Licenciado para se defender de acusações, Kassab atuou pelo aumento do fundo eleitoral
Com o antagonista e jornal O Estado de S. Paulo
O Ministério Público estadual paulista propôs um acordo de colaboração premiada a Gilberto Kassab, réu de uma ação que lhe cobra 85 milhões de reais por recebimento de caixa 2 da Odebrecht. A proposta foi feita um dia depois da entrada em vigor da lei que revogou em definitivo a proibição de acordos de colaboração em casos de improbidade administrativa.
Atuação Política
Após se licenciar da Casa Civil do governo de São Paulo para se defender das denúncias de corrupção e falsidade ideológica em um inquérito baseado na delação da JBS, o ex-prefeito e ex-ministro Gilberto Kassab tornou-se um dos principais articuladores de um movimento para deixar o fundo eleitoral até 37% maior.
Longe dos holofotes, Kassab reassumiu o comando do PSD, partido que criou em 2011 e hoje tem a 4ª maior bancada da Câmara. Para as eleições de 2020, ele tem se equilibrado entre apoios que vão da direita a esquerda para que seu partido tenha candidaturas competitivas nas cidades mais importantes. No plano federal, evita embates com o presidente Jair Bolsonaro e atua como um dos mais importantes operadores políticos do projeto do governador João Doria (PSDB).
Embora já tenha sido contra o financiamento público das campanhas, Kassab é agora um dos defensores mais ferrenhos do uso do dinheiro da União nas eleições. Tanto que passou a atuar com dirigentes partidários, nos bastidores, para elevar para R$ 4 bilhões o montante a ser distribuído entre as legendas pelo fundo eleitoral. Ao enviar para ao Congresso a Lei de Diretrizes Orçamentárias, no início de setembro, o governo federal reservou R$ 2,5 bilhões para o fundo. Dias depois, o Ministério da Economia informou que o valor seria revisto para R$ 1,86 bilhão.
Gilberto Kassabe e o Governador João Dória
“Nas conversas com líderes, defendo que se conceda um valor razoável para que eleições aconteçam com mínimo de sustentabilidade. Estou entre aqueles que defendem que parte das emendas impositivas das bancadas sejam convertidas para o fundo, que chegaria a R$ 4 bilhões. Não é exagero”, disse o dirigente ao jornal O Estado de S. Paulo.
Kassab afirmou, ainda, que não sente “constrangimento” em defender o aumento do fundo e explicou porque mudou de posição. “O financiamento das empresas não deu certo. Sempre combati o financiamento público, mas passei a ser um ardoroso defensor. Não tenho constrangimento em defender o aumento do valor do fundo.”
Bolsonaro
Depois de ser ministro de Dilma Rousseff e Michel Temer, Kassab optou por manter uma neutralidade em relação ao governo Bolsonaro. No último dia 18, fez uma “visita de cortesia” no Palácio da Alvorada. “Nossa posição é de total independência em relação a Bolsonaro. O governo está no início. Cometeu grandes equívocos, mas tem uma agenda econômica compatível com aquela que o PSD apoia. Essa é a razão de votos da bancada”, afirmou.
Nem a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deixou a prisão na última sexta-feira, faz Kassab tomar uma posição dura. Questionado sobre qual a proposta de emenda constitucional (PEC) para instaurar o cumprimento da pena após a condenação em segunda instância, o ex-ministro disse que vai ouvir a bandaca antes. Já sobre a mudança do cenário político com o petista solto, Kassab prevê que um acirramento dos ânimos. “A polarização se fortalece, mas as outras forças não vão desaparecer.”
Kassab não chegou a tomar posse como secretário da Casa Civil de João Doria, em janeiro, porque foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) em dezembro. Ainda assim, permanece vinculado ao governo do tucano como “secretário licenciado” e indicou para a função o aliado Antonio Carlos Rizeque Malufe, também do PSD.
