Até o momento, apenas a prefeita Cinthia Ribeiro está com sua candidatura à reeleição, pelo PSDB, sacramentada
Porto Nacional, aos 16 dias do mês de julho de 2020
Por Edson Rodrigues
Apesar de se encontrar no poder, com a máquina administrativa, a “caneta” e o Diário Oficial a sua disposição, apostar em uma vitória de da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, para a reeleição não é totalmente seguro. O sucesso da atual gestora em sua empreitada ainda depende de muitas costuras e muitos acordos políticos que ainda estão por ser feitos.
Prefeita Cinthia Ribeiro
E tudo depende única e exclusivamente da própria Cinthia Ribeiro, em definir com quem ela prefere ter como principais aliados, como corpo técnico de campanha, e a coligação que lhe servirá de alicerce.
Ainda falta definir quem será seu marqueteiro, com atenção para escapar dos paraquedistas que pousaram pela porta dos fundos, nas últimas eleições, arrotando empáfia e arrogância, menosprezando os profissionais tocantinenses e acabaram todos derrotados.
Falta definir, também, qual será a mensagem de Cinthia aos microempresários, aos profissionais liberais, aos feirantes, aos autônomos, aos que estão impedidos de abrir seus comércios, e aos desempregados que resultaram das suas medidas de enfrentamento á Pandemia.
A prefeita de Palmas precisará explicar pormenorizadamente os motivos que a levaram a tomar tais medidas (explicar da maneira certa, convenhamos, pois eram necessárias, mas será que foram adotadas do modo certo?).
OSIRES DAMASO PODE SER A SURPRESA
Conhecido por ser um político sério e de palavra, com um passado que serve de exemplo para qualquer cidadão, que começou como servente de pedreiro e chegou a engenheiro e empresário, galgando cada degrau com muito suor e ética, o deputado federal Osires Damaso é, hoje, um homem de família, com muitos amigos e admiradores, um político ficha limpa.
O deputado Osires Damaso com o presidente Jair Bolsonaro
É esse Osires Damaso que está construindo uma frente de apoio á sua pré-candidatura à prefeitura de Palmas, formada por lideranças políticas, detentores de mandatos eletivos na Câmara Municipal, na Assembleia Legislativa, na Câmara Federal e no Senado, classe empresarial e estudantil, para só então vir a público com sua estrutura montada, sem nenhum traço de “Titanic”, sólida e ativa, motivo pelo qual ainda deve levar algum tempo para ser tornada pública.
OUTROS NOMES
É certo que há outros nomes na disputa e com pretensões semelhantes á de Osires Damaso. Dentre eles, está o do ex-prefeito Raul Filho, um político, no momento, inelegível, com duas condenações contra si, cujo registro da candidatura vai depender de um recurso que será julgado em colegiado pela Corte Suprema.
Mas Raul tem outro empecilho, que é o partidário. Apesar de estar filiado ao MDB, o apoio interno à sua candidatura se resume á ala ligada ao ex-governador Marcelo Miranda, à deputada federal Dulce Miranda e seus seguidores.
E de dentro do próprio MDB tocantinense já surgem reações e afirmações de que “será mais fácil um elefante voar que Raul ser o candidato pelo partido em Palmas”.
Ou seja, a vida de Raul Filho, como pré-candidato, não será nada fácil.
BARISON
O outro nome que aparece com alguma condição de ser competitivo é o do empresário Gil Barison que, apesar de ser uma boa pessoa e com boas intenções para com a Capital do Tocantins e com seu povo. Mas, até agora, a pré-candidatura patina no mesmo lugar e não consegue decolar.
Isso não significa que Barison esteja fora do páreo, afinal de contas, o jogo ainda nem começou. Ainda há as Convenções Partidárias, as coligações e os debates, em que as propostas de cada candidato serão analisadas pelos eleitores.
Os demais nomes citados como pré-candidatos à prefeitura de Palmas ainda é impossível que se faça qualquer análise ou comentário sem que se comete qualquer injustiça, mas, fica o nosso compromisso que, assim que qualquer nome seja confirmado como pré-candidato, voltaremos a fazer uma análise como esta, explicando ao eleitorado quais as reais condições de cada um.
