Paraná Pesquisas apura que governador é desaprovado em todas idades e níveis de escolaridade

 

Com Agências

 

O governo de João Doria (PSDB), em São Paulo, tem reprovação de 65% dos paulistas, de acordo com levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta terça-feira (4).

 

A gestão do tucano é desaprovada em todas as classes sociais, níveis de escolaridade e faixas etárias. Apenas 2,7% dos entrevistados avaliaram a gestão de Doria como “ótima”, enquanto 13,1% consideram “boa”.

 

Ao avaliarem mais precisamente, 42,6% consideraram “péssima” e 11,4% “ruim”, totalizando 54% de avaliação totalmente negativa. Outros 29% disseram que a gestão é “regular”. Veja a íntegra da pesquisa.

 

O assunto foi tema de comentários durante o Boletim da Manhã desta quarta-feira (5). “Isso [a pesquisa] mostra os efeitos da gestão Doria não só em relação à pandemia, porque as pessoas podem de repente imaginar – aqueles analistas de plantão – que isso são efeitos de uma situação gerada pelo quadro da crise sanitária do país e que isso afetou São Paulo, mas temos que perceber que foi exatamente o contrário”, observou o analista político Carlos Dias.

 

“Aproveitando-se da estrutura que foi gerada para enfrentar o coronavírus e a crise sanitária, as respostas do estado de São Paulo foram totalmente contrárias não só às questões dos padrões que deveriam ter sido feitos do ponto de vista da saúde pública mesmo, da Secretaria Estadual de Saúde, do seu relacionamento com os ministérios, todo um plano de contingência do funcionamento de São Paulo que poderia ter sido colocado”, afirmou.

 

Para o analista, João Doria destruiu a economia, desempregou, aumentou impostos e desarticulou toda a área produtiva.

 

“Ele fez um verdadeiro dumping da economia paulista, e ele simplesmente colhe agora os resultados que a população vê com clareza, não só a inabilidade política dele, mas a incapacidade como um gestor”, concluiu Carlos Dias.

 

Posted On Quinta, 06 Mai 2021 07:55 Escrito por

Projeto de lei recebeu parecer, feito pela deputada federal Chris Tonietto (PSL-RJ), favorável. Matéria enfrenta resistência

 

Por Plínio Aguiar

 

A presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados, Bia Kicis (PSL-DF), pautou para terça-feira (4) projeto de lei que inclui na Lei de Impeachment a previsão de crime de responsabilidade por ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

 

O projeto de lei, que tipifica crime de responsabilidade dos ministros do STF a usurpação de competência dos Poderes Legislativo e Executivo, foi protocolado em 16 de março de 2016 pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) e, desde então, enfrenta resistência na Casa Legislativa por se tratar de um tema polêmico.

 

A matéria é cara para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a discussão ocorre na esteira da prisão de um de seus aliados, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ).

 

O parlamentar foi preso em fevereiro deste ano após determinação do ministro Alexandre de Moraes. O ato foi validado pelo plenário do STF e também pela Câmara dos Deputados. Os aliados de Bolsonaro, contudo, foram contra a decisão sob o argumento de que o STF estaria invadindo a competência do Legislativo.

 

Na última sexta-feira (30), a matéria na CCJ recebeu novo parecer, feito pela deputada federal Chris Tonietto (PSL-RJ), pela aprovação. A parlamentar, aliada de Bolsonaro, votou pela constitucionalidade da matéria e anexou um item proposto pela presidenta da comissão, em que insere mediante decisão, sentença, voto, acórdão ou interpretação analógica, norma geral e abstrata de competência do Congresso Nacional.

 

“Na prática, o STF vem esvaziando completamente o sentido objetivo das palavras da Constituição, substituindo-o pelo programa ideológico de seus onze ministros”, diz Tonietto.

 

“Nenhum contrapeso ao comportamento dos ministros foi contemplado no ordenamento jurídico brasileiro. O comportamento exemplar dos ministros, durante muitas décadas de nossa história, mascarou esta lacuna gravíssima que pode colocar em xeque todo o sistema democrático. No entanto, é exatamente esta a lacuna que padece a nossa legislação”, acrescenta.

 

A intenção de Tonietto é que o projeto de lei seja votado nesta terça-feira (3). O tema, contudo, deve enfrentar resistência por membros da oposição. A reunião está prevista para 13h.

 

Posted On Quarta, 05 Mai 2021 06:47 Escrito por

Havia expectativa que o Congresso votasse na terça o projeto que readequa e sumplementa o Orçamento de 2021 em mais de R$ 19 bilhões para o pagamento, em boa parte, de benefícios sociais.

 

Com Agência Câmara 

 

A votação da proposta Orçamentária, sua sanção e os cortes promovidos pelo Executivo deixaram à mostra falhas na articulação e rusgas entre o Congresso e a equipe econômica do governo.

 

Segundo nota informativa da Consultoria de Orçamento do Congresso Nacional, o Projeto de Lei do Congresso Nacional 4 recompõe mais de R$ 19,767 bilhões a despesas primárias obrigatórias reduzidas durante a tramitação da LOA (Lei Orçamentária Anual) para este ano.

 

Entre as dotações então reduzidas e agora suplementadas, lista a nota, estão benefícios previdenciários urbanos e rurais, o seguro desemprego, a FRGPS (Compensação ao Fundo do Regime Geral de Previdência Social), os BPC (benefícios de Prestação Continuada) e da RMV (Renda Mensal Vitalícia), além de remuneração a agentes financeiros e subvenções econômicas no âmbito dos programas ‘Brasil, Nosso Propósito’, ‘Agropecuária Sustentável’, e ‘Inserção Econômica Internacional’.

