Bolsonaro se compara a Trump

Em Washington, Guedes foi aplaudido ao citar abertura comercial e simplificação tributária

 

No primeiro discurso público da viagem aos Estados Unidos, na Câmara de Comércio, em Washington, o presidente Jair Bolsonaro propôs aliança política e econômica ao país, e se comparou a Donald Trump. “Quando ele começou a sofrer ataques da mídia e fake news, eu já os sofria há dois anos no Brasil”, afirmou sobre o colega americano. Bolsonaro disse que a união do Brasil com os EUA pode alavancar a economia e “os valores que foram deixados para trás”. O ministro da Economia, Paulo Guedes, teve sua fala interrompida por aplausos duas vezes ao mencionar abertura comercial e simplificação tributária.

 

Marco Aurélio critica inquérito aberto no STF

 

O ministro Marco Aurélio se disse contra inquérito para apurar ofensas ao STF. Dois colegas de Corte também criticam decisão.

 

Servidor  terá que ser ficha-limpa

Decreto do governo federal endurece as regras para contratar servidores comissionados, que terão de ser fichas limpas e exibir currículo compatível com o cargo

 

Civisão entre militares

 

Tropa teme que cúpula seja privilegiada em projeto de reestruturação da carreira

 

Jair Bolsonaro e a cúpula das Forças Armadas tiveram de agir nos últimos dias para apaziguar os ânimos dos militares de patentes mais baixas, que se sentem prejudicados pela proposta em estudo para a reestruturação da carreira. Em uma das versões que circulam entre a tropa, é sugerida criação de gratificações somente para oficiais de alta patente pela participação em cursos de habilitação militar. Bolsonaro foi às redes sociais negar privilégios. “Possíveis benefícios ou sacrifícios serão divididos entre todos, sem distinção de postos ou graduações”, escreveu. O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, também se mobilizou e convocou os comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica para discutir a estratégia de atuação, a fim de acalmar os militares. O texto deve ser apresentado ao Congresso até amanhã no mesmo pacote da reforma da Previdência da categoria.

 

 ‘BNDES terá de devolver R$ 126 bi’, diz secretário

 

O BNDES tem condições de devolver à União R$ 126 bilhões em 2019. A avaliação foi feita ontem ao Estado pelo secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Júnior. Na primeira entrevista no cargo, afirmou que é preciso destravar o crédito e garantir maior participação do setor privado na economia.

 

Bolsonaro na CIA

Ida de Bolsonaro ao QG da CIA é fato raro na diplomacia brasileira: apenas Juscelino e João Goulart se encontraram com chefes da agência.

 

Brasil passa a ter livre-comércio de carros com México

Montadoras no Brasil e no México poderão, a partir de hoje, importar e exportar produtos sem barreiras comerciais entre os países – antes, a troca previa cotas isentas de imposto. Anfavea vê problemas para a produção brasileira.

 

Festa discreta dos 55 anos do golpe

Militares têm a preocupação é que, por se tratar da primeira celebração da data no governo Jair Bolsonaro — capitão reformado e simpático ao período da ditadura —, as manifestações extrapolem os muros dos quartéis e ganhem os espaços públicos, tensionando o clima político.

 

PSDB barra CPI sobre Paulo Preto

Assessores tucanos se revezaram em fila na Assembleia Legislativa de São Paulo para protocolar outros pedidos de CPIs. Eles ficaram 63 h em fila, investigação sobre a Dersa, que poderia atingir o PSDB, ficou atrás de, por exemplo, as sobre barragens, venda de animais e táxi aéreo.

 

Bolsa bate recorde

 

Bolsa chegou ontem aos 100 mil pontos, enquanto as expectativas de economistas para o PIB de 2019 caíram para um crescimento esperado de 2%. O IBC-Br, indicador de atividade do Banco Central, caiu 0,41%.

 

‘Fogo amigo’

 

Funcionários do BNDES criticam o presidente da instituição, Joaquim Levy, por causa da declaração dele sobre investigações no banco.

 

O ‘guru’ do presidente

Em visita aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro prestou efusiva homenagem a Olavo de Carvalho, escritor e professor de um curso de filosofia online.

 

Popularidade em queda

 

O alerta para que o presidente Jair Bolsonaro desça do palanque e comece a governar ganhou mais um reforço.