Kassab tornou-se também um interlocutor frequente de Doria. Ele integra o Conselho Político do Palácio dos Bandeirantes e atua em Brasília em defesa dos interesses do governo paulista. “Kassab é um exímio articulador. Tem faro político, capacidade de interpretação e visão de futuro”, disse Doria.
Responsável pelo escritório de representação de São Paulo em Brasília, o ex-deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) contou que o ex-ministro teve papel decisivo no Congresso na articulação para São Paulo recebesse um empréstimo de U$ 296 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão) com o banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) para a finalização do primeiro trecho da Linha 17-Ouro do Metrô.
Para as eleições de 2020, Kassab elaborou um plano ousado para o PSD. Quer ter candidatos a prefeito em todas as cidades e promete extinguir o diretório municipal onde a determinação não for seguida. “Que razão tem o partido de existir se não tem um candidato a prefeito?”, questionou.
Enquanto viaja o Brasil, o ex-ministro acompanha à distância os processos contra ele. A investigação contra Kassab teve início com o acordo de colaboração da J&F com a Justiça. Segundo a PF, Kassab teria recebido da empresa uma mesada de R$ 350 mil de 2010 a 2016, totalizando R$ 30 milhões. O objetivo seria garantir que ele defendesse os interesses do grupo e apoiasse Dilma nas eleições de 2014. Ainda de acordo com os investigadores, os repasses para Kassab teriam sido efetuados por meio da assinatura de contratos falsos com simulação de serviços entre as empresas do Grupo J&F e firmas indicadas pelo político, como a Yape Consultoria, ligada à família do ex-ministro. Kassab sempre negou as acusações.
Quando ele deixou de ser ministro, no fim de 2018, o caso foi encaminhado para o Tribunal Regional Federal em São Paulo. Em maio deste ano, o caso mudou de novo de local e passou para o Tribunal Regional Eleitorale. O inquérito foi enviado para a 1ª Zona Eleitoral de São Paulo e, desde o fim de agosto, está com a PF. “Confio no Judiciário e tenho consciência dos meus atos. A Justiça é lenta e tem seus prazos”, disse.
O escavador
De acordo com os dados indexados: Gilberto Kassab possui 146 processos indexados, até então, pelo Escavador. Com 108 processos no Estado de São Paulo, além de 38 processos no Brasil. Desses processos, Ministério Público do Estado de São Paulo foi a parte que mais apareceu, totalizando 98 ou mais processos, seguida por Isabela Moreno Rosin com 24 ou mais processos. Seu advogado(a) com mais processos aqui é Igor Sant Anna Tamasauskas, com 25 processos, seguido por Pierpaolo Cruz Bottini, com 7 processos.
Nota
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O governo vem enfrentando uma série de problemas na concessão de benefícios previdenciários
Com Agência Brasil
O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Renato Rodrigues Vieira, pediu demissão, informou o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, em entrevista coletiva. Vieira será substituído pelo secretário de Previdência, Leonardo Rolim. Segundo Marinho, a saída se deu a pedido de Vieira. O futuro do comando do INSS vinha sendo avaliado entre Vieira e a cúpula da secretaria. “A gente vinha amadurecendo isso com o Renato Vieira, e ele consolidou a disposição de sair do INSS a pedido. Foi amadurecido ao longo dos 15 dias”, disse Marinho.
Na entrevista, Marinho negou que a decisão tenha partido do governo. “O ano passado foi de muitas entregas; este ano será desafiador. Renato acha que deve se dedicar a novos projetos, e nós aceitamos. Amanhã [29] haverá consolidação do ato com indicação do substituto”, acrescentou o secretário. A saída de Vieira ocorre em meio a buscas de solução para as filas do INSS. Mais de 1,3 milhão de pedidos estão aguardando, há mais de 45 dias, pela análise da solicitação, prazo estabelecido pela legislação. O governo anunciou a contratação de militares da reserva e civis para uma força-tarefa.
