O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) vai requerer à CPI da Covid a quebra dos sigilos bancário e telefônico de Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência

 

Por Lauriberto Pompeu

 

“É preciso analisar com quem e quando a testemunha conversou com outros personagens chave”, disse o senador, que é suplente da CPI.

 

Wajngarten se esquivou de responder a vários questionamentos de senadores na CPI da Covid. Além disso, apresentou contradições entre o disse em entrevista à revista Veja, no final de abril e o depoimento aos senadores.

 

“Vou cobrar à revista Veja, se ele não mentiu, que ela se retrate. Se ele mentiu a essa comissão, vou requerer a Vossa Excelência, na forma da legislação processual, a prisão do depoente”, afirmou o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL).

Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência © Gabriela Biló/Estadão Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência

Diante dos senadores, Wajngarten evitou falar em incompetência do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello no processo de compra de vacinas da Pfizer. Em entrevista publicada pela Veja, no entanto, o ex-secretário foi mais direto e usou os termos “incompetência e ineficiência” ao falar sobre as negociações entre o Ministério da Saúde e a Pfizer. “Quando você tem um laboratório americano com cinco escritórios de advocacia apoiando uma negociação que envolve cifras milionárias e, do outro lado, um time pequeno, tímido, sem experiência, é isso que acontece".

 

Wajngarten foi questionado várias vezes por Renan sobre quem seria o responsável pelo atraso da aquisição das vacinas da Pfizer e sobre um gabinete paralelo, fora do Ministério da Saúde, de aconselhamento a Bolsonaro sobre a pandemia. Em todas as vezes, ele alegou desconhecer os casos apontados.

 

“Vossa Excelência é a primeira pessoa que incrimina o presidente da República porque iniciou uma negociação, como secretário de Comunicação, se dizendo em nome do presidente. É a prova da existência disso (de um gabinete paralelo)”, afirmou Renan.

 

Além da possível negligência do governo em adquirir os imunizantes, integrantes da CPI querem apurar qual o interesse do ex-secretário em agir a favor da Pfizer.

 

Ao deixar o cargo de ministro da Saúde, em março, o general Eduardo Pazuello insinuou que recebeu pedidos de propina. “Chegou no fim do ano, uma carreata de gente pedindo dinheiro politicamente. Todos queriam um pixulé no final do ano”, disse Pazuello, em seu último discurso.

 

Questionado na CPI sobre o “pixulé”, Wajngarten desconversou. “Nem sabia que tinha tido isso. Com todo respeito, com toda a verdade, não soube. Não sei nem o que significa pixulé", disse o ex-secretário de Comunicação.

 

Posted On Quinta, 13 Mai 2021 06:37 Escrito por

Presidente disse que está pronto,  “Acho que não”, diz vice-presidente

 

POR MURILO FAGUNDES

 

O vice-presidente, general Hamilton Mourão, disse nesta 2ª feira (10.mai.2021) que ouviu comentários de que o decreto contra medidas restritivas, anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro, não existe. A declaração vai contra ao que disse o chefe do Executivo.

 

Bolsonaro disse na última 6ª feira (7.mai) que o texto já está pronto. “Creio que a liberdade é o bem maior que nós podemos ter. Tenho falado, se eu baixar decreto, que já está pronto, todos cumprirão”, disse o presidente.

 

Já nesta 2ª feira, Mourão declarou: “Vi uns comentários aí de que o decreto não existe. Acho que não [existe]”. Falou em entrevista ao UOL.

 

Em 5 de maio, Bolsonaro disse que poderia editar decreto para colocar as Forças Armadas nas ruas para, segundo ele, “restabelecer todo o artigo 5º da Constituição [que estabelece o direito da livre locomoção no território nacional em tempo de paz]“. O chefe do Executivo fez críticas às medidas de restrição decretadas por governadores e prefeitos.