 

A consultoria aponta, no entanto, que a recomposição será insuficiente no caso dos benefícios previdenciários, e ficará faltando montante de R$ 3,438 milhões em relação à atual estimativa para essa despesa. Exposição de motivos que acompanha o projeto argumenta que essa diferença poderá ser atendida ao longo do exercício financeiro mediante a abertura de créditos adicionais, empregando dotações orçamentárias bloqueadas entre outros recursos.

 

A exposição de motivos também indica que a suplementação poderá ocorrer por meio da incorporação de recursos decorrentes de vetos ao Orçamento de 2021.

 

A nota informativa recomenda, ainda, que o PLN 4 só seja votado após a análise dos vetos ao Orçamento, que não estava na pauta do Congresso hoje (04).

 

“A importância disso reside no fato de que, caso haja rejeição, ainda que parcial, dos vetos, os recursos correspondentes passarão a estar indisponíveis, não podendo, assim, custear as despesas constantes do PLN 4/2021”, diz a nota informativa da consultoria.

 

PAUTA TRANCADA

A votação do PLN esbarra ainda em uma questão regimental. Para conseguirem analisar o projeto, parlamentares precisam, antes, votar vetos presidenciais que trancam a pauta. Há polêmica em torno de alguns deles, como o que negou projeto que tratava da garantia de acesso à internet a alunos e professores da educação pública, bancado com R$ 3,5 bilhões do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).

 

Dentre os itens da pauta, há ainda o veto parcial a projeto que institui a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais, veto parcial a texto que tratava da compra de vacinas contra a Covid-19 por Estados e municípios, e veto parcial a outra proposta que trata da responsabilização civil e da compra de imunizantes pelo setor privado, entre outros. 

 

Posted On Quarta, 05 Mai 2021 06:44 Escrito por

De acordo com o ex-ministro da Saúde, Paulo Guedes e Jair Bolsonaro não acreditaram no perigo do coronavírus, e seguiram desacreditando os riscos da pandemia mesmo munidos de informações sobre a estimativa de mortos e de novas ondas de contaminação. Para Mandetta, Guedes muniu mal de informações, inclusive o mercado

Por Luiz Calcagno e Bruna Lima

 

De acordo com o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, optaram por priorizar a economia no combate à covid-19, mesmo com informações sobre o número provável de mortos e sobre o momento em que ocorreria uma segunda onda. Mandetta disse, ainda, que Guedes pode ter induzido ao erro até mesmo empresários e operadores do mercado.

 

O ex-ministro comentou as escolhas do governo durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 nesta terça-feira (4/5). Mandetta disse que tinha acesso ao segundo escalão de Guedes, mas que o ministro simplesmente não respondia telefonemas ou recados, e que parecia descolado da realidade no que diz respeito à gravidade do coronavírus. “O distanciamento da equipe econômica era real. Não posso negar. Eu dialogava com o segundo escalão sobre algumas questões, mas entre ministros, telefonemas, recados para conversar com ministros não eram respondidos”, relatou.

 

“Algumas reuniões no ambiente de gabinete de ministros, havia uma visão muito menor da gravidade. Eu dizia que a crise ia longe, e o ministro falava que o Brasil cresceria 2,5%, mas que, com a covid, cairia para 2%, meio por cento do PIB. Eu disse que não estavam compreendendo o tamanho da confusão”, recordou.

 

Para Mandetta, Bolsonaro e Guedes pareciam apostar em um efeito de rebanho que acabaria em setembro ou outubro de 2020, o que não aconteceu, e isso teria induzido o governo a aceitar o auxílio emergencial de R$ 600, acreditando que em quatro meses não seria mais necessário um socorro aos mais vulneráveis, “não vendo que a doença estava só no primeiro terço”, constatou.

 

“Sempre houve um distanciamento. Pautar decisões econômicas em um momento de epidemia, de saúde, me parece que teria sido necessário que os ministérios tivessem notas técnicas conjuntas. Muitas tomadas de decisão acabaram sendo equivocadas até por pessoas do mercado, que estavam com seus empreendimentos, que precisavam saber qual é a perspectiva. Para onde vamos”, disse.

“Eu disse quando (a pandemia) ia crescer, ser o aumento, estabilizar, cair, o intervalo para segunda onda, o número de mortes em 2020, e até o fim da pandemia. Todas essas informações eles tinham. Sobre o porquê de pautarem de maneira diferente, fico em dívida”, completou.

 

Posted On Quarta, 05 Mai 2021 06:36 Escrito por

Omar Aziz disse que os erros do governo federal no combate à pandemia "custaram muitas vidas ao Brasil"

 

Por iG Último Segundo

 

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz , disse nesta segunda-feira (3) que Bolsonaro cometeu "diversos equívocos" na condução da pandemia no Brasil, sendo negacionista "desde o primeiro momento".

 

"O presidente Bolsonaro, desde o primeiro momento, foi negacionista. Ele estimulou aglomerações, achava que poderíamos sair da pandemia com imunização de rebanho, e vimos que não era nada disso", disse o senador no programa Roda Viva, da TV Cultura.

 

Perguntado sobre a defesa do presidente da República a remédios comprovadamente ineficazes - como a cloroquina e a ivermectina -, Aziz disse que a ciência diz que não funciona e que "não discute com a ciência".

 

O senador também foi perguntado sobre a possibilidade de a CPI culminar na abertura de um processo de impeachment, mas evitou fazer previsões. Ele disse, porém, que o governo deve fazer uma reavaliação e uma autocrítica pelos erros cometidos no combate à crise sanitária. "Esses equívocos custaram muitas vidas ao Brasil", afirmou.

 

Posted On Terça, 04 Mai 2021 07:25 Escrito por
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