Ministro já tinha concedido liberdade ao ex-diretor da Dersa, apontado como operador do PSDB, no último dia 11; Paulo Vieira de Souza foi preso hoje

 

Por iG São Paulo

 

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade, na noite desta quarta-feira (30), ao ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza – conhecido como Paulo Preto . Ele havia sido preso na manhã de hoje .

Essa é a segunda vez que Gilmar Mendes concede liberdade a ele. No último dia 11 de maio, o ministro do STF já havia mandado soltar Paulo Preto que, na ocasião, estava preso desde o dia 6 de abril. Ele estava detido por suspeita de desvios nas obras do Rodoanel Sul, Jacu Pêssego e Nova Marginal Tietê, em São Paulo.

 

O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, movimentou cerca de R$ 113 milhões em contas na Suíça


Hoje cedo, o ex-diretor da Dersa – empresa paulista de infraestrutura – foi detido sob a acusação de ter intimidado uma testemunha no processo no qual é investigado. Há suspeita de que ele tenha desviado recursos de R$ 7,7 milhões da Dersa – entre os anos de 2009 e 2011, durante os governos José Serra e Geraldo Alckmin em São Paulo.

 

A filha de Paulo Vieira, que também foi presa hoje, também teve liberdade concedida na noite desta quarta, pela mesma decisão do ministro.

 

Investigação
No STF, o ex-diretor da Dersa é investigado por supostamente ter cobrado propina equivalente a 0,75% do valor de um contrato firmado entre o governo paulista e a Odebrecht no âmbito das obras do Rodoanel.

 

Esse fato teria ocorrido em 2007, quando Paulo Vieira – apontado como "pessoa próxima" do então governador José Serra – ocupava cargo de chefia na empresa.

 

As acusações contra Paulo Vieira de Souza foram narradas por nove delatores da construtora, segundo os quais o pedido de propina foi atendido com o pagamento de R$ 2,2 milhões a Amaro Ramos, apontado como um "conhecido operador" do PSDB .

 

Justificativas de Gilmar Mendes
Quando Paulo Preto foi preso pela primeira vez, o ministro do STF considerou que não havia razão para tal detenção, de maneira preventiva, porque as suspeitas eram antigas.

 

Agora, a defesa argumentou que o juiz de São Paulo descumpriu a liminar concedida pelo ministro do Supremo.

 

Os advogados afirmaram que Paulo Vieira não trabalha mais na Dersa desde 2010 e que, portanto, "não se justifica deduzir" que ele tenha alguma influência. E Gilmar Mendes concordou.

Posted On Quinta, 31 Mai 2018 05:03 Escrito por O Paralelo 13

Além dele, sua filha também se apresentou à sede da Polícia Federal na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, na manhã desta quarta-feira; entenda o caso

 

O ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, foi novamente preso preventivamente em São Paulo nesta quarta-feira (30) por descumprimento de decisão judicial. Apontado como operador do PSDB, ele havia sido solto no último dia 11, depois de conseguir habeas corpus do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Além de Paulo Vieira , sua filha também foi presa. Ambos chegaram juntos à sede da Polícia Federal na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, pouco antes das 9h. O pedido de prisão contra o ex-diretor foi emitido no dia 14 pelo Ministério Público Federal de São Paulo.

 

Ele é acusado de ter desviado dinheiro público durante sucessivos governos do PSDB, em São Paulo, e também é investigado por movimentar cerca de R$ 113 milhões em contas na Suíça.

 

Em abril, Paulo Vieira já havia sido preso preventivamente, depois que procuradores informaram que uma ex-funcionária da Dersa recebeu ameaças de morte. A ex-empregada também é ré no mesmo processo que investiga os desvios nas obras do Rodoanel Sul, Jacu Pêssego e Nova Marginal Tietê.

 

Investigação

Conhecido também como Paulo Preto, sua estadia na cadeia foi de 6 de abril a 11 de maio. Ele é suspeito de participar de desvio de recursos públicos durante obras do governo do PSDB no estado de São Paulo entre os anos de 2009 e 2011, durante os governos de José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin.

 

No STF,  ele é investigado por supostamente ter cobrado propina equivalente a 0,75% do valor de um contrato firmado entre o governo paulista e a Odebrecht no âmbito das obras do Rodoanel.

 

Esse fato teria ocorrido em 2007, quando Paulo Vieira – apontado como "pessoa próxima" do então governador José Serra – ocupava cargo de chefia na Dersa. As acusações contra Paulo Vieira de Souza foram narradas por nove delatores da construtora, segundo os quais o pedido de propina foi atendido com o pagamento de R$ 2,2 milhões a Amaro Ramos, apontado como um "conhecido operador" do PSDB.

Posted On Quarta, 30 Mai 2018 14:52 Escrito por O Paralelo 13

O Pleno da Suprema Corte Eleitoral, TSE, em uma decisão mais que acertada, habilitou os registros de todas as candidaturas ao cargo de governador nas eleições suplementares de 3 de junho, evitando dessa forma, uma judicialização do pleito. Diante desta decisão fica aqui um questionamento; vários candidatos disputam o maior cargo do executivo tocantinense e muitos destes pregam ser ‘o novo’, ‘o diferente’ e/ou ‘o melhor’. Mas será que são?