 

“Nas ruas, já se começa pedindo que o governo baixe um decreto. E, se eu baixar um decreto, vai ser cumprido, não será contestado por nenhum tribunal. O Congresso estará ao nosso lado. O povo estará ao nosso lado. Quem poderá contestar o artigo 5º da Constituição? O que está em jogo? Queremos a liberdade para poder trabalhar, queremos o nosso direito de ir e vir. Ninguém pode protestar isso. E esse decreto que eu baixar, repito: será cumprido, juntamente com nosso Parlamento, juntamente com nosso poder de força, juntamente com nossos 23 ministros”, disse em evento no Palácio do Planalto.

 

 

Posted On Terça, 11 Mai 2021 06:34 Escrito por

Segundo jornal, esquema incluiu aquisição superfaturada em 259% de tratores agrícolas a pedido de parlamentares

 

Por Vinícius Valfré e André Shalders

 

Pressionados pela opinião pública a explicarem a utilização de um orçamento secreto para obtenção de apoio no Congresso, governistas disseminam nas redes sociais, incluindo o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, uma versão falsa sobre o esquema revelado pelo Estadão. Segundo essa tese, o dinheiro viria das emendas impositivas, a que todos os parlamentares têm acesso, e teria sido distribuído de maneira igualitária aos congressistas. Não é verdade.

 

Como mostra a série de reportagens sobre o caso que ficou conhecido como "tratoraço", o governo de Jair Bolsonaro entregou a um grupo o direito de direcionar R$ 3 bilhões liberados em troca de apoio, em uma iniciativa que desrespeitou exigências da legislação e compromissos de campanha e de mandato do presidente Jair Bolsonaro.

 

Trata-se, na verdade, de um dinheiro paralelo ao reservado para as emendas individuais a que todos os congressistas têm direito - aliados e opositores - e que o Executivo tem a obrigação de pagar. Ao longo do ano, cada parlamentar pode indicar R$ 8 milhões por meio de emendas individuais. E outros R$ 8 milhões devem ir obrigatoriamente para a saúde. No caso do orçamento secreto, as verbas são de outra natureza. Pelas regras, elas deveriam ser gastas pelo governo por meio da seleção de projetos com critérios técnicos e levando em consideração as condições socioeconômicas das localidades beneficiadas.

 

Em síntese, o Executivo, por meio dos ministérios, deveria ter critérios técnicos para investir em uma cidade e não em outra. Na prática, os R$ 3 bilhões, do Ministério do Desenvolvimento Regional, acabaram servindo para indicações pessoais de deputados e senadores aliados, com cotas individuais muito superiores aos R$ 8 milhões das emendas individuais.

 

Enquanto as emendas individuais e de bancadas são de pagamento obrigatório e com valores e regras fixas, o mesmo não se aplica às emendas de relator-geral, origem do esquema revelado pelo Estadão. As emendas individuais são registradas no Orçamento sob o código identificador de resultado primário (RP) 6, enquanto as emendas de relator recebem o RP 9. O RP 9 é uma categoria nova no Orçamento, criado já no governo Bolsonaro.

 

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), definiu a aplicação de R$ 277 milhões de verbas públicas do Ministério do Desenvolvimento Regional. O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-PI), direcionou outros R$ 114 milhões.

 

Líder do Centrão, Lira venceu a eleição para a presidência da Câmara. Alcolumbre costurou acordos para eleger o seu sucessor, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

 

O poder de congressistas sobre a vultosa quantia aparece em uma centena de ofícios obtidos pelo Estadão nos quais deputados e senadores determinavam como os recursos deveriam ser usados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional e por órgãos vinculados à pasta.

 

Esses ofícios, com o direcionamento de obras e compras de tratores, por exemplo, são recebidos diretamente pelo governo, sem serem submetidos à ampla publicidade. Daí, a expressão "orçamento secreto".

 

Curiosamente, o presidente Bolsonaro havia vetado a tentativa do Congresso de impor o destino de um novo tipo de emenda (chamada RP9), criado no seu governo. O veto segue em vigor.

 

Ao explicar o veto em mensagem ao Congresso, Bolsonaro afirmou que "o dispositivo investe contra o princípio da impessoalidade que orienta a administração pública ao fomentar cunho personalístico nas indicações e priorizações das programações decorrentes de emendas, ampliando as dificuldades operacionais para a garantia da execução da despesa pública".

