O candidato a líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Quintão (MG), disse hoje (12) que está “bem tranquilo” em relação à disputa com o atual líder, deputado Leonardo Picciani (RJ), porque o voto será secreto. “Eu estou bem tranquilo porque foi definido uma candidatura por voto secreto e isso inibe e dá ao parlamentar a decisão pessoal, além de inibir influências externas”, afirmou. A definição do voto secreto foi acertada após acordo alcançado hoje em reunião da bancada do partido na Câmara.

Quintão informou que terá uma reunião em Minas Gerais na segunda-feira (17), quando tentará convencer os peemedebistas sobre sua candidatura. Há dúvida em relação aos mineiros porque o governo sondou o deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) a respeito da possibilidade dele assumir a Secretaria de Aviação Civil, que está interinamente nas mãos de Guilherme Ramalho desde que o último representante do PMDB, Eliseu Padilha, deixou o cargo.

O candidato que disputa a liderança com Quintão, Leonardo Picciani, afirmou hoje que há “um posicionamento político do Planalto” em considerá-lo “um aliado”, mas garantiu que isso não vai gerar interferências na disputa interna do PMDB.

A briga entre Quintão e Picciani deverá começar até pela data em que a votação sobre o novo líder ocorrerá. Os deputados que apoiam Quintão querem que a eleição ocorra na primeira semana de fevereiro, assim que o Congresso retomar os trabalhos.

Já os governistas, que apoiam Picciani, preferem que a disputa aconteça logo após o carnaval, porque assim acreditam ter mais quórum.

Há ainda a discussão sobre quantos votos serão necessários para eleger o candidato vencedor. A favor de Picciani, o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR) disse que seu grupo não aceita discutir o assunto, porque “para ser líder basta uma lista com 50% mais um de apoio”. “Do nosso lado não tem acordo para isso, porque entendemos que é até antiregimental [exigir dois terços para eleger o líder].”

Para Leonardo Picciani, ser aliado político do Planalto não vai gerar interferências na disputa interna do PMDBArquivo/José Cruz/Agência Brasil

Já o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), integrante do grupo favorável à candidatura de Quintão, os dois terços são a forma de garantir que o futuro líder terá condição de comandar a bancada. Os dois lados discutem ainda a indicação que o novo líder fará sobre a comissão que irá tratar do impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Para Perondi, esse assunto deverá ficar para outro tempo. "Agora, o importante é a unidade da bancada”. Os governistas admitem que o futuro líder deverá formar uma chapa mista, indicando 16 nomes que contemplem os dois lados.

 

Posted On Quarta, 13 Janeiro 2016 06:17 Escrito por

Fontes ligadas aos dois maiores líderes do PMDB vêem chances de união de partidos para viabilizar candidatura à prefeitura de Palmas

 

Por Edson Rodrigues

 

Um dos principais quadros políticos do Tocantins, com trânsito livre entre todas as vertentes partidárias por sua retidão, honestidade e lealdade, nos revelou que vem sendo trabalhada meticulosamente uma reaproximação entre o governador Marcelo Miranda e a senadora e ministra Kátia Abreu.

Segundo essa fonte, o martelo pode ser batido já no início de fevereiro e os trabalhos vêm sendo conduzidos por um dos filhos de Kátia Abreu e as conversações estão sendo mantidas no mais absoluto sigilo, acontecendo apenas entre familiares e assessores políticos mais íntimos.

As primeiras análises apontam que o motivo da reaproximação é a surpresa com o crescimento das outras legendas, como o PSDB do senador Ataídes, do PPS do deputado Eduardo do Dertins, mas, principalmente do PR do senador Vicentinho Alves, que vem crescendo exponencialmente e que tem bons candidatos a prefeito em, pelo menos, 30 das principais cidades do Tocantins.

A união entre Kátia e Marcelo, segundo essa fonte, seria a união do poder do governo federal (Kátia Abreu) com o governo da província (Marcelo Miranda) e esse entendimento soaria como uma jogada de mestre dos dois PMDBs do Tocantins.

Com a proximidade das eleições municipais e o dia 30 de março sendo o último prazo pra a troca de partidos, o entendimento acabaria com a insegurança de muitas lideranças da legenda, incomodadas com a disputa de poder entre Marcelo e Kátia e a possibilidade de um desembarque em massa de companheiros para outros partidos próximo do prazo para a troca de partidos.