Diante do acima exposto, não podemos esquecer do “artista principal” deste espetáculo democrático, que é o eleitor.
O eleitor demitido, o eleitor desempregado, o eleitor endividado, o eleitor em cuja casa não há mais mantimentos para toda a sua família, em cuja mesa faltam alimentos.
É destes artistas que sairão os votos que vão eleger não o melhor, o mais capacitado ou o mais apoiado pela classe política e, sim, o candidato que falar a língua deles, que entender as suas realidades e souber se colocar em seus lugares, ou seja, o candidato que tiver mais empatia com o povo.
Isso torna esta eleição a mais atípica de todos os tempos, pois, além da rejeição á classe política, há uma imensa atenção da população na capacidade de cada líder em lidar com a pandemia, estando em cargo eletivo ou não.
Essa condição coloca muitos dos pré-candidatos a dançarem só com seus aliados a “valsa dos esquecidos”, da mesma forma com que esqueceram dos eleitores, do povo, na hora do aperto e dos cuidados com a saúde.
As redes sociais estão aí, inundando os eleitores de informações, sejam verdadeiras, sejam fake news, mas tendo, sempre, como personagens, os políticos, os eleitos, os representantes do povo, os que deveriam estar na linha de frente dessa guerra, mas que se esquivam, vão a festas em chácaras e ilhas particulares, enquanto o povo sofre com a perda de vidas.
O Paralelo 13, como sempre foi, no passado e no presente, será um veículo de comunicação comprometido e fiscalizador, não se furtando em nomear os que brincam com a vida do povo e anunciar os que estão fazendo o que podem para beneficiar a população.
O passado de O Paralelo 13 e de seus dirigentes, proprietários e colaboradores são nossos avalistas nesta guerra em favor do povo.
E, novamente não seremos omissos.
Até breve!
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse que a medida provisória não deve ser votada esta semana. A matéria deveria ser votada até o próximo domingo
Com Agências
O plenário do Senado retirou da pauta de votação desta quarta-feira (15) a medida provisória (MP) 927/2020, que flexibiliza regras trabalhistas durante a pandemia do novo coronavírus. Com isso, a MP deve caducar, já que o seu prazo de validade acaba no próximo domingo (19) e o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que não pretende mais colocá-la em votação.
A matéria foi retirada de pauta porque não houve acordo para aprovar o parecer apresentado pelo senador Irajá (PSD-TO), relator da medida. O relator propôs estender até o fim do ano a suspensão do recolhimento do FGTS e do INSS por parte das empresas, além do salário-educação. O recolhimento voltaria ao normal somente partir de janeiro de 2021 e o débito de 2020 poderia ser quitado em 12 vezes, também a partir de janeiro.
As mudanças propostas surpreenderam o governo e aliados, que passaram a defender a caducidade da medida. A arrecadação federal deste ano iria despencar caso os novos prazos de diferimento entrassem em vigor, o que acendeu o alerta na equipe econômica.
O texto original da MP 927, editado pelo governo e depois aprovado pela Câmara, previa o diferimento do pagamento do FGTS e do INSS, mas num prazo bem menor. O recolhimento para Previdência foi suspenso por dois meses. Já o do FGTS foi paralisado por três meses. Em ambos os casos, o recolhimento voltou ao normal agora em julho e as empresas devem quitar os débitos até o fim deste ano.
Apesar do imbróglio criado em cima da suspensão do recolhimento do INSS, FGTS e salário-educação, o ponto principal da MP 927 eram as mudanças nas regras trabalhistas durante a pandemia do novo coronavírus.
A medida permite que empregador e empregado celebrem acordos individuais ou coletivos durante o estado de calamidade pública para flexibilizar o teletrabalho, o trabalho remoto ou outro tipo de trabalho a distância, conhecido como “home office”. Também permite antecipar férias individuais, mesmo que o trabalhador não tenha completado um ano de empresa, e feriados, religiosos ou não.
O empregador também pode conceder férias coletivas, notificando o conjunto de empregados com 48 horas de antecedência. Não são aplicáveis o limite máximo de períodos anuais e o limite mínimo de dias corridos previstos na CLT. Os acordos só são válidos durante a pandemia. A partir de 1º de janeiro de 2021, voltam a valer as regras da CLT.
