A gestão da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, caminha para ter um porta-voz com profundos cohecimentos sobre as demandas de Palmas na Câmara Federal. Eduardo Mantoan, esposo de Cinthia e uma pessoa respeitada na Capital e em todo o Estado.
Por Edson Rodrigues
Cinthia vem se revelando uma mulher com “M” maiúsculo, com uma gestão equilibrada, planejada e de atitudes certeiras, que resulta em realizações e mais realizações, sem escândalos, sem ser alvo de nenhuma investigação, orgulhando o povo palmense.
A gestão de Cinthia tem o DNA de Eduardo Mantoan, uma pessoa simples, e discreta, um advogado competente e vem se revelando um bom estrategista político, agindo dentro da legislação eleitoral, mantendo encontros com lideranças políticas, classistas, de associações de bairros, com empresários e profissionais liberais e, ao mesmo tempo em serve de “ponte” entre a administração municipal e o povo, vem, também, articulando sua pretensão política, que é a Câmara Federal em 2022.
Cinthia e Mantoan, no momento, estão curtindo a chegada do primeiro filho do casal, que chegou como o melhor presente de Natal, e partem fortalecidos em busca de seus ideais e novas conquistas.
Caso eleito, Mantoan tem totais condições de ser o porta-voz da Capital em Brasília, do alto de um patrimônio político pessoal construído com naturalidade e credibilidade junto ao segmento religioso em todo o Estado, e será uma ótima opção de renovação nesse novo momento de decepção com a maioria dos político em todo o Brasil. Mantoan pode se juntar à deputada federal Dorinha Seabra, que tem defendido os interesses de Palmas e oxigenando a gestão de Cinthia Ribeiro, ou assumir o posto na câmara Federal, já que Dorinha vem sendo lembrada para concorrer a uma vaga no Senado em 2022.
Dorinha tem focado em seu mandato, deixando a ideia do Senado fluir em seu curso normal para, no momento certo, se pronunciar a respeito.
NOVO NOME PARA A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
O vereador Felipe Martins, eleito em Palmas pelo PSDB, é um jovem político de 36 anos, com uma vida religiosa em que semeou paz e harmonia, levando a palavra de Deus aos lares em nossa Capital e nos municípios do interior.
Filho do pastor Amarildo Martins, deputado federal por várias legislaturas, foi uma importante liderança política na Câmara Federal e que hoje é um membro da direção nacional de sua congregação, atuando nos estados da Região Norte do Brasil, inclusive no Tocantins, Felipe Martins herdou tanto a veia religiosa quanto política do pai e é um dos mais atuantes líderes religiosos em Palmas e em outros municípios, sempre ouvindo os conselhos experientes do seu pai. Hoje é, também, um dos vereadores mais reconhecidos por seu trabalho junto à juventude e às famílias do seu segmento religioso, e sua pretensão de ser candidato à deputado estadual é vista com bons olhos por seus eleitores e aliados.
Eduardo Mantoan e Felipe Martins passaram a ser o sonho de milhares de palmenses que aguardam representantes legítimos na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa, que lutem por seu povo de forma correta e bem diferente dos que se está vendo com a maioria dos políticos, que vem decepcionando e desanimando o eleitorado.
Mantoan e Martins podem ser as sementes da renovação política, capazes de representar seus eleitores e manterem-se distantes de quaisquer atos não republicanos, iniciando a limpeza política que os eleitores tanto almejam.
Que assim seja!!
União pode facilitar vitória de petista no primeiro turno
Por Rafael Cortez*
A aliança entre Lula-Alckmin parecia à primeira vista ser mais um balão de ensaio em meio a temporada de especulações eleitorais. É verdade que em alguns momentos a ideia de uma união entre petistas e tucanos parecia ser o sonho ideal de moderação partidária sob inspiração da hoje combalida concertação chilena ou do sistema político alemão, construído para produzir coalizões entre forças partidárias rivais.
A radicalização da elite política no País parecia ter enterrado um diálogo mais produtivo entre atores que organizaram o sistema partidário pós-Constituição de 1988. O tempo, contudo, parece alimentar a composição entre antigos rivais. O encontro público entre Lula e Alckmin serve como ponto de partida para o "fazer política", testando discurso e poder de mobilização de uma chapa que, no limite, aumenta a probabilidade de vitória do petista no primeiro turno. A eventual confirmação do acordo mostra como os partidos constroem suas estratégias eleitorais, a partir do seu posicionamento em relação ao governo federal. O bolsonarismo é o emprestador de última instância da legitimidade desse acordo, relativizando a leitura de oportunismo eleitoral.