 

Outro argumento usado por governistas é o de que senadores petistas foram contemplados, o que esvaziaria o fato de que a verba serviu a parlamentares aliados. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, usou as redes sociais para citar o senador Humberto Costa (PT-PE) como um dos contemplados.

 

Contudo, a inclusão de petistas se deu em razão de um movimento de Davi Alcolumbre. Após ver frustrada sua tentativa de ter a reeleição como presidente do Senado pelo Supremo Tribunal Federal, ele buscou o apoio do PT para Rodrigo Pacheco.

 

Foi nessa circunstância que o demista arranjou dinheiro do orçamento secreto para Humberto Costa e também para os oposicionistas Rogério Carvalho (PT-SE), Acir Gurgacz (PDT-RO) e Weverton Rocha (PDT-MA). Na época, houve estranhamento sobre o motivo de a oposição ter defendido o candidato de Bolsonaro.

 

Posted On Terça, 11 Mai 2021 06:22 Escrito por

Na última semana, o ex-prefeito de Porto Nacional e ex-deputado federal, Paulo Mourão esteve com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lhe deu sinal verde e total apoio para iniciar as articulações para ser o candidato do PT e do próprio Lula, ao governo do Estado

 

Por Edson Rodrigues

 

A confirmação de Paulo Mourão, político experiente e considerado um dos melhores prefeitos que Porto Nacional já teve, como candidato do PT ao governo do Estado, implica, também, em uma aproximação dele com o clã dos Abreu.

 

Havia, até pouco tempo, a possibilidade da senadora Kátia Abreu concorrer ao governo do Estado, mas a confirmação feita pela própria Kátia ao ex-presidente Lula de que concorreria à reeleição ao Senado, segundo nos informou uma fonte ligada à senadora, faz dos dois, Mourão e Kátia, unidos uma chapa de peso sob os auspícios do PT
A mesma fonte nos assegurou que Paulo Mourão já se reuniu com os Abreu – os senadores Kátia e Irajá – para acertar os discursos e as parcerias para 2022, com a chapa firmada por ele, Mourão, como candidato ao governo e Kátia vindo como candidata à reeleição ao Senado, deixando a definição do candidato a vice-governador a ser discutida com os demais partidos de esquerda ou de centro-esquerda que comporão com eles.

METAMORFOSE ESTRANHA

Em meio a toda essa movimentação, dois fatos antigos vêm à tona e comprovam que a política não é mesmo uma ciência exata.

Paulo Mourão tem, em seu passado político, laços com a UDR, da qual foi presidente. A União democrática Ruralista é uma entidade associativa brasileira que reúne grandes proprietários rurais e tem como objetivo declarado "a preservação do direito de propriedade e a manutenção da ordem e respeito às leis do País". Sua atuação política expressa a patronal rural conservadora se posicionando contra a reforma agrária iniciada no Brasil durante a transição democrática dos anos 1980, após o último período de governos militares.

Hoje, Paulo Mourão está no PT, em uma posição radicalmente contrária à assumida pela UDR.

Já Kátia Abreu, sempre foi ligada à FAET, Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins, da qual foi presidente, assim como da CNA, Confederação Nacional da Agricultura, sempre atuando em favor dos Ruralistas, também em contraponto aos posicionamentos do PT.

Dilma, Kátia Abreu e Lula 

A senadora também já foi considerada a “inimiga número um” do PT, quando derrotou Lula no Congresso Nacional, enterrando as possibilidades de retorno da CPMF, como queriam os aliados do então presidente da república.

Em uma metamorfose estranha, que só a política á capaz de promover, hoje, Mourão, Kátia e Lula, empunham a uma mesma bandeira política.