Saiba o que prevê a MP:
Teletrabalho
O texto permite que a empresa adote a modalidade de teletrabalho ou "home office" e determine a volta ao trabalho presencial independentemente de acordos individuais ou coletivos. A alteração deve ser informada por escrito ou por meio eletrônico com, no mínimo, 48 horas de antecedência.
Férias
A MP faz uma série de mudanças relacionadas às férias dos empregados, permitindo não só a antecipação individual como a coletiva. Além disso, flexibiliza o pagamento do benefício até o fim do ano. O texto prevê ainda:
Antecipação das férias: o empregador pode antecipar as férias do trabalhador desde que o informe em um prazo de 48 horas e que o período não seja inferior a cinco dias. Os empregados que estiverem no grupo de risco para a Covid-19 terão prioridade nas férias;
Suspensão de férias: a MP prevê, ainda, que em caso de profissionais da área de saúde ou daqueles que exerçam funções essenciais, as férias ou licenças podem ser suspensas, desde que avisados preferencialmente em até 48 horas;
Pagamento das férias: o pagamento adicional de um terço de férias pode ser feito até a data do pagamento do décimo terceiro salário. Além disso, a remuneração das férias pode ser feita até o quinto dia útil do mês seguinte;
Férias coletivas: a MP permite, também, a antecipação das férias coletivas, inclusive por período superior a 30 dias, desde que os empregados sejam comunicados com antecedência mínima de 48 horas.
Antecipação de feriados
A proposta permite que, durante o estado de calamidade pública, os feriados federais, estaduais e municipais sejam antecipados pelo empregador. Para isso, os trabalhadores devem ser avisados com, no mínimo, 48 horas de antecedência.
Banco de horas
O texto autoriza que a empresa interrompa as atividades e crie um banco de horas com as horas não trabalhadas, que depois terá que ser compensado pelo empregado em até 18 meses após o fim do decreto de calamidade pública. A compensação do banco de horas poderá ser mediante a inclusão de duas horas extras na jornada diária.
Adiamento e parcelamento do depósito do FGTS
A MP também autoriza o adiamento e o pagamento parcelado do depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores.
Pelo texto, o FGTS devido pelos empregadores referentes a março, abril e maio poderá ser recolhido a partir de julho – sem juros, atualização ou multa. Todos os empregadores, inclusive de trabalhador doméstico, poderão se beneficiar da medida. Para ter direito à prerrogativa, é preciso declarar as informações e valores até 20 de junho.
Antecipação do 13° de aposentados
A medida provisória também antecipou o abono anual, isto é, o pagamento do 13º dos aposentados e demais beneficiários do INSS. A primeira parcela, que corresponde a 50% do valor do benefício de abril, foi paga com os benefícios daquele mês. O restante foi pago com os benefícios de maio.
Exigências em segurança e saúde
A MP também suspende, enquanto durar o estado de calamidade pública, a obrigatoriedade de realização de exames médicos ocupacionais, clínicos e complementares. A exceção é para os testes demissionais. Nos contratos de curta duração e de safra, todos os exames médicos estão dispensados, inclusive os demissionais.
Além disso, a MP suspende a obrigatoriedade de realização presencial de treinamentos dos atuais empregados, previstos em normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho. Eles devem ser realizados em até 180 dias após o fim do decreto de calamidade pública. O texto permite, contudo, que os treinamentos sejam feitos por ensino a distância.
A suspensão não é válida para exames ocupacionais e treinamentos periódicos a trabalhadores da área de saúde que trabalhem em hospitais. Pelo projeto, também está garantida a estes profissionais a prioridade para testes que indiquem a Covid-19.
Outras alterações trabalhistas
Jornada de trabalho: a MP permite que estabelecimentos de saúde prorroguem a jornada de trabalho, mesmo para atividades insalubres e para a jornada de 12 horas de trabalho, mediante acordo individual. As horas extras podem ser compensadas em até 18 meses a partir do fim do estado de calamidade pública, tanto por banco de horas quanto por remuneração;
Prazos processuais: a MP também suspende, por 180 dias desde a sua publicação, os prazos processuais de defesa e recurso em processos administrativos de infrações trabalhistas e notificações de débitos de FGTS;
Acordos coletivos: pela proposta, convenções e acordos coletivos de trabalho que vencerem até o dia 18 de setembro (180 dias após a publicação da MP) podem ser prorrogados, a critério do empregador, por 90 dias.