Marinho disse que a opção pelo secretário de Previdência para substituir Vieira deveu-se ao conhecimento de Leonardo Rolim sobre o tema e os problemas da pasta, o que contribuirá para evitar dificuldades na transição e na busca de solução para as filas do INSS. “Quem estamos trazendo tem capacidade operacional e conhecimento técnico, além de ter relação estreita com funcionários do INSS. Para nós, pode ser oportunidade de ganhar mais experiência sem perder todo o escopo do trabalho que foi construído”, ressaltou.
Rogério Marinho não adiantou, contudo, quem deverá assumir o lugar de Rolim. “O substituto teremos um pouco mais de cuidado para buscar o nome. Podemos aguardar mais tempo para achar quem irá assumir, para termos alguém que tenha familiaridade com o tema e não precise reiniciar o processo”, afirmou.
Conhecido por suas bravatas nacionalistas e atitudes intempestivas, o então deputado federal Jair Bolsonaro valeu-se exatamente dessas características para se posicionar como opção “nacionalista”, direitista e anti-petista para eleger-se presidente da República.
Por Edson Rodrigues
Seu partido de então, o pequeno PSL, virou um gigante no Congresso Nacional e o principal fornecedor de secretários, assistentes e ministros para o governo do seu principal expoente. A questão é que, assim como os institutos de pesquisa à época, pouca gente do PSL achou que Bolsonaro seria realmente eleito e, quando o partido chegou à presidência, trouxe junto muita gente enrolada com a Justiça.
Contrariado com a falta de caráter e pela falsidade dos quadros que omitiram suas situações adversas com a Justiça, Bolsonaro começou uma “fritura geral” na legenda, numa tentativa de separar o joio do trigo. O problema é que tinha muito mais joio que trigo e o presidente achou melhor fundar um novo partido, o “Aliança Pelo Brasil” para separar sua imagem da imagem manchada do PSL.
Bolsonaro só esqueceu que muita gente foi para o PSL e se elegeu pela legenda, justamente por sua causa e, se saírem do partido como o presidente da República o fez, perderão seus cargos.
Ou seja, Bolsonaro “abandonou” alguns companheiros fiéis, ganhou centenas de adversários e esvaziou seu grupo político, reduzindo-o a poucos nomes de expressão e, o pior, vai acabar de fora das eleições municipais, pois nem poderá apoiar os candidatos do PSL, por razões óbvias, nem os de outros partidos, para não estremecer seu relacionamento já “cambaleante” com partidos dos quais dependerá para aprovar suas reformas pretendidas.
A prosseguir assim, teremos um presidente da República “refém” dos partidos de força intermediária, o conhecido “centrão”, e totalmente dependente da boa vontade dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre e da Câmara Federal, Rodrigo Maia.
AS “ENCRENCAS” DO PRESIDENTE
A nove meses das eleições municipais e cada vez mais convicto de que a Aliança pelo Brasil não sairá do papel a tempo de entrar na disputa, o presidente Jair Bolsonaro tem indicado uma guinada na estratégia que adotará na corrida deste ano.
As consequências negativas para uma eventual reeleição em 2022 levaram Bolsonaro a acatar —ao menos oficialmente —a orientação de auxiliares de não subir em palanques de candidatos a prefeitos. "Se meu partido não tiver candidato, não vou me meter em política municipal no corrente ano, ponto final", disse Bolsonaro em entrevista.
Em conversas reservadas na semana passada, Bolsonaro teria admitido em tom mais enfático que são remotas as chances de conseguir viabilizar a legenda a tempo de participar da disputa deste ano. Para que a Aliança obtenha seu registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e possa entrar na corrida, é preciso reunir 492 mil assinaturas até o início de abril.