Uma visita de Lula ao Tocantins já está sendo articulada para um momento oportuno e a elaboração do projeto de Governo deve ser iniciada após a definição das alianças.
Uma vez definido, o grupo aguardará os níveis de vacinação chegarem a 70% da população tocantinense para começar as visitas aos municípios. Por enquanto, a estratégia será realizar, de forma individual, pequenas reuniões e encontros de lideranças para iniciar o entrosamento dos simpatizantes e correligionários, além de definir os pré-candidatos aos parlamentos estadual e federal, a serem confirmados pelas convenções.

APOIO DOS VICENTINHOS

Paulo Mourão deve, também, estreitar relações com seu primo, o ex-senador Vicentinho Alves, por meio do deputado federal Vicentinho Jr. Os dois, pai e filho, são oposição ao governo de Mauro Carlesse, apesar do ex-senador ser membro do segundo escalão do governo de Jair Bolsonaro.

Nos bastidores, essa tentativa de aproximação não está descartada, pois os dois têm como reduto eleitoral a cidade de Porto Nacional, mas nunca estiveram no mesmo palanque político.

O entrave é que os Vicentinho vêm conversando com o pré-candidato ao governo, Ronaldo Dimas, ex-prefeito de Araguaína, e com o senador Eduardo Gomes, nome mais comentado e desejado por dezenas de prefeitos e centenas de vereadores e líderes políticos e empresariais para ser o candidato ao governo do Estado, apesar de Eduardo Gomes estar mantendo a humildade e a concentração no combate à Covid-19 e afirmar que só fala em sucessão estadual após a população do Tocantins estar vacinada e em segurança.

Senadora Kátia Abreu, seu filho Irajá Abreu e o deputado Federal Vicentinho Junior 

Ter o apoio dos Vicentinho é um desejo de qualquer candidato ao governo do Estado, por conta da atuação significativa de Vicentinho Alves no Senado, onde conseguiu destinar milhões de reais para obras em Porto Nacional e em todo o Tocantins.

CONJECTURAS

Porém, no cenário político atual, há um ingrediente que transforma todo o reste em meras conjecturas: caso o senador Eduardo Gomes decida ser candidato ao governo, todo o cenário sucessório mostrado, até agora, mudará radicalmente, até porque não há nenhuma liderança fechada com ninguém. Tudo ainda são hipóteses, especulações.

Todo mundo conversa com seus semelhantes e afins, mas nada está definido, não passa de tratativas. Mas, caso Eduardo Gomes venha, mesmo, como candidato ao governo, o maior prejudicado nesse panorama sucessório será Paulo Mourão, que perderia muito “terreno” político no interior, uma vez que Gomes é o preferido pelos prefeitos e vereadores.

Esse vai e vem de pré-candidaturas ainda tem muitas lacunas abertas e Eduardo Gomes é o grande fiel da balança. Caso venha como candidato ao governo, dificilmente Kátia Abreu deixará de compor com ele, o que refletiria em todas as demais candidaturas.

MAURO CARLESSE E EDUARDO GOMES

Ao mesmo tempo, não está descartada a possibilidade de um entendimento político entre os dois principais líderes políticos do Tocantins na atualidade, Eduardo Gomes e Mauro Carlesse, haja visto que os dois foram eleitos em uma mesma chapa, em uma mesma coligação.

 

Governador Mauro Carlesse e o senador Eduardo Gomes fortes influencias em Brasília 

Eduardo e Carlesse têm se encontrado em audiências com ministros, em Brasília, com ministros e outros membros do governo federal. Resta saber se, mais à frente, repetirão o mesmo gesto político do passado, de estarem juntos em um mesmo palanque em 2022, já que política não é matemática, logo, nada é exato.

Ou seja, muito ainda há que se conversar, muitos acontecimentos estão por vir e muitas novidades ainda vão acontecer até as convenções.

O jeito é dar tempo ao tempo.

 

Posted On Segunda, 10 Mai 2021 15:30 Escrito por

Evento causou aglomeração em meio à pandemia

 

Com Agências 

 

O presidente Jair Bolsonaro realizou um passeio de motocicleta em Brasília (DF) na manhã deste domingo (9) em homenagem ao dia das mães. Centenas de motociclistas e apoiadores participaram da tour, anunciada por Bolsonaro na última quinta-feira (6) em sua live. O evento causou aglomeração em meio à pandemia.

