GABINETE DE EDUARDO GOMES VIRA PORTO SEGURO PARA PREFEITOS
Nestas duas últimas semanas o senador Eduardo Gomes recebeu em seu gabinete, no Senado, dezenas de novos prefeitos eleitos e prefeitos reeleitos, dos mais diversos partidos políticos, todos em busca de “apadrinhamento” do líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional.
E o senador não vem poupando esforços para ajudar a todos, inclusive, intermediou, via aplicativo, conversas de vários prefeitos com o presidente Bolsonaro em pessoa.
Sempre “calçando as sandálias da humildade”, dentro da simplicidade que lhe é corriqueira, Eduardo Gomes está construindo pontes e caminhos que possam trazer tranquilidade aos prefeitos tocantinenses, garantindo recursos via Codevasp, FNS e demais órgãos e ministérios, já no início de 2021, independente das emendas impositivas.
ESTRANHO
Baseado nos decretos governamentais de Mauro Carlesse via SPI, Secretaria de Parcerias e Investimentos, comandada por seu sobrinho, Claudinei Quaresmim, segundo membros do segundo escalão do governo, “só falta abrir concessão ou vender espaço aéreo.
O planejamento da SPI para a Agrotins está sendo considerado um absurdo unânime pelos observadores políticos do Tocantins, e deixa a impressão de que o nosso Estado possui apenas o Poder Executivo, ao qual os demais são coniventes ou solidários.
POLICIA FEDERAL DE CARA NOVA NO TOCANTINS
Nesta última sexta-feira a Polícia Federal do Tocantins trocou de comando. Maria Amanda Mendina de Souza assumiu a superintendência da PF, trazendo consigo um grupo de auxiliares.
Ressaltando que desde janeiro deste ano o Tocantins já foi alvo de diversas operações da Polícia Federal e da Justiça Federal, atuando no combate à corrupção em diversos endereços de gestores públicos, residências, empresas e escritórios dos envolvidos, com direito a quebra de sigilo fiscal, telefônico e bancário, além do bloqueio de bens e contas.
As previsões são de novas operações a qualquer momento, em resposta às demandas da população e da classe política.
O Paralelo 13, na próxima semana, vai confeccionar uma reportagem profunda sobre a atuação da PF no Tocantins, dando nome aos investigados nas operações já realizadas e nas demais, em andamento, que envolvem recursos da Saúde para o combate à pandemia de Covid-19.
Segundo nossas fontes, haverá operações também acerca da aplicação do Fundo Partidário, com a gastança desenfreada desses recursos nem sempre para o fim a que se valiam, todas agindo no maior rigor da Lei.
AS ”VIÚVAS” OU “TEREZINHAS DE JESUS ELEITORAIS”
Derrotados nas eleições do último dia 15, alguns políticos não conseguiram absorver a derrota e tentam criar fatos insustentáveis nas barras da Justiça Eleitoral, como acontece em Porto Nacional, por meio da candidata a vereadora pelo MDB Terezinha de Jesus, esquecendo que a candidatura do vereador Pedrinho foi indeferida pela Justiça Eleitoral e que seus votos não foram computados.
Desta forma, o MDB de Porto Nacional teve mais candidatas femininas que as cotas estipulavam e a votação zerada de Terezinha não conta para o cumprimento dessa regra.
Fim de linha para os que sonhavam em virara o jogo no “tapetão”.
Estudem mais a Legislação Eleitoral.... fica a dica!
Com exceção de Palmas, só homens vencem as eleições nas capitais
Das 25 capitais de Estados, apenas uma terá uma mulher à frente da prefeitura em 2021. Cinthia Ribeiro (PSDB-TO) foi reeleita prefeita de Palmas (TO) no 1º turno (a cidade não tem 2º turno). Nas outras 25, só homens levaram a melhor. Em Porto Alegre (RS), Sebastião Melo (MDB-RS) bateu Manuela D’Ávilla no 2º turno. No Recife (PE), Marília Arraes (PT-PE) perdeu uma disputa em família para o primo João Campos (PSB). Tião Bocalom (PP) superou Socorro Neri (PSB-AC) em Rio Branco (AC). Porto Velho (RO) preferiu Hildon Chaves (PSDB) a Cristiane Lopes (PP). Delegada Daniele (Cidadania) perdeu o 2º turno para Edvaldo (PDT) em Aracaju (SE). A Federação do Brasil tem 27 unidades. O Distrito Federal não tem eleições municipais. Macapá, capital do Amapá, teve o pleito adiado por causa de 1 apagão. A votação será em 6 de dezembro.