A avaliação que tem sido repetida é a de que, hoje, a presença de Bolsonaro em palanques pelo país traria mais prejuízo do que benefícios ao governo e à imagem do presidente. De acordo com relatos, Bolsonaro tem demonstrado especial incômodo com o quadro eleitoral no Rio de Janeiro.
Embora tenha feito gestos ao deputado federal Otoni de Paula (PSC), o presidente admite dificuldade de não estar no palanque do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) —sobrinho de Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus. A saia-justa, dizem pessoas próximas a Bolsonaro, seria a impossibilidade de dizer não ao pastor aliado e, consequentemente, defender uma gestão mal avaliada. Hoje, o diagnóstico do grupo ligado ao presidente é o de que o desempenho de Crivella na capital fluminense pode beneficiar candidatos de esquerda, como Marcelo Freixo (PSOL).
Ter o carimbo de uma eventual derrota para um dos principais líderes da oposição ao governo não está nos planos de Bolsonaro, dizem aliados do presidente.
Tanto Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) como Onyx Lorenzoni (Casa Civil), responsáveis pela interlocução do Executivo com o Legislativo, sugeriram ao presidente que ele se mantenha isento na eleição deste ano. Além de eventuais derrotas de candidatos alçados pelo bolsonarismo serem consideradas fracasso do presidente como cabo eleitoral, o próprio Bolsonaro já teria ponderado que qualquer deslize na administração de um prefeito apadrinhado por ele pode vir a ser debitada em sua conta na próxima eleição presidencial.
"Às vezes você elege um cara em uma capital aí, se o cara fizer besteira, você vai apanhar na campanha de 2022 todinha", disse Bolsonaro em dezembro, quando recebeu jornalistas no Palácio do Alvorada.
Ficar nas mãos do “centrão” e dos presidentes do Senado e do Congresso pode ser um erro fatal para Bolsonaro.
EXEMPLO PARA CARLESSE
É mais que óbvio que o resultado das eleições de outubro próximo definirão um novo panorama político no Brasil e em todos os estados da Federação, principalmente no Tocantins que guarda suas peculiaridades internas.
Mauro Carlesse não pode ficar refém dentro do seu próprio partido, muito menos entrar em um processo sucessório municipal sem poder subir em palanques de municípios onde os prefeitos são seus adversários declarados, como são os casos de Araguaína, Gurupi, Porto Nacional e Palmas, maiores colégios eleitorais do Tocantins onde Ronaldo Dimas, Laurez Moreira, Joaquim Maia e Cinthia Ribeiro, respectivamente simplesmente não rezam pela cartilha do Palácio Araguaia.
Essa fila de municípios onde Carlesse pode não ter influência nenhuma pode crescer até as convenções, no início de junho, lembrando que abril será o prazo final para quem quiser disputar as eleições estar filiado a um partido político, assim como a “janela” para os vereadores mudarem de legenda sem o risco de perder o cargo.
Ou seja, Carlesse precisa resolver rapidamente sua situação interna no DEM e passar de “ilustre filiado ignorado pela presidente estadual” para “filiado com poder de comando e de decisões”. O partido é comandado no Estado pela deputada federal Dorinha Seabra que, desde que Carlesse demonstrou intenção de se filiar à legenda, já demonstrou insatisfação e procurou se cercar de todos os artifícios para não perder o comando do DEM.
O também deputado federal Carlos Gaguim é outro que, por enquanto, apenas “está” no DEM, servindo, apesar de sua importância e do seu patrimônio políticos, de “quadro decorativo” e precisa, justamente por ser aliado de Carlesse, iniciar os trabalhos para que os dois comecem a assumir as rédeas da legenda.
Bolsonaro caiu em uma armadilha criada por ele mesmo, achando que poderia esperar o momento certo, que as coisas aconteceriam por si só, naturalmente. Carlesse não pode incorrer no mesmo erro.