A matéria foi retirada de pauta porque não houve acordo para aprovar o parecer apresentado pelo senador Irajá (PSD-TO), relator da medida. O relator propôs estender até o fim do ano a suspensão do recolhimento do FGTS e do INSS por parte das empresas, além do salário-educação. O recolhimento voltaria ao normal somente partir de janeiro de 2021 e o débito de 2020 poderia ser quitado em 12 vezes, também a partir de janeiro.
O módulo de Educação da Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) revela que em 2019 mais da metade da população de 25 anos ou mais do Tocantins (55,8% ou 532 mil) não completaram a educação escolar básica, ou seja, não concluíram no mínimo o ensino médio. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou esse e outros resultados nesta quarta-feira, 15.
Wendy Almeida
De acordo com a pesquisa, a proporção da população tocantinense com, pelo menos, o ensino médio completo, na faixa etária de 25 anos ou mais, foi de 29,3% (249 mil) e se manteve estável entre 2016 e 2019. O aumento em destaque foi no percentual de adultos com o ensino superior completo, que passou de 12,2%, em 2016, para 14,9% (142 mil), o que representa mais 37 mil graduados até o ano passado.
Com relação à cor ou raça, 30,2% dos brancos com 25 anos ou mais haviam completado, no mínimo, o ciclo básico, já entre os pretos ou pardos esse percentual foi de 29%. Entre as mulheres, 31% tinham alcançado, ao menos, o ensino médio completo e entre os homens, 27,5%.
Entre 2016 e 2019, o número médio de anos de estudos dos tocantinenses de 15 anos ou mais aumentou, passando de 8,6 para 9. Na faixa etária de 25 anos ou mais, a média de anos de estudos avançou de 8,1 para 8,6.
Taxa de escolarização
No Tocantins, no ano passado, 455 mil pessoas frequentavam alguma rede de ensino particular ou pública. A PNAD Contínua mostra que a taxa de escolarização total, que mede a proporção de pessoas na escola em relação ao total na faixa de idade, caiu entre 2016 e 2019, passando de 32,1% para 29,2%. Frente a 2018, o índice ficou estável.
Considerando a faixa etária de 15 a 17 anos, a pesquisa mostra que houve avanço na taxa de escolarização, saindo de 84,7% em 2016, para 90,6% em 2019. Por outro lado, no grupo de pessoas com 25 anos ou mais houve queda (de 4,7%, para 3,6%).
A taxa de escolarização das crianças de 0 a 5 anos chegou a 51,3%. Entre as crianças de 4 e 5 anos, faixa correspondente à pré-escola, a taxa foi de 92,8% em 2019, totalizando 45 mil crianças.
Já na faixa de idade de 6 a 14 anos, a universalização, desde 2016, já estava praticamente alcançada. Em 2019, o resultado foi de 99,4% de pessoas desse grupo na escola. Entre os jovens de 18 a 24 anos, o percentual foi de 32,1%, desde 2016 essa taxa se mantém estável.
Analfabetismo
Em 2019, havia no Tocantins 117 mil pessoas com 15 anos ou mais que não sabiam ler e escrever, o equivalente a uma taxa de analfabetismo de 9,7%. Em relação a 2018, essa taxa ficou estável. Entre pessoas brancas, 7,2% eram analfabetas, enquanto para as de cor preta ou parda a taxa chegou a 10,3%.
A pesquisa aponta que conforme aumenta a faixa etária, cresce também a proporção de analfabetos. Entre as pessoas de 18 anos ou mais, a taxa ficou em 10,4%. Na população tocantinense acima de 25 anos ela resultou em 12% e de 40 anos ou mais, 17,3%.
O analfabetismo concentrava-se, porém, no grupo acima de 60 anos, atingindo 32,4%, o equivalente a 71 mil idosos que não sabiam ler e escrever. Em relação a 2016, porém, houve queda, na média geral (39,3%) e em quase todas as variáveis (idosos pretos ou pardos, homens e mulheres). O índice só se manteve estável (25%), entre a população da terceira idade branca.