Com o entendimento entre Marcelo e Kátia, quem mais ganharia seria o próprio Estado do Tocantins, com uma maior disposição do governo federal em liberar recursos para diversas áreas primordiais mas, principalmente, para a reativação dos projetos Rio Formoso, Campos Lindos e São João, entre outros, que dependem de ações do ministério da Agricultura, leia-se, Kátia Abreu.

 

TRATATIVAS

O Paralelo 13 apurou também que, em vingando essa aproximação entre Marcelo e Kátia, a principal conseqüência será uma candidatura apoiada pelos dois à prefeitura de Palmas com o objetivo primordial de derrotar o atual prefeito, com um projeto desenvolvimentista e que agregue empresários e industriais na elaboração de um projeto voltado ao efetivo avanço econômico da Capital, com grandes chances de o nome escolhido para ser o candidato vir do agronegócio.

Nos demais municípios, as candidaturas próprias ou a hipótese de apoio a candidaturas já existentes serão discutidas de forma responsável e plausível.

Outro fato apurado foi que a única exigência feita pelo Palácio Araguaia para a viabilidade de reaproximação foi a de que o nome de Carlos Gaguim seja riscado de qualquer possibilidade de participação, já que o ex-governador biônico é considerado persona non grata nos corredores palacianos.

Os primeiros pontos do acordo que iniciará a reaproximação devem ser costurados em um jantar na noite desta terça-feira, em local não sabido e desconhecido.

Outros encontros serão marcados para dar o acabamento final a essa movimentação que pode dar novos rumos à política tocantinense e, principalmente, ás eleições municipais deste ano.

Só depois de tudo acertado e acordado é que Marcelo e Kátia sentarão à mesa, frente à frente, para selar a trégua.

TRANSITÓRIO OU DEFINITIVO?

Outra análise dessa possibilidade de reaproximação entre Marcelo e Kátia é feita por outro político da mais alta cepa, com passado ilibado e respeito imediato à simples menção do seu nome.

Para ele, a trégua entre Marcelo e Kátia vai permitir que PMDB e PSD caminhem juntos com mais três ou quatro partidos, pelo menos até as eleições municipais.  Como ele mesmo afirma, o crescimento, principalmente do PR de Vicentinho, forçou uma “união pela dor da perda  e, não, pelo sentimento de amor”.  “É uma união para proteger território político, não por afinidades”, definiu.

Ele ainda fez outra comparação, afirmando que Marcelo se aproximar de Kátia “é a mesma coisa que acontece com Temer se reaproximando de Dilma Rousseff, pois se a via da deposição for a do TSE, o Temer cai junto, ou seja, também perde”.

Nosso “consultor especial” acredita que não haverá muitos empecilhos para que o acordo frutifique, pois as conversas foram muito bem alinhavadas e estão bem adiantadas, mas salientou que tudo não passa, apenas de um embrião.

Mas nosso consultor também adianta que política não é matemática e nada é exato e que ainda há um ponto a se esclarecer em toda essa movimentação:  se a aproximação entre Marcelo e Kátia será apenas institucional ou apenas partidária ou, ainda, válida apenas para este ano eleitoral.

Isso, só o tempo dirá!

 

Posted On Quarta, 13 Janeiro 2016 06:08 Escrito por

Por Edson Rodrigues

 

Ainda na década de 1960 o PSD era o partido da resistência à ditadura militar, então apoiada pela UDN.  Porto Nacional se destacava como o centro das decisões políticas de toda a Região Norte, sediando, inclusive, o Cenog, Centro de Estudos do Norte Goiano, entidade estudantil que resistia ao regime ditatorial que governava o Brasil, quando aconteceu o Golpe Militar de 64. Nessa época, Porto Nacional foi a cidade que, proporcionalmente, mais teve presos políticos na região, 90% deles estudantes universitários filhos da cidade, como Atos Pereira, Daguimar Pereira, Manoel Getúlio, Pedro Tierra e Pedro Pinto, entre outros.

A esses pioneiros, seguiram-se nomes de relevância, que escolheram o PMDB por seus ideais e bandeiras democráticas, como Baylon Pedreira, Dr. Condim, Dr. Merval Pimenta, Jurimar Macedo, Manoel Pedreira, Aniso Costa, Marco Antônio Costa, Dr. Buty, Batista Pereira, Joaquim Medrado, Anderson Costa, entre outros, que além de cargos eletivos sempre estiveram marcando presença em cargos dos primeiros escalões dos governos de Maoisés Avelino e Marcelo Miranda.