Barroso diz que abstenção de eleitores foi maior que o desejável
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, disse hoje (29) que a abstenção dos eleitores no segundo turno das eleições municipais foi maior que o desejável pela Justiça Eleitoral. Durante a apresentação do balanço das eleições, Barroso afirmou que a pandemia da covid-19 fez com que parte do eleitorado deixasse de comparecer às urnas por medo de contaminação pelo novo coronavírus. Com 100% das seções eleitorais apuradas, a abstenção dos eleitores foi de 29,50%, equivalente a 11,1 milhões de pessoas. Nas eleições de 2018, 2016 e 2014, o índice de eleitores faltosos ficou em torno de 21%.
KÁTIA ABREU TEM ALTA
A senadora Kátia Abreu (PP-TO) recebeu alta neste sábado, 28, após ficar sete dias internada no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para tratar a covid-19.
"Estou respirando bem. Continuarei ainda tomando corticoide e fazendo exercícios de respiração para fortalecer os pulmões abatidos pelo vírus", diz a senadora, em mensagem publicada em suas redes sociais. "Ainda não sinto cheiro nem sabor, mas faz parte da atuação do vírus", completa.
Kátia Abreu comunicou que estava com o novo coronavírus em 1º de novembro. Ela fez o teste após três pessoas de sua equipe contraírem a doença.
MINISTÉRIO NÃO PREVÊ VACINAÇÃO
O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira, 27, que não prevê vacinar toda a população brasileira contra a covid-19 em 2021. A pasta cita a dificuldade mundial de produção dos imunizantes e o fato de os testes não incluírem todos os públicos, como crianças e gestantes, o que impossibilitaria uma parte da aplicação. Para a pasta, a limitação não representará riscos para os brasileiros.
"O fato de determinados grupos da população não serem imunizados não significa que não estarão seguros porque outros grupos que convivem com aqueles estarão imunizados e dessa forma não vão ter a possibilidade de se contaminar com a doença. É por esse motivo que não vacinamos toda a população, por exemplo, contra a influenza", explicou Elcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde.
“Tudo o que não é eterno, é eternamente inútil”
C.S. LEWIS
Por Edson Rodrigues
Por incrível que pareça, após o resultado das urnas nas eleições municipais do último dia 15, muitos dos vitoriosos acabaram virando anões. Mas, isso não foi surpresa para quem seguiu as páginas de O Paralelo 13, que em várias de suas análises sobre a sucessão municipal, alertou sobre o sepultamento político de vários líderes, que antes do pleito posavam como grandes “transferidores de votos”. Daqui, da nossa “açucarada” Capital da Cultura, Porto Nacional, fizemos nossas previsões e acertamos 100%.
Vice Governador Wanderlei Barbosa
O clã dos Barbosa, por exemplo, por meio do presidente da Câmara Municipal de Palmas, Marilon Barbosa, irmão do vice-governador, Wanderlei Barbosa, tio do deputado estadual Leo Barbosa e filho do ex-prefeito, Fenelon Barbosa, se reelegeu com minguados 2.953 votos. Para uma família política que vai de Taquaralto até São João, esse pequeno número de votos é preocupante, mesmo Marilon tendo sido o mais votado.
A segunda posição de Pedro Cardoso, o mais jovem eleito para a Câmara Municipal de Palmas, com apenas 28 votos a menos que Marilon, mostra o tamanho do “tombo” do clã dos Barbosa.
Mesmo Pedro sendo filho do deputado estadual Cleiton Cardoso, Pedro contou com os votos dos jovens e apenas com o apoio político do pai para se eleger.
Já o DEM da professora Dorinha Seabra, apesar de ter eleito os dois vereadores, Pedro e Marilon, não teve nenhuma participação significativa nas campanhas dos dois para que a vitória viesse, o que significa que nenhum dos dois terá a obrigação de permanecer no partido nem ao lado de Dorinha em 2022.
Deputada Dorinha Seabra
A deputada Dorinha também recebeu outro aviso direto das urnas, já que ela é a presidente estadual e seu marido o presidente metropolitano, em Palmas. O partido teve praticamente zero de crescimento no Estado e em Palmas, apesar dos dois vereadores (que, pode-se dizer, vieram de uma barriga de aluguel), 26 prefeitos e vários vice-prefeitos e vereadores no interior, o DEM precisa crescer em Palmas para garantir uma segurança mínima na reeleição de Dorinha Seabra, uma das melhores parlamentares na área da Educação na Câmara Federal, com reconhecimento nacional.