O governador do Tocantins precisa utilizar toda a sua já comprovada habilidade e agilidade ao agir politicamente para recolocar o Tocantins no eixo econômico, reenquadrando o Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal, para tratar de fazer articulação política e se fortalecer nas bases municipais e recuperar o tempo que separou para cuidar da economia.
Carlesse precisa urgentemente de um articulador hábil e com credibilidade para fazer seu nome junto às lideranças políticas estado afora.
CARLOS GAGUIM
O nome para essa função pode ser o do deputado federal Carlos Gaguim, que com seu histórico de bom trato com os políticos do Tocantins e do Brasil e a credibilidade que lhe proporcionou a fama de “homem de palavra”, pode resgatar os companheiros desgarrados nos 139 municípios, principalmente em Palmas, onde construiu sua história política.
Caso Gaguim seja confirmado como articulador de Mauro Carlesse, os dois podem “matar dois coelhos com uma cajadada só”, fortalecendo suas posições dentro do DEM e recompondo uma frente política para ser trabalhada tanto para outubro próximo quanto para as eleições majoritárias de 2022, oxigenando os ares do Palácio Araguaia e evitando que Carlesse entre em “vôo cego” nas eleições municipais.
NA PRESSÃO
Outros políticos tocantinenses que estão “sob pressão” dos prazos da Justiça Eleitoral são a senadora Kátia Abreu, que articula silenciosamente sua filiação em uma legenda que tenha uma bancada no Senado para que ela possa ser indicada para as comissões – pois senador sem comissão é como “jacaré sem dente” ou Sansão careca. Traduzindo, um senador sem força política.
Outro que está como “barata tonta” é o vice-governador Wanderlei Barbosa, que está com um pé no PP e outro no DEM. Até abril, caso confirme sua pré-candidatura à prefeitura da Capital, Wanderlei terá, também que ter uma decisão tomada.
Já a prefeita da Capital, Cinthia Ribeiro tem uma missão menos – ou mais – complicada, que é conseguir o comando do PSDB em Palmas e no Estado, pois quanto mais demorar sendo apenas “filiada”, mais complicada ficará sua vida política.
Apesar de ter milhões em caixa para encerrar sua primeira administração, Cinthia precisa, no mínimo, dar um ultimato à cúpula nacional do PSDB, e, se não der certo, partir para o tudo ou nada, buscar um partido que dê segurança política e Jurídica a ela e aos seus candidatos a vereador.
Caso permaneça imóvel, Cinthia iniciará um processo de desgaste político, levando junto seus companheiros.
Agora, é tudo ou nada!
Até breve!
No ano passado, o ex-governador chamou o parlamentar em duas ocasiões de ''capitão-do-mato'' e ''traidor da negritude''
Com Agência Estado
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou nesta segunda-feira (27/1), a penhora de um veículo do ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), para o pagamento de uma indenização por danos morais de R$ 38 mil ao vereador Fernando Holiday (DEM).
No ano passado, Ciro chamou o parlamentar em duas ocasiões de "capitão-do-mato" e "traidor da negritude". "Ele é um capitãozinho-do-mato nazista. Um camarada que chega na Câmara tem a obrigação que entender que 63% da população é negra como ele. E o que ele faz? Quer acabar com o Dia da Consciência Negra É um traidor da negritude, um serviçal do branqueamento", afirmou o ex-ministro em entrevista à rádio Jovem Pan.
A defesa de Holiday tem 10 dias para decidir se ele fica com o veículo ou o coloca em leilão. "A decisão reforça a gravidade da ofensa, que foi racista. Ele pensou que não ia dar em nada", disse o vereador à reportagem.
Procurada, a assessoria de imprensa de Ciro Gomes disse que o ex-ministro vai recorrer da decisão.