Dessa luta, o PSD virou MDB, depois PMDB e elegeu prefeitos como Jaime Farias, Osterno Alencar, Dr. Antônio coelho dos Santos, Jurimar Macedo e o saudoso Euvaldo Thomaz de Souza.

Mesmo embasado em uma história tão rica, com quadros tão ilibados e de serviços prestados, o PMDB portuense iniciou um processo lento de deterioração, de evaporação, a passos de jabuti, como um elefante na areia movediça, em que, a cada movimento de centímetros à frente, afundava metros na lama do enfraquecimento político.

Essa caminhada rumo à insignificância política resultou em um partido praticamente sem representatividades significativas, desde o Legislativo Municipal até o Legislativo Estadual, sem contar a inexistência de representantes portuenses do 4º ao 1º escalões do atual governo estadual que, por incrível que pareça, é do PMDB. 

A que ponto chegamos?!

 

ÊXODO E INFLUÊNCIA “EXTERNA”

Neste ano eleitoral, em que no dia 2 de outubro escolheremos vereadores, prefeitos e vices, o PMDB, que teve seu berço em Porto Nacional e que tem um de seus líderes, Marcelo Miranda, como governador, não tem na cidade um Diretório ou uma Comissão provisória sequer.

Os membros do PMDB portuense, dos históricos aos novatos, que pretendem disputar cargos eletivos nestas eleições, devem estar preparando uma saída em massa do partido, rumo a legendas que sejam, pelo menos, mais organizadas e que se interessem pelo futuro político dos seus quadros.  Dia 30 de março será o último dia para esse tipo de movimentação, logo, as movimentações já devem estar frenéticas.

Outro ponto que enfraquece ainda mais o PMDB de Porto Nacional é o fato de que é tido como certo que a senadora e ministra Kátia Abreu, que lidera uma das alas do partido no Estado, já garantiu um palanque na cidade.  Palanque esse que responde pelo nome de Otoniel Andrade, que deve ser seguido pela maioria dos “modebas” insatisfeitos com a inoperância da legenda.

Parafraseando o cantor “Seu Jorge”, esses políticos se enquadram nos versos que dizem: “eu fiz de tudo, mas era tarde. Fiz o que podia dar, mas você não entendeu. Tirou onda... Pois agora quem não quer sou eu”, da música “Quem não quer sou eu”.

Aos “heróis da resistência”, que fincarão pé em permanecer no partido, ao que parece, resta agora, apenas, formar uma Comissão Provisória, para tentar levantar alguma grana negociando o horário político gratuito....

Lembrando que todo esse quadro pode mudar drasticamente, dependendo do resultado da Convenção Nacional do PMDB, que colocará frente à frente o atual presidente, Michel Temer e o candidato do Palácio do Planalto, Romero Jucá.  Caso Jucá vença, a possibilidade de Kátia Abreu assumir o comando total do partido no Tocantins é dada como certa.

AFORÇA QUE MARCELO PODE TER...

Para os atuais prefeitos que serão candidatos á reeleição, ter a possibilidade de contar com o apoio do governador Marcelo Miranda em suas campanhas será fundamental.

A máquina estatal a serviço dos candidatos ungidos será a tábua de salvação para muitas prefeituras que pouco puderam mostrar nos últimos três anos.  Não só a máquina estatal como a presença de suas lideranças em postos-chave nos primeiros escalões do governo estadual, além da presença do próprio Marcelo Miranda em suas carreatas e comícios, pode se o fiel da balança em muitos casos.

Isso sem contar no poder da principal caneta do Palácio Araguaia, das parcerias com as prefeituras e com as falas e aparições nos programas do horário eleitoral gratuito.

Outro trunfo de Marcelo Miranda como apoiador certamente virá por meio dos resultados positivos que o governador do Tocantins vem conseguindo em meio à crise, com as contas governamentais zeradas, uma nova equipe de secretários que trará mais oxigênio e novas idéias, com recursos garantidos para obras, fruto de muito trabalho junto ao Banco Mundial, com a arrecadação do Estado em plena e franca ascensão, impulsionadas pela exportação de carne e grãos, o funcionamento da Granol, que passou a produzir ração para gado, peixe, caprinos e suínos e a chegada de grandes criadores de frango, com previsão de 200 mil a 400 mil abates diários.

