Em reunião com a comitiva tocantinense, o Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca do governo do Japão assumiu o compromisso de analisar um estudo de avaliação da logística de grãos na Região Norte do Brasil
Por Ivonete Motta
O Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca do governo do Japão (MAFF) assumiu o compromisso com o governador Marcelo Miranda de analisar, com o maior interesse, o pleito apresentado pelo Governo do Tocantins durante reunião ocorrida na manhã desta sexta-feira, 22, em Tóquio, último dia de agenda da comitiva naquele país. Marcelo Miranda solicitou ao órgão governamental a realização, por meio de cooperação técnica, de um estudo de avaliação da logística de grãos na Região Norte do Brasil, visando identificar gargalos que necessitem de correção e identificar outras opções logísticas que possam dar maior competitividade aos investidores.
A ideia é que o estudo seja realizado em parceria com empresas instaladas no Tocantins e que realizam suas operações via Porto do Itaqui, no Maranhão. O conselheiro Tadashi Sato - que representou o vice-ministro para negócios internacionais do MAFF, Hiromichi Matsushima - sinalizou com a oportunidade de cooperação via instituições públicas de pesquisa, mas assegurou que vai identificar o modelo mais adequado para realizar esta parceria com o Tocantins. O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins, Oswaldo Stival Júnior, colocou a instituição à disposição do ministério japonês para esta ou outra cooperação que possa dar mais um passo rumo à industrialização da agroindústria tocantinense, um negócio que, segundo ele, seguramente terá a participação de empresas japonesas.
Porto
O presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária, Ted Lago, que acompanhou a comitiva, destacou que o Tocantins e o Maranhão estão alinhados em uma estratégia de oferecer melhores condições para a expansão da produção de grãos na região. “Estamos investindo na melhoria de armazenagem e logística de transporte via Porto do Itaqui, para os mercados da Ásia, especialmente o Japão”, acrescentou.
Segundo Ted Lago, cerca de 50% da produção de grãos se encontra na Região Norte, no entanto, a maior parte das exportações ainda são feitas pelos portos de Santos e Paranaguá. “A inauguração do Porto do Itaqui, com o apoio de empresas japonesas, está mudando essa realidade”, assegurou, se colocando à disposição para apoiar as tratativas que visam a cooperação do MAFF com o Tocantins.
Tocantins Agro
O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Cultura e Turismo do Tocantins, Alexandro Castro, explicou que o projeto Tocantins Agro já foi apresentado aos representantes do MAFF, durante seminário realizado em São Paulo, e reforçou que o Estado busca aumentar a produção agrícola e transformar a proteína vegetal em proteína animal, viabilizando a cadeia produtiva de aves e suínos, mas esse avanço passa pela adequação da infraestrutura logística da região.
Líder do Partido da República no Senado, Vicentinho Alves disse que o Ministério dos Transportes também está à disposição do governo japonês para a continuidade dessas tratativas. O ministro Maurício Quintela é do mesmo partido do senador.
Japoneses no Tocantins
Tadashi Sato pediu a Marcelo Miranda apoio na simplificação do sistema tributário que, segundo ele, se implementado, vai criar um ambiente mais propício à realização de investimentos de empresas japonesas no Brasil e também que a comunidade japonesa no Tocantins participe do intercâmbio entre o Japão e o Brasil.
Marcelo Miranda disse que seu governo já atua pela modernização da política tributária brasileira e anunciou que, dentro de seis meses, deverá ser convalidada a unificação das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), dando mais segurança jurídica aos investidores. Assegurou também que a comunidade nipo-brasileira, que vive no Tocantins, terá todo apoio do Governo do Estado.
Toyota Tsusho
A última atividade de Marcelo Miranda e sua comitiva foi na Toyota Tsusho Corporation, Grupo Toyota, empresa que já opera no Tocantins no mercado de grãos, por meio da Nova Agri, adquirida há cerca de três anos e conta com três armazéns e um terminal em Palmeirante. O governador foi recebido por Yoshicoko Miura, executivo responsável pela divisão de alimentos e consumo da companhia. Marcelo Miranda solicitou que a Toyota Tsusho amplie a oferta de armazéns no Estado, área em que o Tocantins tem deficiência. O governador também convidou a empresa para investir na produção de ovos orgânicos no Estado, uma vez que a Toyota Tsusho pretende investir nesse negócio e estuda onde se instalar. “Temos todo interesse em atrair esse investimento e oferecemos, à empresa, os benefícios fiscais de crédito e de estrutura, que estiverem ao nosso alcance, para que ela se instale no Tocantins”, enfatizou Marcelo Miranda.