O senador Eduardo Gomes tem sido incansável na busca por recursos para os 139 municípios tocantinenses. Para dar conta do desafio que impôs a si próprio, o líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional esteve em Araguaína, onde despachou com 17 prefeitos da região do Bico do Papagaio, lideranças políticas da cidade e manteve encontro com seu amigo e irmão, Ronaldo Dimas, prefeito de Araguaína, candidato ao governo em 2022 e um dos oposicionistas ao governo de Mauro Carlesse, ocasião em que participou da assinatura de um contrato com a Caixa Econômica Federal, para a liberação de recursos de uma de suas emendas impositivas para a realização de obras de infraestrutura na cidade.
Por Edson Rodrigues
Após a visita à Araguaína, Eduardo Gomes esteve em Palmas, com a prefeita Cinthia Ribeiro, para a assinatura de mais um contrato com a Caixa, desta vez com a prefeitura da Capital, para a realização de obras no Distrito de Taquaruçu, também resultante de emenda impositiva de sua autoria.
Em seu escritório político, recebeu lideranças do MDB e de vários outros partidos e, em sua residência, ciceroneou dezenas de lideranças do interior, além de deputados estaduais.
Vale lembrar que na última quinta-feira (23), Eduardo Gomes estava em Gurupi, participando da solenidade de inauguração de uma creche municipal que recebeu o nome do saudoso senador João Ribeiro, conhecido como o “João das Creches”, que reuniu, além do prefeito Laurez Moreira, a deputada estadual Luana Ribeiro e a prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro em um mesmo evento, onde as questões políticas foram postas de lado e a emoção dominou a mente de todos, num momento de rara comunhão e paz, e de muito simbolismo quanto à atuação do senador em benefício do Tocantins.
Eduardo Gomes consegue atuar em todas as frentes porque fala a linguagem da harmonia, do diálogo e do amplo entendimento, sabendo separar o joio do trigo, mostrando que ser adversário político não significa, obrigatoriamente, ser inimigo pessoal.
Eduardo Gomes convive com Ronaldo Dimas, com Cinthia Ribeiro, com Laurez Moreira, com Luana Ribeiro e com qualquer liderança política, com o mesmo espírito colaborativo, harmonioso e conciliador com que construiu sua carreira política e o fez o senador mais votado no Tocantins nas últimas eleições.
O senador se vale apenas do diálogo para fazer políticos e lideranças deixarem de lado as desavenças políticas e mostrar que seu trabalho junto ao governo do Estado e a cada um dos prefeitos e vereadores dos 139 municípios do Tocantins é movido pelo seu dever como representante político do Tocantins no Senado Federal, um patamar diferente das picuinhas locais que não podem ser levadas em conta na hora de pensar no todo, que é o povo do Tocantins.
Conhecido por sua grande habilidade e capacidade de aconselhamento, derrubando barreiras entre adversários políticos, foi justamente por isso que Eduardo Gomes foi convidado para ser o líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso nacional e vem galgando postos cada vez mais importantes para o País, como a relatoria setorial do orçamento do Ministério do Desenvolvimento Regional.
Agindo com sabedoria e paciência, Eduardo Gomes sempre “joga água onde há fogo” e conseguiu amealhar amigos políticos em todas as frentes partidárias, sejam de oposição ou da situação, mas faz questão de não entrar na seara do embate, focando suas ações apenas em trazer recursos para prefeitos e governo do Estado, a fim de melhorara a vida do povo tocantinense.
A última novidade, é o agendamento de uma visita do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, a convite de Eduardo Gomes, para lançar um projeto piloto de segurança pública
Quem vai apoiar nas eleições de outubro, só deixará saber na hora que lhe convier.
REVIRAVOLTA NA ASSEMBLEIA
O deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM) reassume seu cargo e seus trabalhos no próximo dia quatro de fevereiro na Assembleia Legislativa, deixando sem cargo e – sem o poder da palavra – o primeiro suplente, Gleydson Nato (PHS), que era o líder do governo Mauro Carlesse. O chefe de gabinete de Eduardo, Carlos Jr.,inclusive, já havia reassumido suas funções a cerca de uma semana.