 

Judicialização na saúde sobe 130%

Ações cobram do SUS e de planos de saúde novos remédios, procedimentos complexos, leitos e consultas, afirma estudo

O número de ações judiciais relacionadas à saúde no Brasil subiu 130% de 2008 a 2017, um crescimento muito mais rápido que o no volume total de processos (50%), informa Cláudia Collucci. As ações na primeira instância foram de 41.453 para 95.752. Na segunda instância, dispararam de 2.969 para 40.658. Os processos envolvem demandas contra o SUS e os planos de saúde, requerendo novos remédios, procedimentos de alta complexidade, leitos hospitalares, consultas e medicamentos. Os dados são de estudo do Insper, sob encomenda do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), divulgado ontem. O ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) diz que a desorganização do sistema, a falta de informatização e o subfinanciamento são causas da judicialização no SUS. Para Dias Toffoli, presidente do STF, é preciso minorar a participação da Justiça na resolução de conflitos ligados à saúde.

 

Guedes acena a parlamentares com repasses

 

Ministro da Economia prometeu repasses para as regiões que os elegeram em troca de apoio para a reforma da Previdência. Paulo Guedes ouviu de lideranças do Congresso que não há confiança no presidente.

Posted On Terça, 19 Março 2019 07:18 Escrito por O Paralelo 13

Presidente conversou com jornalista da Fox News, foi chamado de "Trump dos Trópicos" e ressaltou vontade de estreitar laços com o governo dos EUA

Por iG São Paulo

 

Depois de desembarcar em Washington, capital dos Estados Unidos, no último final de semana, o presidente Jair Bolsonaro tem realizado diversos eventos. Na noite desta segunda-feira, ele deu entrevista para uma jornalista da rede norte-americana Fox News e teve que se defender de algumas polêmicas. 

 

Entre outros assuntos, Bolsonaro falou sobre a situação da Venezuela, o Caso Marielle, o vídeo pornográfico que divulgou durante o carnaval e ainda teve tempo de abordar o relacionamento entre Brasil e Estados Unidos, ponto principal de sua visita ao presidente Donald Trump.

 

O encontro, que deve acontecer nesta terça-feira na Casa Branca, pretende alinhar alguns pontos de interesse dos dois países. Nos últimos dias, Bolsonaro tem elogiado muito o presidente norte-americano e tem se colocado como um apoiador de suas ações, tudo na tentativa de manter o clima o melhor possível.

 

Vídeo do carnaval e Marielle

A primeira polêmica abordada na conversa foi o controverso vídeo do "golden shower", que teve grande repercussão dentro e fora do Brasil. Bolsonaro , chamado pela Fox News de "Trump dos Trópicos", ressaltou que seu senso de respeito à família foi uma das coisas que o transformou em presidente.

 

"Acredito nos princípios, tradições e costumes da família tradicional. Sou cristão e acredito que é preciso haver respeito aos nossos costumes, nossa cultura e nossa religião", afirmou.

 

Sobre o assassinato de Marielle Franco, que completou um ano no último dia 14 de março, Bolsonaro afirmou que só veio a saber quem ela era depois que foi morta. "Ela era vereadora e eu não tinha ouvido falar nela. Além disso, que motivação eu poderia ter para planejar um assassinato como esse? Eu nem conhecia ela", garantiu.

 

Relação com os EUA

Apesar dos problemas no Brasil, Bolsonaro afirmou que espera que a viagem até os Estados Unidos sirvam para estreitar laços entre as duas nações. Ele voltou a elogiar o presidente Trump e disse esperar que as conversas desta terça sejam baseadas em "respeito e ajuda mútuos".

 

Ao falar sobre imigrantes , ele foi enfático ao apontar que a grande maioria não tem boas intenções: "eles não tem o desejo de fazer o bem para o povo norte-americano".

 

Por fim, ao ser questionado sobre a situação na Venezuela, Bolsonaro afirmou que vem conversando com Trump sobre a crise no país vizinho e que ambos têm mantido "todas as opções na mesa", para que a tudo se resolva de forma diplomática.

 

Posted On Terça, 19 Março 2019 07:15 Escrito por O Paralelo 13

 

Por Guilherme Caetano

 

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, disse que a instituição vai lançar uma linha de crédito voltada para micro e pequenas empresas.

 

 A declaração foi dada numa entrevista exclusiva à GloboNews.