Isso vai garantir ao Tocantins um crescimento acima das expectativas, talvez, até, acima da média nacional, fortalecendo de vez o governo Estadual, que terá como grande trunfo a destreza administrativa que resultará no reequilíbrio das contas e na volta do crescimento econômico.

Desta forma, Marcelo Miranda poderá ser o fiel da balança em muitas eleições municipais, angariando seu apoio a candidatos e fazendo renascer esperanças de reeleição ou eleição que já começavam a dar sinais de decomposição.

Mas, como já enfatizamos, tudo dependerá da evolução dos trabalhos palacianos nas ações de recuperação da economia e de enxugamento da máquina, ou seja, das ações pontuais para recolocar o Tocantins nos trilhos. 

Maio será o mês das decisões das certezas e dos posicionamentos finais, quando as estratégias de crescimento protagonizadas pela turma do Palácio Araguaia estará a todo vapos, com obras sendo realizadas, convênios em andamentos e recursos internacionais sendo aplicados em benefício do povo.

Aí sim muita gente vai buscar a “vizinhança” da Praça dos Girassóis.

 Até lá, muita água rolará por baixo da ponte.

 

 

Porto Nacional, janeiro de 2016.  Artigo 0006

Posted On Terça, 12 Janeiro 2016 08:17 Escrito por

O “Grilo” Marcelo Thomaz é tomado de surpresa em uma reunião que o colocou como candidato a prefeito dos empresários de Porto

 

Por Edson Rodrigues

O quadro sucessório portuense ganhou, neste fim de semana, um elemento que pode ser o ingrediente que faltava para apimentar ainda mais a disputa pelo Executivo Municipal.

Segundo uma fonte interna, durante reunião informal em uma propriedade rural da cidade, um grupo de empresários, comerciantes e líderes de diversas categorias resolveram tomar a iniciativa de convidar um jovem talento do meio político da cidade e convidá-lo a ser candidato à prefeitura de Porto Nacional, como representante do grupo.

O nome desse tempero é Marcelo Thomaz, o “Grilo”, neto, filho, sobrinho e primo de políticos que muito contribuíram para a política da cidade, com uma vasta folha de serviços prestados não só à Porto Nacional quanto ao Tocantins, com deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores,médicos, advogados, líderes classistas.

A família Aires Thomaz tem raízes políticas profundas no Tocantins, principalmente em Porto Nacional e regiões circunvizinhas, que geraram, pelo conhecimento adquirido, vários assentos em secretarias de estados em um passado recente.

 

MARCELO THOMAZ

Marcelo Thomaz é uma pessoa bastante popular, agradável, bom comunicador que, com seu jeito simples de ser, conquistou a sociedade portuense de forma coletiva.  Sua prestatividade somada à sua humildade e ao seu jeito acolhedor, conquistaram a todos os que o conhecem e o transformaram em uma das pessoas mais populares da cidade.

Suas características intelectuais que o levaram à formação em Direito e à conquista, por concurso público de um cargo na defensoria pública, depois transformado, em eleição interna , em Defensor Público Geral do Tocantins.  Abdicou do direito da reeleição por acreditar que a alternância de ideiais é salutar para qualquer gestão.  Mas não se furtou de imprimir sua marca enquanto ocupou o cargo, promovendo concurso público para a defensoria, inclusive para cargos de auxiliares e técnicos e abriu várias unidades da defensoria pública espalhadas pelo Estado.  Terminou a construção da sede definitiva d adefensoria Pública Geral do Estado.

Por gostar de política e reunir conhecimentos profundos do meio, Marcelo Thomaz acredita muito no futuro de Porto Nacional e do Tocantins.

Após as colocações dos organizadores do evento, Marcelo se disse pego de surpresa pelo convite, agradeceu muito, mas afirmou que para que sua candidatura aconteça, terá como prioridade a formação de uma força política-partidária e classista que esteja comprometida com o desenvolvimento da cidade e da região, sem demagogia nem interesses escusos.

Uma das suas primeiras colocações foi a de que, se vier candidato, não quer ser rotulado como situação ou oposição.  Quer ser o candidato da família portuense, defendendo os valores que fizeram da cidade o berço de grandes políticos e nomes proeminentes na cultura estadual e nacional.