Eduardo Siqueira Campos estava afastado por licença médica de 121 dias e seu retorno pegou o Palácio Araguaia de surpresa, uma vez que Gleydson Nato é o pré-candidato oficial do governo Carlesse à prefeitura de Gurupi e sua presença como deputado na AL era considerada de suma importância para as pretensões do governo do Estado.
Segundo os bastidores políticos, a reviravolta do retorno de Eduardo Siqueira Campos ao parlamento estadual teria sido motivada por atos do governo Carlesse que desagradaram em cheio sua forma de atuação e tratamento com o governo.
A CASA CAIU NO TOCANTINS COM MUITA GENTE DENTRO
O julgamento das acusações referentes aos processos da Operação Reis do Gado, desmembrados para dar celeridade no seu andamento, atinge em cheio o cerne do clã dos Miranda, do ex-governador Marcelo, passando por seu pai, Dr. Brito, chegando até o seu irmão, Jr. Miranda.
São acusações graves e de amplas provas, tratando de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, para ficarmos apenas nos “crimes de colarinho branco”. A Justiça tem em mãos provas advindas de delações, escutas telefônicas amparadas pela Lei, frutos de várias e várias diligências, que juntaram a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Os julgamentos estão marcados para a segunda quinzena de abril e as sentenças prometem ser exemplares, verdadeiros petardos contra quem se vale da confiança do povo para alavancar seus interesses pessoais.
É incrível que a derrocada da família Miranda não tenha servido de exemplo para os que ainda insistem na prática da corrupção – como é sabido – nos dias de hoje.
O mês de fevereiro promete ser um marco na história política tocantinense.
TOCANTINS PASSADO A LIMPO
O fim das férias forenses é aguardado com ansiedade por todos, ávidos por saber como será o desfecho das investigações da Polícia Federal em território Tocantinense, principalmente com o advento do “homem bomba” do ramo gráfico que operou em vários governos anteriores.
Em conversa reservada com uma autoridade em Brasília, na última quinta-feira, me foi confidenciado que “a casa realmente caiu no Tocantins. Aqueles que subestimaram a capacidade das autoridades do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, os políticos inescrupulosos que não tiveram compaixão com a população tocantinense, que lhes roubaram muito mais que dinheiro, roubaram saúde, educação e dignidade, não ficarão impunes”, afirmou.
E continuou, enfatizando que “graças a Deus ainda existem entidades e homens imbuídos de fazer prevalecer a Justiça e combater a corrupção”, referindo-se aos valorosos agentes do Ministério Público Federal e Estadual, da Polícia Federal e da Polícia Civil.
Essa conversa nos deixou com a sensação clara de que, em breve, os “lobos em pele de cordeiro” serão desmascarados e o povo, enfim, terá a certeza de quem são os falsos profetas, alguns deles, infelizmente, hoje, detentores de mandatos eletivos.
Outra certeza é a de que as autoridades estão agindo com todo o cuidado para evitar os erros que possam ser enquadrados na nova Lei do “abuso de autoridade” e que a ação resultará em uma grande – e necessária – varredura da vida pública de muitos canalhas inescrupulosos, agentes públicos que praticaram verdadeiros absurdos com recursos da Saúde, da educação e de outras instituições públicas do Estado.
Fevereiro será um mês de muitas revelações em que muitos terão suas pretensões públicas e políticas ceifadas pela Justiça, dentre eles, um candidato à prefeitura de Palmas.
Essas informações nos foram repassadas sob o véu do anonimato, mas acreditamos 100% em sua credibilidade e que, desta vez, não haverá forças ocultas para refrear esse processo que os homens da justiça, ungidos por Deus, estão procedendo para dizimar a corrupção que tanto prejudicou os tocantinenses, pois, se confirmados os nomes, a rede terá que ser de malha grossa e reforçada, pois vai ter muito “peixe grande” enroscado.