O Quociente eleitoral para Dorinha Seabra será em torno dos 100 mil votos por cadeira na Câmara Federal, na primeira eleição majoritária sem coligações proporcionais.
Em sua última eleição, Dorinha não atingiu nem a metade desse número de votos, lembrando que, junto com ela, no DEM, estava o ex-governador Carlos Gaguim, que obteve mais votos que ela.
Infelizmente, nas eleições de 2022, Carlos Gaguim não poderá concorrer à reeleição, devido a uma condenação em colegiado pela Suprema Corte, o que deixa o DEM entre a cruz e a espada: ou abre espaço para novas lideranças em Palmas ou se prepara para acompanhar a candidatura de Dorinha Seabra “pela janelinha da UTI política”.
SAÍRAM MENORES QUE ENTRARAM
Já entre as lideranças que perderam muito espaço após a eleição municipal, separa-se os que caminham direto para a cova coletiva do sepultamento político, tão comentado em O Paralelo 13, pode-se incluir Marcelo Lelis, Alan barbeiro, Carlos Amastha, Thiago Andrino e Nilmar Ruiz e os que estão na “UTI política”, respirando por aparelhos, como Eli Borges, Vanda Monteiro e Osires Damaso.
Carlos Carlos Amastha e Marcelo Leis
Estes últimos três, principalmente a deputada estadual Vanda Monteiro, terão que se desdobrar para recuperarem a saúde política, pois ela saiu com um caixa de mais de quatro milhões de reais de Fundo Eleitoral e elegeu apenas o seu marido como vereador. Dificilmente a deputada estará no comando estadual da sua legenda em 2022 e pode amargar os efeitos colaterais de uma candidatura precoce e muito pretensiosa.
Já o PL do deputado federal Vicentinho Jr. saiu dessas eleições com muitas “escoriações”, principalmente em Palmas, onde foi avalista da candidatura nanica de Thiago Andrino, junto com o ex-prefeito Carlos Amastha. O PL indicou a ex-prefeita Nilmar Ruiz como vice de Andrino, após o próprio Vicentinho Jr. ter lançado seu nome e não ter obtido uma boa resposta das ruas. Além dessa derrapada na Capital, o PL foi um fiasco no interior do Estado, elegendo apenas seis prefeitos em cidades de pequeno porte.
Vicentinho Junior (PL)
Apesar disso, Vicentinho Jr. não tem nenhuma mancha em seu currículo e faz parte da base de apoio ao presidente da república Jair Bolsonaro, o que lhe dá chances e tempo para reverter esses revezes, construindo uma base sólida para sua reeleição e abrindo espaço, quem sabe, para outra vaga na Câmara Federal.
Mas, para isso, precisa calçar as “sandálias da humildade” e buscar apoio em companheiros que relegou a segundo plano e abrir as portas para novas lideranças. Caso contrário, terá que pegar o mesmo caminho que as lideranças em “sepultamento” no Tocantins.
OS QUE “FIZERAM NOME”
Já o empresário Gil Barison nunca foi líder político, nunca participou de militância partidária e conseguiu um sexto lugar entre 12 candidatos, tornou seu nome conhecido pelo eleitorado palmense e do interior, por conta dos programas de Rádio e TV e, se não ganhou a elição, também não perdeu, muita coisa, podendo se vangloriar de, em sua primeira empreitada política ter vencido nomes bem mais conhecidos e alguns até com mandatos.
Empresário Gil Barison
Já o portuense Jr. Geo entrou pela porta da frente no rol dos políticos que garantiram patrimônio eleitoral para o futuro. O deputado estadual foi o segundo colocado, com 18.523 votos, o que corresponde a 14,52% dos votos válidos da Capital.
Geo manteve sua linha política intacta e plantou sementes férteis para 2022, ganhando muita musculatura para suas pretensões na vida pública.
Mas, contudo, todavia, porém, como sempre falamos, em política, nada é exato. Cada eleição é diferente da outra, assim como suas consequências, mas podemos, após esse pleito municipal que passou, vislumbrar um futuro promissor para a política estadual e nacional, dado o grau de mudanças auferido nas urnas, uma verdadeira revolução silenciosa comandada pelos eleitores, e que pode ser notada nos 139 municípios tocantinenses, com mudanças profundas nos parlamentos municipais de dezenas de municípios.
Deputado Junio Geo
Essa revolução silenciosa deixou vários partidos esfacelados, comprometendo a reeleição de vários congressistas “donos de partidos”, que se intitulavam líderes e que, a partir do último dia 15 de novembro, estão com “data de validade” marcadas em suas fichas, a se confirmar nos resultados das eleições de 2022, aumentando a ocupação do “cemitério político”.