Aliança com Alckmin é 'vacina' contra ideia de que Lula é extremista, diz cientista político
Sob a ótica petista, a potencial parceria entre Lula e Alckmin parece ir ao encontro dos interesses da legenda em 2022. A saída do ex-governador da disputa para o governo de São Paulo facilita a entrada do PT no maior colégio eleitoral, aumentando as chances de uma bancada mais robusta na próxima legislatura. O acordo com Alckmin não apenas retira um rival, mas pode servir como ferramenta para a rejeição à legenda, em um dos berços da onda antipetista alimentada pela Lava Jato.
O principal prêmio do petismo é a corrida presidencial. Alckmin poderá servir de interlocutor com grupos políticos e sociais mais distantes do partido, contribuindo para o equilíbrio eleitoral que levou o PT ao poder; equilíbrio na região Sudeste e ampla vantagem do Nordeste. A ponte com Alckmin serve ainda como retrato de um Lula pragmático, amenizando a percepção entre a elite econômica de um Lula revanchista. Se em 2002 a chapa entre Lula e José Alencar simbolizava a união entre o capital e o trabalho, na versão atual a ponte com a centro-direita visa aproximação com o conservadorismo com investimento no maior colégio eleitoral do País.
O bolsonarismo (com uma contribuição não desprezível do governador João Doria) indiretamente alimentou a ponte entre os rivais. A elevada rejeição ao governo e a agenda de conflito institucional e pouco apreço à pluralidade oferecem base de legitimidade, aliviando o custo reputacional do encontro.
O peso do lulismo no jogo político também se expressa na possível composição da frente ampla. Os primeiros encontros públicos congregavam basicamente opositores não petistas ao bolsonarismo. O "Jantar pela Democracia" deve ter o petismo no comando do xadrez eleitoral.
* Rafael Cortez - Doutor em Ciência Política, professor do IPD e Sócio da Tendências Consultoria
Presidente se irrita com Merval Pereira em razão de editorial que faz campanha contra sua reeleição
Por Jeff Benício
“Até uns quatro, cinco anos atrás eu lia aqui o tal do Merval Pereira no ‘Globo’. Tinha boas posições até, né? Depois que eu assumi o governo, ele virou radicalmente contra a gente”, disse Jair Bolsonaro na live de quinta-feira (16).
“Fez o editorial de ontem cujo título é: ‘O importante é tirar Bolsonaro’. Ele quer me tirar daqui. E diz aqui, olha a cara (de pau)... A que ponto chegou o Merval Pereira. ‘Apesar da corrupção constatada no governo federal’ (leu o presidente). Ô Merval, aponta qual é a corrupção”, provocou.
Na sequência, engrossou a artilharia. “Quer me igualar ao Lula? No tempo do Lula, você tinha muita grana para o teu jornal, né?”, disparou, com sorriso irônico. O presidente contra-atacou relembrando um contrato do jornalista com o Senac, por R$ 375 mil, para dar palestras.
“Alguém quer dar palestra aí meia dúzia de vezes?”, debochou. “Acabou essa teta, por isso ele critica a gente. Ele quer a volta do PT. Até diz (no editorial) que o PT é melhor. A mamata acabou. O dinheiro público não vai mais para um cidadão como esse Merval Pereira. Só de ser da Globo nem precisa adjetivar, né?... Acabou a teta.”
Na cobertura da eleição de 2018, Merval sinalizava simpatia por Bolsonaro ao fazer seus comentários na GloboNews. A benevolência acabou logo no início do mandato e, ao longo da cobertura da pandemia de covid-19, ele se tornou um dos mais duros críticos do presidente e seu governo. Os dois tiveram atritos anteriormente.
Poucas pessoas têm tanto poder no Grupo Globo como Merval Pereira. Ele acumula funções nas principais plataformas da empresa. Lidera os comentaristas da GloboNews, assina coluna em ‘O Globo’, comenta na rádio CBN e integra o Conselho Editorial da companhia, onde a família Marinho e seus poucos homens de confiança decidem os posicionamentos da Globo e demais veículos da empresa.
Imortal da ABL (Academia Brasileira de Letras) desde 2011, ele assumiu recentemente a presidência da instituição. No dia de sua eleição, mereceu matéria de 4 minutos no ‘Jornal Nacional’. Merval não é inimigo apenas de Bolsonaro. O ex-presidente Lula também o detesta. “Ele dá palpite e fala bobagem o dia inteiro na TV”, reclamou o petista, em abril.
Questões ideológicas à parte, Merval Pereira é um jornalista com atuação relevante na defesa da democracia e dos direitos coletivos e individuais. Sempre levanta a voz contra investidas autoritárias. Teve reconhecimento internacional em 2009, quando recebeu o respeitado prêmio Maria Moors Cabot, vinculado à Universidade de Columbia, dedicado a jornalistas que defendem a liberdade de imprensa no continente americano.