 

“[O financiamento de grandes empresas por parte do BNDES] Foi uma política com grandes questionamentos. Nós temos que rapidamente nos mobilizarmos para a parte de infraestrutura.

 

A gente vai ter um papel muito importante no relançamento das atividades econômicas assim que a gente vencer a questão da reforma da Previdência”, declarou Levy. “Nós estamos desenvolvendo novos instrumentos para ajudar nesse tipo de financiamento.

 

Semana que vem vamos lançar uma linha de crédito especial, desenhada especialmente para as micro e pequenas empresas“. Saiba mais: Aeroportos: Governo arrecada R$ 2,377 bi em leilão dominado por estrangeiros O volume individual desse financiamento, de acordo com o presidente do banco, pode chegar a R$ 500 mil, a depender do tamanho da empresa.

 

O preço tem uma combinação do custo do dinheiro do BNDES, por volta de 7%, somado ao spread (taxa que cobre o risco da empresa), que pode chegar a mais 5% ou 7%, podendo ser maior para pequenas empresas. No total, essa taxa deve ser de 12% a 15%.

 

O volume total do programa de financiamento é “bastante significativo, segundo Levy. “Graças a Deus, hoje o BNDES tem dinheiro para emprestar para micro e pequenas empresas“, afirmou. Saiba mais: Guedes diz que governo vai descentralizar recursos obtidos do pré-sal Ele cita alguns investimentos da instituição atualmente, como em ferrovias, rodovias e no setor de energia.

 

“Com o pré-sal, a gente vê uma perspectiva de aumento da produção de gás no Brasil. Se a gente conseguir abrir esse mercado da distribuição de gás e dar maior acesso ao caminhoneiro para ele poder usar o gás, isso traz um elemento de estabilização do preço do combustível e de previsibilidade para o caminhoneiro, pode ser extremamente interessante”, declarou. Saiba mais: Proposta de militares aumenta custo da categoria em R$ 10 bi em dez anos Quando questionado sobre os projetos financiados no passado pelo BNDES, Levy disse que eles “continuam causando bastante desconforto”. “Enquanto projetos, muitas vezes não alcançaram o objetivo. Em alguns casos, são aeroportos completamente vazios, que o próprio país que recebeu a obra não está contente. O aeroporto de Moçambique eles chamam de elefante branco.

 

O porto de Mariel em Cuba, também. O problema, do nosso ponto de vista, é a questão de que [esses projetos] hoje são inadimplentes. Há um prejuízo para a economia”.

Posted On Segunda, 18 Março 2019 07:08 Escrito por O Paralelo 13

Prefeituras de grandes cidades contribuem para a superlotação dos hospitais do Estado

 

Por Edson Rodrigues

 

O desgaste que o governo estadual vem passando com o setor da Saúde Pública tem vários componentes.  Desde a falta de autonomia, capacidade e entendimento da área como um organismo complexo, por parte do secretário que, além de tudo, resolveu peitar a Justiça e deixou de cumprir diversas determinações e, por isso, acabou afastado do cargo.

 

Deixar de cumprir determinações da Defensoria Pública Estadual e o Ministério Público Estadual foi apenas a gota d’água para que um sistema que já vinha dando sinais de estrangulamento há anos, sentisse a mão pesada da Justiça, culminando com o afastamento temporário do secretário Renato Jayme.

 

Mas o problema da Saúde tocantinense não reside apenas na má gestão – ou na falta dela.  Passa, também, pelo descaso dos administradores dos 14 maiores municípios tocantinenses que, ao invés de gastar as verbas que recebem da União, via SUS, para dotarem suas cidades de unidades de saúde eficientes, preferem comprar ambulâncias e mandar pacientes que poderiam ser tratados nas próprias cidades, direto para os hospitais regionais, principalmente o de Palmas, causando a superlotação, a falta de insumos e de medicamentos que determinaram o afastamento do secretário estadual da Saúde.

 

A mesma forma enérgica com que agiram para responsabilizar o secretário da Saúde e afastá-lo do cargo, a Defensoria Pública e o Ministério Público Estadual precisam intermediar um pacto, envolvendo os 139 municípios, para que não haja essa sobrecarga nos Hospitais Regionais e nos principais hospitais públicos de Palmas, mantendo os atendimentos ambulatoriais nas cidades de origem e mandando para os grandes hospitais apenas os pacientes que tiverem recomendações médicas oficiais.