Yoshicoko Miura explicou que a aquisição da Nova Agri foi o maior investimento feito pela Toyota Tsusho no setor de alimentos. Ele disse que a empresa tem como estratégia atuar no processamento de alimentos, integração, esmagamento de soja para farelo e refino de óleo, produção de ovos orgânicos, além da produção de grãos para exportação. Yoshicoko Miura alertou que problemas ligados ao transporte ferroviário e de armazenagem precisam ser resolvidos, ao que Marcelo Miranda se prontificou a apoiá-los integralmente.
“Deixo a terra do sol nascente muito satisfeito com o que conquistamos até aqui. Viemos em busca de parceiros para continuar a construção do nosso jovem Estado, que está pronto para dar um novo salto no seu desenvolvimento e se posicionar como o celeiro do mundo, e contamos com o mercado japonês para isso”, concluiu o governador.
A Toyota Tsusho delegou a um de seus executivos a responsabilidade pela continuidade dos entendimentos com o Tocantins.
Defesa havia pedido ao STF para suspender envio da denúncia, mas Corte rejeitou. Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, prevê votação para outubro; saiba tramitação
Da Agência Brasil
O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, durante encontro com o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, para discutir a reforma política (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou hoje (21) que vai encaminhar a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer “com total isenção, cumprindo o regimento da Casa, para que o assunto seja resolvido, dentro do Regimento, o mais rápido possível”.
Segundo Maia, esse tema quase “paralisa” a Câmara dos Deputados, e é importante ter uma solução rápida.
De acordo com o parlamentar, assim que a denúncia chegar à Câmara, Temer será notificado e terá até 10 sessões para apresentar a defesa. A partir daí, o relator terá cinco sessões para apresentar seu parecer. Maia disse acreditar que, se tudo correr como ocorreu na primeira denúncia, em outubro, já haverá decisão a respeito.
Para Rodrigo Maia, é preciso que o governo dê seguimento às reformas, que a economia continue crescendo e o país volte a gerar empregos de carteira assinada. “Acho que esse tem que ser o objetivo”, afirmou Maia. Ele acrescentou que ficará em silêncio daqui para a frente, “até que essa denúncia seja votada na Câmara”.
Fundo Partidário
Ao participar de evento promovido no Rio pela Embaixada da Argentina, Maia falou também sobre a origem dos recursos para o fundo eleitoral. Segundo ele, os recursos não podem vir da educação, nem da saúde. “O Brasil não aguenta mais tantos gastos”, afirmou. O deputado disse que, se a maioria decidir criar esse fundo, o dinheiro tem que vir da política. “Ele tem que vir do tempo na televisão, inclusive do próprio recurso do Fundo Partidário”.
“Nós não podemos brincar com a vida das pessoas. Colocar R$ 2 bilhões, R$ 3 bilhões em uma eleição sem dizer de onde vai cortar, nós vamos acabar ou aumentando o déficit público, ou tirando de verbas fundamentais”, afirmou Maia. Na opinião do deputado, nem o plenário da Câmara, nem o do Senado vão aprovar isso.
O presidente da Câmara considerou um exagero R$ 3 bilhões para o fundo eleitoral. A seu ver, o ideal é que o valor seja colocado dentro do Orçamento, entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão. Se já tem R$ 800 milhões do Fundo Partidário, não são necessários R$ 3 bilhões, afirmou. Com menos dinheiro, haverá mais campanha na rua, “que é o que o eleitor quer”.