Em tempo: na mesma live, Bolsonaro cutucou a Globo ao afirmar que a imprensa em geral “só tem espaço para notícia ruim”. “A gente vê na própria mídia que a Globo perdeu quase 50% de seus assinantes de jornais e telespectadores. E vai perder muito mais”, disse. No minuto final da transmissão, ele voltou a fazer propaganda da TV Jovem Pan News, onde é defendido enfaticamente por alguns âncoras e comentaristas.
Por Daniel Weterman
Em meio à movimentação antecipada de pré-candidatos à Presidência em 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 43% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem a preferência de 26% dos eleitores. Os dados são da pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNT) em parceria com o Instituto MDA, realizada de 9 a 11 de dezembro de 2021 e divulgada nesta quinta-feira, 16. Foram realizadas 2.002 entrevistas presenciais, com margem de erro de 2 pontos porcentuais e 95% de nível de confiança.
O ex-ministro Sérgio Moro (Podemos) aparece com 9% das intenções de voto na pesquisa estimulada, enquanto Ciro Gomes (PDT) tem 5% da preferência e João Doria (PSDB), 2%. Os demais candidatos, entre eles Rodrigo Pacheco (PSD) e Luiz Felipe D'Avila (Novo) não alcançaram 1%.
O resultado não mostra diferenças significativas com o levantamento anterior, publicado em julho, quando Lula tinha 41% e Bolsonaro aparecia com 27%. Moro, por sua vez, teve um avanço após ser lançado pelo Podemos na pré-campanha: cresceu de 6% para 9%.
A nova pesquisa traz um componente diferente: o plano B dos eleitores. Sérgio Moro é a segunda opção de voto para 22% dos eleitores de Bolsonaro. Ciro, por sua vez, tem o potencial de conquistar 25% dos votos de Lula, nesse quesito.
Em um eventual segundo turno entre Bolsonaro e Lula, o petista teria 53% dos votos, enquanto o atual presidente tem a preferência de 31% dos eleitores se a eleição fosse hoje. Se Lula enfrentasse Sérgio Moro, o ex-presidente venceria com 51% dos votos, com 25% para o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça.
Com a prerrogativa de indicar o próximo ministro do Tribunal de Contas da União, o Senado Federal colocou em pauta, na noite da última terça-feira (14), um processo eletivo em que concorriam à indicação os senadores Fernando Bezerra, líder do governo Bolsonaro no Senado, Antonio Anastasia e a tocantinense Kátia Abreu.
Por Edson Rodrigues
Os senadores concorrentes chegaram a fazer campanha pelos votos dos colegas e o quadro inicial apontava Kátia Abreu como favorita, apoiada, inclusive, pelo Palácio do Planalto, muito por conta da presença do presidente do seu partido, o PP, como ministro da Casa Civel, muito próximo a Bolsonaro, e o senador mineiro Antonio Anastasia, apoiado pelo presidente do próprio Senado, Rodrigo Pacheco, na segunda posição.
Mas, eis que surge o nome de Fernando Bezerra, líder do governo no Congresso, que assume a preferência do presidente Jair Bolsonaro. O problema foi que a candidatura de Bezerra gerou conflitos, e até um questionamento à Justiça quanto à inelegibilidade do líder do governo, por conta de processos contra si.
Senador Antonio Anastasia é cumprimentado pelos senadores apos eleição
Os bastidores indicaram que a reação contra a candidatura de Bezerra teria partido da senadora Kátia Abreu, antes a “preferida do Planalto”, e o resultado desse imbróglio apareceu no painel do plenário do Senado, na noite de terça-feira: nem Fernando Bezerra nem Kátia Abreu. O senador eleito para a vaga no TCU foi Antônio Anastasia, com 52 votos, contra 19 de Kátia e apenas sete de Bezerra.
O desempenho pífio de Bezerra foi lido pelos analistas políticos como resultado de uma manobra do Palácio do Planalto que preteriu seus dois ex-favoritos brigões por um “plano B”, acordo com o candidato do presidente do Senador, Rodrigo Pacheco, que rendeu a vitória esmagadora de Anastasia.
Dessa forma, Jair Bolsonaro cumpre mais uma missão de seu governo, que era não perder a indicação da vaga do Senado para ministro do TCU, uma tarefa cumprida com discrição e efetividade por seus aliados no Senado.