 

Essa intermediação mostrará que tanto a Defensoria quanto o Ministério Público estão atentos aos problemas da Saúde como um todo e, não, apenas, nas situações que ocorrem nos Hospitais Regionais, no Hospital Geral de Palmas, e o Materno Infantil.

 

RECURSOS E MÉDICOS

Há muitas verbas que vêm do governo federal e do próprio governo do Estado que são direcionadas aos municípios.  Há até a obrigação dos Executivos em gastar 25% de tudo o que recebem com a Saúde, mas, para alguns municípios, parece que é mais fácil comprar ambulâncias do que gaze, medicamentos e algodão.

 

O outro ponto nevrálgico dessa questão são os médicos que, em sua maioria, preferem ficar longe das cidades pequenas.  A solução para isso é a realização de um concurso público que dote o Estado com, pelo menos, 80% dos médicos e outros profissionais da Saúde, concursados, lotados nos municípios que necessitam, evitando o êxodo de pacientes para as cidades que têm Hospitais Regionais e para a Capital.

 

Um concurso público sai mais barato para o governo do que o desgaste de ver seu sistema de Saúde Pública sob intervenção, e pode manter nas cidades do interior, um efetivo de profissionais capaz de desafogar os Hospitais Regionais, o HGP e o Materno Infantil.

 

Portanto, está na hora da Defensoria Pública e do Ministério Público agirem com o mesmo rigor e intermediar uma solução para os problemas que levaram a saúde do Tocantins à essa “estado de coma”.

 

A população agradece!

Posted On Sábado, 16 Março 2019 14:56 Escrito por O Paralelo 13

Kim Kataguiri e Jerônimo Goergen tentam reverter decisão do STF que abriu caminho para crimes da Lava Jato serem julgados pela Justiça Eleitoral

 

Com iG São Paulo

 

Os deputados federais Kim Kataguiri (DEM-SP) e Jerônimo Goergen (PP-RS) vão protocolar, nesta sexta-feira (15), um projeto de lei para pedir que a Justiça Eleitoral não possa processar e julgar crimes comuns, como foi decidido ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são da Folha de S.Paulo .

 

Para os deputados , ambos integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre), os crimes investigados pela operação deveriam ser julgados pela Justiça Federal comum, como já era feito antes. "A Justiça Eleitoral não possui mínimas condições para julgar causas envolvendo corrupção, lavagem de dinheiro e crimes comuns praticados por políticos desonestos e seus asseclas da iniciativa privada corrompida", afirmam.

 

A dupla sugere a alteração do inciso dois, artigo 35 do Código Eleitoral, e propõe que juízes tenham a competência de julgar os crimes eleitorais, "ressalvada a competência originária do Tribunal Superior e dos Tribunais Regionais e, no caso de crimes contra a administração pública e nos de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores em âmbito de campanhas eleitorais, a competência da Justiça comum federal ou estadual".

 

Nessa quinta-feira, o STF decidiu, por 6 votos a 5, que a Justiça Eleitoral tem competência para julgar crimes como corrupção e lavagem de dinheiro de investigados na Operação Lava Jato, desde que estes tenham relação com crimes eleitorais. Os deputados, por sua vez, apresentarão um texto contrário à decisão da Corte.

 

Votaram a favor do entendimento prevalecente os ministros Marco Aurélio Mello (relator), Alexandre de Morais, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli (presidente do STF ). Já os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen Lúcia se posicionaram a favor da tese de que é da Justiça Federal a competência para julgar crimes comuns conexos a crimes eleitorais (ficando crimes como o de caixa dois na Justiça Eleitoral).

 

A decisão contraria os interesses da força-tarefa do Ministério Púbico Federal (MPF) na Lava Jato, segundo a qual há impacto negativo para os processos que estão em andamento no âmbito da operação em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Paraná. A punição prevista para crimes eleitorais é mais branda em relação aos crimes comuns.

Os deputados Kim Kataguiri e Jerônimo Goergen justificam ainda que em nenhum momento a Justiça Eleitoral participou do "processo de moralização da República", pois estava mais preocupada em "editar resoluções contra fake news e em apurar se propaganda realizada através de outdoor era ilegal" – em referência a processos envolvendo a campanha do então candidato Jair Bolsonaro (PSL).

Posted On Sexta, 15 Março 2019 17:07 Escrito por O Paralelo 13
Página 557 de 921