Com foco em refrigeração industrial, processamento de proteína animal e agricultura de precisão, empresas demonstram interesse no Tocantins
Por Ivonete Motta
Com uma agenda positiva de propostas de investimentos estrangeiros no Estado, a comitiva tocantinense no Japão segue uma programação de reuniões com grupos empresariais. Recebido com honras de chefe de Estado, o governador Marcelo Miranda e sua comitiva se reuniram nesta quinta-feira, 21, na sede da Mayekawa, do grupo Mycom, em Tóquio, com os dirigentes da empresa, quando eles reafirmaram a intenção de instalar uma unidade de representação de seus produtos no Estado, e a partir daí atender os mercados do Norte e Nordeste.
A empresa, líder mundial na área de refrigeração industrial, fez questão de hastear a bandeira do Brasil ao lado da bandeira de Tóquio, para reforçar os laços de cooperação entre os dois países, conforme explicou seu diretor-executivo Ichiji Ishizu. Ele foi o primeiro executivo da multinacional a viajar ao Brasil para apresentar a máquina desossadora automatizada de frango, uma tecnologia desenvolvida pela empresa, que modernizou e deu mais segurança ao processamento da carne, uma vez que a manipulação humana e mínima, evitando o risco de contaminação, por exemplo.
Ichiji Ishizu disse que o Japão importa cerca de 450 mil toneladas de frango por ano do Brasil, mas que em função dos hábitos de consumo, o país vai precisar de mais proteína brasileira. Ele disse que considera que o Tocantins pode ser um importante fornecedor desses produtos. A empresa já demonstrou interesse em se instalar no Tocantins, para participar da implantação do projeto Tocantins Agro, com o fornecimento de máquinas e equipamentos no processamento da proteína animal.
Tocantins Agro
O projeto Tocantins Agro tem como um de seus pilares o implemento da produção agrícola do Estado e a oferta de segurança alimentar para o mercado interno e externo, conforme explicou o governador Marcelo Miranda. “O Brasil passa por um momento de transição, e sob a liderança do presidente Michel Temer estamos vendo a economia se recuperar, basta olhar os indicadores. O Tocantins também passa por um novo momento, pois já estamos com nossa infraestrutura implantada e agora temos condições de nos colocarmos como um grande produtor de alimentos para o mundo. E foi isso que viemos buscar no Japão, a parceria dos irmãos japoneses, que sempre apoiaram nosso Estado e agora queremos que eles retornem em outra modalidade de investimento, a Parceria Público Privada”, enfatizou o Governador.
Para transformar a produção de grãos em proteína animal, o governo do Estado instituiu o projeto Tocantins Agro, que prevê a construção de sete barragens em rios do Sudoeste, que vão perenizar uma área de várzea tropical de 300 mil hectares. O governo do Estado vai investir US$ 165 milhões na construção da primeira dessas barragens, sendo US$ 99 milhões de recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento e US$ 66 milhões de recursos próprios para viabilizar uma área de 26 mil hectares. O restante da área, de 274 mil hectares, será ofertado na forma de concessão ou Parceria Público Privada (PPP). O sistema vai possibilitar a colheita de até duas safras e meia/ano.
Em sua apresentação, Marcelo Miranda demonstrou que o risco do projeto é pequeno, uma vez que o Tocantins já é produtor de grãos, principal insumo da ração animal; o mercado de carnes existe e está em franca expansão e o projeto tem um forte viés de inclusão social, uma vez que a criação de aves e suínos (a proteína animal) exigirá a integração de pequenos produtores, organizados em cooperativas. A infraestrutura de transporte, com a utilização dos modais rodoviário e ferroviário vai levar o produto ao Porto do Itaqui e de lá para o mercado internacional.
O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto) e presidente do Sindicato dos Frigoríficos do Estado, Oswaldo Stival Júnior, observou que a produção no Brasil caminha no sentido Centro-Norte e que a presença da Mayekawa na região central vai possibilitar a distribuição de seus produtos tanto no Norte quanto no Nordeste brasileiro.
O Tocantins possui 22 plantas frigoríficas e o fortalecimento da cadeia produtiva de aves e suínos cria também novas oportunidades de negócios para a empresa, enfatizou Stival Júnior.