 

 

Por: Edson Rodrigues

Porto Nacional – Tocantins, 30/05/2018.

 

 

Vejamos; dentre esses nomes a serem analisados pelos eleitores, nessa eleição extemporânea, apenas um candidato não responde a processos na justiça, seja em âmbito federal ou estadual, não é indiciado e tampouco está sendo investigado por nenhum órgão do poder judiciário. É ficha limpa.

 

Abrimos um parêntese aqui para ressaltar que não se trata de eventual processo na justiça por problemas trabalhista, fiscal ou civil. Mas de ser indiciado pela Polícia Federal por atos públicos, praticados no exercício de um mandato eletivo. Façamos uma ressalva; ser indiciado não significa estar condenado. Fecha o parêntese.

 

Retomando o assunto do ‘novo’, lembramos que nesse pelito tem de tudo. Tem candidato ‘novo’ com o nome cravado nos acentos dos livros/arquivos da justiça em Brasília, no Tocantins e em outros estados onde já residiu e teve (ou ainda tem) negócios e empresas. Tem ‘novo’ que já teve condução coercitiva pela Polícia Federal; busca e apreensão de documentos em seu gabinete e em sua residência. Tem também o ‘novo’ sendo investigado pela Polícia Federal, por determinação do STJ; o ‘novo’ indiciado também pela Policia Federal; o ‘novo’ com passagem pela superintendência da Polícia Federal do Tocantins, onde teve que prestar esclarecimentos à instituição. E tem ainda aquele ‘novo’ que já responde processos e o que já respondeu, mas que está ‘limpinho’.

 

Dos quatro melhores colocados nessa disputa (segundo pesquisas divulgadas), infelizmente não vemos nada de novo, basta o cidadão eleitor fazer uma reflexão sobre os nomes que concorrem a este mandato, cuja validade é de apenas sete meses, que verá sem qualquer dificuldade que nenhum deles é tão novo quanto prega. Talvez estejam tentando convencer o eleitor - ou a si próprio, já que a conversa que mais se ouve em redes sociais, rodas de amigos e grupos empresariais é que se deseja um governante novo. Mas um novo que não seja desonesto, que seja esforçado, que seja trabalhador e, principalmente, que não faça do cargo que irá ocupar um passaporte para negociatas ou um trampolim para outros cargos eletivos.

 

Infelizmente esse candidato novo, ou novo candidato não existe. Acorde.

 

O momento é de muita responsabilidade e de cada um dos querem de fato, mudar o Tocantins fazer sua parte. Precisa mudar o slogan.

 

Em nossa percepção, o Tocantins precisa de um(a) governador(a) eleito(a) que tenha habilidade de pacificar, unir todos os seguimentos, homens, mulheres e jovens em um único projeto chamado Tocantins. Um governante que tenha pulso firme, domínio e capacidade técnica para desenvolver o estado e gerar possibilidades de trabalho.

 

O Tocantins precisa de alguém que assuma o comando do estado com maturidade e idoneidade para devolver ao povo tocantinense a esperança de viver em um estado promissor e de oportunidades. É isso que todos os tocantinenses almejam.

 

Quem ganhou com a decisão do TSE?

 

A decisão do TSE, nesta terça-feira, 29, não beneficia e nem prejudica nenhum candidato, apenas oportuniza ao eleitor uma ampla escolha, já que simplesmente legalizou o pleito. Entendeu que todos os candidatos já estavam em plena campanha e com direito aos recursos partidários impetrados junto à justiça eleitoral.

 

Ganhou a democracia que passou a responsabilidade de escolha ao eleitor. Este sim deverá exercer seu direito de cidadão e escolher dentre as muitas opções, aquele ou aquela que preencha os requisitos desejados. Se é novo, como dizem, é outra história.

 

O certo é que o Tocantins precisa fazer esta travessia de forma segura. Sem perseguições, arrogâncias ou explosões de comportamentos.

 

O Tocantins precisa sim de um novo governante, não em idade, não em vivência política partidária, mas de um novo que tenha experiência e humildade para fazer o que tem que ser feito na estrutura governamental. O Tocantins precisa de um governador que calce a sandália da humildade e construa um governo de coalizão e de união. Um governo que respeite nossa cultura, nossos nativos e que reconstrua os caminhos para, em curto ou médio tempo, recolocar o estado nos trilhos da ferrovia norte-sul, levando riquezas e trazendo divisas econômicas para o fortalecimento da economia, da classe empresarial, uma grande aliada na geração de novos postos de trabalho.

 

É deste novo que o estado e sua boa gente precisa.

 

E que Padre Luso nos proteja. Amém!

 

 

Posted On Quarta, 30 Mai 2018 09:22 Escrito por O Paralelo 13

Com Assessoria do TJ

 

Decisão publicada no início da tarde desta terça-feira (29/05), deferiu pedido de tutela provisória de urgência para determinar que o Estado do Tocantins, no prazo de 24 horas, tome as providências necessárias para garantir a regularização do fornecimento de combustíveis em Palmas.

