade e propaganda e teve um filho aos 19 anos.
Sobre a acusação de estuprar uma modelo (que teve a identidade preservada), Irá Silvestre Filho desmentiu as acusações. Os dois teriam se conhecido em uma balada em São Paulo no domingo, dia 22, quando então foram para o quarto e a jovem, que disse estar embriagada, acordou a noite em meio a relação sexual.
A Secretaria de Segurança de São Paulo informou por meio de uma nota que solicitou exame de corpo de delito à vítima e imagens do local estão sendo analisadas. Por se tratar de investigação de crime contra a dignidade sexual, o processo segue sob segredo de Justiça.
Hoje são 6 milhões de casos e quase 170 mil mortes. Até agora, 5.445.095 pessoas já se recuperaram da doença
Por Larissa Gaspar
A média móvel diária de mortes causadas pelo novo coronavírus no Brasil ficou em 496 nesta segunda-feira, 23. O cálculo registra as oscilações dos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana. Desde ontem, foram registrados mais 17.585 casos e 344 mortes, segundo levantamento feito por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de saúde.
No total, o Brasil possui 6.088.044 diagnósticos confirmados de infecção por covid-19 e 169.541 mortes. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 5.445.095 brasileiros se recuperaram da doença e outros 473.028 seguem em acompanhamento. No início do mês, houve dificuldade de acesso à plataforma e-SUS, do Ministério da Saúde. Vários Estados divulgaram dados incompletos ou não conseguiram registrar informações. Isso terá reflexo nas indicações de tendência de alta, estabilidade ou queda no número de mortes, nos Estados e também nos percentuais nacionais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta segunda-feira, 23, que a "aposta mais segura" para algumas famílias será não realizar reuniões familiares neste Natal e Ano Novo para impedir a disseminação do coronavírus. O anúncio foi feito no mesmo dia em que a OMS saudou os esforços da Universidade de Oxford e do laboratório AstraZeneca “para tornar a vacina acessível e fácil de armazenar”.
O Brasil é o segundo país com mais mortos, atrás apenas dos Estados Unidos, que registrou 257.514 mortes por covid-19. No total de infectados, de acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA), o Brasil fica atrás dos Estados Unidos e da Índia.
Parceria
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, e feito em conjunto com as secretarias estaduais de Saúde. Os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal. De forma inédita, a iniciativa foi uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia e se manteve mesmo após a manutenção dos registros governamentais
Diego Moura Capistrano já foi condenado a 123 anos de prisão
Por iG Último Segundo
Na última sexta-feira (20), o quarto suspeito mais procurado do Brasil foi preso na cidade de Igarapé, em Minas Gerais. A prisão de Diego Moura Capistrano aconteceu durante uma operação conjunta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil.
O chefe da divisão operacional do Getap, César Matoso, informou que Diego Capistrano foi abordado na BR-381 com um documento falso. Ele estava em um veículo, onde foram encontrados um fuzil e R$ 15 mil em dinheiro.
“O suspeito foi conduzido à delegacia com nome falso em seu documento, sendo autuado por posse ilegal de arma. Colhemos a digital e conseguirmos confirmar a identidade do suspeito”, disse o delegado.
Diego Capistrano tem 34 anos e é conhecido como “ Jovem ”. De acordo com Matoso, trata-se de um criminoso de altíssima periculosidade suspeito de ter participado de um assalto a uma empresa de transporte de valores no Paraguai em abril de 2017.
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Capistrano também já foi condenado a 123 anos de prisão por suspeita de liderar uma quadrilha que assaltou uma transportadora de valores em Ribeirão Preto (SP) em julho de 2016.
“No crime, eles [quadrilha] usaram armamentos pesados capazes de derrubar aeronaves. Explodiram carros fortes, fizeram famílias reféns e mataram um agende da PRF”, afirmou Matoso.
O suspeito também é investigado por dois crimes de roubo de carga: um em Três Corações e outro em Barão de Cocais, ambos em Minas Gerais .
A Delegacia de Repressão ao Roubo de Carga investiga o roubo de uma carga avaliada em R$ 2 milhões. Autoridades dizem que Capistrano é líder de uma organização criminosa e, além de coordenar as ações, ele financia recursos e fornece armamentos e veículos para que os roubos aconteçam.