 

 

"Esse passeio hoje aqui, com toda certeza, havendo convite, iremos para São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. É uma demonstração não política, uma demonstração de amor à Pátria, demonstração de todos aqueles que querem paz, tranquilidade, e liberdade acima de tudo. Pode ter certeza, nosso exército são vocês, o que vocês determinarem, nós faremos", disse o presidente.

 

Bolsonaro passeou de moto por cerca de uma hora e meia pelas ruas da capital neste domingo. Não foi possível contar os participantes, mas eram centenas de motociclistas, o que deve ter superado o número esperado pelo presidente, que afirmou que o ato reuniria ao menos mil apoiadores. Na saída, o evento foi aberto com a execução do Tema da Vitória (do piloto Ayrton Senna) pelo batalhão da Guarda Presidencial. A trilha sonora foi tocada durante todo o passeio pelo sistema de som das motocicletas. O ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, também estava no grupo.

 

O presidente repetiu ainda que, como chefe supremo das Forças Armadas, "jamais" o Exército irá às ruas para manter as pessoas dentro de casa. "Vocês, motociclistas, vocês, amantes do asfalto, amantes da liberdade, sabemos que não existe nada mais sagrado para um homem e para uma mulher do que garantir e ter sua liberdade, e essa não tem preço. Vocês estão aqui dando apoio, então para um governo que se identifica em grande parte com vocês", disse.

 

O presidente Jair Bolsonaro escreveu, na noite desse domingo (9.mai.2021), mensagem em seu perfil no Twitter dizendo que aqueles que esperam o ver “distante do povo” devem desistir.

 

Durante o discurso, Bolsonaro foi cumprimentado pela deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) com um beijo no rosto. Após chamar a parlamentar de "mãe do voto auditável" - ela é autora da PEC 135/2019 que trata do assunto, o presidente voltou a defender a aprovação da medida no Congresso, que determina a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos. "Com toda certeza nós aprovaremos isso no Parlamento e teremos, sim, uma maneira de auditar o voto por ocasião das eleições de 22. Ganhe quem ganhar, mas na certeza e não na suspensão da fraude. Não podemos admitir isso, porque o voto é a essência da democracia", afirmou.

 

"Pegamos um Brasil realmente arrebentado, ético, moral e economicamente, e aos poucos vamos recuperando, com apoio e consciência por parte de todos vocês que estamos buscando fazer o melhor para nosso Brasil. Acredito nessa pátria verde e amarela. Nosso lema é Deus. Pátria, família, incomoda muita gente, mas sabemos que isso é a essência de praticamente todos nós", disse.

 

Além da deputada federal, também acompanharam o presidente e fizeram breves comentários o deputado federal Helio Lopes (PSL-RJ) e o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto. "Estejam certos de que as Forças Armadas estão prontas a defender a Constituição", disse o ministro após desejar aos presentes um feliz Dia das Mães, celebrado neste domingo.

 

Em um momento, Helio chegou a segurar uma criança com Síndrome de Down no colo. Também sem o equipamento de segurança, a menina disse que o presidente vai fazer de tudo para o coronavírus acabar logo. A criança ainda afirmou que quer ver o "Felipe Neto na prisão", referindo-se ao youtuber, que virou alvo de críticas mais intensas de bolsonaristas depois de chamar Bolsonaro de genocida, em referência às mortes decorrentes da covid-19.

 

Ao se despedir dos apoiadores, Bolsonaro ainda confirmou que "vai para o meio da rua" e irá participar de um grande encontro em Brasília de produtores rurais no próximo sábado, 15. "Dia 15, pessoal, tá todo mundo convocado, vou lá para o meio da rua, com pessoal do campo, pessoal do agronegócio, estará tomando Brasília e vou estar lá no meio deles, se Deus quiser, dando uma força e agradecendo pelo trabalho que eles fizeram", disse.

 

Posted On Segunda, 10 Mai 2021 06:43 Escrito por
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