Quem viver verá!
Defesa de Irajá Filho diz que vídeo contradiz versão da modelo de que estava inconsciente, como alegou. Advogado da jovem reitera que ela foi abusada sexualmente
Por Bruno Tavares, Jornal Nacional — São Paulo
A Polícia Civil de São Paulo analisa imagens de quatro câmeras de segurança anexadas ao inquérito que investiga a denúncia de estupro que uma modelo de 22 anos fez contra o senador pelo Tocantins Irajá Silvestre Filho (PSD).
O advogado do senador afirma que as imagens deixam claro que ela não estava inconsciente como ela disse à polícia quando chegou ao flat onde o senador estava hospedado na capital paulista e onde o suposto estupro ocorreu. Já o advogado da modelo reiterou que ela foi vítima de crime sexual.
As cenas mostram o momento em que o senador e a modelo estavam juntos na saída da casa noturna, e entregaram as pulseiras que usavam. Em seguida, eles foram até a porta para deixar o local. Neste momento, o relógio marcava 0h29, mas a boate informou à polícia que o equipamento estava uma hora e meia adiantado.
Outra câmera registrou quando os dois caminharam pela calçada. Ele estava com o braço sobre o ombros dela e depois se deram as mãos.
Na recepção do hotel, outra câmera registrou a entrada dos dois. A imagem, que também está anexada ao inquérito, é de uma câmera de segurança do flat onde o senador estava hospedado, a poucos metros da casa noturna.
A cena mostra quando Irajá e a modelo chegaram à recepção. Eles ainda estavam de mãos dadas. Ele, com um copo na mão. O senador falou com a recepcionista e recebeu a chave da suíte. Depois, os dois seguiram juntos em direção ao elevador, no fim do corredor.
O senador abriu a porta, mas eles não entraram de imediato. Irajá colocou uma das mãos na cintura da mulher. Pela câmera do interior do elevador dá para ver que a modelo mexia no celular. Eles ficaram assim, parados, durante cerca de 35 segundos.
Segundo o depoimento da funcionária da recepção do local, ao qual o JN teve acesso, a modelo hesitou antes de entrar no elevador e perguntou ao senador "onde é que estou". Ele respondeu: "você está no meu prédio". Segundo a funcionária, a mulher voltou a perguntar onde estava e, naquele momento, o senador deu a ela o endereço do flat.
A funcionária disse também que chamou um segurança do local, achando que iria precisar de ajudar, acreditando que a moça não iria querer entrar no elevador e subir até o quarto do senador. Quando o funcionário da segurança chegou, a funcionária relatou que havia estranhado que a mulher não queria entrar no elevador e perguntou duas vezes onde estava.
O funcionário disse à polícia que, cerca de 5 minutos depois, que subiu ao andar do senador e não ouviu nada que chamasse a atenção, mas percebeu que a porta estava entreaberta e voltou à recepção.
Pouco mais de duas horas depois, 1h36, policiais militares foram chamados pelo 190.
No boletim de ocorrência, a modelo afirma que bebeu, perdeu a consciência e só acordou com o senador sobre ela, fazendo sexo. No relato, a mulher diz que não resistiu nem tentou tirá-lo de cima porque não o conhecia e temia pela sua segurança.
Ela disse que, depois disso, foi ao banheiro, mandou mensagens para amigos pedindo ajuda e que eles acionaram a polícia.
Depoimento da modelo
A modelo, de 22 anos, prestou depoimento nesta semana. Ela contou que se recorda vagamente da chegada à casa noturna e que, pelo que se recorda, chegou a ingerir bebida alcoólica no local, mas não soube informar o tipo de bebida.
Ela afirmou, ainda, que sua última lembrança foi de quando estava dançando. A partir de então afirmou ter tido um "apagão", um período de amnésia, não se recordando, nem mesmo por flash do que aconteceu.
Ainda de acordo com o depoimento, ela informou à polícia que “começou a recobrar a consciência, já com o senador em cima dela, mantendo, nas palavras delas, conjunção carnal.”
Depoimento do senador
O senador Irajá também prestou depoimento e disse que conheceu a modelo num almoço num restaurante, no domingo (22), e que a conversa evoluiu para uma paquera. Depois do almoço, segundo o senador, a modelo o convidou para uma festa na casa de uma amiga, onde e beijaram e trocaram carícias recíprocas.