Seu programa de governo seria um seminário permanente, em que os interesses da sociedade sejam permanentemente levantados e colocados em pauta para que as soluções também sejam fruto de debates, tendo sempre como prioridade a continuidade do processo de industrialização da cidade, com a formação e aproveitamento de mão de obra local e as áreas básicas da Saúde, Educação e Segurança Pública, assim como a Assistência Social, área em que sua família tem tradição, desde a administração de seu pai, Euvaldo Thomaz de Souza, que teve em sua esposa, a então primeira-dama Vanda Thomaz de Souza, uma verdadeira entusiasta, com a criação do CSU, eu abrigava mais de 300 crianças de toda a região com atividades em tempo integral, incluindo as três refeições diárias, que suscita, ainda hoje, muita saudade entre as famílias mais carentes da cidade.

Depois de todas as considerações de todas as partes envolvidas, dos que pretendem que Marcelo Thomaz seja candidato e do próprio Marcelo, as atenções foram voltadas para a definição do partido pelo qual o “Grilo” sairia candidato.

Essa foi a única informação que nossa fonte não conseguiu apurar, mas ela nos garantiu que a idéia plantada durante o evento tem grandes chances de prosperar e que o embrião já nasceu saudável e cheio de força.

Quem viver verá!

 

 

 

Posted On Domingo, 10 Janeiro 2016 06:42 Escrito por

Governador do Tocantins se mostra disposto a fazer o necessário para adequar economia do Estado à crise brasileira e conta com AL

 

Por Edson Rodrigues

 

Marcelo Miranda reatou com a realidade e assumiu de vez as rédeas do estado do qual é governador.  Para isso, foi preciso vencer muitas pressões e passar por cima de vários egos, firmar um pacto de cooperação com a Assembleia Legislativa e, principalmente, colocar alguns pingos nos “is”.

Essa assertividade de posicionamento passou pelo posicionamento firme e irredutível contra o impeachment da presidente Dilma, indo de encontro com parte significante do seu partido, o PMDB, que tem uma grande ala trabalhando pelo impedimento da presidente, capitaneada pelo enrolado presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha.

Uma fonte palaciana garaniu que Marcelo Miranda está determinado em fazer o que deve ser feito para que o Tocantins se adéqüe ao momento econômico atual, em que a realidade é de recessão agravada pelos escândalos de corrupção, que afastam a opinião pública de qualquer tentativa do governo federal em solicitar sacrifícios do povo.

Esse processo de adequação passa, obrigatoriamente, pela extinção de cargos, fusão e extinção de secretarias e identificação e eliminação de servidores ineficazes ou omissos.

Medidas assim são consideradas nos corredores palacianos como duras ou até perigosas, ante a possibilidade de perda de alguns apoios e da possibilidade da criação de núcleos insatisfeitos, mas Marcelo Miranda tem experiência política suficiente para saber lidar com essas conseqüências e mantê-las em níveis que não atrapalhem todo o trabalho que tem pela frente.

 

AÇÃO COMEÇARÁ CEDO

O governador deve, já nestes próximos dias, enviar um “pacotaço” à Assembleia Legislativa, contendo as extinções de cargos e secretarias, além da fusão de pastas, que dará início ao processo de enxugamento da máquina.  Outro conteúdo do “pacotaço” é a nomeação de novos auxiliares do primeiro ao quarto escalões do governo, que deve acontecer já no ascender das primeiras luzes de fevereiro deste ano.

Ao “pacotaço” deve se seguir uma série de ordens de serviço que vai incluir a construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional, a duplicação das rodovias que ligam Porto Nacional à Palmas e Palmas à Paraíso.  Outras frentes de trabalho serão abertas com a recuperação de diversas outras rodovias, com recursos que já estão em caixa, oriundos do Banco Mundial.  Segundo a fonte palaciana, muitas outras coisas boas vêm por aí.

“2015 foi um ano difícil para todos os governantes, mas Marcelo Miranda, o nosso governador, soube plantar sementes discretas, que vão germinar com força e pujança neste ano,  certamente colheremos bons frutos”, sentenciou nossa fonte.

Posted On Domingo, 10 Janeiro 2016 06:38 Escrito por
Página 846 de 942