Parcerias
A produção do Tocantins Agro será escoada via o Porto do Itaqui, que movimenta cerca de oito milhões de toneladas de grãos/ano, sendo boa parte do Tocantins. Segundo o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária, Ted Lago, o porto está sendo preparado para movimentar 20 milhões de toneladas/ano e também cargas refrigeradas.
Ichiji Ishizu considera que o Tocantins Agro surge com a visão de agregar valor à produção primária, ao transformar a proteína vegetal em animal, dentro de parâmetros de sustentabilidade e segurança alimentar, e que a empresa tem condições de transferir tecnologia de ponta para ampliar a confiança do mercado e adicionar valor ao negócio.
NEC
A convite, Miranda e sua comitiva se reuniram também o vice-presidente executivo senior da matriz da NEC (Nippon Electric Company), Norihiko Ishiguro, que apresentou aos convidados uma plataforma de monitoramento de sistemas de agricultura de precisão, que está sendo testado em Portugal, mas tem no Brasil um mercado potencial para ser utilizada. O software reúne informações captadas em estações meteorológicas, sensor de solo, imagem de satélite, imagem de drones, análise de solos, dentre outros e analisa as condições de produção, alertando em tempo real para a necessidade de correção do solo, por exemplo, controle de irrigação e pragas, dando maior eficiência e produtividade na agricultura.
A comitiva também visitou o centro de inovação da NEC onde teve a oportunidade de conhecer um moderno sistema de segurança pública, que combina várias tecnologias, como a utilização de câmeras de vídeo, instaladas em pontos estratégicos, e um sistema de reconhecimento facial que já é aplicado em 14 aeroportos do Brasil.
Fundada há 168 anos, a gigante da área de Tecnologia da Informação e Comunicação possui 108 mil funcionários, está presente em 160 países, distribuída em 238 subsidiárias. A NEC Brasil foi fundada em 1968, possui 600 funcionários e foi uma das primeiras filiais fora do Japão. A empresa considera o Brasil um parceiro estratégico, tanto que enviou três executivos para participar do seminário sobre as potencialidades do Tocantins, realizado na Embaixada do Brasil em Tóquio, na terça-feira, 19. O governo do Tocantins convidou a empresa para participar da edição da Agrotins em 2018.
Agenda
Marcelo Miranda conclui sua agenda em Tóquio nesta sexta-feira, 22, com visitas ao Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca e à Toyota Tsusho, braço do Grupo Toyota que opera na área agrícola. O secretário de estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura, Alexandro Castro, continua em Tóquio até a próxima segunda-feira, 25, para a primeira reunião de trabalho com a Zen-Noh, central de cooperativas também visitada pela comitiva.
PEC prevê regra para legendas terem acesso ao fundo partidário a partir de 2018 e fim das coligações em 2020. Deputados precisam votar os destaques para, então, enviar proposta ao Senado
Com Agência Câmara e BR
Plenário da Câmara durante votação de destaques à PEC 282/16, que proíbe as coligações partidárias nas eleições proporcionais e estabelece cláusula de desempenho para os partidos Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Após sucessivas tentativas de votação, o plenário da Câmara aprovou no final da noite de ontem (20), em segundo turno, a análise do texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 282/2016, que estabelece o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais a partir de 2020. Faltam votar três destaques antes da PEC seguir para o Senado.
No início da sessão, os deputados aprovaram destaque do PPS que propôs que o fim das coligações nas eleições proporcionais só ocorra a partir das eleições municipais de 2020, quando serão eleitos os vereadores. Com isso, as coligações ficam mantidas para as eleições de deputados federais e estaduais do ano que vem. O destaque foi aprovado por 384 votos contra 87 e quatro abstenções. Inicialmente, o texto da proposta estabelecia a mudança já nas próximas eleições, em 2018.
Durante a votação, o presidente em exercício, deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) reiterou o compromisso de que compensaria o esforço dos parlamentares caso conseguissem concluir a votação ainda nesta sessão com a liberação da presença na quinta-feira (21). “Se vocês comprometerem e ficarem aqui e avançarmos, nós vamos ficar aqui até a 1h para amanhã não ter painel [eletrônico]”, disse Ramalho.