O senador acrescentou que, por volta das 20h, foram para a casa noturna. Segundo o depoimento dele, na balada, eles instigaram um ao outro sexualmente e foram a pé para o flat. O senador Irajá confirmou que os dois tinham bebido, mas disse que nenhum dos dois estava inconsciente.
Ainda segundo o senador, eles mantiveram relações sexuais de forma consensual. E em nenhum momento a modelo demonstrou resistência ou falou que queria ir embora.
O senador afirma que, depois disso, ela se demorou no banheiro até que ele recebeu mensagem de uma amiga da modelo dizendo que a jovem estava pedindo ajuda.
E que, ao sair do banheiro, a modelo tentou agredi-lo. O exame de corpo de delito do senador deu negativo, o que para a defesa demonstra que não houve luta corporal entre eles.
Em nota, o advogado do senador disse que todas as imagens requisitadas, de todos os locais em que estiveram naquela data, revelam justamente o contrário do que afirmou a modelo. Ou seja, segue o advogado, as imagens revelam que eles chegaram de mãos dadas, caminhando tranquilamente e, mais que isso, mostraram que ela manuseara seu celular, conduta incompatível com alguém que estaria alegadamente sem a capacidade e discernimento de seus atos.
A defesa diz ainda que ao final das apurações, a verdade prevalecerá, e a inocência do senador será comprovada.
Na próxima semana os investigadores devem ouvir mais pessoas que estiveram com o senador e a modelo novamente.
A polícia também aguarda a chegada do exame toxicológico, que vai indicar se os dois consumiram álcool ou drogas. E vai analisar as mensagens do celular da modelo, em busca de pistas que ajudem a esclarecer o que aconteceu dentro do flat.
Os crimes apurados no inquérito policial são os de invasão de dispositivo informático e de associação criminosa, ambos previstos no Código Penal; além de outros previstos no Código Eleitoral e na Lei das Eleições.
Com Agências
Foi preso neste sábado em Portugal, numa operação da Polícia Federal com auxílio da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica da Polícia Judiciária Portuguesa, o hacker suspeito de invasão aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com a PF foram cumpridos, em São Paulo e em Minas Gerais, três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de proibição de contato entre investigados e, em Portugal, um mandado de prisão e um mandado de busca e apreensão.
Os crimes apurados consistem em invasão de dispositivo informático e de associação criminosa.
A operação da PF foi batizada de "Exploit", definido pela PF como "uma parte de software, um pedaço de dados ou uma sequência de comandos que tomam vantagem de um defeito a fim de causar um comportamento acidental ou imprevisto no software ou hardware de um computador ou em algum dispositivo eletrônico".
Ainda de acordo com a PF, o ataque foi bem maior do que se imaginava.
O TSE havia informado que haviam sido colhidas no ataque informações do período compreendido entre 2001 e 2010.
A PF já identificou que esse ataque também invadiu dados de 2020.
O documento será encaminhado à ONU nos próximos dias
Com jornal da Cidade
Procuradores da República do Rio de Janeiro acusam os advogados Cristiano Zanin e Roberto Teixeira de liderarem um esquema criminoso que tinha como objetivo desviar dinheiro público.
Trata-se de uma resposta à uma representação que os advogados do ex-presidente impetraram na ONU.
No documento, os procuradores esclarecem a legalidade das investigações contra os advogados na Operação E$quema $ e descartam qualquer tipo de perseguição.
“Nunca houve matizes ideológicas ou partidárias na atuação desta Força-Tarefa, que investiga e processa fatos ilícitos que remontam a uma corrupção estruturada e arraigada há décadas no Estado do Rio de Janeiro, com repercussão nacional”, diz o documento. “Perceba-se, inclusive, que as organizações criminosas imputadas por esta Força-Tarefa ao Sr. Sérgio Cabral Filho e ao Sr. Michel Temer, e desdobramentos investigativos daí advindos, estão, no campo político, indiretamente relacionadas às suas atuações como mandatários de altos cargos públicos e lideranças nacionais do partido MDB, que historicamente é oponente ao PT ”.
Os procuradores ainda demonstram que o esquema criminoso liderado por Teixeira e Zanin valia-se de falsos contratos com escritórios de advocacia, onde os serviços declarados não eram efetivamente prestados, mas remunerados a título de supostos honorários que, na verdade, retratavam “desvios e apropriação de verbas públicas”.
Os procuradores derrubam item por item o que classificam como “narrativas absolutamente irreais” da dupla acusada de liderar o esquema de corrupção que desviou mais de R$ 150 milhões dos cofres do Sistema S no Rio.
12 procuradores assinaram a contundente resposta.