BASTIDORES
O Observatório Político de O Paralelo 13 acompanhou toda a movimentação para a indicação do Senado para o TCU desde o início, inclusive apontando o favoritismo inicial de Kátia Abreu, que chegou a se reunir com o presidente Jair Bolsonaro e o paulatino esvaziamento da sua candidatura, sendo, inclusive, aventada pela imprensa nacional que Kátia estaria “enfrentando dificuldades para uma reeleição ao Senado pelo Tocantins”.
Kátia reagiu, lutou, se empenhou, pode ser até que tenha sido, mesmo, ela, a provocar a Justiça quanto à inelegibilidade de Fernando Bezerra (afinal, ele estava “furando a fila” ao se apresentar como candidato do Palácio do Planalto).
Na segunda-feira, véspera da votação no Senado, Kátia reuniu, em sua residência, em Brasília, mais de 40 senadores e lideranças políticas nacionais para um jantar. Muito articulada e combativa, com passagens pela presidência da Comissão de Relações Exteriores do Senado, pelo ministério da Agricultura no governo Dilma Rousseff, pela presidência da Confederação Nacional da Agricultura entre outros cargos importantes, em que sempre se saiu muito bem, tinha totais condições de conseguir os votos necessários.
Mas, na madrugada de segunda para terça-feira, ou seja, logo depois do jantar na casa de Kátia Abreu, a força-tarefa do Palácio do Planalto saiu a campo para colocar em desenvolvimento seu “plano B”, o que rendeu reuniões e reuniões, que se somara a incontáveis cafés da manhã, e acabou resultando em pactos e acordos.
Com e eleição de Anastasia para o TCU o primeiro suplente, Alexandre Silveira fica no cargo até o fim do ano que vem
Quando o painel eletrônico do Senado anunciou o resultado da votação, a surpresa foi geral. Kátia e Bezerra, os favoritos, foram derrotados pelo “azarão” Anastasia, por uma grande margem de votos. Mesmo assim, Kátia Abreu ainda teve quase o triplo dos votos recebidos por Bezerra que, inclusive, sentindo-se traído pelo Planalto, entregou o cargo de líder do governo no Senado.
“LEI DO RETORNO”
Esta primeira derrota política de Kátia Abreu traz no seu bojo uma espécie de “lei do retorno”. Mesmo sendo a favorita durante a maior parte do pleito e tendo se mobilizado para ser eleita, ela foi derrotada, assim como aconteceu em 2011 com o então senador tocantinense Leomar Quintanilha, que também era favorito para a vaga, mas que teve em Kátia Abreu uma das principais mobilizadoras de votos contrários à sua eleição. Ou seja, Kátia trabalhou, nos bastidores, pela derrota do colega tocantinense.
Briga entre senadores e Kátia Abreu (ao centro, de branco) tentou impedir a continuação da votação para eleição de mesa Diretora do Senado
Vale ressaltar, nesse revés da senadora que, caso ela saísse vitoriosa e assumisse a vaga no TCU, assumiria em seu lugar seu suplente, Donizete Nogueira, um dos fundadores do PT, do qual foi presidente do diretório estadual e defensor ferrenho da candidatura do ex-presidente Lula.
Apesar de hipotética, essa pode, sim, ter sido uma das razões do esvaziamento do favoritismo de Kátia Abreu junto ao Palácio do Planalto.
Sem sombra de dúvida, uma lição dada pela vida política, da pior forma, à Kátia Abreu.
REELEIÇÃO É O ÚNICO CAMINHO
Resta à Kátia, agora, voltar suas baterias para o Tocantins e intensificar as articulações para sua reeleição ao Senado. Por enquanto, tudo indica que o caminho escolhido será o da aliança política com o governador em exercício, Wanderlei Barbosa, que concorrerá, também, à reeleição em 2022.
Kátia, presidente do PP tocantinense, e Irajá Abreu, presidente do PSD tocantinense, têm tudo para construir duas fortes chapas de candidatos a deputados federal e estadual, tendo, ainda, a possibilidade do empresário Edson Tabocão, com chances de ser candidato a vice-governador ou a primeiro suplente de Kátia Abreu.
De agora, até o início de 2022, a qualquer momento o governador em exercício Wanderlei Barbosa pode anunciar por qual partido irá disputar a reeleição e com quem irá se unir, sempre analisando o momento de instabilidade que a tala da Federação Partidária vem criando, com a possibilidade das cúpulas nacionais dos partidos empurrarem “goela abaixo” dos estados as suas decisões.
Todo cuidado é pouco na hora de se filiar a um partido, neste momento, principalmente se a meta for um cargo eletivo em 2022, por conta do grande troca-troca esperado no comando, senão de todas, mas das principais legendas partidárias no Estado.
Fica a dica!
Por hoje é só.