Série adequada
A PNAD Contínua revela ainda, pela taxa de frequência escolar líquida se a criança ou o jovem estão na série adequada. Na segunda etapa do nível fundamental (6º ao 9º ano), idealmente estabelecida para o grupo de 11 a 14 anos de idade, a taxa de frequência no Tocantins foi de 97,1%, ou seja, quase todas as crianças estavam na etapa correta de ensino.
Para os jovens de 15 a 17 anos, a taxa de frequência líquida era de 69,8%, em 2019. Pela meta do Plano Nacional da Educação (PNE), até 2024, 85% das pessoas com essa faixa etária devem estar no ensino médio. Já entre os jovens de 18 a 24 anos, apenas 22,2% cursavam a educação superior ou estavam formados.
Comparações regionais
Apesar dos avanços educacionais, os dados da pesquisa mostram as desigualdades regionais. A taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais no Brasil ficou em 6,6% em 2019, o que corresponde a 11 milhões de pessoas. Mais da metade dos analfabetos (56,2% ou 6,2 milhões) viviam na região Nordeste e 21,7% (2,4 milhões de pessoas) viviam no Sudeste.
No país 51,2%, ou 69,5 milhões, da população de 25 anos ou mais não concluíram a educação básica. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, mais da metade das pessoas nessa faixa etária tinha o ensino médio completo. Por outro lado, no Nordeste 60,1% e no Norte 54,5% dos adultos não tinham completado essa etapa educacional.
Entre os estados, Alagoas tem a maior taxa de analfabetismo (17,1%) e Rio de Janeiro a menor proporção (2,1%). Já o Tocantins figurou em 11º no ranking. Em relação as pessoas de mais de 25 anos que não concluíram a educação básica, Piauí tem o maior percentual (65,3%), Distrito federal o menor (32,6%) e Tocantins o 14º. Apenas em seis Unidades da Federação (Amazonas, Amapá, São Paulo, Rio de Janeiro, Roraima e Distrito Federal), mais da metade da população nessa faixa tinha o ensino médio completo.
Portal Vermelho - O terceiro e maior ato do movimento Janelas pela Democracia reuniu, nesta terça-feira (14), sete partidos que defendem o impeachment do presidente Jair Bolsonaro
Com Portal Vermelho
A transmissão pelas redes sociais, mediada pelo jornalista Fábio Pannunzio, teve a participação do governador Flávio Dino (PCdoB-MA), do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), do deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ), do ex-ministro Cristovam Buarque (Cidadania), além dos presidentes do PDT, Carlos Lupi, do PT, Gleisi Hoffmann, e do PV, José Luiz Penna.
O ato ocorreu no mesmo dia em que o governo Bolsonaro completou 60 dias sem ministro da Saúde, apesar do crescente número de casos e mortes decorrentes da pandemia do novo coronavírus. “Temos um problema de descontinuidade administrativa, por falta de comando e de programa. Nós temos um governo federal descomprometido com o Brasil e com os brasileiros”, afirmou Flávio Dino.
Questionado por Pannunzio sobre as razões pelas quais o governo do Maranhão tem sido mais exitoso no combate do coronavírus do que a gestão federal, Dino destacou o planejamento e a valorização do SUS (Sistema Único de Saúde). “Quero enfatizar a defesa do SUS, que é o caminho principal para a consecução desse direito fundamental – o acesso à saúde”, afirmou ele, lembrando a “grande ampliação de leitos” viabilizada em plena pandemia. “O SUS não é apenas acessível e gratuito. Também é eficiente, porque tem garantido que possamos atender a milhões de pessoas neste instante.”
Outros participantes frisaram aspectos mais trágicos da pandemia. “É assustador você ver que as periferias, as favelas, os índios, os quilombos, os mais pobres, os desprotegidos estão entregues à própria sorte”, afirmou Penna. Molon lembrou que o País ultrapassou, nesta semana, a marca de 73 mil mortes confirmadas por Covid-19: “É uma tragédia sem precedentes na história do Brasil. Isso se deu pela irresponsabilidade do presidente da República”.