 

Conforme a sentença, assinada pela juíza Silvana Parfieniuk, respondendo pela 3ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Palmas, o Estado deverá tomar as medidas necessárias "para o fim de garantir a regularização do fornecimento de combustíveis nos 54 postos de abastecimentos existentes na capital, por meio da desobstrução de vias e escolta de caminhões desde os locais em que retidos ou, conforme o caso, a partir das centrais de distribuição de combustíveis, até o Município de Palmas, garantindo a prioridade de abastecimento aos veículos que prestam os serviços essenciais tais como o SAMU e a Guarda Municipal".

 

Segundo a magistrada, as providências que devem ser tomadas estão fundamentadas nas prerrogativas conferidas pelo Decreto Federal nº. 9.832/2018, que busca a Garantia da Lei e da Ordem com a desobstrução de vias públicas, e pela decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal na ADPF nº. 519, que autoriza a adoção de medidas necessárias para resguardar a ordem durante a desobstrução das rodovias nacionais em decorrência da paralisação dos caminhoneiros.

Posted On Terça, 29 Mai 2018 14:04 Escrito por O Paralelo 13

Aliados de Michel Temer no Congresso Nacional e ministros do Supremo Tribunal Federal afirmam que o governo atingiu um nível extremo de enfraquecimento político, não descartando, em caso de piora na situação, o risco de a gestão não conseguir se sustentar nos sete meses que lhe restam

 

Da Redação

 

A avaliação ouvida pela Folha é a de que a crise com os caminhoneiros atingiu um dos últimos resquícios de credibilidade da administração, a área econômica.

 

Temer completou no último dia 12 dois anos de governo como o presidente na média, mais impopular desde pelo menos a gestão de José Sarney (1985-1990). Mas vinha batendo na tecla de que em sua administração a inflação foi reduzida e o país saiu da recessão, embora em ritmo mais lento do que o esperado.

 

Com a crise da greve dos caminhoneiros, o país passa por uma grave situação de desabastecimento, cenário não detectado pelo governo apesar de alertas nessa direção.

 

Emparedado, o Palácio do Planalto foi obrigado a ceder em vários pontos, em uma demonstração do enfraquecimento político que vive, mas mesmo assim não conseguiu até esta segunda-feira (28), oitavo dia da crise, encerrar a paralisação.

 

"Não é o caminhoneiro, é o brasileiro que não admite a Presidência do Temer. O PT insistiu na Dilma. Deu no deu", afirmou em nota o líder da bancada do aliado DEM, o senador Ronaldo Caiado (GO).

 

"A greve dos caminhoneiros detonou a popularidade do Temer e do governo, a população está revoltada. O governo tinha ainda certa credibilidade na equipe econômica. Era um alicerce importante", afirma o deputado Rogério Rosso (DF), do também aliado PSD.

 

Um dos principais correligionários de Temer na Câmara, o deputado Beto Mansur (MDB-SP) afirma que todo o espectro político perde, não só Temer. "Tivemos um problema na questão da inteligência do governo, de não saber o tamanho da 'trolha', essa é minha opinião, mas tem que procurar resolver. Esse é um processo perde-perde, ninguém ganha."

 

Nos bastidores do STF, a avaliação de ministros é a de que o governo subestimou os caminhoneiros. No caso de o desabastecimento se agravar, há, na visão desses magistrados, o risco de uma revolta de maior proporção, com ameaça ao já cambaleante mandato de Temer.

 

Ainda de acordo com integrantes da corte, o emedebista e o seu entorno estão longe de representar uma voz com força para dialogar com diferentes grupos sociais.

 

Eles afirmam que em um momento como esse era preciso que Temer procurasse institucionalmente os governadores e chefes de outros poderes. Mas a interlocução do Palácio do Planalto com o STF tem sido feita pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, que já conversou com quase todos os 11 magistrados, pessoalmente e por telefone.

 

Na quinta-feira (24), ele se reuniu por cerca de uma hora com Gilmar Mendes, em Brasília. Nesta segunda (28), o encontro foi com Alexandre de Moraes.

 

No Congresso, Temer busca se reaproximar do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que é pré-candidato à sua sucessão.

 

Durante o fim de semana, quando tentava se desvencilhar da crise, Temer chamou apenas o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), para conversar. Não procurou Maia.

 

Nesta segunda-feira (28), os deputados Baleia Rossi (MDB-SP) e Pauderney Avelino (DEM-AM) costuraram uma conversa entre Temer e Maia, que foi ao Palácio do Planalto no início da tarde.

 

A TEMPESTADE PERFEITA SOBRE O PRESIDENTE

- Enfrenta uma greve de caminhoneiros sem precedentes;

- Tem níveis recordes de impopularidade;

- Não fez a economia deslanchar, e agora tem de lidar com a alta do dólar;

- Perdeu a capacidade de aprovar reformas no Congresso;

- É investigado pela PF em razão de decreto no setor portuário

Com informações da Folha de São Paulo

Posted On Terça, 29 Mai 2018 05:26 Escrito por O Paralelo 13
Página 687 de 802