Para conseguir concluir a análise da PEC nesta sessão, os deputados aprovaram, de forma simbólica, um requerimento de quebra de interstício para que pudesse ser feita a votação do segundo turno sem o transcurso de cinco sessões plenárias, conforme prevê o regimento da Câmara. A medida viabilizaria a conclusão da análise da proposta para ser enviada à nova votação no Senado.
No entanto, apesar da tentativa de Ramalho em manter os deputados no plenário, a votação não foi concluída após pedido de líderes em virtude da diminuição no quórum. Dessa forma, ainda estão pendentes de análise três destaques ao texto-base.
“O quórum está baixo, é arriscado votar. Temos destaques polêmicos e não houve acordo de manutenção ou supressão de textos. Vamos deixar o destaque para a próxima terça-feira”, disse o líder do PP, deputado Arthur Lira (AL).
Nova sessão foi marcada para a concluir a análise do tema na próxima terça-feira (26). Para o sistema entrar em vigor nas próximas eleições, a PEC precisa ser votada pelo Senado e ser promulgada até o dia 7 de outubro, um ano antes das eleições de 2018.
Cláusula de desempenho
O texto já aprovado prevê a adoção de uma cláusula de desempenho para que os partidos só tenham acesso aos recursos do Fundo Partidário e ao tempo de propaganda na rádio e na TV se atingirem um patamar mínimo de candidatos eleitos em todo o país.
A cláusula de desempenho prevê que a partir de 2030 somente os partidos que obtiverem no mínimo 3% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço dos estados, terão direito aos recursos do Fundo Partidário. Para terem acesso ao benefício, os partidos também deverão ter elegido pelo menos 15 deputados federais distribuídos em pelo menos um terço dos estados.
O mesmo critério será adotado para definir o acesso dos partidos à propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. A mudança, no entanto, será gradual, começando pelo piso de 1,5% dos votos válidos e 9 deputados federais eleitos nas eleições de 2018; chegando a 2% e 11 deputados eleitos, em 2022; a 2,5% e 13 eleitos em 2026, até alcançar o índice permanente de 3% e 15 eleitos em 2030.
O Senador Vicentinho Alves expôs nesta terça, 19, durante Seminário de Divulgação do Tocantins a potenciais investidores japoneses em Tóquio, Japão, onde integra comitiva oficial do Governo do Tocantins.
Da Assessoria
Em seu explanação, com enfoque político, o senador transmitiu aos investidores japoneses credibilidade e confiança no Brasil e no Tocantins, ao destacar o ambiente favorável no País para a atração de investimentos externos, propiciado pelo ajuste fiscal, retomada do crescimento econômico, melhora nos índices de desemprego e queda da taxa de juros e dos índices de inflação. As reformas conduzidas pelo governo do Presidente Michel Temer sinalizam positivamente para os mercados mundiais o compromisso do País com a estabilidade fiscal.
O senador ressaltou que, no campo político, o Partido da República, do qual é Líder no Senado e Presidente Estadual no Tocantins, integra a base de sustentação do governo federal e abriga nos seus quadros o Ministro Maurício Quintela, dos Transportes, Portos e Aviação Civil, pasta que tem importância estratégica na logística nacional.
O Senador Vicentinho Alves destacou, ainda, o trabalho desenvolvido à frente da Coordenação da Bancada Federal do Tocantins, cujos membros, em sua maioria, apoiam o Governador Marcelo Miranda, a exemplo do que ocorre na Assembleia Legislativa e prefeituras tocantinenses, o que contribui para criar condições favoráveis também no Estado do Tocantins à geração de emprego, renda e prosperidade para a população.
Ao encerrar o seu pronunciamento, o Senador agradeceu ao Embaixador Brasileiro em Tóquio, André Lago, e ao quadro técnico da Embaixada o apoio recebido pela comitiva oficial tocantinense, que tem se empenhado nessa missão para garantir que os investimentos cheguem ao Tocantins. Ressaltou, por fim, que o Japão sempre foi aliado do Tocantins em projetos de parceria e que o Estado sempre cumpriu os compromissos assumidos nesses acordos. "Retornarei ao Brasil com as melhores impressões do Japão e do seu povo", disse o senador Vicentinho Alves.