Gleisi Hoffmann comparou a situação do Brasil com a da Argentina, onde o presidente Alberto Fernández lidera a reação à crise do coronavírus por meio de forte intervenção estatal. Fernández está, segundo a petista, “protegendo o povo e a economia. Lá, as mortes estão baixas.” Já no Brasil, diz Gleisi, a política “genocida” de Bolsonaro justifica um pedido de impeachment. O PT também defende a convocação de novas eleições, devido às fraudes bolsonatistas na disputa presidencial de 2018.
Carlos Lupi chamou Bolsonaro de “profeta da ignorância” e também defendeu o impedimento de Bolsonaro. “Nós queremos o seu impeachment porque ele já cumpriu todos os crimes possíveis”, disse Lupi. Segundo ele, “emprego é o único caminho para levar a sociedade a ser mais justa e mais fraterna”.
Para Cristovam Buarque, “a História exige que, neste momento, estejamos unidos para que esse governo termine antes do tempo. A continuação dele é um desastre para todos os setores da nossa sociedade”. Randolfe declarou que o Janelas pela Democracia é, acima de tudo, um movimento “em defesa do Brasil que nós queremos chegar – que não é essa sombra que nós vivemos hoje”.
O ato do Janelas pela Democracia também homenageou o ex-deputado, jornalista e ambientalista Alfredo Syrkis, que morreu na semana passada, vítima de um acidente de carro. Em 8 de julho, apenas dois dias antes de sua morte, Syrkis escreveu no Twitter: “Contribuir com a expansão da pandemia política agora fisicamente não é crime de responsabilidade? Nunca houve na nossa história presidente mais merecedor de impeachment ou afastamento judicial”.
O que O Paralelo 13 já havia previsto, agora se confirma. Tendo como coordenador político o vereador Forley, à frente de uma equipe que auxiliará uma coligação com seis partidos e uma chapa composta por 14 pré-candidatos a vereador, entre homens e mulheres que representarão os segmentos classistas e familiares de Pindorama, o médico Thiago Tapajós é pré-candidato a prefeito de Pindorama. Edinon Mendes companheiro de capa é também o atual Vice- Prefeito.
Por Edson Rodrigues
Durante o lançamento de sua candidatura, Dr. Thiago irá comunicar á população de Pindorama o apoio que terá para garantir sua governabilidade, com representantes na Assembleia Legislativa, na Câmara Federal e no Senado.
O deputado federal Vicentinho Jr., vice-líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara Federal e presidente do PL no Tocantins e irmão do Dr. Thiago será o grande incentivador de seu governo, sob os conselhos do pai, ex-senador Vicentinho Alves, um político ficha limpa, com uma vasta folha de serviços prestada ao Tocantins e ao seu povo.
PATRIMÔNIO
Dr. Thiago tem feito questão de dizer a todos os seus interlocutores que irá receber um patrimônio, que são as certidões positivas do município junto ao governo federal, o que permite a celebração e o recebimento de convênios e recursos do governo federal via emendas parlamentares impositivas, tanto dos deputados estaduais quanto dos congressistas, em Brasília.
Tudo isso, segundo o Dr. Thiago, graças à responsabilidade e ao carinho de um prefeito de caráter e correção para com a coisa pública, que vem praticando uma administração correta e séria, como Almir Batista Silva Amaral, um verdadeiro amigo do povo de Pindorama.
CAMPANHA RESPEITOSA
Dr. Thiago nos adiantou que sua campanha será de respeito aos adversários e focada em propostas, discussões sobre as demandas da cidade e sobre seu plano de governo. “Queremos debater com nossos concorrentes as nossas propostas. Estamos preparados para dar continuidade ao desenvolvimento da nossa Pindorama, com foco na juventude, preparando nossos jovens para serem os adultos preparados do amanha. Para isso, ofereceremos cursos técnicos profissionalizantes ministrados aqui, mesmo, em Pindorama”.
A intenção do Dr. Thiago é, assim que a Lei Eleitoral permitir, se reunir com a comunidade, dentro das orientações de isolamento social da OMS, para poder tornar públicas suas intenções e seu programa de governo e ouvir da população o que precisa melhorar na cidade: “eles são quem conhecem as demandas e as necessidades. Por mais que se administre bem, nunca é possível fazer tudo, mas pretendo saber e conhecer o máximo possível, para construir um futuro concreto para a nossa querida Pindorama”, finalizou.